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Desafio Profissional Proteção Social

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UNIVERSIDADE ANHANGUERA EDUCACIONAL 
POLO JACAREÍ 
 
 
 
SERVIÇO SOCIAL – 5° SEMESTRE 
 
DISCIPLINAS: FUNDAMENTOS DAS POLÍTICAS SOCIAIS E POLÍTICA SOCIAIS, 
COMUNICAÇÃO NA PRÁTICA DO ASSISTENTE SOCIAL, FUNDAMENTOS 
HISTÓRICOS, TEÓRICOS E METODOLÓGICOS DO SERVIÇO SOCIAL lll, 
ADMINISTRAÇÃO E PLANEJAMENTO DO SERVIÇO SOCIAL E ÉTICA 
PROFISSIONAL EM SERVIÇO SOCIAL. 
 
DESAFIO PROFISSIONAL: 
A PROTEÇÃO SOCIAL BRASILEIRA E OS DESAFIOS PROFISSIONAL PARA A 
SUA CONSOLIDAÇÃO. 
 
 
 
 
 
JACAREÍ – SP 
06 DE MAIO DE 2020. 
 
 
 
 
 
UNIVERSIDADE ANHANGUERA EDUCACIONAL 
 
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POLO JACAREÍ 
 
 
 
SERVIÇO SOCIAL – 5º SEMESTRE 
 
 
 
DESAFIO PROFISSIONAL: 
 A PROTEÇÃO SOCIAL BRASILEIRA E OS DESAFIOS PROFISSIONAL PARA 
A SUA CONSOLIDAÇÃO. 
 
 
 
CURSO DE SERVIÇO SOCIAL: 
Trabalho apresentado ao Curso de Serviço Social 
da Universidade Anhanguera Educacional, como 
requisito parcial para obtenção de nota nas 
disciplinas de Fundamentos das políticas sociais, 
e políticas sociais, Comunicação na prática do 
assistente social , Fundamentos Históricos, 
Teóricos e Metodológicos do Serviço Social IIl, 
Administração e planejamento do serviço social e 
Ética Profissional em serviço social . Sob 
orientação do tutor à distância: Tania Maria 
Pereira Correia 
 
 
 
 
 
JACAREÍ – SP 
06 DE MAIO DE 2020. 
SUMÁRIO 
 
 
1.INTRODUÇÃO......................................................................................................................4 
2.DESENVOLVIMENTO........................................................................................................5 
2.1Passo......................................................................................................................................5 
 
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2.2Passo......................................................................................................................................7 
2.3Passo......................................................................................................................................9 
2.4Passo....................................................................................................................................11 
2.5Passo....................................................................................................................................12 
CONCLUSÃO.........................................................................................................................13 
REFERÊNCIAS......................................................................................................................14 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 1. INTRODUÇÃO 
 
 O presente trabalho tem como proposta apresentar algumas reflexões sobre o tema a 
proteção social brasileira e os desafios profissional para a sua consolidação. 
Demonstrando seus fundamentos desde o inicio até os dias atuais, apresentando as reinvenções 
e suas atividades desenvolvidas para a proteção social e seus programas, abordando a vivencia 
 
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e a realidade do assistente social em sua prática profissional para realizar e preservar os direitos 
as classes brasileiras mais carentes e necessitadas utilizando os fundamentos históricos, 
metodológicos e a comunicação aos desafios em abrangência nacional. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 2. DESENVOLVIMENTO 
 
 2.1. PASSO 1 FUNDAMENTOS DAS POLÍTICAS SOCIAL E POLÍTICAS 
SOCIAL. 
 
 
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 A constituição de 1988 foi um grande avanço na construção da proteção social 
brasileira, visto que antes era fundamentada na idéia de contribuição atrávez do trabalho e 
emprego formal. 
As polícias sociais no Brasil teve como base a Lei Eloy Chaves em 1923, e a partir da 
década de 1930, o Estado intervir no processo de desenvolvimento econômico e social de uma 
nova política que se iniciava no Brasil para a classe trabalhadora. 
E em 1945 no final da segunda guerra mundial, com criação do Estado de bem estar 
social ou conhecido também como Welfare state que teve como pilares as polícias social de 
Keynesianismo - Fordismo, que foi um grande marco para as políticas sociais, ou seja, foi uma 
organização social , que vai além de um Estado que envolve a própria sociedade cívil, que 
envolve a produção e reprodução social, porém essa organização de Estado de bem estar social 
não chegou a ocorrer no Brasil, e predominou até início dos anos 1970 na Europa. 
E no Brasil essa época de organização do Estado de bem estar social que ocorreu em 
outros Países, aqui estava se vivenciando uma ditadura militar que aconteceu atravéz de um 
golpe militar em 1964 o Estado teve não só as suas funções militares e sim um grande 
financiamento da borguesia nacional e internacional, e consequentemente isso fez que o Estado 
ampliasse, ou seja, criando várias Estatais, que nos anos de 1990, muitas delas foram vendidas 
no processo de privatização. E ocorre que a partir de 1970, é um período de grande expansão 
no mercado de trabalho para o Serviço social, que foi a partir da ampliação do Estado, que por 
mais que tinha autocracia, tecnocratico e muito perverso tinhas políticas sociais, esse período 
ditatorial teve incio 1964 e fim 1985. 
 A reinvenção do liberalismo promovida pelos neoliberais no final dos anos de 1970 e 
1980, espraiando-se na década de 1990, em todo o mundo, foi uma reação teórica e política ao 
keynesianismo e ao Welfare State (ANDERSON, 1995). 
No Brasil, temos uma espécie de chegada tardia do neoliberalismo, o que tem relação 
com a força do processo de redemocratização e questões político-econômicas internas, que 
analisamos em outro trabalho (BEHRING, 2003).Tanto que conseguimos inscrever o conceito 
de seguridade social na Constituição de 1988, apesar de suas restrições a apenas três políticas, 
e da tensão entre universalidade e seletividade que está presente em seus princípios. 
E isso, significa que contraditóriamente na década de 1980 todo o processo social de 
construir um Estado minimamente cidadã, Estado democrático de direitos, a partir da 
constituição e da promulgação da constituição de 1988, a que se tem a seguridade social o tripé 
, a saúde, assistência social e a previdência. 
 
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Em fins dos anos de 1990, o resultado geral deste programa, que repõe a negação da 
política e, em conseqüência, da política social, é desalentador. Do ponto de vista social, atesta-
se o crescimento da pobreza, do desemprego e da desigualdade, ao lado de uma enorme 
concentração de renda e riqueza no mundo 
(NETTO, 2006). Portanto nos anos de 1990 criou- se uma política de estrangulamento das 
políticas sociais. 
Para implantar a política econômica neoliberal era imprescindível adequar o Estado. 
Soares (2001) salienta que as reformas necessárias iniciaram no governo Fernando Collor de 
Melo (19901992), passaram pelo governo de Itamar Franco (1992-1995), mas foi no governo 
Fernando Henrique Cardoso (FHC) (1995-2003) que estas políticas foram de fato implantadas 
com todo vigor e tiveram impactos expressivos nas políticas sociais. 
Nascimento et al. (2002) denuncia que o governo utilizou recurso do orçamento da 
Seguridade social para financiar a estabilidade da dívida interna e externa que pertencia ao 
governo federal em detrimento do investimento em serviços na área da saúde, previdência e 
assistência social. 
Portanto, teve então cortes nas políticas sociais, e teve mais gastos de dividas interna 
e externa em relação de gastos com a saúde e a educação somados juntos. A constituição cidadã 
norteou todas as polícias sociais para uma gestão descentralizadas e participativa e quando foi 
regumentadas, foram confirmadas essas diretrizes, cabe aos profissionais do serviço social e a 
população sempre buscarpor esses direitos que é inerente a todos para uma vida digna. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 2.2. PASSO 2 ÉTICA PROFISSIONAL DO SERVIÇO SOCIAL. 
 
"Pensar o Serviço Social na contemporaneidade requer os olhos abertos para o mundo 
contemporâneo para decifrá-lo e participar da sua criação. Um dos maiores desafios que o 
 
 
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Assistente Social vive no presente é desenvolver sua capacidade de decifrar a realidade e 
construir propostas de trabalho criativas e capazes de preservar e efetivar direitos, a partir de 
demandas emergentes no cotidiano. Nós assistentes sociais temos ousado sonhar, lutar, resistir 
e apostar na história, construindo o futuro no presente".Marilda Vilela Iamamoto (1997) 
 O Capitalismo dos Monopólios é a fase que sucede a fase do capitalismo concorrencial, 
nesta fase é necessária uma “exportação dos capitais”. Neste, ocorre a centralização e 
concentração ainda maior do capital. Aumentando a exploração, alienação, o “exército 
industrial de reserva”, a desigualdade e exclusão social. Esta época é a de agudizamento de 
todas as contradições inerentes ao sistema: contradições entre a relação Capital e o Trabalho, 
agravando e agudizando assim as expressões da “questão social”. 
 As reflexões do Capitalismo Monopolista nas relações sociais são pífias, levando a 
sociedade e o mundo à barbárie, como por exemplo: 1ª e 2ª guerra mundial, a crise econômica, 
exploração de países periféricos, guerra do Vietnam, holocausto, nazismo, fascismo etc. O 
Estado tem como função na era Imperialista, ser apenas um “comitê executivo” da burguesia, 
atendendo e favorecendo sempre a esta. Nas suas contradições e dinâmicas a classe dominante 
captura o Estado, esse passa a ser seu (da burguesia) e busca através do jogo democrático, a 
falsa democracia para se legitimar politicamente e ideologicamente. Em suma podemos dizer 
que nesta sociedade, o Estado opera para dar condições necessárias à acumulação e à 
valorização do capital monopolista. Conforme a ordem monopólica vai invadindo o universo 
dos indivíduos e da sociedade como um todo, surgem propostas para redefinições de 
características pessoais e como estratégias e terapias de ajustamento, partindo desse processo, 
o Serviço Social vai emergindo, e para atender as demandas daquela conjuntura, tinha uma 
atividade bastante funcionalista de “ajustar” o indivíduo ao meio. 
 O Serviço Social como profissão, está atrelado ao surgimento da “questão social”, 
orientado com condutas assistencialistas e filantrópicas, com um “alicerce” 
da doutrina social da Igreja Católica, ou seja, surge como resposta ao acirramento das 
contradições capitalistas em sua fase monopolista, para o “controle” da classe trabalhadora e a 
legitimação dos setores dominantes e do Estado. O serviço Social surge e se consolida com a 
ordem monopólica, estando relacionado também com as mazelas próprias à ordem burguesa. 
Sendo assim, esta profissão só se torna compreensível e histórica no âmbito da sociedade 
burguesa, á altura do capitalismo monopolista. 
 A Política Social, um dos principais meios de intervenção nas expressões da “questão 
social”, sendo fruto da capacidade de mobilização e organização da classe operária e do 
conjunto de trabalhadores, que o Estado atende a demanda como estratégia também para 
 
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reproduzir e manter o sistema atual, preservando e controlando a mercadoria mais preciosa para 
o modo de produção capitalista, que é a força de trabalho. É como se desse "com uma mão, para 
tirar com a outra". A Política Social pode ser entendida também como um acordo entre a 
burguesia e a classe operária, por que ao mesmo tempo em que atende necessidades imediatas 
da classe operária, ela fragmenta e fragiliza a organização da classe operária e legitima o Estado 
Burguês. E com a ideologia neoliberal, que só fortalece o sistema capitalista, a perspectiva de 
cupabilização do sujeito é cada vez mais utilizada, descartando a conjuntura e fragilidade do 
próprio sistema, que em sua contradição, produz riqueza excedente, porém esta fica concentrada 
e centralizada nas mãos de poucos, enquanto muitos ficam “as margens” do sistema 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 2.3. PASSO 3 FUNDAMENTOS HISTÓRICO, TEÓRICO E METODOLÓGICOS 
DO SERVIÇO SOCIAL lll. 
 
 O Serviço Social brasileiro tem sua história firmada no movimento que impulsionou 
o processo de ruptura com o tradicionalismo moral, juntamente com os questionamentos que 
 
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surgiam e amadureceram dando novas direções ao país, ou seja, as condições históricas que 
modificaram e trouxeram novas exigências ao Serviço Social. 
Com suporte do projeto conservador da Igreja Católica, o Estado procurou controlar 
as mudanças trazidas pela industrialização a partir de um plano de humanização, com estratégia 
de intervenção o processo de recristianizarão que interferiu fortemente na vida cotidiana da 
classe trabalhadora. 
Dessa forma, é na aliança entre Estado e Igreja com objetivo de diminuir as 
contradições da relação capital e trabalho que surge o Serviço Social, recebendo grandes 
influências do projeto conservador cristão. A formação profissional era de responsabilidade da 
Igreja e o projeto profissional atendia aos interesses desse tratado conservador. Tal projeto 
compreendia a questão social como desalinho social e deveria ser retratada a partir de uma 
educação moral, através de forças coercitivas, A base da formação profissional encerrava 
pressupostos teórico-políticos fundados no positivismo e no neotomismo. Defendiam valores e 
princípios visando manter socialmente a defesa da família, a conservação do papel da mulher 
na sociedade, a tradição, a ordem, a hierarquia e a propriedade privada. As intervenções 
profissionais eram balizadas por princípios cristãos de cunho moralizador. 
A década de 1930 e marcada pela história da emergência do Serviço Social no Brasil. 
No cenário do processo de industrialização e urbanização no país, surgiram grandes mudanças 
sociais, onde a questão Social evidencia as contradições e diferentes interesses das classes, que 
constituem o modo de produção capitalista. 
Dessa maneira, os primeiros Códigos de Ética, em destaque o de 1947, 1965 e 1975, 
marcam esse processo histórico e expressam o primeiro momento de defesa do projeto 
societário, conservador tradicional. Ambos os códigos visualizavam a relação dos problemas 
sociais com a decadência moral dos indivíduos, tinham uma concepção de neutralidade em 
relação ao Estado e as autoridades a qual não se opunham, além de uma visão a-histórica, 
metafísica e idealista sobre o homem. 
O Código de Ética de 1993 surge pela discrepância e a necessidade de mudanças junto 
à perspectiva conservadora que o Serviço Social carregava, pois mesmo com o movimento de 
conceituação, não houve um rompimento completo, seguindo a partir daí com um novo modelo, 
mas não perdendo o conservadorismo de sua gênese. 
 
 
 
 
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2.4. PASSO 4 A COMUNICAÇÃO NA PRÁTICA PROFISSIONAL FRENTE AOS 
DESAFIOS À CONSOLIDAÇÃO DA PROTEÇÃO SOCIAL EM NÍVEL NACIONAL. 
 
 A comunicação na prática do assistente social amplifica suas representações sobre a 
prática do assistente social, respaltado na investigação em serviço social e para contribuição a 
teorização desta área do conhecimento 
 
 
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Entretanto, os assistentes sociais encontram grandes desafios para interpretar a 
atualidade social e indagar o seu conhecimento de forma a manter uma matriz de intervenção 
apropriada aos princípios do serviço social, em sua conjuntura atual das políticas públicas e 
sociais. 
 Segundo Restrepo “A investigação qualitativa como perspetiva subjetiva, de 
reconstrução social da realidade, constitui uma via fecunda de aproximaçãoao conhecimento, 
descoberta e revalorização dos sujeitos histórico-sociais com os quais se constrói a prática 
profissional do Serviço Social dotando-a de novo sentido.” (Restrepo, 2003:130). 
 A indagação em serviço social tem o seu foco no sujeito de intervençãoso assistente 
social, processo que rompe com os modelos clássicos integrando as dimensões cognitivas, ética 
e política da prática profissional.Na prática do assistente social verificamos vários tipos de 
conhecimento, o comum o de explicação da vida do sujeito, conhecimento teórico de 
fundamentos de teoria própria que sustentam a intervenção na proporção subjetiva da vida dia 
a dia do sujeito, e o conhecimento científico fundamentado na investigação que respalda- se 
em um processo sistemático e rigoroso para explicar a realidade social. 
 Segundo, Parson (2003), o conhecimento em Serviço Social possibilita ao profissional 
(assistente social), uma intervenção ao nível: 
- Organizacional, governânça e atividades de regulação do Serviço Social; 
- Da prática do dia-a-dia, integrado num determinado contexto; 
- Dos sujeitos, obtido através da experiência; 
- Da investigação: obtido de forma sistemática e na base de uma estratégia metodológica. 
 Portanto, na prática Profissional do assistente social o desenvolvimento de 
investigação aplicada atingi um grande rigor da linguagem e terminologia sobre o domínio do 
seu conhecimento e área de atuação, que é considerado para efetuar o processo de comunicação 
e continuo do conhecimento proporcionado o auxílio da identidade Profissional, ou seja, atravéz 
da investigação o assistente social compõem o seu objeto de estudo em função da problemática 
de intervenção e de um quadro teórico de referência. 
 2.5. PASSO 5 ADMINISTRAÇÃO E PLANEJAMENTO EM SERVIÇO 
SOCIAL. 
 
A administração e o planejamento em serviço social visam a atuação profissional na 
perspectiva da implementação da atuação técnica, à proporção em um que orienta quanto às 
diferenças entre os diferentes instrumentos disponíveis à prática, devemos analisar alguns 
 
12 
pontos sobre a trajetória da profissão no País até sua institucionalização, para termos um 
entendimento mais afundo . 
 Nos anos de 1960 o assistente social tinha seu papel com a integração dos indivíduos e 
a normalização das suas condutas, e não havia relações em discussão sobre políticas sociais, 
que não eram tratado de forma crítica pelo serviço social, e outras áreas do conhecimento, 
questões de grande relevância com explicações teórica mais rigorosa não era prática do 
cotidiano profissional, na ditadura militar não se deu abertura sobre a profissão do serviço 
social com também, isolou a categoria sobre o movimento crítico que acontecia na América 
latina. 
 O movimento ocorrido no âmbito do Serviço Social latino-americano, a partir da década 
de 1970, mudou decisivamente os rumos da profissão no continente. Esse processo, 
denominado Movimento de Reconceituação, desloca o debate da profissão do "metodologismo" 
até então reinante, para o debate das relações sociais nos marcos do capitalismo, e com ele passa 
a dar ampla visibilidade à política social como espaço de luta para a garantia dos direitos sociais 
(FALEIROS, 1990). 
 No final dos anos 1970 acontecia aqui no brasil um grande posicionamento dos 
assistentes sociais frente as questões e formulação de políticas sociais com intervenção estatal. 
O trabalho elaborado pelos assistentes sociais nas esferas de formulação, gestão e execução das 
políticas sociais, inegavelmente muito importante para o seguimento de institucionalização das 
políticas públicas, ou seja , para a lógica da garantia dos direitos sociais, e para com a 
consolidação do projeto ético político da profissão. 
Portanto os desafios encontrados na profissão é de uma grande questão fundamental para a 
legitimidade, teórica, ética e técnica da profissão. 
 A partir da Constituição Federal de 1988, foi possível vislumbrar, no campo da política 
social, uma confluência virtuosa entre os dispositivos legais que foram sendo criados para a 
implementação do projeto da Seguridade Social brasileiro – Lei Orgânica da Saúde, Lei 
Orgânica da Assistência Social – e o movimento da categoria profissional em torno de seu 
Projeto Ético-político Profissional. Um projeto que postula o "posicionamento em favor da 
equidade e justiça social, que assegura a universalidade de acesso aos bens e serviços relativos 
aos programas e às políticas sociais, bem como sua gestão democrática", além do "compromisso 
com a qualidade dos serviços prestados à população e com o aprimoramento intelectual, na 
perspectiva da competência profissional" (CFESS, 1993, on-line). 
Os profissionais do serviço social trabalha entre estrutura, conjuntura e cotidiano, 
portanto é no cotidiano que realmente ocorre as ações na prática profissional,e , o desafio que 
 
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o assistente social encontra na sociedade atual e abrager propostas, e ter criatividade em seu 
trabalho e que elas sejam enovadoras sempre para que sejam aptos a concretizar os direitos 
sociais previsto na lei à população. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CONCLUSÃO 
 
Tendo como base a lei Eloy Chaves em 1923, a proteção social brasileira e seus desafios 
teve um grande avanço em 1988 mas foi a partir do governo do Fernando Henrique Cardoso 
(FHC) que as políticas foram implantadas dando inicio a rede de proteção. 
 
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 Diante desses fatos podemos analisar que a idéia de combater a pobreza buscou na 
proteção social a melhor redistribuição de renda, dando maior atenção às pessoas mais carentes 
e constituindo-se na junção de diferentes programas sociais. 
Visando combater a desigualdade social e a precariedade de vida. 
Através da organização, planejamento e exercício das atividades no meio social, o 
assistente social é requisitado para atuar junto as políticas públicas,onde tem a função de 
planejar e avaliar programas e projeto da gestão pública. 
 Portanto a gestão social pode finalizar um conjunto de processos sociais do desenvolvimento 
societário ,emancipatório e transformador. E é uma ação de governar as políticas públicas e 
proteção social, ampla porém restrita aos aspectos econômicos e orçamentários.. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
REFERÊNCIAS 
 
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p. 301-321, 2009. Disponível em: 
 
15 
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Pol%C3%ADtica-social-no-contexto-da-crise-capitalista-%E2%80%93-Elaine- 
Rossetti-Behring.pdf 
 
NETTO, José Paulo. Capitalismo monopolista e serviço social. São Paulo: Cortez, 
2005. Disponível em: http://www.abepss.org.br/arquivos/anexos/netto- 
201804131301011456100.pdf. 
 
BARROCO, Maria Lúcia Silva. Fundamentos éticos do serviço 
social. CFESS/ABEPSS. Serviço Social: direitos sociais e competências 
profissionais. Brasília: CFESS/ABEPSS, 2009. 
http://www.cressrn.org.br/files/arquivos/8QQ0Gyz6x815V3u07yLJ.pd 
 
FERREIRA, Jorge Manuel Leitão. A investigação em serviço social: modelos para 
a compreensão da realidade. 2011. Disponível em: 
http://dspace.lis.ulusiada.pt/bitstream/11067/1045/1/IS_n38_6.pdf 
 
MIOTO, Regina Celia Tamaso; NOGUEIRA, Vera Maria Ribeiro. Política Social e 
Serviço Social: os desafios da intervenção profissional. Revista Katálysis, v. 16, 
p. 61-82, 2013. Disponível em: 
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1414- 
49802013000300005

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