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Inflamação crônica Doenças com HAS, osteoporose, tuberculose, diabetes, artrite, câncer, doenças autoimunes, complicações do diabetes, doenças cardiovasculares, doenças neurodegenerativas, distúrbios metabólicos, doenças respiratórias e doenças osteoarticulares. Inflamação crônica não tem tempo exato, reconhece por aspectos morfológicos e celulares, porém a clínica do paciente é soberana- Duração prolongada. Sofre sempre maior destruição tissular, graus e repercussões variáveis - com comprometimento de matriz extracelular e células. Tentativa de reparo devido ter a lesão, crônico pois é reparado inadequadamente, o cenário não ajuda ter reparo adequado. **Destruição maior na crônica devido ao tempo prolongado, a inflamação aguda é mais curta. Quase sempre decorrente de uma inflamação aguda, porém pode ser insidiosa algumas infecções virais e fúngicas. Aspectos gerais A inflamação crônica existe pois o corpo está tentando eliminar o agressor. Resposta dos tecidos vascularizados a infecções e lesão tecidual. Recrutar as células e moléculas de defesa do hospedeiro da circulação para os locais onde são necessárias. → Crônica ocorre angiogênese, infiltrado celular mononuclear e fibrose (cicatriz), lesão tecidual e perda de função. ● Processo de duração prolongada. ● Inflamação ativa + destruição tecidual + reparação por fibrose (simultâneo). ● Infiltrado de células mononucleares (macrófagos, linfócitos e plasmócitos). ● Destruição tecidual (induzida por produtos das células inflamatórias). ● Reparo (angiogênese e fibrose). Etiologia Infecções resistentes/persistentes difíceis de erradicar (como sífilis, micobactérias, alguns vírus e fungos). - Resposta imune por linfócitos T (hipersensibilidade tardia) Doença inflamatória imunomediadas (alérgicos distúrbios de hipersensibilidade) e autoimune (asma, lúpus). - Padrões morfológicos mistos de inflamação aguda e crônica. Exposição prolongada a agentes potencialmente tóxicos. - Materiais exógenos não degradáveis como sílica. - Materiais endógenos como cristais de colesterol (aterosclerose). Formas leves de inflamação crônica sem classificação de distúrbio inflamatório, tipo de resposta e menor destruição tecidual. - Distúrbios neurodegenerativos como Alzheimer. - Aterosclerose. - Síndrome metabólica associada à Diabetes Mellitus do tipo 2. - Câncer desenvolvido por doenças inflamatórias. → Mononucleados, um único núcleo bem corado. Morfologia da inflamação Aguda: alterações vasculares, edema e infiltrado neutrofílico polimorfonuclear→ resposta inata. Crônica: caracterizada por infiltrado inflamatório com células mononucleares (macrófagos, linfócitos e plasmócitos); destruição tecidual induzida pelo agente agressor persistente ou pelas células inflamatórias; Tentativa de reparo, substituição por tecido conjuntivo e fibrose, além de angiogênese-resposta adaptativa. **Na inflamação crônica não tem congestão vascular, pela criação de novos vasos, angiogênese. Aguda; neutrófilo e exsudato, crônica: macrófago e destruição tecidual. Células envolvidas Macrófagos: células dominantes da inflamação crônica, derivado de monócitos após diapedese, dispersos difusamente em tecidos conjuntivos e órgãos. Filtros de materiais particulares, micróbios, células senescentes, células efetoras das respostas imunes humoral e celular. diferenciados exemplos: células de Kupffer. -> Ativação: respondem à ativação dos linfócitos T. liberam mais citocinas para ativar macrófagos. São os fagócitos mais importantes na resposta imune adaptativa, mediada por células. Iniciam o processo de reparação tecidual e estão envolvidos na formação da cicatriz e fibrose. Monócitos→ macrófagos→ são ativados por uma série de estímulos, produtos microbianos, receptores celulares e citocinas→ macrófagos ativados= aumento de enzimas lisossômicas, aumento de fatores de crescimento, citocinas e espécies reativos de Oxigênio e Nitrogênio→ proliferação de fibroblastos, deposição de colágeno e angiogênese. Acontece inflamação crônica e cura e reparo simultaneamente. Macrófago M1: é um macrófago classicamente ativado, micróbios e IFN-gama ativa macrófagos M1 que libera espécies reativas de oxigênio e nitrogênio e enzimas lisossômicas que irá gerar microbicidas, fagocitose e morte de bactérias e fungos liberam quimiocinas para gerar inflamação. IL-1, IL-12, IL-23 **Pode ser induzida por produtos microbianos como a endotoxina, que se liga aos TLRs e outros sensores; Pelos sinais derivados de células T (citocina IFN-γ, nas respostas imunológicas); ou por substâncias estranhas incluindo cristais e partículas. Macrófago M2: Macrófago ativados alternativamente, IL-13 e IL-4 ativam macrófagos M2 que libera fatores de crescimento e TGF-b para o reparo tecidual e fibrose, IL-10 e TGF-b para efeitos antiinflamatórios→ Atuam no reparo tecidual. **Induzida por outras citocinas além do IFN -γ, tais como a IL-4 e a IL-13, produzidas pelos linfócitos T e por outras células. A principal função dos macrófagos (M2) ativados de maneira alternativa consiste em atuar no reparo tecidual à fatores de crescimento que promovem a angiogênese, ativam os fibroblastos e estimulam a síntese de colágeno. → Contudo os macrófagos secretam mediadores de inflamação: as citocinas (TNF, IL-1, quimiocinas e outras). Expõem antígenos aos linfócitos T e respondem a sinais das células T, estabelecendo um feedback essencial para defesa contra micróbios através de respostas imunes mediadas por células. Após a eliminação do estímulo e da inflamação, o macrófago morre ou migra para os órgãos linfáticos. Na inflamação crônica persiste o acúmulo devido o recrutamento contínuo pela circulação sanguínea e proliferação local. O IFNy pode induzir a fusão de macrófagos em células grandes multinucleadas. Linfócitos --São mobilizados a partir de manifestações de qualquer estímulo imune específico (infecções), inflamação não mediada imunologicamente (necrose, isquemia e trauma). --Quando ativados, gera uma inflamação grave. --Orientador de inflamação em doenças auto-imunes e inflamatórias crônicas. --Ativação de linfócitos B e T T como parte da resposta imuno adaptativa em infecções e doenças imunológicas. --Migração para a inflamação em moléculas de adesão e quimiocinas que recrutam outros leucócitos. --Nos tecidos, os linfócitos B podem se desenvolver em plasmócitos e os TCD4+ são ativados para secretar citocinas. Células T auxiliadoras CD4+ Dependendo do estímulo ativa uma resposta Th1: que produz citocinas IFN-y, no qual ativa macrófagos na via clássica *envolvidos na defesa contra bactérias, vírus e auto-imunes. Resposta Th2: que secretam citocinas IL-4, IL-5 e IL-13 que recrutam e ativam eosinófilos, são responsáveis pela via alternativa de ativação de macrófagos *defesa contra helmintos e inflamação alérgica. Resposta Th17: que secretam IL-17 e outras citocinas que induzem secreção de quimiocinas responsáveis pelo recrutamento de neutrófilos e monócitos para a reação. Macrófago se comunica com linfócitos O macrófago apresenta antígeno para o linfócito T, produzem citocinas que são respostas da célula T e também os linfócitos produzem citocinas que recrutam por quimiotaxia e ativam os macrófagos que estão ali. Com isso, há mais apresentação de antígeno e secreção de citocinas. Um ciclo vicioso até parar o estímulo, na inflamação crônica isso não para ou possui grande duração. Neutrófilos (matar e morrer), eosinófilos (infecções parasitárias) e plasmócitos (produção de anticorpos) ajudam no processo também Neutrófilos: Ingerem e elimina micróbios e tecidos mortos • Característico da inflamação aguda→ pode permanecer nas inflamações crônicas devido a persistência das bactérias e células necróticas ou dos mediadores produzidos pelos macrófagos. Lesões denominadas de “aguda em crônica” (Osteomielite). Eosinófilos: Locais inflamatórios em torno de infecções parasitárias • Parte de reações imunes mediadas por IgE • Recrutamento dirigido por moléculas de adesão derivadas de leucócitos e células epiteliais • Contém proteína tóxica para parasitase também causa necrose no tecido epitelial. Plasmócitos: Estas células têm a capacidade de produzir anticorpos contra substâncias e organismos estranhos que casualmente invadem o tecido conjuntivo. Classificação A inflamação crônica é classificada em: -Inespecífica -Específica: - Granulomatosa sendo imunogênica e não imunogênica. **Processo patológico básico: inflamação Processo patológico específico: aguda ou crônica. No caso básico seria o geral e específico seria realmente específico. Inflamação crônica - inespecífica É um padrão genérico de inflamação, em que NÃO forma Granuloma. Sua morfologia é de um infiltrado predominantemente de linfomononuclear, pode formar inclusive folículos linfóides tecido de granulação, angiogênese e fibrose. → Para fazer cura e reparo. inflamação crônica - específica granulomatosa Quando o agente agressor não foi eliminado ou quando há corpo estranho. FORMA Granuloma (que são células gigantes, um agente difícil de ser eliminado. Sua morfologia é a formação do granuloma do tipo corpo estranho ou granulomas imunogênicos. Definição de Granuloma: acúmulo de macrófagos ativados (epitelióides) em conjunto, células gigantes, linfócitos e fibroblastos organizados em torno de um corpo estranho ou agente agressor. Macrófago epitelióide (excesso de ativação em torno da persistência do agente): citoplasma eosinofílico abundante, formato alongado do núcleo e o núcleo reticulado na periferia. Granuloma imunogênico (Linfócitos T, macrófagos e células epitelióides= granuloma). Causado por microorganismos, que estimulam uma resposta imunológica, por ter patógeno. Exemplo: tuberculose, hanseníase, sífilis, sarcoidosis e fungos. → Respostas mediadas por células T. Microrganismo é difícil de ser eliminado e forma-se o granuloma. São causados por uma variedade de agentes capazes de induzir a resposta imunológica mediada por célula T. Presença de linfócitos T, macrófagos e células epitelióides compondo o granuloma. *Células gigantes se chamam Langhans-granuloma, que é diferente de ilhotas de Langerhans no pâncreas e que é diferente de células de Langerhans, células abundantes na epiderme. Granuloma não-imunogênico Granuloma de corpo estranho, substâncias inertes, fio de sutura, fibras, drogas intravenosas. Não há resposta mediada por células T. Substâncias são grandes demais para serem fagocitadas por macrófagos, tendo então a dificuldade na eliminação das mesmas, levando à formação do granuloma. Há células epitelióides e células gigantes ao redor da substância inerte, para “contê-la”. Resumo:
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