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Plantas Fotossensibilizantes Lantana camara Nomes vulgares: Chumbinho, lantana, camara, cambara. Distribuição geográfica: Cosmopolita, em todo o Brasil. É uma planta de origem australiana e acumulativa. Parte tóxica: Folha. Dose tóxica: 10 a 40g/kg de peso vivo. Animais afetados: Bovinos, caprinos, ovinos e búfalos. Princípio tóxico: Lantandeno A e B. Mecanismo de ação: Fotossensibilização hepatógena. A planta tóxica impede a metabolização da fibroeritrina pelo fígado e ela se acumula, indo para a circulação e depois para a pele. A toxina acumulada causa lesão hepática que vai levar a uma estase biliar. Sinais clínicos: Anorexia, diminuição dos movimentos ruminais, manifestação de fotossensibilização, eritemia, edema, necrose das partes despigmentadas da pele, icterícia (intoxicação aguda), urina amarronzada e fezes ressecadas. Fotossensibilização Primária Não há lesão sistêmica. Planta (pigmento) – Mucosa intestinal – Barreira hepática – CS – Pele. Fotossensibilização Secundária Ingestão de vegetais – Ação da microbiota T.G.I – Filoeritrina (pigmento fotodinâmico) secretada na bile – Acúmulo no sangue e nos tecidos – Disfunção hepatocelular e obstrução biliar. Tratamento: Fluidoterapia, carvão ativado, tratar as feridas da pele, manter o animal longe da planta e à sombra. Brachiaria decumbens Nomes vulgares: Braquiária comum, braquiária de alho, braquiária australiana. Distribuição geográfica: Regiões tropicais, amplamente distribuída no Brasil. Parte tóxica: Todas as partes da planta, principalmente durante a rebrota. Animais afetados: Bovinos e ovinos (mais suscetíveis). Princípio tóxico: Saponina esteroidal – Protodioscina. Mecanismo de ação: Fotossensibilização hepatógena. A planta tóxica impede a metabolização da fibroeritrina pelo fígado e ela se acumula, indo para a circulação e depois para a pele. A toxina acumulada causa lesão hepática que vai levar a uma estase biliar. Sinais clínicos: Anorexia, diminuição dos movimentos ruminais, manifestação de fotossensibilização, eritemia, edema, necrose das partes despigmentadas da pele, icterícia (intoxicação aguda), urina amarronzada e fezes ressecadas. Tratamento: Fluidoterapia, carvão ativado, tratar as feridas da pele, manter o animal longe da planta e à sombra. Necropsia: Fígado aumentado de tamanho. Animais de pele escura não apresentam lesões de pele, apresentando lesões hepáticas. Já animais com pele clara apresentam os dois tipos de lesões.
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