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BIANCA ABREU-MD2 1 HABILIDADES CLINICAS MD2 BIANCA ABREU-MD2 2 ANAMNESE NEUROLÓGICA Seguir como uma anamnese típica, mas dar ênfase para: ISDA→ cefaleia, vomito, alteração visual, convulsão, desmaio, parestesia, anestesia, paralisia, atrofia, tremores, alteração de marcha, alteração de esfíncter entre outros Antecedentes pessoais→ meningite, convulsões, vacinas e sincopes Antecedentes familiares→ doenças neurológicas: epilepsia, ataxia, enxaqueca, atrasos de desenvolvimento entre outros EXAME FÍSICO Analisar as fácies típicas e a atitude EQUILÍBRIO Referências necessárias para o equilíbrio Integração do sistema motor, da propriocepção, do sistema vestibular, da visão e do cerebelo EQUILÍBRIO ESTÁTICO SINAL DE ROMBERG O examinador deve pedir para o paciente permanecer em pé com os pés juntos, mãos ao lado do corpo e olhos fechados por um minuto. O examinador deve permanecer perto do paciente por precaução, já que este pode cair ou se machucar. O teste é considerado positivo quando se observa o paciente balançar, balançar irregularmente ou mesmo cair. A característica principal a ser observada é que o paciente se torna mais instável com os olhos fechados. Negativo: sem distúrbio Pseudoromberg: lesão vestibular; paciente oscila para o lado da lesão Positivo: lesão propioceptiva; paciente oscila para qualquer direção BIANCA ABREU-MD2 3 EQUILÍBRIO DINÂMICO Marcha Normal: eubásica Alterada: disbásica Deve ser avaliada com o paciente andando de olhos abertos e fechados, de ponta de pé, de lado entre outros PODE SER USADA A MANOBRA DE TANDEM, QUE É ANDAR COM OS PES UM ATRAS DO OUTRO, PONDO O CALCANHAR NO HALUX. MARCHAS DISBÁSICAS Marcha em bloco ou parksoniana Flexão generalizada Caminhar de pequenos passos Fácies típica Marcha a pequenos passos Ataxia frontal Caminhar curto Pé arrastando Marcha ebriosa ou atáxica cerebelar Lesão cerebelar Passos largos e desequilibrados “bêbado” Marcha talonante ou ataxica sensitiva ou tabética Lesão das fibras proprioceptivas Acometimento da percepção do posicionamento dos membros- falta de sensibilidade, olhar fixo no chão Perna alta BIANCA ABREU-MD2 4 Pisada forte para produzir barulho Marcha em estrela ou vestibular Lesão vestibular Lateropulsão quando anda Forma uma estrela quando caminha indo e vindo Marcha parética ou escarvante ou pé caído Lesão do nervo fibular ou ciático(L5-S1) Arrasta o pé Joelho elevado Marcha ceifante ou hemiplégica Pacientes acometidos por AVE Incapacidade de flexionar a coxa Perna estendida Dorso flexão do pé “foice” Marcha em tesoura ou espástica Frequente na paralisia cerebral Membros inferiores enrijecidos e espásticos Pés e pernas se cruzam um em frente ao outro ao caminhar BIANCA ABREU-MD2 5 COORDENAÇÃO MOTORA Axial→ eixo central Apendicular→ membros ATAXIA É FALTA DE COORDENAÇÃO COORDENAÇÃO AXIAL Manobra de Fukuda: paciente deve marchar sem sair do lugar com os braços estendidos, primeiro de olhos abertos e depois fechados É POSITIVO QUANDO ROTACIONA MAIS DE 30 GRAUS OU DESLOCA MAIS DE 1 METRO COORDENAÇÃO APENDICULAR Prova index-nariz Prova index-nariz-index Prova calcanhar-joelho Prova do rechaço ou Stewart holmes→ teste do “soco”; não avisar o paciente; realizar bilateralmente Dismetria: errar o alvo Hipermetria: ultrapassar Hipometria: não alcançar Decomposição do movimento BIANCA ABREU-MD2 6 Diadococinesia→ realização de movimentos rápidos e alternados Eudiadocosinesia→ consegue realizar Disdiadococinesia→ não consegue realizar MOTRICIDADE VOLUNTÁRIA TROFISMO—VOLUME DO MÚSCULO • Hipertrófico • Eutrófico • Hipotrófico DEVE-SE AVALIAR POR INSPEÇÃO E PALPAÇÃO BILATERALMENTE TÔNUS—TENSÃO DO MÚSCULO PODE SER DE REPOUSO, POSTURAL OU DE AÇÃO • Hipertônico • Normotônico • Hipotônico MANOBRAS NA MOVIMENTAÇÃO PASSIVA • Punho-ombro • Calcanhar-nádega Resultados Hipotônico→ encosta Hipertônico→ resistência ao movimento Lesão piramidal/ hipertonia espástica ou elástica: sinal do canivete; resistência inicial, mas cede depois Lesão extrapiramidal/ hipotonia rígida ou plástica: sinal da roda denteada; resistência semelhante a uma engrenagem FORÇA Uso da escala MRC BIANCA ABREU-MD2 7 Avaliado pela movimentação ativa “manobras de oposição” com contra resistência e manobras deficitárias MANOBRAS DEFICITÁRIAS MMSS Manobra de Mingazzini Braços em pronação (para baixo) Presença do sinal do quinto dedo/ de Wartenberg Manobra dos braços estendidos Braços em supinação (para cima) Presença do sinal da pronação/ de Barré (troca de supinação pra pronação e depois despenca) Manobra de Raimiste Braços ao lado do corpo BIANCA ABREU-MD2 8 Presença do sinal de wartenberg/ braço cai sobre o paciente Manobra do rolamento dos braços MMII Mingazzini para inferiores Pernas flexionadas em 90°; paciente em decúbito dorsal Manobra de Barré Pernas flexionadas em 90°; paciente em decúbito ventral Manobra de queda do membro em abdução Pernas fletidas sobre a coxa com joelhos unidos e pé na maca; paciente em decúbito dorsal BIANCA ABREU-MD2 9 TERMOS PLEGIA: déficit total de força MONOPLEGIA: paralisia de um dos membros. PARESIA: déficit parcial de força HEMIPLEGIA/HEMIPARESIA: paralisia de um dimídio corpóreo. DIPLEGIA: paralisia de segmentos simétricos, podendo afetar a face, os membros superiores ou os membros inferiores. PARAPLEGIA: ausência de força a partir do nível medular TETRAPLEGIA: Paralisia dos 4 membros, podendo envolver a face MOTRICIDADE REFLEXA Pode ser superficial ou profunda, se manifestando de acordo com estímulos específicos GRADUAÇÃO DO REFLEXO 0+ Arreflexia + Hiporreflexia ++ Reflexo normal +++ Reflexo exacerbado ++++ Hiperreflexia (clônus) LEMBRAR DO BONECO! BIANCA ABREU-MD2 10 REFLEXOS PROFUNDOS OU PROPRIOCEPTIVOS São MONOSSINÁPTICOS Nunca esquecer de AVALIAR BILATERALMENTE Reflexo biceptal Raiz C5-C6 Local: tendão distal do bíceps braquial Percutir no dedo do examinador Nervo musculocutâneo Espera-se a flexão do antebraço Reflexo tricipital De cima para baixo Triciptal Biciptal Braquiorradial Patelar De cima para baixo Aquileu Plantar BIANCA ABREU-MD2 11 Raiz C7-C8 Local: tensão distal do tríceps Nervo radial Espera-se extensão do antebraço Reflexo braquiorradial ou estiloradial Raiz C5-C6 Local: próximo ao processo estiloide do rádio (osso ao lado do polegar) Nervo radial Espera-se a flexão e a pronação da mão Reflexo patelar Raiz L2-L4 Local: tendão patelar Nervo femoral Espera-se a extensão da perna BIANCA ABREU-MD2 12 Obs1: pode ser feita com o paciente deitado Obs2: usa-se a MANOBRA DE JENDRASSIK para distrair o paciente, na qual ele encaixa uma mão na outra e olha para o lado. Reflexo aquileu Raiz S1 Local: tendão de Aquiles Nervo ciático Espera-se a flexão plantar do pé Obs.: paciente deve estar de joelhos e pés descalços Reflexo flexores dos dedos Raiz C7-T1 Local: superfície palmar dos tendões flexores do punho Nervo Mediano Espera-se a flexão dos dedos BIANCA ABREU-MD2 13 Dentro desses reflexos existem duas manobras: Manobra de Trommer: “peteleco” no 3° quirodáctilo e não deve gerar flexão da falange distal, pois significa patologia Manobra de Hoffman: pressionar a polpa do 3° quirodáctilo e não deve gerar flexão da falange distal, pois significa patologia. REFLEXOS SUPERFICIAIS OU EXTEROCEPTIVOS OU CUTÂNEOS São POLISSINAPTICOS São sensíveis a estímulos exteriores SEMPRE REALIZAR BILATERALMENTEReflexo Plantar BIANCA ABREU-MD2 14 Raiz L5-S2 Local: planta do pé Estimular pela borda lateral Espera-se a flexão do hálux Obs: ATÉ DOIS ANOS É NORMAL ACONTECER A EXTENSÃO DO HÁLUX, APÓS ESSA IDADE INDICA SINAL DE BABINSKI, CORRESPONDENDO A LESAO PIRAMIDAL OU CORTICOESPINHAL Reflexo abdominal Raiz T6-T12 Supraumbilical (nervos intercostais T7-T9), umbilical (T9-T10) e infraumbilical (T11-T12). Locais: • Rebordo costal a cicatriz umbilical • Da crista ilíaca superior a cicatriz umbilical • Do ponto médio entre o rebordo costal e a crista ilíaca a cicatriz umbilical Espera-se a contração dos músculos do abdômen com deslocamento ipsilateral da cicatriz umbilical BIANCA ABREU-MD2 15 SENSIBILIDADE Devem respeitar os dermátomos LEMBRAR DAS VIAS Espinotalamica Dor/Temperatura/Tato grosseiro Lemnisco Medial Tato fino/Propriocepção EXTEROCEPTIVA OU SUPERFICIAL Sensibilidade tátil (toque leve/protopática) e dolorosa(epicrítica) Tátil: o examinador irá friccionar um chumaço de algodão contra a pele. Examinador deve perguntar o que e onde está sentindo. Dolorosa: examinador deve pressionar a pele do paciente (com material de ponto fina e/ou ponta romba) o suficiente para sentir dor, mas sem machucá-lo. Fazer bilateralmente. Perguntar o que e onde está sentindo e se é igual dos dois lados. Sensibilidade tátil epicrítica também seria a avalição/discriminação de dois pontos Sensibilidade térmica Examinador com dois tubos de ensaio, um com água quente e outra gelada, deve encostá-los no paciente. Pergunta ao paciente o que e onde está sentindo, se é frio ou quente. Água fria entre 5°e 10° e água quente entre 40° e 45° RESULTADOS Termoanestesia Termohipoestesia Termohiperestesia Isotermognosia→ TUDO FICA QUENTE BIANCA ABREU-MD2 16 SENSIBILIDADE PROFUNDA OU PROPIOCEPTIVA Batiestesia (noção de posição segmentar) Prova dedo-calcanhar Sempre fazer de olhos fechados e abertos Palestesia (noção de vibração) Diapasão nas proeminências ósseas Palenestesia→ perda do senso de vibração Barestesia (noção de pressão) SENSIBILIDADE COMBINADA Estereognosia Identificar a forma de um objeto pelo tato Grafestesia Reconhecer números e formas desenhados na mao/braço OBS: CLASSIFICAÇÃO DE SHERINGTON • Sensibilidade exteroceptiva, que diz ao organismo o que está ocorrendo no meio ambiente. • Sensibilidade proprioceptiva, nos fornecendo informações a respeito da tensão nos músculos e tendões, ou acerca da posição das articulações ou a respeito da força muscular. • Sensibilidade interoceptiva (visceroceptores) que nos transmitem eventos ocorridos no interior do organismo. BIANCA ABREU-MD2 17 ALTERAÇÕES GERAIS DE SENSIBILIDADE SINAIS DE IRRITAÇÃO MENÍNGEA Prova de brudinski→ analise de rigidez da nuca Se houver flexão de pernas no momento que a nuca é puxada o sinal é positivo Prova de kernig (também analisa lesão no nervo ciático) Se houver rigidez/dor na hora de estender a perna do paciente o sinal é positivo BIANCA ABREU-MD2 18 Prova de laségue (também analisa lesão no nervo ciático) Se houver dor no glúteo/lombar na hora de estender a perna o sinal é positivo Obs.: pode ser sensibilizado com o sinal de bragard, em que se realiza a dorso flexão do pé. NERVOS CRANIANOS I olfatório- sensorial II óptico- sensorial III oculomotor- motor IV troclear- motor V trigêmeo- misto VI abducente- motor VII facial- misto VIII vestíbulococlear- sensorial IX glossofaríngeo- misto X vago- misto XI acessório- motor XII hipoglosso- motor NC I O paciente deve cheirar substâncias as quais ele conhece o cheiro como café e canela (nunca usar substancias irritativas). Pedir para o paciente fechar os olhos. DESORDENS OLFATIVAS: Anosmia BIANCA ABREU-MD2 19 Hiposmia Cacosmia→ sente cheiros ruins Parosmia→ perversão do olfato NC II Acuidade visual Avalia clareza e nitidez Analisa a diferenciação de dois pontos Uso da tabela de Snelen (6m) ou da de Rosenbaum (36cm) DESORDENS: AMBLIOPIA→ DIMINUIÇÃO DA ACUIDADE VISUAL Amaurose→ lesão nos nervos que leva a perda da acuidade visual Reflexo Pupilar (uso da lanterna)→ MOTILIDADE INTRÍNSECA DIRETO Miose do lado ipsilateral, o qual foi estimulado pela luz CONSENSUAL Miose do lado contralateral Obs.: consiste em avaliar o olho com a luz e o sem a luz, então caso haja contração de apenas uma das pupilas, o nervo oculomotor do lado que não teve miose está acometido, sem miose nos dois olhos é lesão no nervo óptico! SENDO QUE A LESAO DO NERVO OPTICO DEVE SER REALIZADA NOS DOIS OLHOS PARA DESCOBRIR EM QUAL LADO ACONTECEU A LESAO. O LADO QUE NÃO CONTRAIR COM A LUZ É O LADO LESIONADO. Aferência→ N. ÓPTICO Eferência→ N. OCULOMOTOR BIANCA ABREU-MD2 20 CAMPO VISUAL Confrontação Exame comparativo entre paciente e examinador Avaliar os 4 quadrantes do campo visual FUNDOSCOPIA Observar com oftalmoscópio o fundo do olho DESORDENS: Escotoma→ manchas escuras Hemianopsia→ falha em uma metade dos dois olhos NC III; IV E V INERVAÇÕES OCULOMOTOR Reto superior Reto inferior Reto medial Obliquo inferior Intrínseco pupilar Elevador de pálpebra TROCLEAR Obliquo superior ABDUCENTE Reto lateral BIANCA ABREU-MD2 21 MOTILIDADE EXTRÍNSECA Mover o dedo em 9 direções Avaliar os dois olhos juntos ABERTURA DE PÁLPEBRA Oculomotor Lesão leva a ptose (pálpebra caída) NC V R ET O lateral MOV. PARA FORA medial MOV. PARA DENTRO inferior MOV. PARA BAIXO superior MOV. PARA CIMA O B LÍ Q U O superior MOV. PARA BAIXO E FORA inferior MOV. ASCENDENTE E EXTERNO BIANCA ABREU-MD2 22 Checar as sensibilidades exteroceptivas (tátil, térmica e dolorosa) das raízes: V1 OFTALMICA, V2 MAXILAR E V3 MANDIBULAR SE BASEAR PELOS DERMÁTOMOS Checar a força e integridade dos músculos da mastigação com palpação ou estimulo (Temporal, pterigoide interno/externo e masseter) Obs.: reflexo córneo-palpebral Examinador deve tocar levemente com chumaço de algodão na córnea do paciente. Espera-se o fechamento dos olhos. Aferência: NC V Eferência: NC VII NC VII Paciente deve fazer mimicas faciais O principal movimento é o de enrugar a testa Paralisia periférica→ testa “caída” Paralisia central→ preservação dos movimentos da testa e sobrancelha BIANCA ABREU-MD2 23 CENTRAL PERIFÉRICA Comprometimento de 1/3 de uma hemiface Comprometimento de uma hemiface Desvio da rima labial Secreção lacrimal Perda do sulco nasolabial Inabilidade de fechar os olhos Disartria (dificuldade de fala) Sinais de bell, de negro e dos cílios Obs.: as lesões são diferenciadas pela questão da testa receber ipsilateralmente e contralateralmente as alças do nervo facial, então quando a paralisia é periférica os dois são afetados, já quando é central apenas uma alça é afetada, acontecendo uma compensação e preservação dos movimentos da testa. SINAL DE PARALISIA FACIAL PERIFÉRICA Sinal de Bell→ paciente não fecha os olhos completamente do lado da lesão, sempre aparecendo uma parte da esclera Sinal de De Negro→ paciente, ao olhar para cima, o globo ocular do lado paralisado sobe mais que o outro lado BIANCA ABREU-MD2 24 Sinal dos cílios→ paciente, ao fechar os olhos com força, do lado sadio os cílios irão praticamente desaparecer, enquanto do lado paralisado eles estarão aparentes. Lagoftalmo→ rima palpebral mais aberta que o lado oposto Epífora→ lágrima escorrendo pelo rosto do lado lesado NC VIII TESTE DE WEBER Apoiar a base do diapasão na parte superior da cabeça do paciente; perguntar se escuta o som em um ou nos dois lados Normal→ igual nos dois lados Surdez de condução→ som mais intenso no lado que está obstruídoSurdez sensorial→ som apenas no lado que está integro TESTE DE RINNE Base do diapasão em vibração sobre o processo mastoide e pede-se para o paciente avisar quando parar de ouvir o zumbido. Quando ele falar que parou, examinador deve aproximar a haste do diapasão do pavilhão auricular e perguntar se o paciente continua ouvindo Normal→ condução aérea maior que a condução óssea Surdez de condução→ condução óssea maior ou igual a condução aérea Surdez sensorial→ condução aérea maior que a condução óssea BIANCA ABREU-MD2 25 PARA O EQUILIBRIO! Manobra de romberg Análise da marcha REFLEXO VESTÍBULO-OCULAR Paciente fixa o olhar em um ponto e após, o examinador lateraliza a cabeça do paciente e observa se ele mantém o olhar fixo no mesmo local BIANCA ABREU-MD2 26 PROVA CALÓRICA Avalia o movimento rítmico dos olhos, coloca-se água gelada ou quente no conduto auditivo do paciente a fim de causar nistagmo; a gelada provoca o olho para o lado não estimulado e a quente para o mesmo lado do estimulo. NC IX Sensibilidade gustativa do terço posterior da língua REFLEXO DO VÔMITO Toque leve na faringe e no palato mole separadamente Lesão do IX haverá menor reflexo por lesão na via aferente (eferência pelo X) NC X Paciente pronuncia a letra A para avaliação do véu palatino Normal: arco palatino vai para cima Comprometido: arco palatino do lado ipsilateral a lesão não levanta e a úvula aponta para o lado saudável SINAL DA CORTINA DE VERT NC XI Força e trofismo Músculo estilocleidomastoide Lateralização da cabeça e após realizar a contra resistência Músculo do trapézio Paciente levanta os ombros e o examinador faz contra resistência BIANCA ABREU-MD2 27 DEVE-SE PROCURAR ATROFIAS E FASCICULAÇÕES (tremores e movimentos involuntários) NC XII Motricidade da língua Realizar inspeção estática: avaliar atrofia e fasciculações Realizar inspeção dinâmica: avaliar os movimentos e realizar contra resistência Comprometimento do nervo: Dentro da boca: língua para o lado saudável Fora da boca: língua para o lado comprometido
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