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EBSERH
HOSPITAIS UNIVERSITÁRIOS FEDERAIS
Pós-edital
TEORIA E PROCESSO DE ENFERMAGEM
TAXONOMIAS
Livro Eletrônico
FERNANDA BARBOZA
Graduada em Enfermagem pela Universidade Fe-
deral da Bahia e pós-graduada em Saúde Públi-
ca e Vigilância Sanitária. Atualmente é servidora 
do Tribunal Superior do Trabalho, no cargo de 
Analista Judiciário – Especialidade Enfermagem. 
É professora e coach em concursos. Trabalhou 
8 anos como enfermeira do Hospital Sarah. Foi 
nomeada nos seguintes concursos: 1º lugar no 
Ministério da Justiça; 2º lugar no Hemocentro – 
DF; 1º lugar para Fiscal Sanitário da prefeitura 
de Salvador; 2º lugar no Superior Tribunal Militar 
(nomeada pelo TST). Além desses, foi nomeada 
duas vezes como enfermeira do estado da Bahia 
e na SES-DF. Na área administrativa, foi nome-
ada para o CNJ, MPU, TRF 1ª região e INSS (2º 
lugar), dentre outras aprovações.
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TEORIA E PROCESSO DE ENFERMAGEM
Taxonomias
Profª. Fernanda Barboza
Taxonomias ...............................................................................................4
1. Introdução .............................................................................................4
2. Taxonomias ............................................................................................6
3. Taxonomias na Enfermagem ...................................................................15
4. Domínios e Classes da Taxonomia II NANDA .............................................25
5. CIPE ...................................................................................................37
5.1. Diagnósticos na CIPE ..........................................................................39
5.2. Critérios para Criação de Diagnóstico CIPE ............................................41
5.3. Intervenções de Enfermagem na CIPE ..................................................42
5.4. Resultado Esperados na CIPE ...............................................................43
6. NIC .....................................................................................................44
6.1. NIC – Intervenções de Enfermagem .....................................................45
7. NOC ....................................................................................................47
Resumo ...................................................................................................79
Referências ..............................................................................................89
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TEORIA E PROCESSO DE ENFERMAGEM
Taxonomias
Profª. Fernanda Barboza
TAXONOMIAS
1. Introdução
Olá, aluno(a) do Gran Cursos Online! Como está a sua preparação para o con-
curso da EBSERH? Na aula de hoje, veremos o processo de enfermagem no con-
texto das taxonomias:
Esse é um assunto muito importante dentro do processo de enfermagem e está 
em todas as provas. O Processo de Enfermagem utiliza a Sistematização da Assistên-
cia de Enfermagem (SAE) como método. Para aquecer vamos diferenciar o Processo 
de Enfermagem (PE) e a Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE)?
Processo de Enfermagem: um instrumento metodológico que possibilita iden-
tificar, compreender, descrever, explicar e/ou predizer como nossa clientela respon-
de aos problemas de saúde ou aos processos vitais, e determinar quais aspectos 
dessas respostas exigem uma intervenção profissional de enfermagem.
Sistematização da Assistência de Enfermagem: a organização do trabalho 
da Enfermagem, quanto ao método, pessoal e instrumentos, a fim de tornar possí-
vel a realização do Processo de Enfermagem.
Vamos esquematizar também as cinco etapas da sigla – CDPIA para lembrar a 
sequência:
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TEORIA E PROCESSO DE ENFERMAGEM
Taxonomias
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DICA
Para memorizar: CDPIA.
Nessa aula, estudaremos a 2ª fase desse processo de enfermagem: a taxono-
mia para os diagnósticos de enfermagem (que inclui a NANDA e a CIPE). Além dis-
so, abordaremos a 3ª fase: o planejamento, que inclui NIC ou CIPE e NOC.
Vamos iniciar nosso aprendizado conceituando e explicando a importância da 
taxonomia, depois abordaremos detalhes da NANDA, NIC, NOC e CIPE, e algumas 
importantes taxonomias na assistência de enfermagem. Já aqueceu? Agora con-
centra. Liga o Modo Turbo e vamos rumo à sua vaga na EBSERH!
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TEORIA E PROCESSO DE ENFERMAGEM
Taxonomias
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2. Taxonomias
Segundo a NANDA 2015, a taxonomia é uma ordenação sistemática de fenô-
menos que definem os conhecimentos da disciplina de enfermagem. A taxono-
mia de diagnóstico de enfermagem da NANDA-II é um sistema classificatório que nos 
auxilia a organizar os conceitos que interessam à prática de enfermagem.
Taxonomias ajudam a organizar conceitos para a prática da enfermagem.
A importância de usar a taxonomia é usar a padronização das informações na 
assistência de enfermagem.
Ainda conforme a NANDA, uma taxonomia é uma forma de classificar ou orde-
nar coisas em categorias. É um esquema de classificação hierárquica de grupos 
principais, subgrupos e itens.
Para você entender melhor, podemos comparar outras taxonomias utilizadas, por 
exemplo, a taxonomia biológica atual que organiza a biologia em três reinos (animal, 
mineral e vegetal) que foram divididos em classes, ordens, família, gênero e espécies.
Fonte: http://grandebiologo.blogspot.com.br/2015/09/taxonomia-de-lineu-reino-filo-
-classe.html
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TEORIA E PROCESSO DE ENFERMAGEM
Taxonomias
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Para não confundir vamos diferenciar taxonomias e terminologias?
Segundo o livro da NANDA, a terminologia é uma linguagem usada para descre-
ver algo específico. É uma linguagem empregada em determinada disciplina para 
descrever seus conhecimentos. Logo os diagnósticos de enfermagem formam uma 
linguagem da disciplina. Ou seja, o diagnóstico de enfermagem em si é a termi-
nologia dos conhecimentos de enfermagem. Porém, a forma que estruturamos ou 
categorizamos os diagnósticos da NANDA-II é a taxonomia.
A taxonomia da NANDA,oferece uma terminologia padronizada de diagnósticos 
de enfermagem e os classifica em domínios (esquema classificatório), sendo assim 
uma taxonomia.
Segundo a NANDA 2018, a edição mais recente 2018/2020 não é considerada 
somente uma linguagem, mas, na verdade, um corpo de conhecimento da enfer-
magem.
A taxonomia da NANDA-II oferece uma maneira de classificar e categorizar áre-
as que preocupam a enfermagem (isto é, focos diagnósticos).
Possui 244 diagnósticos de enfermagem, agrupados em 13 domínios e 47 clas-
ses.
O domínio é a esfera de conhecimentos, exemplos de domínios na NANDA-
-II: Nutrição, Eliminação e troca, Atividade/repouso, Enfrentamento/tolerância ao 
estresse, Promoção da saúde, Percepção/cognição, autopercepção, papéis e rela-
cionamentos, Sexualidade, Princípios da vida, Segurança e Proteção, Conforto e 
Crescimento e Desenvolvimento. Esses domínios dividem-se em classes (que são 
agrupamentos com atributos comuns).
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Observe esses domínios e classes organizados em esquema do livro NANDA 
2018/2020:
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Taxonomia NANDA II 2018/2020: são 13 domínios, 47 classes e 244 diag-
nósticos.
Razões para o desenvolvimento das terminologias de Enfermagem:
• produzir conhecimento de Enfermagem;
• implementação de sistemas de informação computadorizados na prática clínica;
• documentação da contribuição da Enfermagem para os resultados alcançados 
com a ação/intervenção profissional;
• reembolso para os serviços de enfermagem.
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Para entender melhor o diagnóstico de enfermagem vamos rever rapidamente 
o processo de enfermagem?
O processo de enfermagem inclui coleta de dados, diagnóstico de enfermagem, 
planejamento, estabelecimento de resultados, intervenção e avaliação. Conforme 
o esquema:
Segue os conceitos de cada etapa pela resolução 358/2009 do COFEN.
I – Coleta de dados de Enfermagem (ou Histórico de Enfermagem): pro-
cesso deliberado, sistemático e contínuo, realizado com o auxílio de métodos e téc-
nicas variadas, que tem por finalidade a obtenção de informações sobre a pessoa, 
família ou coletividade humana e sobre suas respostas em um dado momento do 
processo saúde e doença.
II – Diagnóstico de Enfermagem: processo de interpretação e agrupamen-
to dos dados coletados na primeira etapa, que culmina com a tomada de decisão 
sobre os conceitos diagnósticos de enfermagem que representam, com mais exa-
tidão, as respostas da pessoa, família ou coletividade humana em um dado momento 
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do processo saúde e doença; e que constituem a base para a seleção das ações ou 
intervenções com as quais se objetiva alcançar os resultados esperados.
Questão 1 (PREFEITURA DE FORTALEZA/2016) “É o processo de interpretação e 
agrupamento dos dados coletados na primeira etapa, que culmina com a tomada 
de decisão sobre os conceitos diagnósticos de enfermagem que representam, com 
mais exatidão, as respostas da pessoa, família ou coletividade humana em um 
dado momento do processo saúde e doença”. A qual etapa do processo de enfer-
magem a citação se refere?
a) Coleta de dados.
b) Diagnóstico de enfermagem.
c) Implementação.
d) Avaliação de enfermagem.
Letra b.
Refere-se ao conceito de diagnóstico. Na coleta de dados, é feito o levantamento 
de dados, no diagnóstico que é a etapa subsequente fazemos o julgamento clínico 
desses dados coletados na 1ª etapa e organizamos primeiro os que são mais im-
portantes.
III – Planejamento de Enfermagem: determinação dos resultados que se 
espera alcançar; e das ações ou intervenções de enfermagem que serão realizadas 
face às respostas da pessoa, família ou coletividade humana em um dado momento 
do processo saúde e doença, identificadas na etapa de Diagnóstico de Enfermagem.
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IV – Implementação: realização das ações ou intervenções determinadas na 
etapa de Planejamento de Enfermagem.
V – Avaliação de Enfermagem: processo deliberado, sistemático e contínuo 
de verificação de mudanças nas respostas da pessoa, família ou coletividade huma-
na em um dado momento do processo saúde doença, para determinar se as ações 
ou intervenções de enfermagem alcançaram o resultado esperado; e de verificação 
da necessidade de mudanças ou adaptações nas etapas do Processo de Enferma-
gem.
Não confunda os resultados esperados da fase do planejamento com o resultado 
alcançado da fase de avaliação. Isso foi cobrado na prova da Prefeitura de Guaru-
lhos pela banca VUNESP!
Questão 2 (FUNDEP/2017) O processo de enfermagem organiza-se em etapas 
inter-relacionadas, interdependentes e recorrentes.
São etapas do processo de enfermagem, EXCETO:
a) Histórico de enfermagem / diagnóstico de enfermagem / inspeção.
b) Coleta de dados / implementação / planejamento de enfermagem.
c) Planejamento de enfermagem / implementação / histórico de enfermagem.
d) Avaliação de enfermagem / diagnóstico de enfermagem / histórico de enferma-
gem.
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Letra a.
Relembraram o processo de enfermagem? Perceberam como o diagnóstico de en-
fermagem está dentro deste processo? Pois é pessoal, o diagnóstico de enferma-
gem é a segunda etapa do processo de enfermagem e é realizado após a coleta de 
dados (histórico de enfermagem).
Diagnósticos de Enfermagem: “processo de interpretação e agrupamento 
dos dados coletados na primeira etapa, representando, com mais exatidão, as res-
postas da pessoa, família ou coletividade humana emum dado momento do pro-
cesso saúde e doença” (COFEN, Resolução n. 358/2009).
O diagnóstico médico é centrado na doença e utiliza a taxonomia da Classifica-
ção Internacional de Doenças – CID 10.
O diagnóstico da enfermagem tem algumas características:
• pode ser modificado;
• descreve respostas humanas, tratado dentro do campo da prática de enfer-
magem;
• podem ser aplicados na esfera dos indivíduos, da família e da comunidade.
Objetivos para o desenvolvimento das terminologias padronizadas de Enferma-
gem:
• produzir conhecimento de Enfermagem;
• implementação de sistemas de informação computadorizados na prática clí-
nica;
• documentação da contribuição da Enfermagem para os resultados alcançados 
com a ação/intervenção profissional;
• reembolso para os serviços de enfermagem.
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Questão 3 (CESPE/SE-DF/2017) A respeito do processo de enfermagem e(ou) da 
Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE), julgue o item subsequente.
O diagnóstico de enfermagem pode ser definido como um processo de pensamento 
e(ou) como uma palavra ou expressão que serve para comunicar uma categoria 
nominal.
Certo.
O diagnóstico serve para comunicar uma categoria nominal padronizada, que é a 
taxonomia.
Questão 4 (CESPE/SEE-DF/2017) No que diz respeito a teorias e processo de en-
fermagem, julgue os itens subsequentes.
Na prática profissional, o processo de enfermagem ocorre em etapas, de forma 
isolada e linear.
Errado.
As etapas são interdependentes (uma depende da outra) e recorrentes (não tem 
um fim como no processo linear). O processo de enfermagem precisa sempre ser 
revisto e reiniciado de acordo com as mudanças dinâmicas da assistência.
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3. Taxonomias na Enfermagem
Existem diversas taxonomias utilizadas na enfermagem. A revisão da literatura 
especializada evidencia que existem na Enfermagem diversos sistemas de classifi-
cação relacionados com algumas fases do processo de enfermagem, vejamos:
• Diagnóstico de enfermagem – North American Nursing Diagnoses Association 
– NANDA;
• Classificação das Respostas Humanas de Interesse para a Prática da Enfer-
magem Psiquiátrica e de Saúde Mental;
• Problemas de enfermagem – Community Health System;
• Sistema Comunitário de Saúde de Omaha;
• Intervenções de enfermagem – Nursing Intervention Classification – NIC;
• Resultados esperados – Nursing Outcomes Classification – NOC;
• CIPE – Classificação Internacional para a Prática de Enfermagem.
Estes sistemas tiveram como ponto de partida o trabalho desenvolvido, a partir 
da década de 1970, nos Estados Unidos, pela NANDA.
É importante você saber que a CIPE é a única taxonomia reconhecida pela Or-
ganização Mundial de Saúde – OMS, assim como é a CID 10 para a classe médica.
Nas provas de concursos a taxonomia mais cobrada é NANDA seguida da NIC 
e NOC, ainda temos poucas questões cobrando a CIPE, mas acredito na tendência 
crescente nas próximas provas, pois essa taxonomia tem sido escolhida por muitas 
instituições no Brasil, principalmente por ser aceita pela OMS.
No Hospital Sarah onde trabalhei por 8 anos utiliza a CIPE por exemplo.
A Taxonomia da NANDA, iniciada em 1973, é constituída por uma estrutura 
teórica – os Padrões de Respostas Humanas – que orienta a classificação e categorização 
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dos diagnósticos de enfermagem ou das condições que necessitam de cuidados de 
enfermagem.
Hoje a NANDA é organizada em quatro tipos de diagnósticos:
Diagnóstico com foco no problema: julgamento clínico a respeito de uma 
resposta humana indesejável a uma condição de saúde/processo de vida que existe 
em pessoa, família, grupo ou comunidade.
Diagnóstico de risco: julgamento clínico a respeito da vulnerabilidade de in-
divíduo, família, grupo ou comunidade para o desenvolvimento de uma resposta 
humana indesejável a condições de saúde/processos de vida.
Diagnóstico de promoção da saúde: julgamento clínico a respeito da mo-
tivação e do desejo de aumentar o bem-estar e alcançar o potencial humano de 
saúde. Essas respostas são expressas por uma disposição para melhorar compor-
tamentos de saúde específicos, podendo ser usadas em qualquer estado de saúde.
Síndrome: é um julgamento clínico relativo a um agrupamento de diagnósticos 
de enfermagem que ocorrem juntos, sendo mais bem tratados em conjunto e por 
meio de intervenções similares. Ex.: síndrome da dor crônica.
Os diagnósticos de síndromes são esquecidos pelos candidatos.
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Dentro da NANDA 2018/2020 podemos verificar os seguintes diagnósticos de 
síndromes:
• Síndrome da dor crônica;
• Síndrome de abstinência de substâncias aguda;
• Síndrome de abstinência neonatal;
• Síndrome do desequilíbrio metabólico;
• Síndrome do desuso;
• Síndrome do estresse por mudança;
• Síndrome do idoso frágil;
• Síndrome do trauma de estupro;
• Síndrome pós-trauma.
A síndrome da dor crônica está dentro do domínio conforto e possui as seguintes 
partes:
• Definição: Dor recorrente ou persistente há no mínimo 3 meses e que afe-
ta significativamente o funcionamento diário ou o bem-estar;
• Características definidoras (sinais e sintomas): ansiedade, conhecimen-
to deficiente, constipação, distúrbio no padrão de sono, fadiga, insônia, iso-
lamento social, medo, mobilidade física prejudicada, obesidade, regulação do 
humor prejudicada, sobrecarga de estresse;
• Fatores relacionados: causas (mas ainda não foram desenvolvidos).
Outro diagnóstico que eu considero importante é a síndrome do idoso frágil. Ob-
serve a definição no NANDA 2018/2020: Estado dinâmico de equilíbrio instável que 
afeta o idoso que passa por deterioração em um ou mais domínios de saúde (físico, 
funcional, psicológico ou social) e leva ao aumento da suscetibilidade a efeitos de 
saúde adversos, em particular a incapacidade.
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TEORIA E PROCESSO DE ENFERMAGEM
Taxonomias
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Que serão abordados ao longoda nossa aula, inclusive com o estudo das partes 
do diagnóstico que são: título, definição, características definidoras (sinais e sinto-
mas), fatores de risco e os fatores relacionados (causa).
Esse diagnóstico está dentro do domínio promoção da saúde, que possui 
como componentes: características definidoras (sinais e sintomas), fator relaciona-
do (causa), população em risco e condições associadas.
As condições associadas e população em risco são novidades na NANDA 
2018/2020.
Você já sabe que onde tem NOVIDADE tem questão. Se ligue nesses conceitos:
• Populações em risco: são grupos de pessoas que partilham alguma carac-
terística que faz cada membro ser suscetível a determinada resposta huma-
na, como características demográficas, história de saúde/familiar, estágios de 
crescimento/desenvolvimento ou exposição a determinados eventos/experi-
ências;
• Condições associadas: são diagnósticos médicos, lesões, procedimentos, 
dispositivos médicos ou agentes farmacêuticos. Essas condições não são in-
dependentemente modificáveis pelo enfermeiro, embora possam dar apoio à 
precisão nos diagnósticos de enfermagem.
No diagnóstico de síndrome, por exemplo, temos como populações em risco:
• baixo nível educacional;
• desfavorecido economicamente;
• etnia diferente da caucasiana;
• história de quedas;
• hospitalização prolongada idade > 70 anos;
• morar só;
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• sexo feminino;
• viver em espaço limitado;
• vulnerabilidade social.
No diagnóstico de síndrome, por exemplo, temos como condições associadas:
• alteração na função cognitiva;
• anorexia;
• caminhada de 4 metros requer > 5 segundos;
• deficit sensorial;
• disfunção da regulação endócrina;
• doença crônica;
• obesidade sarcopênica;
• perda não intencional de > 4,5 kg em 1 ano;
• perda não intencional de 25% do peso corporal em 1 ano;
• processo de coagulação alterado;
• redução da concentração sérica de 25-hidroxivitamina D;
• resposta inflamatória suprimida;
• sarcopenia;
• transtorno psiquiátrico.
Segundo o livro NANDA 2015, uma taxonomia na área da saúde tem múltiplas 
funções que incluem:
• proporcionar uma visão dos conhecimentos e das áreas de atuação de deter-
minada profissão;
• organizar os fenômenos de modo a refletir as mudanças na saúde, nos pro-
cessos e nos mecanismos que interessam ao profissional;
• mostrar a conexão lógica entre os fatores que podem ser controlados pelos 
profissionais.
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Na enfermagem os diagnósticos devem ser organizados de modo a ter sentido 
clínico.
A taxonomia II da NANDA oferece uma estrutura de classificação de diagnósti-
cos de enfermagem em três níveis: domínios, classes e diagnósticos de enfer-
magem.
Questão 5 (FUNCAB/2015) A taxonomia da NANDA representa um sistema con-
ceituai para direcionar a classificação dos diagnósticos tendo como objetivo funda-
mental padronizar a nomenclatura dos diagnósticos de enfermagem. Os diagnósti-
cos encontram-se estruturados em:
a) fisiológico, psicossocial e ambiental.
b) eixos, definições e valores.
c) análise, intervenção e avaliação.
d) domínios, classes e conceitos diagnósticos.
e) doenças com características e relações.
Letra d.
Conforme visto no esquema, o diagnóstico está dentro de uma classe e essa classe 
dentro de um domínio.
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Os diagnósticos da NANDA-I são constituídos por meio de um sistema mul-
tiaxial, que consiste em EIXOS, nos quais os componentes são combinados para 
formar os diagnósticos:
• Eixo 1: o foco do diagnóstico: elemento principal, descreve a resposta huma-
na – elemento central do diagnóstico;
• Eixo 2: sujeito do diagnóstico (indivíduo, família, coletividade);
• Eixo 3: julgamento (prejudicado, ineficaz);
• Eixo 4: localização (vesical, auditivo, cerebral...);
• Eixo 5: idade;
• Eixo 6: tempo (crônico, agudo);
• Eixo 7: situação do diagnóstico (problema, risco, promoção da saúde).
Questão 6 (CONSULPLAN/TRF-2ª REGIÃO/2017) “Os diagnósticos de enferma-
gem da NANDA-International (North American Nursing Diagnosis Association) são 
construídos por meio de um sistema multiaxial que consiste em eixos, nos quais 
os componentes são combinados para tornar os diagnósticos, substancialmente, 
iguais na forma.” (Nanda-International, 2015.)
É correto afirmar que a taxonomia II da NANDA-International possui:
a) 5 eixos.
b) 7 eixos.
c) 10 eixos.
d) 13 eixos.
Letra b.
Como podemos observar são 7 eixos na NANDA 2018/2020.
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Vamos conhecer?
Eixo 1: o foco do diagnóstico: elemento principal, descreve a resposta humana 
– elemento central do diagnóstico.
Eixo 2: sujeito do diagnóstico (indivíduo, família, coletividade).
Eixo 3: julgamento (prejudicado, ineficaz).
Eixo 4: localização (vesical, auditivo, cerebral...).
Eixo 5: idade.
Eixo 6: tempo (crônico, agudo, intermitente).
Eixo 7: categoria do diagnóstico (problema, risco, promoção da saúde).
Vamos aproveitar essa questão para entender melhor os eixos da NANDA?
O eixo 1: o foco do diagnóstico é o elemento principal, elemento central, pode 
ser um ou mais substantivos, como sofrimento espiritual ou náuseas.
O eixo 2: sujeito do diagnóstico – pessoa para quem é o diagnóstico de enfer-
magem. Os valores são: individuo, cuidador, família, grupo e comunidade.
Eixo 3: julgamento é um descritor modificador que limita ou especifica o senti-
do do foco do diagnóstico.
Eixo 4: localização descreve as partes do corpo ou funções relacionadas.
Eixo 5: Idade:
• Feto: humano não nascido, com mais de 8 semanas após a concepção até o 
nascimento;
• Neonato: criança <28 dias;
• Lactente: > 28 dias e < 1 ano;
• Criança 1 até 9 anos;
• Adolescente 10 a 19 anos;
• Adulto acima de 19 anos;
• Idoso > 65 anos.
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Eixo 6: tempo descreve a duração do conceito do diagnóstico:
• Agudo: <6 meses;
• Crônico > 6 meses;
• Contínuo: sem interrupção;• Intermitente: que ocorre, interrompe acontece novamente, intervalos perió-
dicos, ou cíclicos;
• Perioperatório: perto de uma cirurgia ou em uma cirurgia;
• Situacional: relativo a um conjunto de circunstâncias em que alguém se en-
contra.
Eixo 7: situação do diagnóstico refere-se à realidade ou potencialidade do pro-
blema, síndrome, ou à categoria do diagnóstico, esses valores são diagnóstico com 
foco no problema, promoção da saúde ou risco (vulnerabilidade).
A imagem está no livro da NANDA 2015 sendo explicado como o modelo de re-
ferência de terminologia da ISSO para um diagnóstico de enfermagem:
Fonte: NANDA 2015
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Questão 7 (CESGRANRIO/UNIRIO/2016) Há diversos sistemas de classificação 
de conceitos para a sistematização da assistência de enfermagem disponíveis na 
literatura e utilizados na prática.
Qual modelo conceitual considera que as situações de interesse para a enfermagem 
são respostas que as pessoas, os grupos ou as comunidades apresentam aos pro-
blemas de saúde ou aos processos de vida?
a) NIC
b) NOC
c) CIPE
d) NANDA
e) CIPESC
Letra d.
Para NANDA (2010), “os diagnósticos de enfermagem são julgamentos clínicos 
sobre as respostas de um indivíduo, da família ou da comunidade a proble-
mas de saúde reais ou potenciais, e proporcionam as bases para a seleção de 
intervenções de enfermagem e para o alcance de resultados pelos quais os enfer-
meiros são responsáveis”.
NIC: intervenções de enfermagem.
NOC: resultados esperados.
CIPE: diagnóstico e intervenções de enfermagem.
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CIPESC: Classificação Internacional das Práticas de Enfermagem em Saúde Co-
letiva.
Vamos aprofundar na explicação da CIPESC utilizando o artigo científico: Classi-
ficação Internacional das Práticas de Enfermagem em Saúde Coletiva — CIPESC®: 
instrumento pedagógico de investigação Epidemiológica.
A CIPESC® é um instrumento de trabalho do enfermeiro em Saúde Coletiva, 
que visa apoiar a sistematização de sua prática assistencial, gerencial e de investi-
gação. É também, instrumental pedagógico potente para a formação e qualificação 
de enfermeiros comprometidos com o SUS. No ensino das doenças transmissíveis, 
o uso da CIPESC® auxilia a análise sobre as intervenções, ao estimular o raciocínio 
clínico e epidemiológico do processo saúde-doença e das necessidades de saúde 
dos indivíduos, famílias e grupos sociais.
A Classificação das Práticas de Enfermagem em Saúde Coletiva (CIPESC®) é 
um projeto desenvolvido pela Associação Brasileira de Enfermagem (ABEn), entre 
1996 e 2000, como contribuição brasileira à Classificação Internacional para as 
Práticas de Enfermagem (CIPE®), que resultou um inventário vocabular no campo 
da Saúde Coletiva.
4. Domínios e Classes da Taxonomia II NANDA
Vamos analisar o quadro para conhecermos os domínios e classes da NANDA?
Domínio Classes
Promoção da Saúde Percepção da saúde
Controle da saúde
Nutrição Ingestão
Digestão
Absorção
Metabolismo
Hidratação
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Eliminação e troca Função urinária
Função Gastrointestinal
Função tegumentar
Função respiratória
Atividade e repouso Sono/repouso
Atividade/exercício
Equilíbrio de energia
Resposta cardiovascular/pulmonar
Autocuidado
Percepção/ cognição Atenção
Orientação
Sensação/percepção
Cognição
Comunicação
Autopercepção Autoconceito
Autoestima
Imagem corporal
Papéis e relacionamentos Papéis do cuidador
Relações familiares
Desempenho de papéis
Sexualidade Identidade sexual
Função sexual
Reprodução
Enfrentamento/tolerância ao estresse Resposta pós-trauma
Resposta de enfrentamento
Estresse neurocomportamental
Princípios da vida Valores
Crenças
Coerência entre valores/crenças 
e atos
Segurança/proteção Infecção
Lesão física
Riscos ambientais
Processos defensivos
Termorregulação
Conforto Conforto físico
Conforto ambiental
Conforto social
Crescimento e desenvolvimento Crescimento
Desenvolvimento
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O diagnóstico de enfermagem da NANDA é composto por alguns termos, va-
mos conhecê-los?
• Título: Nome do diagnóstico;
• Definição: diferencia dos demais diagnósticos;
• Indicadores diagnósticos (Característica definidora, Fator relacionado e Fator 
de risco);
• Condições associadas (NOVO no NANDA 2018/2020);
• População em risco (NOVO no NANDA 2018/2020).
A característica definidora é o sinal ou sintoma, pode ser um indicador objetivo 
ou subjetivo, nas questões de concursos é trabalhado com o termo EVIDENCIA-
DO POR.
O fator relacionado é a causa ou fator contribuinte, nas questões vem com o 
termo RELACIONADO A.
O fator de risco é um determinante que aumenta o risco.
Os diagnósticos de risco não têm característica definidora, pois é apenas um 
risco sem apresentar sinais e sintomas.
Questão 8 (FCC/2015) De acordo com a taxonomia NANDA, o Diagnóstico de En-
fermagem de Risco não contém o componente estrutural referente,
a) aos resultados esperados.
b) ao enunciado diagnóstico.
c) ao fator relacionado.
d) aos domínios.
e) às características definidoras.
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Letra e.
As características definidoras são sinais e sintomas dessa forma não estão pre-
sentes no diagnóstico de risco, no qual existe a vulnerabilidade e não o problema 
instituído.
De acordo com a Taxonomia da NANDA (2018/2018), os diagnósticos de enfer-
magem são dos tipos:
A questão se refere à composição dos diagnósticos, mas precisamente ao de 
RISCO, sendo assim, segundo a referência utilizada o diagnóstico é composto por 
TÍTULO + FATOR DE RISCO.
Um diagnóstico de risco deve ser priorizado para evitar problemas para o pa-
ciente, como o risco de queda, por exemplo, que deve ser instituídos cuidados para 
evitar que o evento adverso ocorra, a queda.
Formato do diagnóstico de enfermagem-NANDA: vamos mostrar o exemplo de 
um diagnóstico de enfermagem de acordo com o NANDA 2015:
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Diagnóstico de enfermagem relacionado à _______________ (causa/ fator re-
lacionado), evidenciado por________________(sinais e sintomas/ característica 
definidora).
Exemplo: desobstrução ineficaz das vias aéreas, relacionada a muco excessivo e 
asma, evidenciados por sons respiratórios diminuídos bilateralmente, crepitações 
no lobo esquerdo e tosse ineficaz.
Lembrando os conceitos dos novos indicadores:
• Populações em risco: são grupos de pessoas que partilham alguma carac-
terística que faz cada membro ser suscetível a determinada resposta humana, 
como características demográficas, história de saúde/familiar, estágios de cres-
cimento/desenvolvimento ou exposição a determinados eventos/experiências;
• Condições associadas: são diagnósticos médicos, lesões, procedimentos, 
dispositivos médicos ou agentes farmacêuticos. Essas condições não são in-
dependentemente modificáveis pelo enfermeiro, embora possam dar apoio à 
precisão nos diagnósticos de enfermagem.
Segue um exemplo na imagem de um diagnóstico de enfermagem do domínio 
3 – eliminação e troca, classe função respiratória, onde o nome do diagnóstico é 
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troca de gases prejudicada e apresenta a sua definição, com as respectivas carac-
terísticas definidoras e os fatores relacionados.
Questão 9 (FUNRIO/IF-PA/2016) O diagnóstico de enfermagem retenção urinária 
tem entre suas características definidoras listadas abaixo, exceto:
a) distensão vesical.
b) infecções.
c) micções pequenas.
d) urina residual.
e) disúria.
Letra b.
Vamos abordar o diagnóstico de retenção urinária utilizando os seus componentes: 
título, definição, característica definidora e fator relacionado.
Título Retenção urinária
Definido Esvaziamento vesical incompleto
Característica definidora (sinais e sintomas) Distensão vesical
Eliminação urinária ausente
Eliminação urinária pequena
Frequência
Gotejamento
Incontinência por transbordamento
Sensação de bexiga cheia
Urina residual
Fator relacionado (causa) Alta pressão uretral
Bloqueio do trato urinário
Esfíncter muito potente
Inibição do arco reflexo
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Vamos treinar com mais uma questão! Pois essa parte da aula é a que mais é 
cobrada nas provas.
Questão 10 (CESPE/TRT-8ª REGIÃO/2016) As taxonomias de enfermagem são 
linguagens padronizadas e nomenclaturas científicas desenvolvidas com o objetivo 
de facilitar a assistência de enfermagem. Segundo a classificação taxonômica da 
NANDA (North American Nursing Diagnosis Association International), o diagnósti-
co de enfermagem compõe-se
a) das intervenções de enfermagem independentes ou interdependentes do indiví-
duo, família e comunidade.
b) das intervenções de enfermagem em todos os cenários e especialidades da prá-
tica.
c) das intervenções de cuidados diretos e indiretos.
d) da condição de saúde de um paciente, do cuidador e da família ou da comuni-
dade.
e) por título, definição, características definidoras e fatores relacionados.
Letra e.
Os componentes do diagnóstico de enfermagem são:
• Título: estabelece um nome para o diagnóstico. diz o que é. Ex.: integridade 
da pele prejudicada;
• Definição: estabelece uma descrição clara e precisa;
• Características definidoras: são as manifestações clínicas. Podem ser des-
critas como “evidenciada por” ou “caracterizada por”.
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Exemplo: integridade da pele prejudicada caracterizada por destruição de cama-
das da pele, rompimento da superfície da pele.
• Fatores relacionados: etiologia do problema, e podem ser de natureza fi-
siológica, psicológica, sociocultural, ambiental e espiritual. Podem ser descri-
tos como “relacionados a, ou associados a”
Exemplo: integridade da pele prejudicada relacionada a extremos de idade, 
hipertermia, imobilização física, radiação, umidade, deficit imunológico, emagreci-
mento, proeminências ósseas, sensações prejudicadas.
Elementos do 
diagnóstico
Conteúdo Exemplo
Título Resposta da pessoa ou 
comunidade
Volume de líquidos excessivo
Definição Explica o diagnóstico Retenção aumentada de líquidos 
isotônicos
Característica 
definidora
Sinais e sintomas Dispneia
Edema
Fator relacionado Causa Ingesta excessiva de líquidos
Ingesta excessiva de sódio
Questão 11 (FCC/TRT-20ª REGIÃO/2016) A taxonomia II da NANDA-I (2015-2017) 
apresenta uma estrutura de classificação dos diagnósticos de enfermagem agrupa-
dos em domínios e classes. Com relação ao Domínio 4 (Atividade/Repouso), Classe 
2 (Atividade/Exercício) encontram-se oito diagnósticos de enfermagem, dentre eles
a) capacidade de transferência eficaz; mobilidade prejudicada.
b) deambulação prejudicada; equilíbrio presente.
c) risco de síndrome do desuso; perambulação.
d) proteção do equilíbrio mantida; risco de desequilíbrio postural.
e) sentar-se prejudicado; levantar-se prejudicado.
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Letra e.
Vamos analisar o domínio 4 (atividade e repouso) e a classe 2 (atividade/exercício) 
e seus possíveis diagnósticos, depois veremos os erros das alternativas:
Domínio 4 Atividade/Repouso
Classe 2. Atividade/Exercício
Atividade/Repouso Capacidade de transferência prejudicada
Deambulação prejudicada
Levantar-se prejudicado
Mobilidade física prejudicada
Mobilidade no leito prejudicada
Mobilidade com cadeira de rodas prejudicada
Sentar-se prejudicado
Risco de síndrome do desuso
a) Errada. Termo eficaz, o certo seria prejudicado.
b) Errada. Não conta equilíbrio nesta classe.
c) Errada. Erro o termo perambulação.
d) Errada. Todos os termos errados.
e) Certa. Segundo Nanda os termos corretos seriam: Mobilidade no leito ou física 
prejudicada, Mobilidade com cadeiras de rodas prejudicada, Capacidade de trans-
ferência prejudicada ou Deambulação prejudicada.
Questão 12 (FCC/TRT-20ª REGIÃO/2016) De acordo com a Taxonomia II da NAN-
DA I (2015-2017), os diagnósticos de risco foram modificados e eliminados a pala-
vra “risco” da definição, agora substituídapela palavra
a) Vulnerabilidade.
b) Exposição.
c) Sensibilidade.
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d) Propensão.
e) Fragilidade.
Letra a.
O diagnóstico de risco é a vulnerabilidade de algo acontecer.
Questão 13 (UFMT/2017) Em relação aos diagnósticos de enfermagem, classifi-
cados pela Taxonomia II da NANDA, definições e classificações 2015-2017, analise 
as afirmativas.
I – Foi criada nessa classificação a expressão Diagnósticos de Promoção à Saú-
de, que são evidenciados por desejo expresso de melhorar o autocuidado.
II – Para um diagnóstico de risco, não há fatores relacionados, uma vez que se 
identifica uma vulnerabilidade em um paciente para um potencial problema.
III – O diagnóstico de enfermagem pode ser usado em unidades de pacientes in-
ternados e ESF.
IV – Os diagnósticos de enfermagem devem estar estabelecidos apenas no dia da 
internação.
Estão corretas as afirmativas
a) II e III, apenas.
b) I e IV, apenas.
c) I, II e III, apenas.
d) III e IV, apenas.
Letra c.
Os diagnósticos de enfermagem são dinâmicos devendo ser reavaliados constan-
temente.
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Questão 14 (AOCP/EBSERH/2017) Paciente, 78 anos, sexo feminino, internada 
no setor de clínica médica, após a avaliação do enfermeiro, recebe o seguinte diag-
nóstico de enfermagem: “integridade tissular prejudicada, relacionada à imobiliza-
ção física de circulação alterada evidenciada por ferida com área de solapamento 
de 8 cm na região trocantérica direita”. O diagnóstico realizado pelo enfermeiro 
corresponde, na NANDA, ao domínio
a) nutrição.
b) conforto.
c) segurança/proteção.
d) enfrentamento/tolerância ao estresse.
e) eliminação e troca.
Letra c.
O domínio Segurança/Proteção da NANDA-II está associado ao indivíduo “estar 
livre de perigo, lesão física ou dano do sistema imunológico; conservação contra 
perdas e proteção da segurança e da ausência de perigos” (NANDA INTERNACIO-
NAL, 2015). Tal domínio apresenta relevância considerável entre as pessoas idosas, 
uma vez que tal população é mais vulnerável ao desenvolvimento de lesões físicas 
e imunológicas, relacionada à diminuição da reserva funcional.
Questão 15 (FCC/TRT-20ª REGIÃO/2016) Ao identificar potenciais diagnósticos 
de enfermagem a partir do julgamento clínico a respeito de uma resposta humana 
indesejável a uma condição de saúde/processo de vida que existe em uma pessoa, 
grupo ou comunidade, considerando a taxonomia da NANDA-I (versão 2015-2017) 
o Enfermeiro estará realizando um Diagnóstico
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a) com foco no processo de enfrentamento.
b) com foco no problema.
c) de promoção da saúde.
d) intervencional de potencial.
e) de risco potencial.
Letra b.
Vamos relembrar o grupo dos diagnósticos:
Diagnóstico como foco no problema: julgamento clínico a respeito de uma res-
posta humana indesejável a uma condição de saúde.
Diagnóstico de risco: julgamento clínico a respeito de uma vulnerabilidade de um 
indivíduo, família ou grupo.
Diagnóstico de promoção da saúde: julgamento clínico a respeito da motivação 
e desejo de aumentar o bem-estar e alcançar o potencial humano de saúde.
Síndrome: é um julgamento clínico relativo a um agrupamento de diagnósticos 
de enfermagem que ocorrem juntos, sendo mais bem tratados em conjunto e por 
meio de intervenções similares. Um exemplo é a Síndrome da dor crônica. A dor 
crônica é uma sensação recorrente ou persistente, que dura no mínimo três meses 
e afeta, de modo significativo, o funcionamento ou bem-estar diário. Essa síndrome 
se distingue da dor crônica pelo fato de ter ainda um impacto importante em outras 
respostas humanas, incluindo assim outros diagnósticos, como Padrão de sono pre-
judicado, Isolamento social, Fadiga ou Mobilidade física prejudicada.
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Tipos de síndromes: risco de síndrome do idoso frágil, Risco de síndrome pós-
-trauma, Síndrome pós-trauma, Síndrome do trauma de estupro.
Questão 16 (CESPE/MPU/2013/ENF) No que se refere às teorias e ao processo de 
enfermagem, bem como às taxonomias de diagnósticos de enfermagem, julgue os 
itens a seguir.
A North American Nursing Diagnosis Association (NANDA) descreve os diagnósticos 
potenciais de enfermagem usando o título, a definição e as características definido-
ras da doença, ou seja, os sinais, sintomas e fatores relacionados com a causa da 
doença observados na fase de coleta de dados.
Errado.
Os diagnósticos de risco não possuem característica definidora que são sinais e sin-
tomas, sendo apenas um risco.
Os diagnósticos de risco (ou potenciais, como estão descritos na questão) não 
contêm características definidoras, pois, se tais características existissem, seriam 
problemas reais ou atuais, e não apenas o risco de elas aparecerem.
Componentes estruturais dos diagnósticos de enfermagem de risco: título diag-
nóstico; definição; fator de risco (ou relacionado).
5. CIPE
A Classificação Internacional para a Prática de Enfermagem (CIPE), em inglês 
International Classification for Nursing Practice (ICNP®), foi desenvolvida pelo Con-
selho Internacional de Enfermeiros (ICN) e visa uniformizar conceitos e catalogar 
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diagnósticos de Enfermagem, resultados e intervenções, criando uma terminologia 
comum a todos os enfermeiros.
Esse tópico tem crescido nas provas de concursos, devido ao aumento do uso no 
Brasil e devido a CIPE ser reconhecida pela OMS como taxonomia na enfermagem 
e ela serve para fazer diagnóstico e intervenções.
O que é a CIPE? Segundo Telga Garcia, a CIPE É uma terminologia padronizada, 
ampla e complexa, que representa o domínio da prática de enfermagem no âmbito 
mundial. É considerada, também, uma tecnologia de informação que proporciona a 
coleta, o armazenamento e a análise de dados de enfermagem em uma variedade 
de cenários, linguagens e regiões geográficas, no âmbito mundial, contribuindo 
para que aprática dos profissionais da enfermagem seja eficaz e, sobretudo, se 
torne visível no conjunto de dados sobre saúde e reconhecida pela sociedade.
A mesma autora (Telma Garcia) mostra a CIPE® como uma tecnologia de infor-
mação que, durante a execução do Processo de Enfermagem, facilita o raciocínio 
clínico e a documentação padronizada do cuidado prestado ao paciente, seja em 
prontuários eletrônicos ou em sistemas manuais de registros; e que os dados e as 
informações resultantes dessa documentação podem/devem ser usados na elabo-
ração de políticas de saúde e de educação em enfermagem; no planejamento e 
gerenciamento do cuidado de enfermagem; e na análise do impacto que as ações 
de enfermagem exercem sobre as condições de saúde e bem-estar das pessoas.
Vamos entender a dinâmica histórica da CIPE® para entender a CIPE® atual 
publicada em 2017.
Para melhor compressão dessa evolução histórica de forma detalhada acesse 
ao artigo – CIPE®: UMA LINGUAGEM PADRONIZADA PARA A PRÁTICA PROFISSIO-
NAL. Disponível em: http://srvd.grupoa.com.br/uploads/imagensExtra/legado/G/
GARCIA_Telma_Ribeiro/CIPE_2017/Lib/Amostra.pdf
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Evolução histórica da CIPE
• 1989: aprovação de resolução que previa a classificação internacional para a 
prática de enfermagem e classificação internacional para a prática de enfer-
magem;
• 1991: pesquisa na literatura e associações nacionais;
• 1993: publicação de listagem de termos;
• 1996: CIPE® versão ALPHA;
• 1999: CIPE® versão BETA;
• 2001: CIPE® versão BETA 2;
• 2005: CIPE® versão 1.0;
• 2008: CIPE® versão 1.1;
• 2009: CIPE® versão 2.0 (passou a ser a taxonomia oficial da OMS);
• 2011: CIPE® versão 2011;
• 2015: CIPE® versão 2015;
• 2017: a nova versão contém 4.326 termos distribuídos entre 10 Conceitos 
organizadores, 1.915 Conceitos pré-coordenados (relativos a diagnósticos /
resultados e intervenções de enfermagem) e 2.401 Conceitos primitivos.
A CIPE aborda a organização de diagnósticos prontos e palavras dos eixos para 
que o diagnóstico possa ser montado. É importante saber que a CIPE também pode 
ser utilizada para formular resultados esperados e intervenções de enfermagem.
5.1. Diagnósticos na CIPE
Na ISO 18104:2014, um diagnóstico de enfermagem é considerado um “título 
atribuído a um achado, evento, situação ou outro aspecto de saúde, resultantes de 
uma coleta de dados, para indicar que são considerados pela(o) enfermeira(o) e 
pelo sujeito do cuidado como merecedores de atenção.”
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Esse conceito é o mesmo que está na Resolução do COFEN n. 358/2009 apre-
sentando o diagnóstico como resultado de uma coleta de dados feita anteriormente.
Para montar o diagnóstico da CIPE poderemos usar palavras encontradas nos 
eixos que regem essa taxonomia como o esquema:
Vamos entender a relação desses eixos dentro do CIPE.
Os eixos FOCO e JULGAMENTO são obrigatórios para a composição de diag-
nósticos e resultados e o eixo AÇÃO para a intervenção.
O eixo MEIO, é uma maneira ou um método de desempenhar uma interven-
ção. O eixo TEMPO é o momento, período, instante, intervalo ou duração de uma 
ocorrência (duração, frequência, início, situação, intervalo de tempo e sequência 
de tempo).
O eixo LOCALIZAÇÃO é a orientação anatômica e espacial de um diagnóstico 
ou intervenção (domicílio posição, estruturação social e estrutura).
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O eixo CLIENTE é o sujeito ao qual o diagnostico se refere e que é o recipiente 
de uma intervenção.
Segundo Telma Garcia, uma afirmativa diagnóstica de enfermagem pode ser 
expressa como um julgamento sobre um foco (por exemplo: mobilidade limitada, 
nutrição deficitária), ou como uma expressão simples de um achado clínico repre-
sentando um estado alterado, um processo alterado, uma estrutura alterada, uma 
função alterada ou um comportamento alterado que se observou em um sujeito do 
cuidado (por exemplo: ferida, náusea, dor e depressão). Para o primeiro tipo de 
expressão (julgamento sobre um foco), são obrigatórios um descritor para julga-
mento e um descritor para o foco. O foco pode ser qualificado, ainda, pelo lugar em 
que ocorre (por exemplo: integridade tissular do calcanhar esquerdo).
5.2. Critérios para Criação de Diagnóstico CIPE
Após estabelecer um julgamento deve-se relacioná-los com um foco, que será 
a área de atuação relevante à enfermagem.
Para se estabelecer o diagnóstico, deve-se incluir o termo do eixo FOCO e o 
JULGAMENTO (podendo ser um só ou dois), também se tem a liberdade de incluir 
outros termos de outros eixos, exceto do eixo AÇÃO que será usado para a 
intervenção. Dentre todos os diagnósticos encontrados, selecione três que con-
sidere prioritários e aí por diante liste as intervenções a serem executadas para 
alcançar esses resultados.
Diagnóstico = obrigatoriamente 1 termo do eixo foco + 1 ou mais termos do 
eixo julgamento. Pode-se incluir termos de outros eixos, exceto do eixo ação!
Exemplo de diagnóstico na CIPE:
Atividades da vida diária prejudicadas
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Atividade da vida diária – foco
Prejudicada – julgamento
Qualificador – atual
Objeto de informação – cliente
Segundo Telma Garcia, na CIPE nós podemos formar diagnósticos com poten-
cial associado ou diagnóstico de risco. Um risco é um potencial para ocorrência 
de um diagnóstico negativo (por exemplo: risco de depressão, risco de úlcera por 
pressão); uma chance (ou oportunidade) é um potencial para ocorrência de um 
diagnóstico positivo (por exemplo: chance de peso corporal reduzido, chance de 
interação social melhorada).
Além disso, a autora do artigo reforça que os sujeitos dos nossos diagnósticos 
também podem estar associados a um sujeito da informação que não seja o pa-
ciente, como por exemplo: estresse do cuidador, competências parentais pobres.
É importante você saber que um diagnóstico de enfermagem pode ser qualifi-
cado por graus (leve, moderado, severo – por exemplo: ansiedade moderada, dor 
severa), curso clínico (agudo, crônico, súbito – por exemplo: infecção aguda, redu-
ção súbita no peso corporal) e tempo (por exemplo: náuseamatinal).
5.3. Intervenções de Enfermagem na CIPE
Vamos utilizar o artigo de Telma Garcia 2017 para mostrar o conceito de ação 
de enfermagem, que é considerada, de modo geral, como “atos intencionais apli-
cados a um ou mais alvos, por meio de uma ação.” Mais particularmente, o termo 
é entendido como “atos realizados pelo enfermeiro, ou sob sua orientação, com a 
intenção de, direta ou indiretamente, melhorar ou manter a saúde de uma pessoa, 
grupo ou população”.
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Para a execução de uma intervenção, deve-se incluir um termo do eixo AÇÃO e 
pelo menos um termo alvo, que pode ser de qualquer eixo, exceto o eixo JULGA-
MENTO que é utilizado para diagnóstico.
Intervenção = obrigatoriamente 1 termo do eixo ação e pelo menos um termo 
de outro eixo, exceto do eixo julgamento!
Exemplo de uma ação de enfermagem:
Trocar curativo do membro inferior direito uma vez ao dia
Trocar – Ação
Alvo – Curativo
Receptor do cuidado – Cliente
Tempo – uma vez ao dia
Local – Membro inferior direito
5.4. Resultado Esperados na CIPE
No artigo de Telma Garcia, o resultado de enfermagem foi definido como “a 
medida ou o estado de um diagnóstico de enfermagem em pontos no tempo, após 
uma intervenção de enfermagem”.
Na ISO 18104:2014 o resultado de enfermagem é definido como “um julgamen-
to que identifica a extensão da mudança em um achado clínico ou diagnóstico de 
enfermagem, ou o alcance de metas/resultados esperados”.
Vamos conhecer os padrões da CIPE para os resultados de enfermagem? Utilizei 
os exemplos do artigo: CIPE®: UMA LINGUAGEM PADRONIZADA PARA A PRÁTICA 
PROFISSIONAL da Telma Garcia.
Existem três padrões para elaboração de afirmativas de resultados de enferma-
gem. São eles:
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• Mudança/ausência de mudança em um achado clínico mensurado ou obser-
vado antes e após uma ação de enfermagem.
Exemplo: primeiro achado clínico – dorme 2-3 horas por noite. Segundo achado 
clínico: dorme 6 horas por noite – Resultado: padrão de sono melhorado.
• A medida ou o estado de um diagnóstico de enfermagem em pontos no tem-
po, após uma intervenção de enfermagem;
Exemplo: primeiro diagnóstico – sono extremamente alterado. Segundo diagnós-
tico: sono moderadamente alterado – Resultado: padrão de sono melhorado.
• Alcance ou progresso em relação a uma meta / resultado esperado, identifi-
cados pela mudança/ausência de mudança em um achado clínico mensurado 
ou observado antes e após uma ação de enfermagem.
Exemplo: meta – dormir ao menos 5 horas por noite. Achado clínico após inter-
venção: dorme 6 horas por noite – Resultado: meta alcançada.
A CIPE é uma tecnologia que facilita a execução do Processo de Enfermagem, 
facilita o raciocínio clínico e o registro padronizado do cuidado prestado ao paciente 
pelo profissional de enfermagem.
Vamos estudar a NIC e a NOC?
6. NIC
Para detalhar esse tópico utilizamos o Livro: Ligações: NANDA, NIC e NOC.
Segundo essa referência, o Sistema de Classificação das Intervenções de 
Enfermagem foi desenvolvido como parte do Projeto de Intervenções de Iowa, de-
nominado Nursing Interventions Classification – NIC, que teve início em 1987, 
por um grupo de pesquisadoras do College of Nursing da University of Iowa, U.S. 
A., com o apoio do Instituto Nacional de Pesquisa dos Estados Unidos.
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A NIC apresenta uma estrutura taxonômica validada e codificada, que abrange 
intervenções de enfermagem voltadas para os diagnósticos de enfermagem da 
NANDA.
NIC foi criada pela necessidade da classificação das intervenções de enferma-
gem para padronizar a linguagem usada pelos enfermeiros.
6.1. NIC – Intervenções de Enfermagem
Nessa classificação a intervenção de enfermagem é definida como sendo qual-
quer procedimento ou tratamento de cuidado direto, baseado no julgamento clínico 
e no conhecimento que a enfermeira executa em benefício de um cliente, obje-
tivando alcançar os resultados esperados, que incluem aspectos psicossociais e 
fisiológicos.
A NIC pode ser utilizada na Unidade de Tratamento Intensivo e na assistência 
domiciliar.
A NIC é formada pelo título, definição e atividades a serem desenvolvidas.
Intervenção: Melhora da Autoestima
DEFINIÇÃO Assistência ao paciente para que aumente seu julgamento acerca do valor pessoal
Atividades Encorajar o contato com os olhos durante a comunicação com outros indivíduos
Monitorar as afirmações do paciente acerca da autoestima
Determinar o lócus de controle do paciente
Determinar a confiança do paciente no próprio julgamento
Encorajar o paciente a identificar seus pontos positivos
Reforçar os pontos positivos identificados pelo paciente
Fornecer experiências que aumentem a autonomia do paciente, conforme apro-
priado
A Classificação das Intervenções de Enfermagem (NIC) é uma ferramenta clíni-
ca que padroniza a linguagem para a documentação das intervenções de enferma-
gem e auxilia o profissional na seleção das intervenções adequadas.
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A NIC é uma taxonomia para auxiliar na elaboração da prescrição de enferma-
gem. A NIC começou a ser desenvolvida em 1987 nos EUA. O objetivo é padro-
nizar a linguagem usada na descrição dos cuidados para propiciar a expansão do 
conhecimento da enfermagem entre as ligações entre os diagnósticos, tratamentos 
e resultados. Além de desenvolver um sistema de informação de enfermagem e de 
assistência à saúde, planejar recursos necessários, facilita comparações entre as 
intervenções de enfermagem e realização de pesquisas, além de outros objetivos.
FOCO intervenções da NIC  O que a equipe de enfermagem FAZ, ações indivi-
duais ou em equipe, para que o paciente alcance os resultados esperados.
Toda intervenção NIC tem:
• um título;
• uma definição;
• conjunto de atividades.
Para cada uma delas são descritas atividades que o enfermeiro realiza para so-
lucionar os problemas apresentados pelos pacientes.
A NIC 2008 contém: 7 domínios, 30 classes, 514 intervenções e mais de 12.000 
atividades (NIC 6ª edição 2016 possui 554 intervenções).
Domínios da NIC:
• fisiológico básico (cuidados que dão suporte ao funcionamento físico);
• fisiológico complexo (regulação homeostática);
• comportamental (funcionamento psicossocial e facilitam a mudança do estilo 
de vida);
• segurança (cuidados que dão suportea proteção contra danos);
• família (suporte a unidade familiar);
• sistema de saúde (uso eficaz do sistema de saúde);
• comunidade (cuidados que dão suporte à saúde da comunidade).
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A NIC 2016 na sua 6ª edição contém 554 títulos.
Vamos seguir detalhando?
Domínio fisiológico complexo tem algumas classes como: controle de lesões, 
classe termorregulação e classe controle respiratório. Dentro das classes estão as 
intervenções. Na classe termorregulação temos as intervenções: controle da tem-
peratura, tratamento da hipotermia...
Vamos aprender sobre os tipos de intervenções?
• Intervenções prioritárias: são as prováveis para solucionar o diagnóstico;
• Intervenções sugeridas: probabilidade de remeter ao diagnóstico;
• Intervenções optativas: se aplicam a alguns pacientes dentro daquele diag-
nóstico.
7. NOC
O Sistema de Classificação de Resultados do Paciente – Nursing Outcomes Clas-
sification – NOC, foi desenvolvido pelo mesmo grupo que desenvolveu a NIC.
A NOC pode ser considerada um sistema de classificação complementar da Ta-
xonomia da NANDA e da NIC. Os resultados são conceitos que podem ser medidos 
ao longo de um contínuo o que significa que os resultados refletem uma condição 
real do paciente ao invés das metas esperadas.
A Nursing Outcomes Classification (NOC) foi desenvolvida para mensurar as 
alterações de estado no paciente. Os resultados são empregados para medir o es-
tado do paciente, da família ou da comunidade dentro dos domínios e das classes 
identificadas na taxonomia. A mensuração não se limita aos estados funcional e 
fisiológico, mas inclui medidas de estado psicossocial, de conhecimento e de com-
portamento.
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A classificação atual dos resultados de enfermagem é uma lista de aproximada-
mente 500 resultados (5ª edição 2016) cada qual constituído de:
• nome identificador;
• uma definição;
• uma lista de indicadores para se identificar a condição dessaúde do indivíduo 
em relação ao resultado avaliado;
• uma escala de medidas de cinco pontos;
• uma lista de referências bibliográficas utilizadas para o desenvolvimento dos 
resultados.
Momentos obrigatórios para avaliação e registros dos resultados de enferma-
gem:
• admissão ou primeira avaliação feita pelo enfermeiro ao indivíduo, família ou 
coletividade;
• alta ou transferência de unidade; e
• alteração significativa da condição de saúde avaliada.
Questão 17 (CESPE/SE-DF/2017) A respeito do processo de enfermagem e(ou) 
da Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE), julgue o item subsequen-
te.
Os sistemas de classificação ou taxonomia utilizados na enfermagem, NANDA (diag-
nóstico), NIC (intervenção) e NOC (resultado), não podem ser utilizados juntos du-
rante a implementação do processo de enfermagem.
Errado.
Como podemos observar na explicação acima eles são complementares, a NANDA é 
usada na fase do diagnóstico e a NIC e NOC no planejamento, traçando as intervenções de 
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enfermagem possíveis para o caso e os resultados esperados diante das medidas 
tomadas.
A classificação da NOC representa uma lista de aproximadamente 500 resultados 
(5ª edição NOC 2016), com definições, indicadores e escala de mensuração utiliza-
da tanto para pacientes individuais como para os elementos de uma família.
Os seus autores afirmam que é preciso lembrar que esse é um processo em de-
senvolvimento, o que significa que a lista atual de resultados não inclui todos os 
resultados que possam ser importantes para a Enfermagem.
A linguagem usada nessa classificação reflete a linguagem usada pelas enfermeiras 
na literatura da Enfermagem. A NOC serve como estrutura de trabalho para avaliar 
a prática de enfermagem, tanto na área clínica, como na pesquisa.
Vamos dar alguns exemplos de ligação entre o uso da NANDA, NIC E NOC.
Diagnóstico da NANDA Incontinência Urinária de Urgência
Características Definidoras
Relatos de incapacidade de chegar ao vaso sanitário a tempo de 
evitar perda de urina
Relatos de urgência urinária
Intervenção da NIC Treinamento do Hábito Urinário
Cuidados na Retenção Urinária
Exercícios para a Musculatura Pélvica
Resultados da NOC Continência Urinária
Indicadores
Mantém um padrão de micção previsível
Responde à urgência de forma oportuna
Chega ao vaso sanitário entre a urgência e a passagem de urina
Gerencia as roupas com independência
Ingere quantidade adequada de líquido
Identifica o medicamento que interfere no controle urinário
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Questão 18 (CESPE/2011) O processo de enfermagem é instrumento de trabalho 
do enfermeiro que utiliza o raciocínio crítico. No que concerne aos objetivos, etapas 
e à utilização do processo de enfermagem na prática, julgue os itens seguintes.
A NANDA (north american nursing diagnosis association) foi criada para desenvol-
ver, refinar e promover uma taxonomia da terminologia de diagnóstico de enfer-
magem.
Certo.
A NANDA 2015 é o manual para taxonomia dos diagnósticos de enfermagem. Lem-
bre-se que também podemos usar a CIPE para esta finalidade.
Questão 19 (CESPE/2012) A respeito da taxonomia de diagnósticos de enferma-
gem, assinale a opção correta
a) Na classificação dos resultados de enfermagem NOC (nursing, outcomes classi-
fication), os resultados são enunciados como metas ou objetivos de enfermagem.
b) Na Taxonomia de Intervenções NIC (nursing intervention classification), o pro-
fissional de enfermagem encontrará quatro grupos de atividades prescritas de acor-
do com a gravidade do paciente.
c) Na utilização do modelo de sete eixos da CIPE, devem-se incluir apenas os ter-
mos do eixo da ação na elaboração do diagnóstico.
d) Um diagnóstico de enfermagem da taxonomia da NANDA-I não permite mais de 
um fator relacionado nem mais de uma característica definidora.
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e) A segunda versão da Classificação Internacional para

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