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COMPLICAÇÕES DO DIABETES CRÔNICAS MICROVASCULARES RETINOPATIA Patogênese Microangiopatia e oclusão capilar por exposição a hiperglicemia crônica e danos secundários à ela. Classificação Não proliferativa Formação de neovasos e tecidos fibrosos com edema, esxudatos duros, oclusão vascular, hemorragias, exsudatos algonodosos, edema macular, hipoxia retiniana. Proliferativa Presença de neovascularização por não perfusão retiniana, hemorragias graves e neovascularização importantes com os sintomas da RDNP. Fatores precipitantes Tempo de DM + pior controle glicêmico, exposição crônica a hiperglicemia., HAS, gestação, nefropatia, dislipidemia, genética. Diagnóstico ouro Exame oftalmológico completo com detalhado de retina com a pupila dilatada. Tratamento Controle da glicemia. Fotocoagulação com laser, antiangiogênicos e esteroides intravítreos. Vitrectomia, crioterapia. PÉ DIABÉTICO Patogênese Neuropatia -> lesões -> infecções + DAOP -> má perfusão = úlceras: pé diabético. Classificação Neuropático Queimação, formigamento e diminuição da sensibilidade que acarreta em lesões traumáticas. Coloração normal, pé quente ou morno, dedo em garra, dedo em martelo e pé de charcot, pulsos simétricos com edema. Isquemico CLaudicação intermitente e dor a elevação do membro. Rubor postural e palidez a elevação. Pé fio, podendo ter ausencia de pulso tibial e pedioso, deformidades ausentes. Fatores precipitantes Neuropatia, doenças vasculares. periférica, baixa acuidade visual, nefropatia, mal controle glicemico. Diagnóstico ouro Anamnese e exame físico com avaliação neurológica, da sensibilidade com monofilamentos e avaliação vascular ( pulsos). Tratamento Controle da infecção, correção isquêmica, cuidados com a lesão e talvez amputação de membro. NEUROPATIA DIABÉTICA Patogênese Atrofia e perda de fibras mielinizadas e não mielinizadas -> degeneração walleriana -> fraca resposta regenerativa e diminuição da condução do impulso nervoso. Hiperglicemia: extresse oxidativo -> microangiopatia e alteração no pontecial transmembrana Redução do fluxo, aumento de resis tência vascular �alterações vasculares: edema, agregação plaquetária e oclusões de vasos �perda de fibras mielinizadas característica do diabetes mellitus: dano secundário à isquemia e hipóxia Classificação Polineuropatia: mais comum, relacionado a descompensação do DM. Sensitivo motora: maioria assintomática, tratamento espécifico, acompanhado de dinfunção anatômica, úlceras podais como sequelas. Fatores precipitantes Risco metabólico e cardiovascular são contribuintes para progressão da doença. Obesidade associada a pré-diabetes e/ou tolerância diminuída a glicose. Aumento significativos de obesidade associada a pré diabetes ou DM2. Diagnóstico Tratamento Controle glicemico e farmacológico sintomatológico. Clinica Sensação de queimação, dormência, formigamento, fadiga, câimbra, redução na sensibilidade de membros em relação à temperatura, extrema sensibilidade ao toque, dor ao caminhar. Nefropatia Patogênse Hiperfiltração -> microalbinúria -> macroalbinúria -> disfunção renal -> IRC terminal Fatores precipitantes Dislipidemia, hiperglicemia Dignóstico Mensuração da albumina ou proteína urinária Mensuração da concentração sérica de creatinina e estimativa da TFG Medição da pressão arterial Exame oftamológico Tratamento Controle glicemico, diálise, fármacos, transplante. MACROVASCULARES AVC, DAC, DAP. AGUDAS HIPOGLICEMIA Patogênese Queda da glicemia devido a alimentação regrada, excesso de insulina, atividades físicos de longa duração. Clínica Taquicardia, sudorese, palpitações, tremos, náusea, fome, irritabilidade, confusão, visão borrada, dificuldade de fala. Características Ocorre mais comumente em casos de uso das sulfonilureias em periodo prolongado Fatores precipitantes Injeção de muita insulina, abuso de álcool, comprometimento da resposta do glucagon, neuropatia autonômica, gastroparesia e insuficiêcia renal, atraso das refeições. Diagnóstico Mensuração de glicemia < 60 Tratamento Reposição de glicose CETOACIDOSE DIABÉTICA Patogênese Insulinopenia ABSOLUTA -> AUMENTO contrarreguladores -> HIPERGLICEMIA/ EXCESSO de corpos cetônicos -> ACIDEZ METABÓLICA -> Cetoacidose. Clínica P's, diurese osmótica, desidratação, dor abdominal, náusea, hálito cetônico. Características Evolução AGUDA Glicemia > 250 Ph < 7,3 Osmolaridade Cetonúria significativa: ++ Fatores precipitantes Infecções. (Deficiencia bomba insulina, medicamentos, abuso de substâncias, estresse agudo). Diagnóstico ouro Dosagem de corpos cetônicos Tratamento Reposição de fluídos, dosagem de eletrólitos e reposição de insulina. ESTADO HIPEROSMOLAR HIPERGLICÊMICO Patogênese Insulinopenia RELATIVA -> AUMENTO contrarreguladores -> HIPERGLICEMIA -> Hipoglicemia INTRACELULAR -> Concentração sanguínea -> AUMENTO da osmolaridade -> Estado Hiperosmolar Hiperglicêmico. Clínica P's, diurese osmótica, desidratação IMPORTANTE, dor abdominal, náusea, rebaixamento do nível de consciência. Características Evolução INSIDIOSA Glicemia > 600 Ph > 7,3 Osmolaridade Com ou sem cetonúria AUSÊNCIA de cetose Fatores precipitantes Ingestão deficiente de líquidos e infecções. (Deficiencia bomba insulina, medicamentos, abuso de substâncias, estresse agudo). Diagnóstico ouro Presença de desidratação e ausência de cetose. Tratamento Reposição de fluídos, dosagem de eletrólitos e reposição de insulina. PATOGÊNESE GERAL Via Polióis ALterações na permeabilidade da membrana, disfunção celular e lesões anatômicas, estresse oxidativ, vaso constrição, redução d aperfusão, isquemia e lesão tissular. Via da Hexosamina Diminuição da fibrinólise facilitando a oclusão na microvasculatura. Estresse oxidativo Pilar da microangiopatia. Glicosilação avançada Podutos finais da glicosilação avançada ( AGE: glicotoxinas) causam lesões por vários mecanismos. Aumento nos níveis de AGE correlaciona- se com a duração do diabetes e a gravidade das complicações, assim como estresse oxidativo. Via proteoquinase C Aanormalidades no fluxo sanguíneo; Altera permeabilidade vascular; Estimula angiogênese; Oclusão capilar; Aumenta expressão de genes pró-inflamatórios e o estresse oxidativo. Prevenção Microvasculares: controle glicêmico, avaliações periódicas e tratamento precoce. Macrovasculares: avaliação periódica das doenças vsculares e fatores de risco. Educação em diabetes MEV e controle da doença Direito do Idoso A saúde da pessoa idosa no Brasil é garantida pelo Sistema Único de Saúde, onde as pessoas idosas possuem atendimento preferencial em razão de sua situação de vulnerabilidade. Estatuto do Idoso: “é obrigação da família, da comunidade, da sociedade e do Poder Público, com absoluta prioridade, a efetivação do direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, à cultura, ao esporte, ao lazer, ao trabalho, à cidadania, à liberdade, à dignidade,ao respeito e à convivência familiar” Todas as pessoas devem proteger a dignidade da pessoa idosa e nenhuma pessoa idosa pode sofrer qualquer tipo de negligência, discriminação, violência, crueldade ou opressão, sendo que qualquer descumprimento aos direitos da pessoa idosa será punido por lei. IANA BARBOSA MARTINS
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