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CASO CONCRETO RECLAMAÇÃO TRABALHISTA

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CASO PRÁTICO 
Katarina Alencar, foi admitida como médica veterinária na Clínica Au-Au Legal LTDA, em 12 de março de 2017, com carga horária semanal de 44 horas, no entanto, trabalhava, pelo registro do ponto eletrônico, e sua carga horária registrada era de 50 horas semanais.
Teve seu contrato de trabalho rescindido no dia 10 de fevereiro de 2020, com aviso prévio indenizado, sob a alegação de corte de despesas. Seu último salário foi de R$ 4.000,00 por mês. Depois de dez dias da dispensa, recebeu parte das verbas rescisórias.
Em face do relato hipotético acima, redija a peça cabível, na condição de advogado legalmente constituído por Katarina, levando em conta que a sua cliente informou que a empresa não pagava o INSS da funcionária, que em sua rescisão, não constou os últimos 10 dias de trabalho, nem férias proporcionais e nem as férias do último período aquisitivo trabalhado, que também não foram gozadas.
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DA VARA ___ DO TRABALHO DE ______________ - ____
KATARINA ALENCAR, médica veterinária, já devidamente qualificada, vem através do seu advogado com procuração em anexo, com endereço completo onde recebe as notificações, à presença de Vossa Excelência, conforme o art. 840º da CLT, propor: 
RECLAMAÇÃO TRABALHISTA 
Em face da Clínica Au-Au Legal LTDA, já devidamente qualificada, pelas razões de fato e de direito a seguir expostas que ao final será requerida: 
I- PRELIMINARMENTE 
DA GRATUIDADE DA JUSTIÇA –
Inicialmente se faz necessário enfatizar que a reclamante não possui condições financeiras para arcar com as custas processuais, bem como dos honorários advocatícios, sem que haja prejuízo do seu sustento e da sua família, por isso requer que seja concedida o benefício da gratuidade da justiça, em conformidade com o art. 790º, parágrafo 3º e 4º da CLT.
II- DO MÉRITO 
1. DAS HORAS EXTRAORDINÁRIAS:
A reclamante foi contratada pela Clínica veterinária Au-Au Legal LTDA em 12 de Março de 2017 e sua carga horária era de 44 horas, porém no ponto eletrônico da empresa, constava 50 horas semanais. A empresa rescindiu o contrato da reclamante no dia 10 de fevereiro de 2020, com aviso prévio indenizado sob a alegação de que estava cortando despesas, sendo o seu último salário no valor de R$ 4.000,00 (QUATRO MIL REAIS). 
Mediante o art. 58º, da CLT a jornada de trabalho não pode exceder a 8 horas diárias e caso venha a ultrapassar, deve ser contado como horas extras e ainda na Constituição Federal afirma que em seu art. 7º, inciso XIII não deve exceder a 44 horas semanais. 
Diante do exposto, requer que seja pago a reclamante as horas extras dos últimos 3 anos de vínculo empregatício. 
2. DO SALDO DE SALÁRIO
A reclamante afirma que na rescisão do seu contrato, não houve o pagamento dos últimos 10 dias do seu trabalho, ou seja não houve o pagamento das verbas rescisórias.
Com base no art. 467º da CLT, onde afirma que caso as verbas rescisórias estejam em desacordo com o que o empregado trabalhou, fica obrigado o empregador pagar o valor que está divergindo, bem como acréscimo de multa. 
Diante do exposto, requer que seja a empresa condenada a pagar as verbas rescisórias devidas, bem como 50% de acréscimo sob o valor que deixou de pagar dos 10 dias trabalhados. 
3. DAS FÉRIAS 
A reclamante também relata que não recebeu as verbas rescisórias das férias proporcionais e nem mesmo do último período aquisitivos, que nem ao menos foram gozadas.
O art. 147º, da CLT, afirma que deve o empregado receber o pagamento se o mesmo não completou, se houver dispensa sem justa causa e o art. 7º, XVII da CF, diz que é direito do empregado gozar das férias e receber um acréscimo de 1/3 a mais do salário. 
Diante disso, requer que seja a empresa condenada a fazer o pagamento proporcional das férias referente ao período 2019/2020 mediante os artigos já mencionados. 
E ainda como já relatado, em relação as férias não gozadas, de acordo com os art. 134º e 137º, deve ser portanto feito o pagamento em dobro, por não ter sido pagas no período em que é estabelecido por lei. 
III- DOS HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS 
Requer a condenação do reclamado ao pagamento dos honorários advocatícios, em 15% mediante o art. 791º da CLT. 
IV- DOS PEDIDOS
Diante disso, requer: 
1. A condenação da reclamada ao pagamento de todas as verbas salariais, assim como todos os seus reflexos nas verbas contratuais, mediante o art. 58º da CLT e art. 7º, XVI da CF; 
2. O recolhimento do INSS; 
3. Condenar a empresa ao pagamento do salário referente aos 10 dias do mês de Fevereiro, como previsto no art. 457º da CLT;
4. Condenar a empresa ao pagamento das férias em relação ao período de 2019/2020, conforme o art. 157º da CLT e art. 7º, XVII da CF;
5. Condenação ao pagamento dos honorários advocatícios, em 15%, como previsto no art. 791º da CLT; 
6. A citação da reclamada, para que possa oferecer resposta a presente reclamação trabalhista se assim desejar, sob pena de revelia e confissão;
7. E a procedência dessa reclamação e a condenação da reclamada ao pagamento dos pedidos feitos acima. 
V- VALOR DA CAUSA
Dar-se o valor da causa em: R$. XXX
Nestes termos,
Pedi e espera deferimento
Local – UF, Data
Advogado
OAB

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