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UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA FISIOLOGIA VETERINÁRIA II ISABELA TANURI BESSA, MARIA CAROLINA LANDIM DELGADO, NATIANE VIANA, THAIS MARQUES CANCELA HIPERTENSÃO PROFESSORA VIRGÍNIA MARA PEREIRA JUIZ DE FORA MAIO 2019 Hipertensão arterial A hipertensão ocorre quando o corpo não conseguindo regular mais o nível normal da PA mantém ela alta e isso geralmente é advindo de uma incapacidade dos sensores pressóricos ficarem aferindo o nível normal. Dessa forma o corpo irá se acostumar com o novo nível pressórico. A hipertensão arterial é considerada uma doença multifatorial, uma vez que são diversos fatores que quando são somados contribuem para o desenvolvimento da mesma. Existem aspectos não modificáveis (fator genético, idade, gênero, raça) e modificáveis (consumo de sal, álcool, sedentarismo, obesidade, estresse, tabagismo). Tais fatores serão responsáveis por alterar os elementos fisiológicos e bioquímicos que regulam a pressão arterial e, consequentemente modificam a função e a estrutura do sistema cardiovascular através principalmente do débito cardíaco e resistência periférica. Aferição da pressão arterial A partir da aferição da pressão arterial, é possível ter o diagnóstico e o controle da hipertensão. Isso pode ocorrer de forma direta, também chamada de invasiva, que ocorre pelo o uso de um cateter em uma artéria periférica; ou por forma indireta, não invasiva, em que há utilização de aparelhos. Entre estes, o mais usado nas clínicas atualmente é Doppler, que é caracterizado como a técnica não invasiva mais confiável. Causas de Hipertensão Arterial Sistêmica-HAS Nos gatos e cachorros há três grupos de causa de HAS a HAS induzida,HAS Idiopática e HAS Secundária. HAS Induzida também é conhecida como síndrome do jaleco branco,está relacionada com inexperiência do profissional,causando a,com ambiente podendo este ser estressante,excitante ou causar ansiedade. HAS Idiopática não está relacionada com pré-doenças,mas não se sabe a causa.É rara em cães e acomete 20% dos gatos. HAS Secundária está relacionada com doenças secundárias.Segundo Kobayshi et al.1990 as mais comuns hipertireoidismo(80% dos gatos geriátricos com hipertireoidismo possuem HAS) e doença crônica renal -DCR(65%% dos os gatos que têm DCR,também têm HAS). As doenças menos frequentes são:Diabete Mellitus-DM,Hiperadrenocorticismo e Acromegalia. Fármacos anti-hipertensivos Os fármacos anti-hipertensivos tem o objetivo não só de combater a hipertensão, mas também de reduzir o risco de acidentes vasculares e outros eventos mórbidos fatais e não fatais. Os fármacos com tratamento mais estudados até o momento são os diuréticos e os betabloqueadores. Por isso, seu uso está mais consolidado no mercado. Entretanto, existem também inibidores adrenérgicos, vasodilatadores diretos, inibidores da ECA (enzima conversora de angiotensina), antagonistas de canais de cálcio, antagonistas dos receptores de angiotensina II. Antes de ser prescrito um ou mais anti-hipertensivos, deve ser estudado o histórico do animal e os efeitos colaterais de cada fármaco, para então receitar a melhor opção. A administração deve ser feita em doses crescentes até atingir uma dose eficiente. Preferencialmente, deve ser prescrito apenas um medicamento com dose diária única. É importante também levar em conta as condições socioeconômicas do tutor, para garantir que o tratamento terá continuidade. Referências Bibliográficas BATLOUNI M. Endotélio e hipertensão arterial. Rev Bras Hipertens 8:328-38, 2001. Disponível em: http://departamentos.cardiol.br/dha/revista/8-3/endotelio.pdf. Acessado em 02 de maio 2019. FEIJÓ, D. V. S.; FINATO, R. B.; LACERDA, F. M.; KOWALCZIKI, J. P.; http://departamentos.cardiol.br/dha/revista/8-3/endotelio.pdf FERNANDEZ, S.; NARDO, C. D. D.; SALVADOR, R. L. C.; GALVÃO, A. L. B. Fisiopatologia da hipertensão arterial sistêmica em pequenos animais.Investigação Medicina Veterinária. n. 1, v. 15, p. 16-25, 2016. MACHADO, L. Hipertensão arterial sistêmica secundária a endocrinopatias em cão e gatos. Trabalho de conclusão de graduação. p. 12-14, 2016. SANJULIANI F. A. Fisiopatologia da hipertensão arterial: conceitos teóricos úteis para a prática clínica. Revista da SOCERJ - Out/Nov/Dez 2002. Disponível em : http://sociedades.cardiol.br/socerj/revista/2002_04/a2002_v15_n04_art02.pdf . Acessado em 02 de maio de 2019. Tratamento Medicamentoso. Consenso e diretrizes – Capítulo 5. Departamento de Hipertensão Arterial da Sociedade Brasileira de Cardiologia. Disponível em: http://departamentos.cardiol.br/dha/consenso3/capitulo5.asp. Acessado em: 23/04/2019. KOHLMANN JR, Osvaldo et al . Tratamento medicamentoso. Jornal Brasileiro de Nefrologia, São Paulo , v. 32, supl. 1, p. 29-43, Sept. 2010 . Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-28002010000500008& lng=en&nrm=iso. Acessado em: 23 Apr. 2019. Memento Fitoterápico. Farmacopeia Brasileira 1ª edição. Agência Nacional de Vigilância Sanitária, 2016. Disponível em: http://portal.anvisa.gov.br/documents/33832/2909630/Memento+Fitoterapico/a80ec4 77-bb36-4ae0-b1d2-e2461217e06b. Acessado em: 23/04/2019. VIANA, F. A. B. Guia Terapêutico Veterinário. 3 ed. Minas Gerais: Editora CEM, 2014. 560 p. http://sociedades.cardiol.br/socerj/revista/2002_04/a2002_v15_n04_art02.pdf http://departamentos.cardiol.br/dha/consenso3/capitulo5.asp http://departamentos.cardiol.br/dha/consenso3/capitulo5.asp http://portal.anvisa.gov.br/documents/33832/2909630/Memento+Fitoterapico/a80ec477-bb36-4ae0-b1d2-e2461217e06b http://portal.anvisa.gov.br/documents/33832/2909630/Memento+Fitoterapico/a80ec477-bb36-4ae0-b1d2-e2461217e06b http://portal.anvisa.gov.br/documents/33832/2909630/Memento+Fitoterapico/a80ec477-bb36-4ae0-b1d2-e2461217e06b
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