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Pâncreas Rotina glicêmica giselle.fagundes@unigranrio.edu.br Pâncreas Pâncreas Diabetes mellitus (DM) O DM é uma síndrome de etiologia múltipla, decorrente da falta de insulina e/ou da incapacidade da insulina exercer seu efeito. Caracteriza- se por apresentar uma hiperglicemia, com distúrbios no metabolismo dos carboidratos, lipídeos e proteínas. As consequências a longo prazo incluem disfunção e falência de vários órgãos, especialmente rins, olhos, nervos, coração e vasos sanguíneos. Fatores de risco para o DM Idade acima de 45 anos História familiar de DM (pais, filhos e irmãos) Obesidade Sedentarismo Hipertensão arterial DM gestacional Diabetes mellitus (DM) O DM é uma síndrome de etiologia múltipla, decorrente da falta de insulina e/ou da incapacidade da insulina exercer seu efeito. Caracteriza- se por apresentar uma hiperglicemia, com distúrbios no metabolismo dos carboidratos, lipídeos e proteínas. Diabetes melito tipo 1 Falta secreção de insulina Diabetes melito tipo 2 Resistência à insulina Diabetes mellitus tipo 1 Diabetes mellitus tipo 1 Diabetes mellitus tipo 2 Comparação entre o DM 1 e DM 2 Diabetes gestacional Diabetes gestacional: fatores de risco Diabetes gestacional: hipóteses Exames laboratoriais: avaliação do DM Exames laboratoriais: avaliação do DM Glicose Plasmática em jejum Preparo: • 8h sem ingestão calórica (jejum) Para crianças, ficam estabelecidos os seguintes intervalos de jejum: *Menores de 1 ano: Intervalo entre as mamadas (jejum de 3 horas); *Crianças de 1 a 4 anos: 6 horas de jejum; *Crianças a partir de 5 anos: Igual critério para adultos Amostras -Soro, plasma -Utilizar anticoagulantes: fluoreto de sódio (inibe a enolase) Interferências medicamentosas: -Resultados falsamente elevados: Paracetamol, AAS, ácido ascórbico, tiazínicos etc; -Resultados falsamente reduzidos: Álcool, hipoglicemiantes orais, insulina, sulfonamidas Glicose Plasmática em jejum O exame está indicado quando a glicemia de jejum for: • Igual ou superior a 110 mg/dL e menor que 126 mg/dL; • Inferior a 110 mg/dL, na presença de dois ou mais fatores de risco para DM, em indivíduos com 45 anos ou mais. (American Diabetes Association) Teste oral de tolerância à glicose (TOTG) Monitorar processo em relação ao tempo Teste oral de tolerância à glicose (TOTG) TOTG: Administrar via oral 75 gramas de glicose para adultos e 1,75 g/Kg de peso para crianças (máximo de 75 g). Teste oral de tolerância à glicose (TOTG) Curva glicêmica Hemoglobina glicada Hemoglobina glicada Também pode ser utilizado para monitoramente de diabetes tipo 2. Principais interferências na análise Hemoglobina glicada Patologias que alteram a meia-vida do eritrócito Anemia hemolítica Síndrome falcêmica Hemoglobinopatias Hemoglobina glicada x Glicemia Frutosamina Frutosamina Preparo: • 4h sem ingestão calórica (jejum) • Se diabético: não usar medicamento hipoglicemiante e nem insulina Amostras -Soro ou plasma -Utilizar anticoagulantes: heparina ou EDTA Valor de Referência: 122 a 285 μmol/L Vantagem: Não sofre a influência da hemoglobinopatias Glicosúria Microalbuminúria Caso clínico 3 A hemoglobina (Hb) é uma proteína presente em nossas hemácias (glóbulos vermelhos). A função da hemoglobina é transportar oxigênio no sistema circulatório. Denomina-se hemoglobina glicada (HbA1c) a fração da hemoglobina que se liga a glicose. A Sociedade Brasileira de Diabetes sugere a realização do teste de hemoglobina glicada pelo menos duas vezes ao ano em todos os pacientes diabéticos e a cada três meses em pacientes que tiveram alguma mudança no tratamento. Por que a HbA1C não é preconizada para uso no diagnóstico do diabetes?
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