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Fibromialgia: Definição, Diagnóstico e Tratamento

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Fibromialgia 
 
Luan M. 
 
Definição 
Síndrome dolorosa crônica, ou seja, a dor é o aspecto principal. 
A fibromialgia é caracterizada por: 
• Dor difusa 
• Fadiga 
• Sono não reparador 
• Transtorno de humor 
Fisiopatologia 
Apresenta uma fisiopatologia complexa, porém pontos importantes é que não apresenta lesão 
nos tecidos onde a dor é referida, mesmo após uma biopsia e que tem um aumento da 
percepção dolorosa por conta de uma desregulação nas vias da dor 
Via excitatória/ascendente vai estar exacerbada por conta do aumento de substancia P e 
glutamato e na via inibitória vai apresentar uma diminuição de noradrenalina e serotonina 
fazendo assim a diminuição da inibição da dor. 
Quadro Clinico 
• Dor difusa crônico 
• Sono não reparador – o paciente já acorda cansado 
• Fadiga 
• Transtorno de humor – irritabilidade e/ou depressivo 
• Sedentarismo 
• Parestesias – não tem uma história exata 
• Edema de mãos – geralmente relata a dor na mão inteira 
Manifestações satélites da fibromialgia 
São sintomas secundários 
• Síndrome da fadiga crônica 
• Distúrbios funcionais intestinais 
• Dor pélvica crônica 
• Cefaleia – muito frequente 
Pontos dolorosos (18 pontos dolorosos) 
 
Avaliação laboratorial 
Na Avaliação laboratorial busca: 
• Condições associadas 
• Afastar diagnosticos diferenciais 
• Sem nenhum achado especifico 
Não tem avaliação laboratorial especifico para fibromialgia 
Diagnostico 
NÃO É DE EXCLUSÃO 
Utiliza os criterios diagnosticos de 2010 
• Tender points (18 pontos de dor) não são mais obrigatórios 
• Indice de dor generalizada (IDGI) 
• Escala de gravidade de sintomas 
o Fadiga 
o Sono 
o Sintomas cognitivos e satelites 
Para confirmar o diagnostico tem que apresentar 
• Pelo menos 3 meses de dor 
• Sem outra doença que justifique 
• EGS maior ou igual a 5 + IDG maior ou igual a 7 // IDG entre 3 e 6 + EGS maior ou igual a 
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Tratamento 
Para ter um sucesso terapêutico tem que te a associação entre o tratamento medicamentoso e 
não medicamentoso 
Tratamento não medicamentoso 
• Exercício Físico – com intuito em chegar a exaustão 
• Terapia psicológicas 
• Educação do paciente 
Tratamento medicamentoso 
É um tratamento individualizado de acordo com a sintomatologia 
Antidepressivos 
• Tricíclicos – amitriptilina 
• IRS – Fluoxetina, sertralina 
• Duais – Venlafaxina e duloxetina 
Os antidepressivos são importantes porque os pacientes tem uma deficiência de 
neurotransmissores, ou seja, deficiência da via inibitória. 
Gabapentinóides 
• Gabapentina 
• Pregabalina 
Essas medicações se ligam a uma sub unidade auxiliar da proteína alfa 2 de canais de cálcio 
voltagem dependentes do SNC e com isso tem a diminuição da liberação da substancia P e do 
glutamato. 
Relaxante Muscular 
• Ciclobenzaprina – melhora o sono e a dor 
Indutor de sono 
• Zolpidem – nível D de recomendação 
Resgate 
• Paracetamol + Tramadol 
Os outros opioides não apresentam beneficio 
Evitar o uso de: 
• Benzodiazepínicos 
• AINEs 
Por conta do alto nível de efeitos colaterais

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