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São distúrbios caracterizados pela morte neuronal excessiva e prematura em regiões focais do cérebro. São exemplos de distúrbios neurodegenerativos a doença de Alzheimer, doença de Huntington, doença de Parkinson, esclerose múltima, ELA (esclerose lateral amiotrófica) entre outros. Segundo Corrêa et al. (1906) Alzheimer é uma doença degenerativa primária do cérebro, caracterizada por declínio progressivo de funções cognitivas, como memória, pensamento, compreensão, cálculo, linguagem, capacidade de aprender e discernimento. Possíveis causas Acúmulo de proteínas beta amilóide e tau Formação de placas e emaranhados Risco genético ao cromossomo 19 Papel inflamatório Perda de colina acetiltransferase Atrofia cortical “A periodontite está associada a um aumento na diminuição cognitiva na doença de Alzheimer, que pode ser causada pelos efeitos da inflamação sistêmica” (IDE, M. et al, 2016) Apresentação da doença Início insidioso e sutil Perda da memória recente Orientação e linguagem (afasia) Mudança de comportamento e personalidade Modificação da vida diária Incapacidade de trabalhar Paciente confuso e necessitando de supervisão Per da de inibição Perda das habilidades motoras (apraxia) Convulsões, subnutrição, infecções e morte Incapacidade de identificar objetos com o uso (agnosia) Fatores de risco Idade maior que 65 anos Genética Sexo feminino (mais comum) Baixo nível educacional Traumatismo crânio-encefálico Comorbidades Medicamentos Não há cura, porém o tratamento é feito com medicamentos inibidores de colinesterases que evitam a desagregação da acetilcolina, são os mais comuns: Donepezil (Aricept) Galantamina (Reminyl) Rivastigmina (Exelon) Tacriana (Cognex) Em pacientes usuários de Donezepil, Galantamina e Rivastigmina causam aumento da produção de suco gástrico. Nesses pacientes, o tempo de uso de antiinflamatórios deve ser reduzido, pois o uso crônico pode gerar gastrite ou úlcera, em casos mais graves. Principais manifestações orais Pacientes portadores da doença de Alzheimar geralmente são pacientes polifarmácia (usuários de vários medicamentos). Essa combinação de medicamentos pode acarretar diversas implicações, como trombocitopenia, agranulocitose, leucopenia, distonia e discinesia. Na cavidade oral, podem apresentar: Xerostomia Cáries Candidíase Doença periodontal Úlceras traumáticas Estágio da doença (em pacientes com estágio leve ou moderado o atendimento pode ser feito sem maiores preocupações, com abordagem positiva e empática) Avaliar comorbidades Avaliar medicamentos administrados Avaliar habilidades cognitivas do paciente Discutir com a família na tomada de decisões Instruir os cuidadores Atendimento odontológico Manter atenção do paciente Dizer-mostrar-fazer Palavras e frases curtas Sempre repetir as instruções Manter comunicação não verbal Prevenção a cada três meses, aplicação tópica de flúor e instrução de higiene oral. A doença de Parkinson é neurodegenerativa marcada por um distúrbio de movimento hipocinético proeminente, que é causada pela perda de neurônios dopaminérgicos de substância nigra.. Etiologia Diferentemente da doença de Alzheimer, possui etiologia desconhecida.. Porém, existem algumas sugestões de situações que podem desencadear a doença, como: Mutações genéticas AVCs Tumores cerebrais Traumas Fatores ambientais Sintomas Depressão e insônia Perda de peso Hipotensão ortostática Prisão de ventre Excesso de transpiração Hipercifose (pés inchados) Dificuldade de urinar Salivação excessiva e problemas de deglutição Dificuldade de falar Problemas respiratórios Fechamento involuntário da pálpebra Sinais Esses pacientes possuem a característica de face Parkinsoniana, caracterizada por cabeça inclinada para frente, olhar fixo, expressão de espanto, supercílios elevados e fronte enrugada. Tratamento Não existe cura, porém existe tratamento medicamentoso eficiente para a doença, com objetivo de aumentar os níveis de dopamina. Os principais medicamentos utilizados são: Levododa (Sinemet) Pamipexol (Mirapex) – interage com macrolídeos (ex: eritromicina) Entacapone (Comtan) – limitar 2 tubetes com ADR (1:100.00) Alterações bucais Xerostomia (decorrente da medicação) Salivação excessiva (decorrente da doença) Cárie Candidíase Doença periodontal Podem desenvolver bruxismo Tratamento odontológico Consultas no início da manhã Utilizar isolamento absoluto Estabilização Inclinar a cadeira mais de 45º e sucção constante Cautela com sedativos orais e prescrição de antibiótico
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