Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
CLÍNICA DE PEQUENOS II 1.idenficiação do animal Espécie:cão ou gato(cardiomiopatia hipertrófica- Maniecun e persa; paralisia dos membros pélvicos(MPS); Raças:pequena (doença valvar-shih tzu,maltês,poodle,Cocker e doberman) ou grande (cardiomiopatia- boxer,dog alemão, Cocker e doberman); Idade: animais idosos(doenças adquiridas) ou filhotes(cardiopatia congênitas); Sexo(em cães): fêmeas (persistência do ducto arterioso ou doença do nó sinusal). 2.Anamnese Queixa principal:tosse(endocardiose),cansaço(falta de ar),dispneia respiratória,perda de pesa(cardiopatia avançada), aumento de volume abdominal(decorrente de ascite;aumento do tamanho do órgão),síncope,fraqueza,cianose(edema pulmonar),paralisia de MPS(felinos com trombo); Apetite; Manejo:alimentação,onde vive...; Contactantes: parvoviros,erliquiose...; Doenças prévias; Medicação já utilizada; Comorbidade. 3.Ex.físico Inspeção: Marcha; padrão respiratório-taquipneia,dispneia (expiração e inspiração,ortopneia- membros abertos,pescoço esticado e olhos saltados); abdomem e toráx; edema periférico; cianose- língua; olhar para o tutor- tal animal tal tutor. Exemplo- animal ansioso porque o dono é ansioso e não que ele esteja passando mal. Frequência respiratória: cães grande (15mpm); cães pequenos (25mpm) ; gatos (15-40mpm). Tempo de preenchimento capilar: 1-2 seg Inspeção tegumentar: um terço do comprimento do pescoço Mucosas: Normocoradas; hipocoradas(vermelhas); cianóticas(azulada)- cianose diferencial, ou seja, o sangue do ventrículo direito vai da art.pulmonar para a art.aorta e o sangue dp ventrículo esquerdo vai da art.aorta para o pulmão; ictérica(amarela) Palpação: Abdomem- palpação percutoria- não fazer os dois lados, ou seja, um você percurte e o outro sente as ondas líquidas; pulso femoral- hipersegmentada,normosegmentada ou hiposegmentada; é a diferença entre sistólica e diastólica; pulso aumentado- insuficiência aórtica ou persistência do ducto arterioso Auscultação: comportamento do animal- ele deve estar quieto; composição corporal- animal obesa há dificuldade de auscultação; ambiente- sala silenciosa; estetoscópio; Toracica(auscultação cardíaca)- esquerda(3º espaço intercostal- pulmonar, 4º- aórtico,5º- mitral) e direito(4º- tricúspide); Sons cardíacos- 1º bulha( s1- fechamento das valvas atrioventriculares; tricúspide e mitral), 2º bulha(s2- inicio da diástole; fechamento das valvas semilunares), 3º bulha(s3—enchimento rápido do ventrículo esquerdo) e 4º bulha(s4- final da diástole; contração atrial); Frequência cardíaca- cães(70-140 pbm) e gatos(140-200 bpm); Abafamento das bulhas- obesidade,efusão pleural,tumores,érnia,redução da contração...; Aumento das bulhas- hipotireoidismo ; Sons anormais- fluxo exagerado atraves da valva normal, estenosada, insuficiente,de vias alternativas; sopro sistólico(shita),diastólico(tumshi),contínuos(SUsuSUsu); Frequencia cardíaca- cães de 70 a 140 bpm; gatos de 140 a 200 bpm; Abafamento das bulhas- obesidade,efusão pleural,tumores,hérnias,redução da contração; Aumento das bulhas- hipotiredoidismo; Sons anormais- fluxo exagerado através da valva normal, fluxo exagerado através da valva estenosada, fluxo através da valva insuficiente, fluxo através de vias alternativas; sopro sistólico- SHITA sopro diastólico- TUMSHI sopro contínuos- SUsuSUsu sopros sistólicos: valva atroventricular fechada e as semilunares abertas- insuficiência de valva atrioventricular,estenose das valvas semilunares, comunicação intraventricular e intraarticular Diastole: Vasvas atrioventriculares abertas e semilunares fechadas- estenose das valvas atrioventriculares e insuficiência de valvas semilunares Contínuos: Ocorre durante a sístole e a diástole devido a persistência do ducto arterioso que pode ser auscultado pela borda esternal Ritmo de galope: Ocorre devido a persistência da 3ª bulha (TATUTA) que causa fibrilação arterial (pequenas contrações que não conseguem mandar o sangue) Arritmias sinusal respiratória: Normal em cães braquicefalicos Extrasistolico: Antes do batimento cardíaco normal Bradiarritmias: TUM...TUM...TUM Intensidade: I- Detectado após um longo período II- Sopro leve e auscultação imediatamente III- Sopro de intensidade leve a moderado IV- Sopro de intensidade moderada a grave V- Sopro grave com frêmito VI- Sopro grave com frêmito e detectado mesmo com o estetoscópio afastado Auscultação- parte respiratória Estertor: Som de colapso de traqueia Crepitação: Sons descontínuos de curta duração ou edema pulmonar (liquido nos pulmões) Sibilos: Sons contínuos detectados através da auscultação do tórax ou traqueia; Característica de asma felina Percussão Coloca 5 dedos nos espaços intercostais de cima até embaixo batendo nos dedos Pulmão- sons claros Coração- submaciço Liquido pleural- maciço Pressão arterial < 140mmhg- sistólica < 94mmhg- diástole Sistole Contração; ejeção Diástole Relaxamento; sucção Débito cardíaco É a quantidade de sangue que sai pela aorta por minuto; Volume ejetado x volume cardíaco; Pré- carga- é a quantidade de sangue que chega no coração e determina o quanto o sarcômero “se estica”; Pós- carga- é a força que o coração tem que fazer para mandar o sangue para fora; Contrabilidade- capacidade do miocito de se contrair ; envolve gasto de energia de ATP Hipertensão arterial sistêmica- leva a um aumento de pós-carga devido a obstrução no fluxo de saída Eletrofisiologia Condução do impulso cardíaco; Nó sinusal- fica no átrio direito e é onde se forma o impulso que é automático; Feixes intermodais- faz o propago do impulso; Nó atrioventricular- retarda o impulso para dar tempo do átrio contrair e relaxar e em seguida o ventrículo; Feixe de lis- localizado logo depois do nó atrioventricular, no ramo direito mais fino; Rede de parking- distribui o impulso para a parede dos ventrículos Eletrocardiograma Onda P- despolarização dos átrios; Complexo QRS- despolarização dos ventrículos; Onda T- repolarização. INSUFICIÊNCIA CARDÍACA CONJUNTIVA Direita x esquerdo Agudo x crônico Esquerdo é mais comum- liquido no pulmão(edema pulmonar); Direito- acumulo de liquido abdominal (ascite) e pleural (efusão pleural); *um gato em ICCE pode fazer efusão pleural* Causas Disfunção sistólica- problema na ejeção do sangue. Exemplo cardiomiopatia dilatada; Disfunção diastólica- problema no relaxamento. Exemplo cardiomiopatia hipertrófica; Sobrecarga do volume; Arritimias. Mecanismos compensatórios- para manter um pressão ou efusão adequada Curto prazo: Mecanismo de Frank Starling- quanto mais dilatada mais se encolhe Sistema simpático Sistema renina angiostensina aldosterona Longo prazo: Remodelamento ventricular- propriedade elástica do miocárdio Sistema nervoso simpático- os barroreceptores são ativados quando tem uma queda de pressão, que manda sinais para a liberação de substancias que podem levar o miocito SRAA Remodelamento ventricular- suporta a sobrecarga crônica: Concêntrico- ocorre quando tem sobrecarga de pressão; coração precisa de mais força para mandar sangue embora; diminui a cavidade, pois tem mais células dentro Excêntrico- ocorre quando tem sobrecarga de volume; o coração tem que fazer mais força para puxar o sangue; aumenta a cavidade, pois as células estão lado a lado Estresse de parede-pressão que o sangue faz na parede da cavidade causa um extrene de parede: Estresse por pressão- concêntrica Estresse por volume- exentrica Consequências Dispneia expiratória: Pode acontecer por edema pulmonar (ICCE) em cão e gato ou por efusão pleural em cães (ICCD) e em gatos (ICCE e ICCD) Tosse: Átrio aumentado pressiona a traqueia; Tosse só ocorre em edema pulmonar grave Ascite: Causas de efusãopericardia- ICCD; Não deixa o lado esquerdo relaxar e assim não entra o sangue Edema periférico: Se o edema for primeirio a causa não deve ser o problemas cardíacos: alt.da drenagem linfática,diminuição da pressão oncótica e alteração da permeabilidade capilar ; Geralmente em membros pélvicos; Sinal de godê positivo Tratamento ICC Diuréticos: Flurosemida- diurético de alça que bloqueia a bomba de sódio e potássio, diminuição da absorção de sódio e com isso sai mais água, assim como potássio Tiasídicos- daumenta a secreção de sódio e cloreto,agem no túbulo distal; Espironolactona- inibi a ação da aldosterona no ducto coletor age no ducto coletor, retendo sódio e água; usada em associação com a flurosemida ou proteção do miocárdio(fibrose do miocárdio) Inibidores de ECA- todos “prios” (ex-inalapril,benazepril...); tem um resultado à longo prazo; provoca uma vasodilatação, diminuindo a pos carga e facilitando a saída do sangue, consequentemente melhorando a pré carga Inotrópicos positivos e inodilatadores (inotrópicos positivos-aumenta a força de contração do coração- +vasodilatadores);pimobendan(inibi uma enzima chamda fosfodiesterase III que quebra o AMP ciclico, inibindo a contração das artérias gerando uma vosodilatação e aumento da entrada de cálcio) e digoxina(muito fraco como inotrópico positivo,porém tem uma estreita margem entre ação terapêutica e tóxica- depressão,vômito,anorexia,diarreia e arritmias; usado para reduzir a freq.cardiaca; aumenta a contratibilidade porque age na bomba de sódio e potássio causando um aumento do débito cardíaco e faz vasoconstricção discreta Paracentese Usado para esvaziar a bexiga urinaria Punção realizada na região da linha alba(evitar cicatriz umbilical), feita com agulha ou cateter(mais seguro) Aspiração por seringa ou cateter de aspiração Toracocentese Drenar líquido do tórax Sétimo espaço intercostal direito com animal Grandes riscos- pneumotórax ENDORCARDIOSE OU VASODILATAÇÃO ADQUIRIDA OU DOENÇA VALVA CRONICA Endocardite é uma doença infecciosa: bactérias causam infecção na valva atrioventricular. Pra isso ocorrer precisa ter um foco infeccioso primário, por exemplo uma dermatite ou infecção urinaria A endocardiose acomete as valvas atrioventriculares(mitral e tricúspide), pode ser adquirada, congênita,pré disposta e degenera a valva Valva mitral: folheto parietal gruda na parede e gruda no septo As cordoalhas tendineas podem romper- elas são aderidas ao musculo papilar empurrando e puxando as cordoalhas; elas limitam a movimentação do folheto Anel- anulo Insuficiencia mais comum em mitral Valva tricúspide: folheto parietal, folheto septal e vários pequenos folhetos secundários Anulo mais largo que o do mitral Musculo papilar e cordoalhas tendineas A diferença de pressão dos ventrículos, exercem uma pressão sobre a valva e ela começa a fechar, quando fecha o ventrículo contraie manda o sangue Ocorrência e prevalência Maltes,dashound,cavalie,poodle,pincher... Machos são mais acometidos do que a fêmeas (37%) Fisiopatologia Insuficiência valvar ausente- valva degenerada porém fecha direitinho; pode desenvolver para presente Insuficiência valvar presente- valva degenerada que não fecha direito: Estágios iniciais- pouca mudança nos índices de tamanho ou função cardíaca Progressão- o volume regurgitante é maior; remodelamentohipertrofia essentrica,aumento de volume; ativação de sistemas compensatórios cardíacos e não cardíacos( renal,neuro-humoral e vascular) Insuficiência valvar Como sai menos sangue pela aorta o debito cardíaco diminui (volume de sangue que é ejetado em cada ciclo vezes a frequência cradiaca) diminui a frequência cardíaca e os barroreceptores percebendo isso mandam impulso pro cérebro que ativa o sistema nervoso simpático que eleva o aumento da frequência cardíaca, faz vasocontrição e aumenta o fluxo renal para aumentar o debito cardíaco e melhorar a pressão arterial O fluxo renal diminui, a célula justaglomerulares detectando isso ativa o sistema renina angiostensina aldosterona que leva a liberação do angiotensinogenio que é tranf em angiostensina 1 que no rim é convertida na 2 pela ECA que libera mais ADH,dominui a urina e a sede, faz vasoconstrição, para restaurar pressão arterial e aumentar debito cardíaco ICCE(insuficiência cárdica congestiva)- dilatação do coração devido ao aumento de volume diastólico, significa que há aumento na pressão dentro do coração, consequentemente aumentando a pressão dentro dos capilares e veias pulmonares acaba desenvolvendo o edema pulmonar (acumulo de líquido dentro do pulmão),ascite Diagnostico História e sinais clínicos Geralmente animal que foi para outro motivo e acaba descobrindo a endocardiose, pois são assintomáticos Tosse é um dos principais queixas quando o animal é sintomático, principalmente noturna devido ao posicionamento do animal que encostar o esterno no chão que faz com que o coração fica elevado Sintomas: dispneia expiratória (ocorre devido a problema intra torácico),tosse noturna,intolerância ao exercício,sincope (coração não esta funcionando como bomba, coração não atende a demanda; ocorre em uma endocardiosa bem importante; ou arritmia ou disfunção pulmonar),aumento de volume abdominal (ascite) e morte súbita Exame físico ACP- sopro de intensidade 1 a 6 Arritmias: ritmo de galope, extrassístole, arritmia sinusal respiratória Edema pumonar: murmúrio vesicular aumentado,estertores ou sons normais IM- quinto espaço intercostal, hemitórax direito; mais forte o sopro dispneia inspiratória (obstrução de via área superior) IT-quarto espaço intercostal, hemitórax direito Irradiação para outros focos quando o sopro é de alta intensidade Exames complementares Radiografia torácica:aumento do átrio esquerdo com desvio da traqueia e brônquio (por isso o animal tosse), ventrículo esquerdo verticalizado, dilatação da veia cava, hepatomegalia,abaulamento da borda cranial e aumento global da silhueta Eletrocardiograma: alargamento da onda P (dilatação do átrio esquerdo), QRS alargado ou alto(dilatação do ventriculo esquerdo) e ritmo sinusal normal,taquicardia sinusal e arritmia sinusal (batimentos fora do ritmo) Ecocardiograma: ele que vai mostrar a endocardiose; folhetos espessados que progridem com a doença,valva degenerada e dilatação de átrio e ventrículo Tratamento Objetivos: reduzir a gravidade da regurgitação (quase impossível), prevenir e atenuar a congestão pulmonar (manter a pressão arteriar), manter o debito cardiaco (fazer com que o coração funcione como bomba) , preservar as reservas cardiovasculares (preservar o coração; evitar maior dilatação),lidar com as condições agravantes (arritimia, por exemplo) Estágio A- animais com pré disposição; não se recomenda tratamento Estágio b1-Animais com a doença sem aumento de coração, mas não tem sintomas; não recomendado tratamento Estagio b2-Não tem sintomas, mas tem aumento de coração; entrar com tratamento de inibidor de ECA(aumento discreto),pimobendam(aumento importante de coração) e dieta sem sal Estagio c-Pacientes sintomáticos: edema pulmonar; entrar com tosos recursos (diuréticos,IECA,pimobendam,antiarrítmicos) Estágio D- Pacientes refratários a medicação Em ICCE severa: Urgencia- gaiola com temperatura controlada, diurético- furosemide (infusão continua),sedação Para casa- diuréticos(furosamide) associado a inibidor de eca benazepril (eliminação hepática),petpril(elimização renal) ou pimobendam) a longo prazo. Vassodilatadores para tosse (aminofilina ou turbutalina) ou antitussígenos (vibral,codeína). Complicações como hipertensão arterial Eletrocardiograma:registro da despolarização do átrio e do ventrículo, assim como toda polarização. Onda P- despolarização do átrio direito e do esquerdo. Onda Q-R-S- despolarizaçãodos ventrículos. Onda T- repolarização CARDIOMIOPATIA CARDIOMIOPATIA DILATADA Relacionada a uma disfunção sistólica; Cardiomiopatia mais adquiridas em cães em grandes machos do que fêmeas; É uma doença do miocárdio, o problema principal é o miocito(célula do musc.cardiaco) que tem uma deficiência no mecanismo contrátil; Caracterizada pela dilatação de um ou ambos o ventrículo com diminuição da contractibilidade; Primaria- é genética; Secundaria- a outras doenças, como fármacos (doxorrupicina- mata os miocitos, fazendo com que não contrai mais e dilate),nutrição (deficiência de taurina e carnitina; mais frequente em gatos), gastroenterite hemorrágica (cinomose ou parvovirose), doença de chagas, erliquiose (doença do carrapato), hipotireoidismo, doença renal, hipoadrenocortissismo, arritmias (existe uma contração muita rápida e a contração do miocárdio ocorre no miocárdio que morrem devido essa rapidez)... Fração de encurtamento- a diferença entre o diâmetro sistico e diastólico é chamdo de freção de encurtamento; quanto o ventrículo contrai (29-45%). Quando o animal tem cardiomiopatia dilatada ele não encurta de maneira adequado, o diâmetro fica menor,isso significa que sai menos sangue que deveria do ventrículo esquerdo pela aorta diminuindo o debito cardíaco fazendo com que seja ativado os mecanismos de ação (SNS e sistema RAA) levando a vasocontrição para manter a pressão arterial O sistema RAA tem um limite de ação (22-24h) depois começa a perder a eficácia e começa outro mecanismo compensatório, a dilatação do coração para acomodar aquela quantidade de sangue para manda-lo embora começando assim a cardiomiopatia dilatada, caracterizada de hipertrofia exentrica. Mesmo dilatando e aumentando um micotio, ainda terá encurtamento da fração. Sinais clínicos Principal queixa: dispneia expiratória- acumulo de liquido no pulmão ou dentro da cavidade torácica vai impedir a dilatação pulmonar edema de membros com a ascite síncope (mais envolvida com a arritmia) morte súbita caquexia- demanda de muita energia para manter a circulação choque de ponta- visível aumento de volume abdominal pulso jugular-dilatado o tempo todo isso quer dizer que o sangue não consegue descer da jugular para o átrio devido a um aumento de pressão; deficiência do lado direito do coração cianose- edema pulmonar ou efusão pleural devido a dificuldade das trocas gasosas exame físico percussão-som submaciço devido ao acumulo de liqueido na cavidade toracica palpação: pulso femoral estará fraco; abdominal fígado e baço estarão congestos porque os vasos saem dos órgãos não consegue chegar no coração Auscultação pulmonar: Sopro- insuficiência de valva devido a dilatação dos anéis que afastam os folhetos deixando assim uma abertura na valva e o sangue acaba voltando Ritmo de galope- acontece pela fibrilação atrial (varias contraçãozinhas irregulares) Abafamento de bulhas- quando há acumulo de líquido Silencio pulmonar- efusão pleural Diagnostico Fibrilação atrial- se devenvolve com mais frequência em animais maiores; quanto mais tecido nos átrios mais fácil o animal desenvolve a fibrilação; não tem onda P Rx- cardiomegalia,edema e congestão pulmonar,efusão pleural e abdominal; não faz diagnostico da doença, já que várias doenças cárdicas apresentam essas consequências Ecocardiograma- dilatação das cavidades, diminuição da contractibilidade e diminuição da fração de encurtamento de <25%; diagnostica Tratamento Diurético- furosamina: Em caso de edema mais eficaz que age na bomba de sódio e potássio na alça de henle, então sai mais sódio e consequentemente mais agua Sua dose depende da manifestação clinica Inibidores de ECA- em caso de congestão Inotrópicos positivos- em caso de disfunção contráctil: digitálico inibi a bomba de sódio, sobrando bastante sódio dentro da célula tendendo assim a sair da célula e entra mais potássio promovendo a contração ; usado em fibrilação atrial, pois diminui a frequência cardíaca; dose terapêutica, porem pode induzir a intoxicação digitálica causando vomito,diarreia... e desenvolvimento de arritimias que é o principal manifestação de intoxicação digitalica pimobendam- em quase todas dilatações Antiarritimicos- em caso de taquicardia ventricular: Iisinopril- já é ativo, então não precisa ser transformado Captopril- caiu em desuso Benazepril- animais com problema hepático e usado raramente Inalapril- duas doses diárias; mais usado Sotalol- arritimias supra e ventriculares Amiodarona- injetável e em comprimido; quando se dá em via intravenosa deve ser feito bem devagar para não dar embolia intravenosa Espironolactona- diurético que age no ducto coletor: Aldosterona- retem sódio e agua, agindo no sistema RAA CARDIOMIPATIA HIPERTROFICA Septo e pare mais espessado que o normal, isso faz com que o animal tenha uma cavidade diminuída; Musculatura cresce para dentro no ventrículo esquerdo e a cavidade fica diminuída cabendo pouco sangue, fazendo com que o sangue não consiga sair do ventrículo para ir para o átrio- disfunção diastólica ou de relaxamento; Tem origem genética ou secundaria a outras doenças (hipertensão arterial sistêmica,hipotireoidismo...); Ocorre mais em felinos (81%); É mais predisposto em machos em idade de 5-7 anos em raças como Maine Coon e Ragdoll; Fisiopatologia Aumento do septo e parede, causando morte celular devido a perfusão sanguínea que não atende a demanda causando uma rigidez do ventrículo dificultando o relaxamento levando a todos os sintomas: aumento da pressão no átrio esquerdo, insuficiência de mitral devido a alteração geométrica pela hipertrofia do ventrículo esquerdo fazendo com que os folhetos ficam afastados, edema pulmonar devido ao aumento das veias pulmonares (ICCE), pouca sangue no ventrículo faz com que saia pouco sangue pela aorta assim diminuindo o debito cardíaco Manifestações clínicas Maioria assintomáticos- achados clínicos Edema- dispneia expiratória; Tosse- ocorrer apenas em cachorros com edema pulmonar; Ortopneia- em cães Posição de esfinge- em gatos; Tromboembolismo aórtico- ocorre porque quando o gato tem aumento do átrio, o sangue parado leva a predisposição da formação de trombo se desprendendo formando êmbolos que vai par a aorta indo para os membros pélvicos que interrompe a perfusão sanguínea (pulso diminuído, membros pélvicos frios ou até necrose se a perfusão for total) Diagnostico Auscutação pulmonar: Arritimias ventricular miocárdicas porque existe morte celular e desenvolvimento de arritimias Bulhas abafadas devido a efusão pleural Sopro sistólico de garu I a III Eletrocardiograma: Onda P aumenta de tamanho e complexo QRS alto ou alargado Aumento do átrio e ventrículo esquerdo Rx: Apice normal e a base mais carga que o normal- valentines shape; Efusão pleural; Edema pulmonar; Congestão pulmonar- no cão fica localizado na parte caudal do lobo caudal, já de gato pode ocorrer em qualquer lugar, ou seja, difusa Ecocardiograma: Necessário fazer o eco para diagnosticar; Cavidade do ventrículo esquerdo fica pequeno; Aumento do átrio e da parede; Trombo ou turbilhonamento sanguíneo no átrio esquerdo Tratamento IC aguda: Furosemide- dose mais baixa em gatos porque perde potássio com mais facilidade do que em cão levando a hipocalemia; Efusão pleural na esquerda e direita em gatos e em cachorros apenas esquerda Nitroglicerina-Diminui o retorno venoso, consequentemente diminui a quantidade de líquido dentro do pulmão (edema pulmonar); IC crônica: Diltiazem- inibidor dos canais de cálcio, ou seja, melhora a diástole; 3 doses diárias Atenolol- é um Beta- bloqueador, bloqueia o sistema nervoso simpático, ouseja, melhora a diástole; uma dose diária Assintomacio: Geralmente não se faz nada; Usar Beta-bloqueador pensando em melhorar a diástole só em casos mais graves. TROMBOEMBOLISMO Evolução em curto prazo: Sobrevida de 33%; Prognostico ruim Tratamento Heparina não fracionada- anticoagulante subcutânea ou intravenosa, não se faz intramuscular devido ao risco de hemorragia; Aspirina- inibe o tromboxano a2, plaqueta que libera essa substancias para “chamar” novas plaquetas, ou seja, diminui a agradabilidade das plaquetas e vasoconstrição, porem causa ulceras gástricas; Clopidogrel- também diminui a agradabilidade plaquetária, porém diminui a incidência de úlceras gástricas. ESTENOSE PULMONAR ESTENOSE AORTICA Estreitamento da via de saída do ventrículo direito para a artéria pulmonar; Cardiomiopatia congênita mais comum em cães, por exemplo bulldog francês e inglês; Prevalencia em raças de porte pequena ou média; Os folhetos podem estar fundidos ou espessados causando um obstrução da saído do sangue do ventrículo direito para artéria pulmonar; Patofisiologia O ventrículo direito recisa fazer mais força para mandar o sangue para a artéria pulmonar fazendo com que ocorra um hipertrofia concêntrica, ou seja, aumento da espessura da parede e septo diminuindo a cavidade do ventrículo direito ; Conforme o ventrículo hipertrofia pode ocorrer morte celular dos miocitos da parede livre do ventrículo direito e septo causando disfunção sistólica; O ventrículo direito por ser mais “fino” perde rápido sua função Sinais clínicos Edema de membros; Ascite; Fraqueza; Sincope; Cianótico- menor quantidade de sangue que sai da artéria pulmonar e vai para o pulmão. Exame físico Pulso jugular- aumentado pelo aumento da pressão do átrio direito e da veia cava Sopro- 3ª espaço intercostal esquerdo Onda P alta e onda S mais profunda Diagnostico RX: Dilação pós estenotica da artéria pulmonar- abaulamento; Aumento do ventrículo direito Ecocardiograma: Diagnostica a doença; Folhetos espessados ou fusionados; Hipertrofia concêntrica da parede do ventrículo direito Doppler: Fluxo turbulento passando pela artéria pulmonar; Dilatação pós-estenótica. Tratamento Betabloqueadores- melhorar a diástole Cateter balão- melhores resultados do que estenose aórtica; entra pelo jugular, entra na veia cava cranial, vai para o átrio direito, passa para o ventrículo direito que vai pra via de saída e artéria pulmonar para o balão ser dilatada Metade da onda P- despolarização do átrio direito; Segunda metade da onda P- despolarização do átrio direito; Onda Q- despolarização do septo; Onda R- despolarização do ventrículo esquerdo por ter mais tecido ; Onda S- despolarização do ventrículo direito PERSISTENCIA DO DUCTO ARTERIOSO Toda oxigenação é sistêmica feita pela placenta -> vai para fígado -> chega do lado direito do coração pelas veias cavas -> no caração existe um shunt- forame oval que faz a comunicação do lado direto para o esquerdo -> sangue da aorta passa para artéria pulmonar pelo ducto arterioso para chegar no pulmão e ele ter perfusão. Quando o animal nasce,entra oxigênio e o ducto fecha que se transforma em um ligamento ao longo dos dias. Em alguns casos, por alguns fatores ou mediadores, esse ducto arterioso não fecha, ou seja, ocorre a persistência do ducto arterioso. O sangue vai da Aorta para a artéria pulmonar,causando um hiperfluxo no pulmão, vai para as veias pulmonares e depois para o átrio esquerdo causando um sobrecarga de volume do lado esquerdo, tem uma sobrecarga excêntrica. Consequentemente um edema pulmonar. Existe uma ativação de fatores de crescimento do endotélio pulmonar e dos vasos pulmonares que começam a ficar mais rígidos desenvolvendo a hipertensão pulmonar, aumento da resistência do pulmão até que a pressão dentro da artéria pulmonar é maior que da aorta, então esse desvio ao invés de ser esquerdo direito ele passa a ser direita esquerda. Esse aumento de volume de sangue passando pelo pulmão causa a síndrome de Einsenmenger que leva a hipertrofia da camada intima das arteríolas causando um quadro de hipertensão pulmonar. Sendo assim fica mais difícil de passar da artéria pulmonar e entrar no pulmão podendo ultrapassar a pressão da aorta, 120mmhg da aorta e 160mmhg na aorta,então o shunt será da aorta para o pulmão misturando o sangue venoso e arterial causando hipóxia, cianose diferencial (mucosas caudais são cianóticas e craniais não). Sinais clínicos Alguns animais são assintomáticos; Tosse; Dispneia; Intolerância ao exercício; Sincope; Retardo de crescimento Exame físico Esquerdo direito- normal Pulso hipercinético Sopro continuo em base esquerda Frêmito em hemitórax esquerdo Frêmito Sopro sistólico- por causa de insuficiente de mitral secundaria Direito esquerdo- reverso Ausência do sopro continuo; Ausência do frêmito; Sopro sistólico- insuficiência de tricúspide; Desdobramento de segunda bulhas; Cianose diferencial Diagnostico Eletrocardiograma: Dilatação do átrio e ventrículo esquerdo; Onda P alargada e R alta; Desenvolvimento de arritimias; Direito-esquerdo- aumento do ventrículo esquerdo e onda S alargada RX: Ecocardiograma: Esquerdo-direito- visualização do ducto, dilatação da artéria pulmonar e fluxo turbulento, dilatação de cavidades esquerdas, insuficiência de mitral; Direito- esquerdo- sem fluxo turbulento,dilatação da artéria pulmonar(mais que o PDA normal),hipertrofia concêntrica do VD, dilatação do AD e insuficiência da valva pulmonar e ou tricúspide DOENÇAS RESPIRATORIAS Raças dolicocefalicas( nariz comprido)- costumam ter tumores nasais Raças braquicefalicas(naruz achatadas)- síndrome da via aérea braquicefalicas SINAIS CLINICOS Corrimento nasal alterações na cavidade nasal: Seroso- processo inflamatório Mucoso- processo inflamatorios Purulento- quando há infecção, então há a formação de pus Hemorrágico- acontece quando existe tumores, que pode ser classificado como epistaxe ou hemoptise (sangramento pelo nariz) devido a lesão traumática,hipertensão sistêmica ou distúrbios hemorrágicos como trombocitopenia Espirro exalação forçada de ar do trato respiratório, medida por um reflexo cntral, que visa limpar a nasofaringe; É um mecanismo de defesa Ruídos respiratórios alteração em cavidade nasal e pode estar associado ao corrimento nasal Tosse problema de laringe,traqueia e brônquios; Remove o excesso de muco,produtos inflamatórios ou material estranho do trato respiratório distal da laringe; É um mecanismo de defesa; Pode ser produtiva quando sai algo pela boca; geralmente ocorre devido a tumores. Ou improdutiva- tosse seca; pode ocorrer por bronquite,asma, cardiopatia Evolução dela pode ser súbita, ou seja, começa do nada e é alta e extridente. Ou progressiva tosse de bronquite crônica ou cardiopatia; começa com algo fraco e vai evoluindo Dispneia e cansaço fácil associado a alteração de via área tanto superior quanto inferior; Desconforto ao respirar; Pode ser inspiratória que está associada a processos extra-toracicos e há dificuldade do ar entrar. Ou expiratorioa que está associada a processos dentro do torax . Ou mistas,que a evolução evoluir para as vias aéreas superiores dispneia inspiratória Na inspiração a pressão é negativa, ou seja, há expansão das vias aéreas dentro do tórax. Qunado a dispneia inspiratória Dispneia expiratória Pode ser restritiva- quando há dificuldade de expansão do tórax, como edema pulmonar Ou obstrutiva- quando a passagem de ar nas vias aéreas estão obstruídas, como bronquite crônica e asma felina EXAME FISICO Inspeção corrimento Palpação região de traqueia Percussão Submaciço e maciço-preenchimento pulmonar por sólidos,liquiidos ou diminuição da quantidade de ar. Exemplo detumores,abcessos,pneumonia Timpanico- maior preenchimento do pulmão do ar. Exemplo de enfisema pulmonar(alvéolos rompem e grudam um ao outro) ou pneumotorax Auscultação 12 ª espaço intercostal- afecções que afetam os lobos caudais, como edema pulmonar 5- alteraçõs que afetam os lobos cranimais, como pneumonia 9- qualquer outra afecção, como pneumonia difundida Sons: Estridor- ruído inspiratório típico do colapso de traqueia e paralisia de laringe Crepitações- necessário bom estetoscópio e paciência para ficar um bom tempo auscultando; som de papel de seda sendo amassado; geralmente associado a alterações alveolares, como edema pulmonar Sibilos- ruídos característicos de dificuldade de passagem do ar por vias menores, como os brônquios na bronquite EXAMES COMPLEMENTARES Rx Endoscopia Precisa de anestesia geral e ainda o preço não é viável para todo mundo; Brônquios e traqueia ajuda bastante; Lavado traqueal Pode ser feito com endoscopia ou não; Passa uma sonda,joga um soro e puxa logo em seguida e leva para cultura e antibiograma logo em seguida Toracocentese 7-9ª espaço intercostal do lado direito, inserir cateter cranial a costela com o animal em decúbito dorsal para que o liquido se acumule ali, depois é enviado o liquido para analise SINDROME DO BRAQUICEFALICO São 4 normalidades que tem a ver com o animal se braquicefalico: estenose das narinas- orifícios nasal estreito; tem cirurgia paloto mole alongado- a borda do palato é mais profunda, então a glote fica estreitada e diminuída; tem cirurgia e é vista pela endoscopia colapso da laringe- laringe estreita; vista pela endoscopia tranqueia hipoplásica- vista pelo RX diagnostico: inspeção das narinas RX de tórax- se existe hipoplasia da traquia ou alterações secundarias(pneumonia por aspiração e edema pulmonar não cardiogênico) RX da laringe- pode haver aumento de partes moles Endoscopia,laringoscopia e bronquiscopia- diagnostica COLAPSO DE TRAQUEIA Geralmente ocorre colapso de traqueia em York,maltes,pincher... muitas vezes confundida com cardiopatia; É um estreitamento do lumen da traqueia extra ou intratorácico,normalmente resultado da perda do tônus do muscula da traqueia; Também pode estar associada a paralisia de laringe. Sintomas: Tosse não produtiva- ruidosa, pós exercício,por felicidade,por ingestão de agua e alimento.. Dispneia- em um grau grave; geralmente precisa de intervenção cirúrgica Cianose- ocorre em crise de colapso devido ao estresse Sincopes- ocorre nas crises quando o colapso é importante; é raro Obesidade- em 77% os animais são obesos o que piora esse colapso Estridor- ruído que não precisa do estetoscópio para ouvir; é comum Exame físico: Indução da tosse; Hiperextensão do pescoço- pode aumentar o grau de dispneia ou induzir; Estertores e sibilos- associado a uma bronquite crônica; Sons cardíacos normais RX: Latero-lateral de repouso; Induzir colapso- se necessário Rx da região cervical e tórax Tratamento: Stents-traqueal- única solução; faz com que o lumen da traqueia fique aberto Antitussígenos- paliativo: Butorfanol- droga bastante eficaz porque o animal dorme bastante, mas é difícil de encontrar; Codeina manipulada- tem uma ação central, diminui a frequência da tosse e consequentemente esse ciclo vicioso Broncodilatadores- paliativo; associação com colapso brônquico Teofilina- diminui a pressão sobre a traqueia Terbutalina- é um xarope em que sua dose é adm por animal e não por peso; é difícil de encontrar Broncodilatador inalatório Corticosteroides- paliativo; quando o animal tosse muito ele desenvolve uma inflamação da traqueia Glicocordicoides inalatório- por uns 10 dias quando o animal esta em crise Antibióticos- paliativo; todo esse processo de alteração de mucosa predispõe uma infecção secundaria Sedativos- paliativo; quando o animal não para de tossir ou tem dispneia TRAQUEOBRONQUITE INFECICIOSA Conhecida como tosse dos canis; Existe uma vacina para isso, porem não é muito eficaz porque não produz tantos anticorpos nas mucosas; Ocorre por um vírus Parainfluenza ou bactéria Bordetella; Tosse seca e estridente que aparece subitamente; É altamente infeciciosa; Fatores predisponenetes- hotéis caninos,animais debilitados,ressecamento das mucosas,incubação para anestesia geral, loja de animais e banho e tosa; Período de incubação de 2 a 10 dias; Não tem sintoma aparente, único problema que ele tosse. Já se o animal tiver uma infecção secundaria pode ter anorexia persistente,depressão e febre; É auto-limitante, some em 7-14 dias; A tpsse pode ser induzida pela palpação da traqueia; A auscultação pulmonar pode apresentar ruídos traqueais; Tratamento: Como é auto-limitante não precisa ser feito um tratamento, apenas ter alguns cuidados como retirar coleira,limitar exercícios..., mas pode ser aplicado a doxiciclina para não ocorrer problemas secundários BRONQUITE CRONICA É uma doença que atinge animais de meia idade a idosos, de raças pequenas; Geralmente tem uma origem alérgica inflamatória, além de aumento de muco; Sintomas: A tosse pode ser produtiva ou improdutiva; Intolerância ao exercício,cianose,colapso; Dispneia expiratória- alteração das vias aéreas menores A tosse pode ocorrer pela excitação,mudança brusca de temperatura.. O animal só terá uma prostração quando a doença esta mais avançada Causas: Cigarro- fumante passivo Infecções do trato respiratório Exames físico: Sons respiratórios- estertores e sibilos devido ao estreitamento Esforço respiratório Expiração prolongada O animal pode ter associação a endocardiose de mitral ou colapso de traqueia Exames complementares: Hemograma- eosinofilia- alergia; leucocitose- infecções batecterianas Teste para dirofilariose Exame das fezes- alguns parasitas podem migrar para o pulmão RX- para ver se existe o espessamento dos brônquios, mas geralmente não apresenta nada Diagnostico terapêutico- dar remédio e ver se melhora, é o mais usado Lavado traqueal Tratamento: Corticosteroides- como dose anti-inflamatório em via oral ou inalatória Antibiótico- duração mínima de 7 dias; doxiciclina,quinolonas,amoxicilina... Antitussígenos Broncodilatadores- aminofilina,teofilina e terbualina Glicocorticoides- prednisona ASMA FELINA Asma- obstrução reversível de curta duração; uma bronquioconstrição caracterizada eosinófilos; Bronquite aguda- broncocontrição caracterizada por neutrófilos; Bronquite crônica- essa doença já se transformou em uma doença longa devido a fibrose e enfisema dos brônquios; pode ser eosinofilica ou neutrofilica ou mista; Tratamento: Broncodilatador- terbutalina usada em gatos apenas Glicocorticoides- dexametasona,prednisolona,metilprednisolona Oxigenoterapia- usado nas crises na clinica veterinárias Antibióticos- doxiciclina,cloronfenicol,azitromicina Retirada dos causadores Bombinhas- com bronquiodilatador ou bronquiodilatador + corticosteroides BRONCOPNEUMONIA Qualquer doença pulmonar pré existente, inalação ou aspiração de fluidos,imunossupressão, sonda endotraqual não esterilizada... Sintomas: Taquipneia; Desconforto respiratório; Tosse; Febre; Exames físicos: Estertores crepitantes; Febre; Exames complementares: RX: Afecção do lobo pulmonar médio direito e os cranias; Densidades nodulares- doença fúngica ou neoplasia; Aumento da densidade pulmonar intersticial(viral ou protozoário) ou alveolar(bacteriana); Hemograma- leucocitose com desvio a esquerda por monocitose Tratamento: Não usar supressor de tosse porque é necessário que o animal expulse; Adm oxigênio apenas com soro; Antibioticoterapia- mínimo de 3 semanas associado com raio-x para ver a evolução; doxiciclina com clavulanato, cefalosporinas oufluoquinolonas. DERMATOLOGIA SEMIOLOGIA DA PELE Epiderme- pouco vascularizada Derme- mais vascularizadae com vasos mais calibroso Camada basal- nasce as células da epideme; camada germinativa,dá inicio as outras células e outras camadas. Essa célula se divide e empurra a célula para chegar na próxima camada, a próxima empurra outra e assim sucessivamente; Camada granulosa- tem muito grânulos de proteínas; Camada córnea- as células que a compões tem uma grande camada de queratina + material de lipídeo que forma uma barreira de proteção. Essa célula tem um limite, então quando vem uma nova ela é desprendida; Todas essas células tem 21 dias de vida; Todas as células são costuradas umas as outras por pinte de proteína, os desmossomos. rarefação pilosa alopecia Eritema +( hiperpigmentação)alteração de cor + liguinificação(aumento de espessura) Já atingiu a derme, por isso esta sanguinolenta DIAGNOSTICO Identificação- espécie,raça,idade,gênero... Historia- anamnese dermatológica; Exame físico e exame dermatológico; Identificação das lesões elementares- alfabeto dermatológico. CASO CLÍNICO Cães ou gatos com menos de um ano de idade tem maior probabilidade de ter doença fúngica,sarna e parasitaria R: persas são comum ter doença fúngica; Alopecia circular- nas orelhas; Dermatofitose- doença contagiosa e passa para os contactante; Exames complementares- cultura fungica e luz de wood. R: doença fungica ou parasitaria- animal jovem; Piorado com corticoide; Inicio ao 5 meses; Localização da lesão; Sarna demodecia; Exame completementar- raspado cutâneo. ANAMNESE Identificação; História – procedência, viagens, histórico familiar; Início do quadro tegumentar, como foi a evolução; Terapia utilizada, dose, frequência, tempo e resposta a ela; Quadro tegumentar – usar termos técnicos Dieta / banhos Ambiente; Acesso à rua; Contactantes intra e inter-espécies; sintomáticos e assintomáticos. EXAME DERMATOLOGICO Inspeção direta- observar o animal desde a entrada até o final da consulta; Observação do comportamento do animal- prurido; Palpação; Pelame- untuosidade (oleoso), epilação (sai facilmente); Alopecia e rarefação pilosa- configaração e localização; Quadro lesional- lesão cutânea elementares. LESÕES CUTÂNEAS ELEMENTARES- ALFABETO DERMATOLOGICO 6 grupos diferentes de lesões cutâneas Alteração de cor; Elevação edematosas; Formações solidas; Formações liquidas; Alteração de espessuras; Perdas e reparações teciduais. ALTERAÇÃO DE COR Manchas ou maculas- são alterações da cor da pele Pode mudar por alteração pigmentar ou vasculho- sanguíneas Vasculo sanguíneas Eritema: vermelha decorrente da vasodilatação; cede a digito pressão- a pele fica branca e depois se preenche de novo após pressionar com o dedo a pele vasculosanguinea: eritema de evolução aguda- exantema; geralmente reação medicamentosa; eritema de mucosas- enantema; vasculossanguinolenta: purpura- extravasamento de hemácias; muda de nome conforme o tamanho da lesão; hematoma; distúrbio de vascularização ou trauma; não cede a digito pressão. Pigmentares Resultado da diminuição da diminuição ou aumento da melanina; Manchas leucodermicas: Diminuição da melanina Acrômicas Cor branco-marfim por ausência total de melanina Hipocrômicas Diminuição da melanina Leucotriquia Despigmentação do pelo Manchas hiperpgmentada ou hipercromicas Aumento da melanina ou outros pigmentos ELEVAÇÕES EDEMATOSAS São elevações circunscritas da pele provocadas por edema da derme pu hipoderme Urticaria Elevação da pele,de cor vermelha ou branco-rosada, de tamanho e formar variáveis, de duração efêmera e muito pruriginosa; Geralmente ocorre devido a processo alérgico. Angioedema Área de edema circunscrito que causa tumefação intensa. O processo de vascularização ocorre na derme profunda e hipoderme; Geralmente ocorre devido a processo alérgico; Acomete a face. FORMAÇÕES SOLIDAS Lesões elementares em que há alteração do relevo cutâneo formado por celulas Pode ser infamatória ou neoplasiaca; Pápulas Lesão solida,circunscrita,inferior a 1 cm de diâmetro Nódulo Lesão solida,circuncrita,elevada ou não,de 1-3 cm de diâmetro Nodosidade ou tumor Lesão solida,cirsunscrita,elevada ou não, de mais de 3 cm de diâmetro; Normalmente são lesões neoplásicas. COLEÇÕES LIQUIDAS São lesões elementares que se caracterizam por apresentar conteúdo liquido, que pode ser sangue,serosidade ou pus. Vesícula Elevação circunscrita com conteúdo líquido de até 1 cm; O conteúdo pode ser claro (seroso)ou hemorrágico. Pústula Elevação circunscrita com conteúdo liquido de até 1cm; Contém liquido turvo (pus). Bolha ou flictena Lesão elementar de conteúdo liquido maior que 1 cm de diâmetro. Abscesso Formação circunscrita, de tamanho variável,superior a 1 cm; Contem pus; Acompanhada de calor,rubor,dor; Centro sempre flutuante e ele abre. Hematoma Formação circunscrita, de tamanho variável decorrente do acúmulo de sangue na pele e nos tecidos subjacentes. ALTERAÇÃO DE ESPESSURA Decorrente de aumento dos contituentes nromais da epiderme ou da derme e também presença de edema ou infiltrados celulares,inflamatórios ou neoplásicos, na derme. Ceratose ou hiperqueratose aumento de espessura da pele, que se torna dura, inelástica, de superfície áspera e cor amarelada, consequente ao aumento da espessura da camada córnea da epiderme. Liquenificação Liquenificação vem de liquen de planta, pois parece uma casca de arvore; espessamento da pele, devido ao aumento da camada espinhosa de 4 para 8, configurando um aspecto “rachado” da superfície cutânea; não é inelástica. edema decorrente da presença de plasma na derme ou na hipoderme; para saber se tem edema é feito teste de godet. Atrofia cutânea Diminuição da espessura da pele, que se torna adelgada e pregueavel; Maior visibilidade do vasos sanguíneos- teleangectasia. PERDAS E REPARAÇÕES TECIDUAIS Lesões elementares decorrentes da eliminação ou da destruição patológica de tecidos cutâneos ou alterações resultantes de reparações teciduais. Escamas É uma caspa resultantes do desprendimento da superfície cutânea devido alterações da queratinização; Podem ser furfuráceas (bem fininha) ou micáceas (laminares; maiores). Erosão ou exulceração solução de continuidade superficial da pele por perda da epiderme; Quando há reparação não há cicatriz. Úlcera solução de continuidade mais profunda da pele por perda circunscrita da epiderme e derme, podendo atingir tecidos mais profundos; Quando há reparo, forma-se cicatriz. Escoriação Erosões decorrentes de trauma devido a coçagem (prurido). Fistula Pus acumulado na derme encontra um caminho pela epiderme para ser drenado; Crosta É o ressecamento da secreção que se forma em áreas onde teve perdas teciduais; Pode ser: Melicericas- serosa ou pus Hemorrágica ou hemáticas- sangue Necrótica- necrose Colarinho epidérmico Fruto do rompimento da pústula EXAMES DERMATOLÓGICOS Parasitológico Tricograma Citofungoscópico Citobacteriológico Citológico Histopatológico Biópsia para histopatológico Testes alérgicos Fibro-otoscopia Tomografia Ressonância magnética DERMATITES PARASITARIAS SARNA DEMODÉCICA “sarna negra” Demodex é o principal agente etiológico causador da sarna É um acaro folicular A maior parte dos cães possuem o Demodex na microbiota Existem vários tipos de Demodex: canis,injai,cornei...mas todos tem a mesma manifestação clinica e são tratados da mesma maneira Poucos animais apresentam a doença porque: 1.Disfunção dos linfócitos T que são responsáveis pelo controle do DEmodex devido a componentes genéticos (herança autossômica recessiva); 2.imunossupressão PATOGENIA Demodex tem um exoesqueleto de quitina-> queratinócitostem a capacidade de reconhecer algumas dessas particularidades do exoesqueleto do Demodex-> queratinócitos tem recepitores TLRs que reconhece o demdex -> linfócitos T começam produzir algumas interleucinas -> agridem o acaro fazendo com que ele morra, assim controlando a população de Demodex Quando o problema é genético o linfócito T é “cansado”, então quando é muito estimulado não dá conta de produzir interleucinas para combater o DEmodex, fazendo com que haja uma superpopulação e começe as manifestações clinicas Medicamentos que causam imunosuprresão atrapalha o trabalho da célula T fazendo com que produza menos interleucina e a população de Demodex começe a crescer MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS Não causa prurido!!! se tiver uma infecção bacteriana segundaria (foliculite secundaria) pode começar um processo de prurido hipotricose- mesma coisa que rarefação pilosa (cheio,mas aparece o fundo) Alopecia Eritema- avermelhamento da pele Pápulas- devido a foliculite, por conta da infecção secundaria Pustulas- devido a foliculite, por conta da infecção secundaria Comedos- nome técnico para cravos. Sedo fica represado causando isso Disqueratinização- escamação da pele Lesões localizadas e com o tempo viram localizadas Pleumorfismo lesional- sarna pode se apresentar com diversos padrões Eritema,hiperqueratose, alopecia e rarefação pilosa... Hiperqueratose,hiperpigmentado,rarefeito e alopecio,crosta hemorrágica Lesões disseminadas,crosta hemorrágica,descamação... Rarefação,hiperpigmentação... Eritema, rarefação pilosa,descamação Alopecia,hiperpgmentação... Descamação,rarefação pilosa,eritema,ulcera iatrogênica.. Quando há leões na cabeça é muito provável que é sarna demodecica ... DIAGNOSTICO Exame parasitológico por raspado,por fita adesiva,imprint,pelame... Dcalque Histopatológico TERAPIAS Ortodoxas- testadas e pode ser feitas: Amitraz 4ml para 1l de água- antes das banho prévio de POB,depois diluir o produto,passar no animal e deixar agir. Fazer isso 1x na semana. Invermectina- tem efeitos colaterais em animais com mutação ABC1 (sistema que substancias químicas alcance o cérebro, quando há deficiência dele ela chega e causa efeitos colaterais) Doramectina Terapias Isoxalina- pode ser usada em qualquer raça de cão, tem menos efeito colateral; Fluralaner- a cada 90 dias Soralaner- a cada 35 dias Medicação deve ocorrer de 3-8 meses Simparic- 1 comprimido, retorno depois de um mês, depois no segundo mês. Fazer raspado, se der negativo voltar depois de 15 dias e mais 15 dias, caso nesse mês deu negativo de novo ele estará de alta. ESCABIOSE CANINA Sarna vermelha 2-3 dias já apresenta sintomas Evolução de 80% em menos de 2 meses Mais comum em filhote pela imunidade não muito estabelecida ainda É um quadro agudo e não crônico como a sarna demodécica Acaro escavador da família Sarcoptes É zoonótica e extremamente contagiosa Transmissão direta ou indireta Agente etiológico Sarcoptes scabiei Geralmente acomete animais de pelo longo já que eles tem maior contato com as coisas contaminadas PATOGENIA Onde o acaro vai criando uma galeria na epiderme, deposita seus ovos tanto na epiderme como no ambiente causando lesões cutâneas e hipersensibilidade tipo I SINTOMAS Prurido muito intenso Eritema,descamação,hiperqueratose e escoriações São lozalizadas na borda de pavilão ouricular e articulações, mas pode também ser generalizada... Reflexo oto-pedal- quando o animal, se estimular a orelha,ele tenta coçar DIAGNOSTICO Parasitológico de raspado e fita adesiva- nem sempre é positivo (40-60%) Contactantes humanos Diagnostico terapêutico- se suspeitar,trate! Resultado rápido com tratamento (3-5 dias) TERAPIA TOPICA Amitraz por 3-5 semanas- banho prévio com POB Ivermectina- 0,2-04 mg por kg em doses semanais por 4-8 semanas Selamectina- ou Revolution; dose conforme peso do animal em doses quinzemais durantes 3 vezes ESCABIOSE FELINA Agente Notoedris cati Transmissão por contato direto e indireto É zoonótico Anamnese Prurido intenso que começou abruptamente Exame físico Lesões: Rarefações pilosa,hiperqueratose,crostas aderidas, pápulo-crostosas e escoriações Descrição: Em região cefálica,borda de conduto auditivo e perineal Exame complementar Parasitológico de raspado cutâneo ou com fita de acetato Diagnostico diferencial Dermatofitose- porém não tem prurido ou tem prurido discreto Leishmaniose felina- não muito comum em centros urbanos Autoimune- como Penfigo felino Tratamento Tópico: Sabonetes- exceto com benzoato de benzíla Sistêmico: Invermectina- doses de 0,2-0,4ml por kg um vez por semana de 4-8 semanas Semalectina- Revolution adequado ao peso do gato a cada 15 dias de 3-4 aplicações Tratar contactantes!!! Importante!!! DERMATITES MICÓTICAS dividido em 2, lesões profundas e superficiais: superficiais- dermatofitose e malasseziose profundas- esporotricose e criptococose DERMATOFITOSE mais hiperdiagnosticadas é uma zoonose doença comum em felinos e caninos Acomete raças em particular, como York e persa Animais jovens tem maior probabilidade de ter devido ao desenvolvimento do sistema imune são fungos queratinofilos,ou seja, tem afinidade por queratina que estão na epiderme e nos pelos DERMATOPATIAS QUE APRESSENTÃO LESÕES CIRCULARES- SARNA DEMODECICA,DERMATOFTOSE,PIODERMITE E SEBORREIA Agentes Microsporum canis- maior parte dos casos, porque o agente é zoofilico , ou seja, o hospedeiro é o próprio animal Microsporum gypseum- menor probabilidade,pois é um agente geofilico, ou seja, vivem na terra Trichophyton mentagrophytes- apesar de ser zoofilico é típico de rodedores, então é o que menos tem incidência São todos bolores- fungos complexos que fazem hifa!!! transmissão Contato diretp- um animal passa para outro Indireto- fômites nos pelos da escova,na caixa de transporte... Exame clínico Anamnese -3 meses de evolução é agudo Lesões alopecicas Ausência de prurido ou leve Exame físico Alopecia Crostas e escamas Lesões circulares ou irregulares Lesões localizadas no início e na medida que a doenças evolui pode chegar em um quadro generalizado leões iridiformes (formtao de íris)- crescimento piloso no centro da lesão; ocorre em animais de pelo curto. Ulceras iatrogenica- causada pelo raspado. Lesão generalizada,provavelmente assimetrica disseminada, de confirguração geografica,Alopecia, lesões hiperqueratotica,com descamação e crostas. Exame clínico Exame direto com hidroxico de potassio (KOH): Consiste em arrascar alguns pelos, colocar em uma lamina, pingar umas gotas de KOH e ver no microscopio Luz de wood: lampada de luz negra que gera um comprimento de onda física que produz uma reação com o tripitofano da célula, ou seja, acaba fluorescendo a lesão. Porém não regae a todos os agentes,apenas no microsporum Canis. Também pode ocorre falso positivos devido alguns produtos como shampoo anti- seborreico,sabão de coco... Cultura fungica Colocar pelos da periferia de lesão em uma placa de hagar soboraund ou nicosel e joga dentro do meio de cultura,depois de 20-25 dias passar uma fita adesiva por cima do crescimento cotonoso e colorir no panot. Deve-se tomar cuidado- se o animal esta fazendo tratamento precisa esperar 7 dias para fazer a cultura se não não cresce nada. Trtamento Sempre tópico com sistemico, quando animal não estiver gestante Shampoo Miconazol- concentração de 2 a 3 % Cetoconazol- concentração de 2 a 3 % PVPI (iodo povidinico)- onde passa fica laranja, então é complicado para cães dentro de casa Clorexidine- concentração de 3% Creme,gel e loção Imidazois Tatramento sistemico Griseofulvina-50mg por kg por dia; super hipatotoxica e cara, então é pouquissima usada Cetaconazol- 10-30 mg por kg por dia; pouco toxico ainda Itraconazol- 10mg por kg por dia Periodo de 5-8 semana ou cultura negativa DERMATITE POR MALASSEZIA Esta sempre presente na microbiota, mas quando aumenta causa prurido É uma doença secundaria, oportunista- animal muito seborreico devido hipotiroidismo,atopia... Exame clínico Tecnica: Swab- passar swab umidecido na lesão depois transferir para a lãmina,corar no Panot e visualizar no microscopio Raspado superficial- sem sangrar Fita adesiva Coloração: Panótico Tratamento Geralmente se resolve com tratamento tópico Shampos: Miconazol- concentração de 2 a 3 % Cetoconazol- concentração 2 a 3 % PVPI Clorexidine- concentração a 3 % Creme,gel e loção: Imidazois ESPOROTRICOSE Complexo de fungos Sporothrix schenckii, dentro deles existe o Brasilience e é o mais frequente no Brasil É uma zoonose muito complicado,longo e com leões severas Fungo dimorfico- na temperatura ambiental é bolor e levedura na temperatura corporal Gatos são mais pre-disponentes pelo seu habito de vida São nodulos e tumores que ulceram Transmissão Por briga com outros gatos, na hora de enterrar as fezes ,arranhar arvores... Exame clinico Anmnese: Prurido Dor Tem acesso a rua Exame fisico: Lesões ulceradas,nodulares ou em goma esxudativa Exames complementares: Citologia Cultura fungica Histopatologico- exame apartir de uma amostra coletada por biopsia; muito mais usado por conta do diagnostico diferencial, entre eles os carcinomas de pele,criptococose,leishmaniose,micobacteriose... Tratamento Itraconazol- por meses (6-12 meses) quando não tiver FIV ou FELV CRIPTOCOCOSE Agente CRyptococcus neoforms Fungo dimorfico quando uma pessoa tem contato e é imunosuprimido acaba morrendo de pneumonia,meningite...,mas não é uma zoonose tem relção indireta com ponto- cryptococcus gosta de compostos nitrogenados, presente nas fezes das aves Transmissão Por via inalatoria que vão se replicando nas vias aereas superiores causando os tumores na no corpo do animal,principalmente na ponta do nariz Exame clinico Anamnese Dor Sem prurido Exame físico Lesões ulcerativas,nodulares ou em gomas exsudativas Exames complementares: Citologia Cultura fungica Histopatologico- diagnostico diferencial Tratamento Itraconazol- por meses!!! Até 2 kg dar 50mg por gato por dia, se for maior que 2 kg dobrar a dose para 100mg por gato por dia DERMATOLOGIA BACTERIANA PIODERMITE Pio= pus, ou seja, neutrofilos mortos Dermite= infecção cutânea Mais ocorrente em cães adultos (+ 1 ano) Bastante comum Infecção bacteriana -> neutrofilos começam fagocitar essas bacterias -> vão regenrar e causar pus Pode ser superficial quando acomete a epiderme ou profunda quando acomete a derme e hipoderme Pode tambem ser primaria ou secundaria( maior parte das vezes) A bacteria causadoa da piodermit faz parte da pele dos animais e quando encontra condicções adequadas (doenças de base) começa a se proliferar Não é zoonotica Principal bacteria envolvida é a Staphylococcus pseudointermedius Desequlibrio da microbiota fazzendo com que o Staphylo começe a crescer, porém a camada piodermica não deixa ele entrar normalmente apenas se há uma outra doença envolvida que faça com que essa camda fique mais fica,como a hipoadreno e também estar imunosuprimido Lesões- principalmente na superficial Pápulas- formação solida elevada com ate 1 cm de diametro Pustula- neutrofilo fagocita as bacterias, morre e forma pus Colarinho epidermico Crosta- cor de mel, melisérica, devido ao ressecamento do pus Piodermite secundaria Alergopatias Parasitaria- sarna democecica Fungica Disturbios de queratinização e seborreicos Displasias foliculares- animais alopecicos Endocrinopatias- hipotiredoismo,hipoadreno... Manejo inadequado- uso de shampoos errados, banhos demais... Terapia Piodermite superficiais + prorido e pus Subdivisões: Dobra- acontece por conta da anatomia do animal Dermatite umida aguda ou pio-traumatica- inflamatório, aguda,umida. Ocorre devido ao pelame denso,ausencia de ventilação e prurido Impetigo- pustula em lugares glabra de pelo(pouco pelo) em animais com menos de seis meses de idade com imunosupressão, causada geralmente por verminose,falta de higiene,má nutrição e doenças virais (cinomone) Piodermite muco -cutânea- região rica em bacteria, como boca e ânus Piodermite ou foliculite superficial- pustula,papula,alopecia circular,crosta Piodermite profunda + dor,nódulo,vesícula hemorragica,ulceras,vistula e edema Uma das principais causas são sarna demodecica Diagnostico Clinico- reconhecimento de lesão Laboratorial: Citologia- com swab Cultura- para direcionar o tratamento e não para diagnosticar Resistência bacteriana As bacterias começaram a desenvolver essa resistencia devido ao uso indiscriminado de antibiotico fazendo com que elas fizessem mtassão genetica Infecção por bacteria Staphylococcus pseudointermedius (quase 100%),aureus e schleiferi codificado por gene MecA que faz uma proteina PBP2a que se liga na parede da bacteria formando um capa de proteção impedindo que os betalactamicos (Cefalosporínicos,Penicilínicos,Carbapenêmicos e Ampilicina-Sulfabactram) destrua a bacteria. Para saber se a bacteria é resistente é preciso fazer uma avaliação in vitro- resistente ou não a OXACILINA Exemplos: SEMPRE OLHAR A SENSIBILIDADE NA OXACILINA,se olhar em outros Betalactamicos pode dar falto sensível Antibiograma baseado em disco- discos de antibioticos, onde crescer é resistente e onde não crescer tanto é sensível Tratamento Sempre tentar tópico!! Se tiver na derme, vai precisar de sistemico!! Seguir a ordem: 1. Cefalosporina: cefalexina,cefadroxila e cefovecina. Se tiver gene MecA não pode usar!! 2. Amoxacilina com cluvulanato de potássio. Se tiver gene MecA não pode usar!! 3. Clindamicina. SE tiver gene MecA pode usar!! 4. Tetraciclinas- Doxicilina. Se não tiver outra opção!! 5. Quinolonas- induz resistencia bacteriana 6. Rifampicina- hepatotoxica 7. Cloranfenicol- hematotoxico e hepatotoxico 8. Aminoglicosideos- extremamente nefrotoxicos Duração minima do tratamento: Piodermite superficial- 21 dias (7 dias adicionais) piodermite profunda- 45 dias (14 dias adicionais) banhos: Semanalmente ou 2x por semana Clorexidine 0,5 a 4% Peróxido de benzoíla 2,5 a 5% Igarsan 0,5 a 2% Tópica: Mupirocina pomada- pomada; diluir em água Acido Fusídico 2%- pomada ou spray Hipoclorito de sódio- 2,5 ml de hipoclorito em 1l de água, deixar agir de 10 a 15 minutos por 2 a 3x por semana RETROVIROSE FELINA Não existe retrovirose em cães! Felv- leucemia viral felina com subtipos (A,B,C e T) Fiv- imunodeficiência viral felina,ou popularmente chamada de Aids felina por ter semelhanças físicas e bioquímica Não são zoonoses Permanencia do vírus no ambiente é muito pouca Ambas causam imunosupressão, o que leva a doenças oportunistas TRANSMISSÃO Fiv: Saliva é a principal via de transmissão,porém precisa ser inoculada por meio de lesão. Também por via venéria (coito) ,por fômites(bolsas de transfusão,material cirurgico não esterelisado...) e transplacentaria (quando a fêmea esta em fase de viremia,os filhotes morrem em 3 semenas de gestação,ou seja,transmissão vertical) Felv: Saliva é a principal via de transmissão, que ocorre por meio de secreção nasal,fezes e urina, ou seja,contato direto sem precisar inocular. Também por via venéria (coito),por fômites (bolsas de transfusões,materla cirurgico não esterelizado...) e transplacentária (quando a fêmea esta em fase de viremia muito forte na gestaçãoou lactação, ou seja, transmissão vertical) FATORES DE RISCO Felv: Gatis e abrigos- por estar exportos continuamente Imunosupremidos- por fármacos que tomam continuamente ou FIV Jovens- animais com até dois anos de vida Sociavel- se lambem e se reconhecem pelo cheiro Fiv: Machos- brigas por disputa de território e por fêmea Vida livre- saem de casa Não castrado- costumam brigar mais. Quando o gato é castrado com 6-7 meses,época em que os testiculos descem para a bolsa,faz com que não procurem briga CARACTERÍTICA DOS VÍRUS Os vírus são envelopados,ou sejá, é menos resistênte ao ambiente São composto por envelope lipidico (proteina de superficie) e capsideo proteico ( RNA e enzimas virais) O vírus entra no hospedeiro, a medida que ele encontra uma célula de defesa (macrófago) antes da célula perceber ele, depois vai se fundir com a membrana plasmatica do macrófago,a medida que ocorre a fusão o vírus vai aclopando a capa lipdica dele com a da célula e jpga o capsidio dele dentro do citoplasma.O capsidio vai caminhar para o nucleo da célula onde ele vaipela transcritasse reversa vai transcrever o RNA dele nessa fita, para que a célula “trabalhe” para ele. Isso é chamado de brotamento e ativação viral ESTÁGIOS DA FELV Fase 1: Vírus infecta os linfocitos B e macrofagos e se replica em linfonodos locaos da orofaringe Nessa fase o organismo pode conseguir barrar a infecção. Mas em exposição contínua o vírus acha uma “brecha” imune no organismo suscetível Fase 2: O vírus não foi barrado por isso passa para a fase dois,onde começa se dessiminar pela linfa e o sangue. Chega aos demais linfonodos e todos os órgãos com tecido linfóide Nessa fase começa as manifestações clínicas (mal-estar,febre,linfomegalia) e também é possivel transmitir para os outros animais Sistema imunológico reconhece o vírus, tenta fagocitar e produzir anti-corpos, que começam a neutralizar o vírus,então o vírus começa se esconder no baço,no fígado... Dura 16 semanas Fase 3: Enquanto os anticorpos vão sendo “fabricados” a viremia se torna mais baixa,os vírus vão chegando na medúla óssea,chamada fase latente,pois os vírus estão agindo mesmo o animal não apresentando sintomas Dura alguns meses Fase 4: Começa diminuir células e defesa e sanguineos,pois o organismo “cansa”, “não dá conta” de fica combatendo o vírus Nessa face a víremia começa a ser constante,levando a lesaões do fígado,imunesupressão,anemia... Dura alguns anos ESTÁGIOS DA FIV Fase 1: Inoculação do vírus dentro da célula,vai para os tecidos linfoídes e medula óssea É possivel o animal não desenvolver a infecção,mas normalmente o animal uma vez infectado começa a ter viremia em duas semanas Nessa fase já tem PCR positivo A resposta humoral tem ínicio após 30 dias Já tem manifestações clínicas,bem inespecíficas- pode ter febre leve,linfonomegalia,prostração leve,infecções secundárias... Fase 2: O organismo começa a reconhecer o vírus e produzir anticorpos,enquanto isso o vírus fica em fase latente Dura 2 semanas Fase 3: Declínio grande de linfócito,causando uma queba progressiva da imunidade celular, principalmente o T-helper Nessa fase apresenta os sinais clínicos tradicionais da doença- febre,apatia,prostração,anemia,neutropenia,anorexia,perda de peso,gengivite,estomatites refratárias,otites,problemas de pele,intestinais e renais Pode permanecer essa fase durante anos, de 1-10 anos Fase 4: O paciente já tem um acumulo muito grande de complexos imunis A perda de peso de agrava, as manifestações clínicas se agravam e se tornam crônicas Os animais desenvolvem doenças trataveis,mas não responde ao tratamento Dura 2 anos DIAGNOSTICO Sorologia Felv: PCR (busca o DNA do agente) e ELISA (detecta o anticorpo) Pode ocorrer falso negativo (na fase pré-aguda e infecção latente) e falso positivo (infecção regressiva e hemólise). Por isso é necessários repetir os exames depois de 28 dias Fiv: Elisa- devido a viremia ser muito baixa Pode dar falso negativo (em infecção há menos de 2 meses ) ou falso positivo (em animal que tem até 6 meses de idade com anticorpo materno) COMO OS GATOS MORREM PELA FELV Por causas degenerativas e proliferativas Degenerativas: Profilerativas: QUE GATOS TESTAR Todo gato com doença que não melhora ou recidiva Todo gato que vai ser adotado Gato de origem desconhecida Gatos que foram expostos ao vírus Gatos que sofreram morida ou ferimento Gato de vida livre Gatos que convivem com animal infectado ou não testado TRATAMENTO Acessórios Estomatite ou doença periodontal: Esperamicina com metronidazol (ATB) Infecções: Antiinflamatório-Corticoides Anemia: Fazer transfusão- animal com hematócrito menor de 12% Eritropoitina- estimulante heritropoieitico Micoplasma: Doxiciclina- diluir ou fazer o gato ingerir água após para evitar acontecer estomatite Linfoma: Pensar bem,pois o gato já está mal e a quimioterapia vai debilita-lo mais,fazendo com que vá a obito mais rápido COP- ciclosfosfamida ou prednisona Específicos Antiretrovirais Quase não é feito,pois seus efeitos trás mais malecficios do que beneficios AZT(ziduvudina)- além de não poder ser prescrito por veterinarios,ainda tem vários efeitos colaterais como anorexia,êmese,mielosupressão Suco de uva- flavanóides Imunomoduladores Interferan 2-alfa- frasco com solução,de uso humano,que deve ser diluido em soro fisiologico. Ele estimula e melhrora a resposta celular,além de diminuir a resposta humoral Manejo Evitar que o animal saia na rua e o animal positivo para que não transmita Etestar gatos que entram na casa Remoção de positivos das colonias Manter padrão de higiene para evitar infecções oportunistas em gatos já positivos Vacinação (apenas para Felv): 1 para 5 mil pode ter sarcoma 3 para 10 ficam persistentemente virêmicos Boa alimentação,controle de dor,vacinação,vermifugação,evitar estresse Vacinação para Felv não tem por suas mutações,igual HIV!! DERMATOPATIAS ALÉRGICAS Maior casuistica da dermatologia veterinária Agente que estimula 2 categorias de padrões de respostas: 1. Imunulogica- respostas que levam à proteção frente a infecções 2. Alergia- imunidade alterada que a propria resposta leva a danos nos tecidos do hospedeiro Doença alergica cutanea vai formar uma inflemção cutanea com presença de prurido sempre!! Geralmente tem otite recorrente já que o mesmo tecido da pele reveste também a orelha externa DOENÇA PRURIGINOSA Doenças parasitarias- escabiose Piodermite Malasseziose Linfoma cutanea com neoplasia de prognostico ruim Alergopatias ALERGOPATIAS 1. Eliminção de pulgas- DAAP 2. Alergia alimentar- dieta de eliminação 3. Dermatite atópica DERMATITES ALÉRGICA A PICADA DE PULGA DAAAP- dermatites alérgica à picada de pulga DASP- dermatite alergica à sáliva de pulgas DAPE- dermatite alérgica à picada de ectoparasitas Dependendo do país a casuistica é muito alta, como em lugares quentes Principais agentes são o Ctenocephalides felis e canis Independente da pulga o que importa é a saliva da pulga que tenha Cte fl 90% Os animais com essa alergia tem reações do tipo I (imediata) e logo depois ocorre do tipo IV (tardia) Sinais clinicos Prurido e lesões concentrado na região dorso-lombar Papulas-crostosas, alopecia,eritema,lignificação,hiperpigmentação,coçarinho epidermico,descamação Diagnostico Manobra de mackenzie- passar um pente fino dos penos, depois passar algodão nos dentes do pente e ver as pulgas e ou as fezes Diagnostico terapeutico Tratamento Pulcidas- imidacloprida (Advantege),imidacloprida + moxidectina(Advocate),fipronil(Frontiline),fipronil+ s-methoprene(Frontiline Plus),selamectina (Revolution), Piriprol (Practic,Vectra,Seresto), Isoxazolina (Bravecto,Nexgard,Simparic)Medidas ambientais Prednisosa ou predinisolona- 0,5-1mg por kg sid durante 10-14 dias ALERGIA ALIMENTAR OU DERMATITE TROFOALÉRGICA Alergia da proteina de alto peso molécular 3 das alergias mais comuns Cao- faixa etaria de >1 ano e < de 6 anos Gatos- 4-5 anos Raças-pastor alemão 15-20% vão ter manifestações gastrointestinal- diarreia e vômito Manifestações clinicas Ampla variedade de lesões e distribuição Eritema,otite recorrente,eritema interdigital Diagnostico Dieta de exclusão- alimento comercial (proteina hidrolisada) ou caseira (fonte de proteina enédita) Dieta provocativa- caso a dieta de exclusão não dê certo Tratamento Dieta de eliminação por 2 meses Dieta de provocação- 7 dias com cada proteina diferente DERMATITE ATÓPICA Enfermidade alergica e inflamatória, com nitida pré-disposição genetica,com certos caracteres clinicos associados ao desenvolvimento de IgE contra alergenos ambientais A pele do paciente atopico é permeavel que favorece a entrado do alergeno e por ele ter alteração imunologico faz uma “tempestade” de ocitocina que causa prurido e inflamação Sinais clinicos Acomete região peri-ocular,tem lambedura de pata,lesão peri-anal,abdominal e oral Lesão inflamatórias e pruriginosas Diagnostico Diagnostico de exclusão Tratamento Hidratação cutanea- allermyl glyco,dermogem,hidrapet,allerderm,labderm Terapia anti-inflamatória: corticoide tópico ou sistemico Ciclosporina- demora 4 semanas para fazer efeito, causa emese e é cara Imunoterapia alergeno-especifica-precisa manter o tratamento e demora 3 anos para fazer efeito Oclacitinib- age na substancia Janusquinase, destruindo-a para não causar prurido Anticorpo monoclonal- age na interleucina 31 descruindo-a para que não se ligue em um receptor do neuronio e não estimula a produzir a substancia Janusquinase que causa o prurido OTITES São causadas por inumeras bacterias O tratamento é feito e um tempo depois reicindiva, por que¿ não há resistencia bacteriana porque se é usado o otologico e melhora, ou seja, ocorre por um desequilibrio na homeostasia Existem 3 motivos para que ocorra as otites: 1. Aumento na produção do cerúmen Gl.cebacias e ceruminosa juntas com a desmação formam o cerumen que lubrifica o conduto auditivo e bula timpanica evitando que a sujidade não chege nessas extruturas. O epitelio vai crescendo de forma concentrica (faz uma espiral) jogando toda a cera para fora. Quando acontece uma hiperprodução a malassezia se “aproveita” e crescem nela, formando a otite. 2. Aumento de população de microorganismos 3. Inflamação primaria Alergia Sarna otodécica- existem um acaro que “gosta” de viver no conduto auditivo transmitida de forma direta. As vezes pode ainda ter malassezia porque esse acaro faz com que aumente a produção de cerúmen e ela se aproveita da situação. EXAME CLÍNICO Identificação- caninos(acaros) ou felinos(bacterias,alergias...) Anmnese Exame físico Exames complementare OTITE EXTERNA Prurido Dor Meneios cefalicos Odor fétido Otorréia- excesso de secreão com ou não pus Disacusia- dificuldade de escutar OTITE MÉDIA Desvio do eixo do cranio Dificuldade em abrir a boca Dor com alimentos duros “andar em circulos” EXAME FÍSICO Otoscopia- animal em estação,segurar a cabeça, com a mão esquerda segura a orelha do animal e com a direita segura o corpo do otoscopio introduzindo-o verticalmente FATORES PRÉ-DISPONENTES Dobras cutâneas Orelhas pendulares Excesso de pêlos Excesso de cerúmen Excesso de limpeza Obstrução- hiperplasia,neoplasia e pólipo Ambiente favorável- umidade,ventilação inadequada,maceração tecidual,falha no sistema imune,substratos( bacterias e leveduras) Migração epitelial prejudicada Patologicamente: Aumento de cerumen -> microorganismo -> enzimas proteoliticas inflamatórias -> eritema e prutido -> ramo vertical -> inflamção e edema -> estreitamento do conduto -> diminuição da drenagem -> falha na migração epitelial -> aumento de liquido e pressão -> ruptura(¿) ou crônificação-> fibrose e calcificação Classificação das otites clínicas e morfologicas: Ceruminosa -> eczematosa -> catarral -> purulenta -> hiperplasia -> estenose COMO PROCEDER Ceruminosa Ceruminolitico: Acido- mais competente, ou seja,dilui mais a cera,porém não deve usar quando o timpano está rompido, pode causa surdes Basico- menos competente,ou seja, dilui menos cera e não tem restrições,por isso é o mais usado Parasiticidas: Revolution ou advocage- possui vermectina que atravessa a pele e vai para corrente sanguinea atingindo todos os lugares que o parasita estiver Catarral ou purulenta Lavagem-mais indicado Fluimicil- anticatarral; é uma tentativa antes da lavagem: Usar em quantidade suficiente para preeencher a orelha, por 3-5 dias 2x ao dia Após o ultimo dia inicar a medicação para tratamento espeficico EXAMES COMPLEMENTARES Citologia Lavagem otologica- com seringa,sonda ou auri flush com água morna e iodo povid POSSIBILIDADE TERAPEUTICAS Antifigungicos tópico parasiticidas Antiinflamatório- corticoides Associação- Otodex,Easotic,Auritop,Natalene... TÓPICO OU SISTÊMICO Todas otites devem ser tratadas somente com medicamentos tópicos; Pirmeiera exceção- as otites bacterianas devem ser tratadas com antibioticoterapia sistêmica e tópica; Segunda exceção- em caso de otites estenosantes, a corticoideterapia ou ciclosporina devem ser utilizadas antes da cirurgia.
Compartilhar