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PROCURAÇÃO AD-JUDICIA ET EXTRA
Ricardo Bentes, estado civil, profissão, portadora do documento de identidade de n°, inscrita no CPF sob o n°, endereço eletrônico, residente e domiciliada, por este instrumento particular de procuração, nomeia e constitui seu bastante procurador o Jenniffer Karolayne, brasileira,solteira,advogada, inscrita na OAB sob o n°, inscrita no CPF sob n°, com escritório profissional no ( endereço completo), a quem confere amplos poderes para o foro em geral à defesa de seus direitos e interesses, com as cláusula ad judicia e et extra, em qualquer Esfera, Juízo, Instância ou Tribunal, podendo propor contra quem de direito as ações competentes e defendê-la nas contrárias, seguindo umas e outras, até final decisão, usando os recursos legais e acompanhando-os, conferindo-lhe, ainda, poderes especiais para transigir, firmar compromissos ou acordos, receber e dar quitação, desistir, agindo em conjunto ou separadamente, podendo, ainda, substabelecer esta em outrem, com ou sem reservas de iguais poderes, dando tudo por bom, firme e valioso, e em especial para ajuizar AÇÃO DE INVESTIGAÇÃO DE PATERNIDADE C/C AÇÃO DE ALIMENTOS movida por Úrsula Nogueir
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR DE JUIZ DE DIREITO DA VARA DE FAMILIA E SUCESSÕES COMARCA DE SÃO GONÇALO/RJ.
Ricardo Bentes, brasileiro, estado civil, auxiliar de serviços gerais, portador do documento de identidade de nº, inscrito no CPF sob o n°, residente e domiciliado, endereço eletrônico, por intermédio de sua advogada e bastante procuradora (procuração em anexo), com escritório profissional sito à , onde recebe notificações e intimações, vem mui respeitosamente à presença de Vossa Excelência propor:
CONTESTAÇÃO
à Ação de Investigação de Paternidade c/c. Alimentos que lhe move Joana Nogueira, representado por sua mãe, a sra. Úrsula Nogueira, pelos razões de fato e de direito a seguir arroladas.
DOS FATOS
Enseja a autora via Ação de Investigação de Paternidade c/c. Alimentos, que seja reconhecida sua paternidade em relação ao requerido, como também a condenação deste ao pagamento de alimentos no valor equivalente a 30% (trinta por cento) do salário mínimo.
O réu tem sérias dúvidas quanto a paternidade ser atribuída a ele. Isso decorre que durante o relacionamento suspeitava que Úrsula mantinha casos extraconjugais, pois a mesma passou a ter um comportamento evasivo no final da relação e, passou algumas noites fora de casa, dizendo estar na casa de amigas, o que acabou caminhando para o fim do relacionamento quando Úrsula viajou.
Por essa razão, e por acreditar em grandes diferenças físicas entre ele e Joana, Ricardo tem grandes suspeitas de que não é o pai da criança, não concordando em prestar alimentos, até mesmo por não possuir qualquer vínculo afetivo entre eles, pois foi afastado da menor por Úrsula. Ricardo é funcionário da Petrobrás, sendo auxiliar de serviços gerais, com condições financeiras muito inferiores as de Joana, mas não se nega a realizar um teste de paternidade, nem mesmo a prestar a pensão caso seja o real pai da criança, pois realmente acredita que não o é.
DO DIREITO
Com efeito, nos termos do art. 1694 do novo Código Civil, os alimentos devem ser prestados sob o binômio necessidade do demandante e viabilidade do réu.
Alusivo ao segundo requisito, é necessário apresentar ao conhecimento do Juízo, que o impetrado, de acordo com os comprovantes inclusos, esteja em condição de penúria, pois desempregado, não ganha nem mesmo um salário mínimo mensal.
Demonstrada em termos a inviabilidade do réu em prestar alimentos segundo os termos da inicial, cabe afirmar que é ônus do autor ao concluir o pedido, mostrar a quantia necessária ao seu sustento.
Efetivamente, Bianchi citado por Yussef Said Cahali preleciona que “…o autor teria de demonstrar cada um deles, assim tanto de sua necessidade como das possibilidades”, e Lehmann, igualmente citado assevera que “… o ônus da prova da necessidade incumbe ao que pretende alimentos.” (in Dos alimentos, págs. 842 e 843, 3ª edição, edit. Revista dos Tribunais).
A regra tem por objetivo estabelecer a justa fixação do valor devido, pois não importa somente a alegação dos rendimentos, é necessário atestar a real prova do valor almejado. Do alegado, conclui-se ser no todo improcedente a pretensão alimentar presente na inicial.
O réu não aceita de maneira alguma a paternidade, porém, se não for este o entendimento do Nobre Magistrado, caso seja acolhido o pedido principal, na questão relacionada aos alimentos, estes serão devidos apenas após proferida a sentença.
Acontece que a relação alimentar ora examinada é regida pelas disposições constantes da Lei 883/49, cujo art. 5º é claro ao estabelecer: na hipótese de ação de investigação da paternidade, terá direito o autor a alimentos provisionais desde que lhe seja favorável a sentença de primeira instância, embora haja, desta, interposto recurso.
Essa situação provém do fato de não haver prova pré-constituída da filiação, consoante entendimento ajuizado diante do Colendo Superior Tribunal de Justiça:
DIREITO CIVIL – DIREITO DE FAMÍLIA – INVESTIGAÇÃO DA PATERNIDADE CUMULADA COM ALIMENTOS – TERMO INICIAL DESTES – Os alimentos só são devidos, quando postulados em cumulação com investigação da paternidade, a partir da sentença de primeiro grau. Recurso não conhecido por maioria. (STJ – 4ª T.; Rec. Esp. nº 141.793-SP; Rel. Min. Cesar Asfor Rocha; j. 29.04.1998, maioria de votos; ementa) (in Bol. AASP nº 2105 – Ementário – 03 a 09.05.99, pág. 197-e).
ALIMENTOS – Pensão alimentícia – Inexistência de prova pré-constituída da paternidade – Não incidência do art. 13 da Lei 5.478/68 – Hipótese em que a verba será devida a partir da sentença, mesmo que sujeita a apelação – Aplicação do art. 520, II, do CPC – Voto vencido.
Ementa Oficial: A Lei 5.478/68 (art. 13), pela sua própria teleologia, não incide nas ações em que se postulam alimentos, inexistindo prova pré-constituída da paternidade. Destarte, em não se aplicando a referida Lei, o dies a quo da incidência dos pretendidos alimentos não pode ser a data da citação, mas sim a da sentença, mesmo que sujeita a apelação (CPC, art. 520, II). (4ª T. do STJ – REsp 84.077-SP – m.v. – j. 20.02.1997 – rel. Min. Sálvio de Figueiredo Teixeira – DJU 17.03.1997, in RT 744/186)
Neste caso, deve-se ter em mente que o requerido não se encontra empregado, conforme documentos ora juntados.
Em função do alegado, requisita que julgue-se como improcedentes as solicitações de paternidade e alimentos, condenando o demandante a arcar com as custas, despesas processuais e honorários advocatícios.
Caso Vossa Excelência decida ser o caso passível de procedência, o pedido de paternidade e alimentos, quanto a veracidade destes, dar-se-á somente a partir da respeitável decisão que reconhecer a filiação, o que fica desde já requerido na eventualidade.
Provará o alegado por todos os meios de provas em direito admitidos, especialmente o depoimento pessoal da representante legal do requerente, sob pena de confissão, oitiva de testemunhas oportunamente arroladas, juntada de documentos, perícias (DNA), etc. Protesta por outras provas.
DOS PEDIDOS
EX POSITIS , requer a Vossa Excelência que o presente feito seja indeferido in totum, pela sua inteira impropriedade.
Protesta provar o alegado por todos os meios de provas em direito admitidos, especialmente pelo depoimento pessoal da autora, sua genitora e réu, juntada de documentos, oitiva de testemunhas e declarante, perícias médicas, dentre outros que se fizerem necessário à prova da veracidade dos fatos alegados.
Nestes Termos. Pede Deferimento.
Local/data
ADVOGADO(A) OAB/UF