Buscar

Semiologia Sistema Nervoso

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 27 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 27 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 27 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

BIANCA ABREU-MD2 1 
 
HABILIDADES CLINICAS 
 MD2 
 
 
 
 
BIANCA ABREU-MD2 2 
 
ANAMNESE NEUROLÓGICA 
Seguir como uma anamnese típica, mas 
dar ênfase para: 
ISDA→ cefaleia, vomito, alteração visual, 
convulsão, desmaio, parestesia, anestesia, 
paralisia, atrofia, tremores, alteração de 
marcha, alteração de esfíncter entre outros 
Antecedentes pessoais→ meningite, 
convulsões, vacinas e sincopes 
Antecedentes familiares→ doenças 
neurológicas: epilepsia, ataxia, enxaqueca, 
atrasos de desenvolvimento entre outros 
EXAME FÍSICO 
Analisar as fácies típicas e a atitude 
EQUILÍBRIO 
Referências necessárias para o equilíbrio 
Integração do sistema motor, da propriocepção, do sistema vestibular, da visão e do cerebelo 
EQUILÍBRIO ESTÁTICO 
SINAL DE ROMBERG 
O examinador deve pedir para o paciente permanecer em pé com os pés juntos, mãos ao lado 
do corpo e olhos fechados por um minuto. O examinador deve permanecer perto do paciente 
por precaução, já que este pode cair ou se machucar. O teste é considerado positivo quando 
se observa o paciente balançar, balançar irregularmente ou mesmo cair. A característica 
principal a ser observada é que o paciente se torna mais instável com os olhos fechados. 
Negativo: sem distúrbio 
Pseudoromberg: lesão vestibular; paciente oscila para o lado da lesão 
Positivo: lesão propioceptiva; paciente oscila para qualquer direção 
 
 
 
BIANCA ABREU-MD2 3 
 
EQUILÍBRIO DINÂMICO 
Marcha 
Normal: eubásica Alterada: disbásica 
Deve ser avaliada com o paciente andando de olhos abertos e fechados, de ponta de pé, de 
lado entre outros 
PODE SER USADA A MANOBRA DE TANDEM, QUE É ANDAR COM OS PES UM ATRAS 
DO OUTRO, PONDO O CALCANHAR NO HALUX. 
 
MARCHAS DISBÁSICAS 
Marcha em bloco ou parksoniana Flexão generalizada 
Caminhar de pequenos passos 
Fácies típica 
Marcha a pequenos passos Ataxia frontal 
Caminhar curto 
Pé arrastando 
Marcha ebriosa ou atáxica cerebelar Lesão cerebelar 
Passos largos e desequilibrados 
“bêbado” 
Marcha talonante ou ataxica sensitiva ou 
tabética 
Lesão das fibras proprioceptivas 
Acometimento da percepção do 
posicionamento dos membros- falta de 
sensibilidade, olhar fixo no chão 
Perna alta 
 
 
BIANCA ABREU-MD2 4 
 
Pisada forte para produzir barulho 
Marcha em estrela ou vestibular Lesão vestibular 
Lateropulsão quando anda 
Forma uma estrela quando caminha indo e 
vindo 
Marcha parética ou escarvante ou pé 
caído 
Lesão do nervo fibular ou ciático(L5-S1) 
Arrasta o pé 
Joelho elevado 
Marcha ceifante ou hemiplégica Pacientes acometidos por AVE 
Incapacidade de flexionar a coxa 
Perna estendida 
Dorso flexão do pé 
“foice” 
Marcha em tesoura ou espástica Frequente na paralisia cerebral 
Membros inferiores enrijecidos e espásticos 
Pés e pernas se cruzam um em frente ao 
outro ao caminhar 
 
 
 
 
 
BIANCA ABREU-MD2 5 
 
 
COORDENAÇÃO MOTORA 
Axial→ eixo central 
Apendicular→ membros 
ATAXIA É FALTA DE COORDENAÇÃO 
COORDENAÇÃO AXIAL 
Manobra de Fukuda: paciente deve marchar sem sair do lugar com os braços estendidos, 
primeiro de olhos abertos e depois fechados 
É POSITIVO QUANDO ROTACIONA MAIS DE 30 GRAUS OU DESLOCA MAIS DE 1 METRO 
COORDENAÇÃO APENDICULAR 
Prova index-nariz 
Prova index-nariz-index 
 
 
 
Prova calcanhar-joelho 
 
Prova do rechaço ou Stewart holmes→ teste do “soco”; não avisar o paciente; realizar 
bilateralmente 
Dismetria: errar o alvo 
Hipermetria: ultrapassar 
Hipometria: não alcançar 
Decomposição do movimento 
 
 
 
BIANCA ABREU-MD2 6 
 
 
Diadococinesia→ realização de movimentos rápidos e alternados 
Eudiadocosinesia→ consegue realizar 
Disdiadococinesia→ não consegue realizar 
MOTRICIDADE VOLUNTÁRIA 
TROFISMO—VOLUME DO MÚSCULO 
• Hipertrófico 
• Eutrófico 
• Hipotrófico 
DEVE-SE AVALIAR POR INSPEÇÃO E PALPAÇÃO BILATERALMENTE 
TÔNUS—TENSÃO DO MÚSCULO 
PODE SER DE REPOUSO, POSTURAL OU DE AÇÃO 
• Hipertônico 
• Normotônico 
• Hipotônico 
MANOBRAS NA MOVIMENTAÇÃO PASSIVA 
• Punho-ombro 
• Calcanhar-nádega 
Resultados 
Hipotônico→ encosta 
Hipertônico→ resistência ao movimento 
Lesão piramidal/ hipertonia espástica ou elástica: sinal do canivete; resistência inicial, mas 
cede depois 
Lesão extrapiramidal/ hipotonia rígida ou plástica: sinal da roda denteada; resistência 
semelhante a uma engrenagem 
FORÇA 
Uso da escala MRC 
 
 
BIANCA ABREU-MD2 7 
 
 
Avaliado pela movimentação ativa “manobras de oposição” com contra resistência e manobras 
deficitárias 
 
MANOBRAS DEFICITÁRIAS 
MMSS 
Manobra de Mingazzini 
Braços em pronação (para baixo) 
Presença do sinal do quinto dedo/ de Wartenberg 
 
Manobra dos braços estendidos 
Braços em supinação (para cima) 
Presença do sinal da pronação/ de Barré (troca de supinação pra pronação e depois despenca) 
Manobra de Raimiste 
Braços ao lado do corpo 
 
 
BIANCA ABREU-MD2 8 
 
Presença do sinal de wartenberg/ braço cai sobre o paciente 
 
Manobra do rolamento dos braços 
MMII 
Mingazzini para inferiores 
Pernas flexionadas em 90°; paciente em decúbito dorsal 
 
 
 
Manobra de Barré 
Pernas flexionadas em 90°; paciente em decúbito ventral 
 
Manobra de queda do membro em abdução 
Pernas fletidas sobre a coxa com joelhos unidos e pé na maca; paciente em decúbito dorsal 
 
 
BIANCA ABREU-MD2 9 
 
 
TERMOS 
PLEGIA: déficit total de força 
MONOPLEGIA: paralisia de um dos membros. 
PARESIA: déficit parcial de força 
HEMIPLEGIA/HEMIPARESIA: paralisia de um dimídio corpóreo. 
DIPLEGIA: paralisia de segmentos simétricos, podendo afetar a face, os membros superiores ou 
os membros inferiores. 
PARAPLEGIA: ausência de força a partir do nível medular 
TETRAPLEGIA: Paralisia dos 4 membros, podendo envolver a face 
 
MOTRICIDADE REFLEXA 
Pode ser superficial ou profunda, se manifestando de acordo com estímulos específicos 
GRADUAÇÃO DO REFLEXO 
0+ Arreflexia 
+ Hiporreflexia 
++ Reflexo normal 
+++ Reflexo exacerbado 
++++ Hiperreflexia (clônus) 
LEMBRAR DO BONECO! 
 
 
BIANCA ABREU-MD2 10 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
REFLEXOS PROFUNDOS OU PROPRIOCEPTIVOS 
São MONOSSINÁPTICOS 
Nunca esquecer de AVALIAR BILATERALMENTE 
Reflexo biceptal 
Raiz C5-C6 
Local: tendão distal do bíceps braquial 
Percutir no dedo do examinador 
Nervo musculocutâneo 
Espera-se a flexão do antebraço 
 
Reflexo tricipital 
De cima para baixo 
Triciptal 
Biciptal 
Braquiorradial 
Patelar 
De cima para baixo 
Aquileu 
Plantar 
 
 
BIANCA ABREU-MD2 11 
 
Raiz C7-C8 
Local: tensão distal do tríceps 
Nervo radial 
Espera-se extensão do antebraço 
 
Reflexo braquiorradial ou estiloradial 
Raiz C5-C6 
Local: próximo ao processo estiloide do rádio (osso ao lado do polegar) 
Nervo radial 
Espera-se a flexão e a pronação da mão 
 
 
 
 
 
Reflexo patelar 
Raiz L2-L4 
Local: tendão patelar 
Nervo femoral 
Espera-se a extensão da perna 
 
 
BIANCA ABREU-MD2 12 
 
 
Obs1: pode ser feita com o paciente deitado 
Obs2: usa-se a MANOBRA DE JENDRASSIK para distrair o paciente, na qual ele 
encaixa uma mão na outra e olha para o lado. 
Reflexo aquileu 
Raiz S1 
Local: tendão de Aquiles 
Nervo ciático 
Espera-se a flexão plantar do pé 
 
Obs.: paciente deve estar de joelhos e pés descalços 
Reflexo flexores dos dedos 
Raiz C7-T1 
Local: superfície palmar dos tendões flexores do punho 
Nervo Mediano 
Espera-se a flexão dos dedos 
 
 
BIANCA ABREU-MD2 13 
 
Dentro desses reflexos existem duas manobras: 
Manobra de Trommer: “peteleco” no 3° quirodáctilo e não deve gerar flexão da falange 
distal, pois significa patologia 
Manobra de Hoffman: pressionar a polpa do 3° quirodáctilo e não deve gerar flexão da 
falange distal, pois significa patologia. 
 
 
 
REFLEXOS SUPERFICIAIS OU EXTEROCEPTIVOS OU CUTÂNEOS 
São POLISSINAPTICOS 
São sensíveis a estímulos exteriores 
SEMPRE REALIZAR BILATERALMENTEReflexo Plantar 
 
 
BIANCA ABREU-MD2 14 
 
Raiz L5-S2 
Local: planta do pé 
Estimular pela borda lateral 
Espera-se a flexão do hálux 
Obs: ATÉ DOIS ANOS É NORMAL ACONTECER A EXTENSÃO DO HÁLUX, APÓS ESSA 
IDADE INDICA SINAL DE BABINSKI, CORRESPONDENDO A LESAO PIRAMIDAL OU 
CORTICOESPINHAL 
 
Reflexo abdominal 
Raiz T6-T12 
Supraumbilical (nervos intercostais T7-T9), umbilical (T9-T10) e infraumbilical (T11-T12). 
Locais: 
• Rebordo costal a cicatriz umbilical 
• Da crista ilíaca superior a cicatriz umbilical 
• Do ponto médio entre o rebordo costal e a crista ilíaca a cicatriz umbilical 
Espera-se a contração dos músculos do abdômen com deslocamento ipsilateral da cicatriz 
umbilical 
 
 
BIANCA ABREU-MD2 15 
 
 
SENSIBILIDADE 
Devem respeitar os dermátomos 
LEMBRAR DAS VIAS 
Espinotalamica 
Dor/Temperatura/Tato grosseiro 
Lemnisco Medial 
Tato fino/Propriocepção 
EXTEROCEPTIVA OU SUPERFICIAL 
Sensibilidade tátil (toque leve/protopática) e dolorosa(epicrítica) 
Tátil: o examinador irá friccionar um chumaço de algodão contra a pele. Examinador deve 
perguntar o que e onde está sentindo. 
Dolorosa: examinador deve pressionar a pele do paciente (com material de ponto fina e/ou 
ponta romba) o suficiente para sentir dor, mas sem machucá-lo. Fazer bilateralmente. 
Perguntar o que e onde está sentindo e se é igual dos dois lados. 
Sensibilidade tátil epicrítica também seria a avalição/discriminação de dois pontos 
Sensibilidade térmica 
Examinador com dois tubos de ensaio, um com água quente e outra gelada, deve encostá-los 
no paciente. Pergunta ao paciente o que e onde está sentindo, se é frio ou quente. 
Água fria entre 5°e 10° e água quente entre 40° e 45° 
RESULTADOS 
Termoanestesia 
Termohipoestesia 
Termohiperestesia 
Isotermognosia→ TUDO 
FICA QUENTE 
 
 
BIANCA ABREU-MD2 16 
 
SENSIBILIDADE PROFUNDA OU PROPIOCEPTIVA 
Batiestesia (noção de posição segmentar) 
Prova dedo-calcanhar 
Sempre fazer de olhos fechados e abertos 
Palestesia (noção de vibração) 
Diapasão nas proeminências ósseas 
Palenestesia→ perda do senso de vibração 
Barestesia (noção de pressão) 
SENSIBILIDADE COMBINADA 
Estereognosia 
Identificar a forma de um objeto pelo tato 
Grafestesia 
Reconhecer números e formas desenhados na mao/braço 
OBS: CLASSIFICAÇÃO DE SHERINGTON 
• Sensibilidade exteroceptiva, que diz ao organismo o que está ocorrendo no meio 
ambiente. 
• Sensibilidade proprioceptiva, nos fornecendo informações a respeito da tensão nos 
músculos e tendões, ou acerca da posição das articulações ou a respeito da força 
muscular. 
• Sensibilidade interoceptiva (visceroceptores) que nos transmitem eventos ocorridos no 
interior do organismo. 
 
 
 
 
 
 
BIANCA ABREU-MD2 17 
 
ALTERAÇÕES GERAIS DE SENSIBILIDADE 
 
SINAIS DE IRRITAÇÃO MENÍNGEA 
Prova de brudinski→ analise de rigidez da nuca 
Se houver flexão de pernas no momento que a nuca é puxada o sinal é positivo 
 
Prova de kernig (também analisa lesão no nervo ciático) 
Se houver rigidez/dor na hora de estender a perna do paciente o sinal é positivo 
 
 
BIANCA ABREU-MD2 18 
 
 
Prova de laségue (também analisa lesão no nervo ciático) 
Se houver dor no glúteo/lombar na hora de estender a perna o sinal é positivo 
Obs.: pode ser sensibilizado com o sinal de bragard, em que se realiza a dorso flexão do 
pé. 
 
NERVOS CRANIANOS 
I olfatório- sensorial 
II óptico- sensorial 
III oculomotor- motor 
IV troclear- motor 
V trigêmeo- misto 
VI abducente- motor 
VII facial- misto 
VIII vestíbulococlear- sensorial 
IX glossofaríngeo- misto 
X vago- misto 
XI acessório- motor 
XII hipoglosso- motor
NC I 
O paciente deve cheirar substâncias as quais ele conhece o cheiro como café e canela (nunca 
usar substancias irritativas). Pedir para o paciente fechar os olhos. 
DESORDENS OLFATIVAS: 
Anosmia 
 
 
BIANCA ABREU-MD2 19 
 
Hiposmia 
Cacosmia→ sente cheiros ruins 
Parosmia→ perversão do olfato 
NC II 
Acuidade visual 
Avalia clareza e nitidez 
Analisa a diferenciação de dois pontos 
Uso da tabela de Snelen (6m) ou da de Rosenbaum (36cm) 
DESORDENS: AMBLIOPIA→ DIMINUIÇÃO DA ACUIDADE VISUAL 
Amaurose→ lesão nos nervos que leva a perda da acuidade visual 
Reflexo Pupilar (uso da lanterna)→ MOTILIDADE INTRÍNSECA 
DIRETO 
Miose do lado ipsilateral, o qual foi 
estimulado pela luz 
CONSENSUAL 
Miose do lado contralateral 
Obs.: consiste em avaliar o olho com a luz e o sem a luz, então caso haja contração de 
apenas uma das pupilas, o nervo oculomotor do lado que não teve miose está 
acometido, sem miose nos dois olhos é lesão no nervo óptico! SENDO QUE A LESAO 
DO NERVO OPTICO DEVE SER REALIZADA NOS DOIS OLHOS PARA DESCOBRIR EM 
QUAL LADO ACONTECEU A LESAO. O LADO QUE NÃO CONTRAIR COM A LUZ É O 
LADO LESIONADO. 
Aferência→ N. ÓPTICO 
Eferência→ N. OCULOMOTOR 
 
 
BIANCA ABREU-MD2 20 
 
 
CAMPO VISUAL 
Confrontação 
Exame comparativo entre paciente e examinador 
Avaliar os 4 quadrantes do campo visual 
 
FUNDOSCOPIA 
Observar com oftalmoscópio o fundo do olho 
DESORDENS: 
Escotoma→ manchas escuras 
Hemianopsia→ falha em uma metade dos dois olhos 
NC III; IV E V 
INERVAÇÕES
OCULOMOTOR 
Reto superior 
Reto inferior 
Reto medial 
Obliquo inferior 
Intrínseco pupilar 
Elevador de pálpebra 
 
TROCLEAR 
Obliquo superior 
ABDUCENTE 
Reto lateral 
 
 
BIANCA ABREU-MD2 21 
 
 
 
 
MOTILIDADE EXTRÍNSECA 
Mover o dedo em 9 direções 
Avaliar os dois olhos juntos 
 
ABERTURA DE PÁLPEBRA 
Oculomotor 
Lesão leva a ptose (pálpebra caída) 
NC V 
R
ET
O
lateral
MOV. PARA FORA
medial
MOV. PARA DENTRO
inferior
MOV. PARA BAIXO
superior
MOV. PARA CIMA
O
B
LÍ
Q
U
O
superior
MOV. PARA BAIXO E FORA
inferior
MOV. ASCENDENTE E EXTERNO
 
 
BIANCA ABREU-MD2 22 
 
Checar as sensibilidades exteroceptivas (tátil, térmica e dolorosa) das raízes: V1 OFTALMICA, 
V2 MAXILAR E V3 MANDIBULAR 
SE BASEAR PELOS DERMÁTOMOS 
Checar a força e integridade dos músculos da mastigação com palpação ou estimulo 
(Temporal, pterigoide interno/externo e masseter) 
 
Obs.: reflexo córneo-palpebral 
Examinador deve tocar levemente com chumaço de algodão na córnea do paciente. Espera-se 
o fechamento dos olhos. 
Aferência: NC V 
Eferência: NC VII 
 
NC VII 
Paciente deve fazer mimicas faciais 
O principal movimento é o de enrugar a testa 
Paralisia periférica→ testa “caída” 
Paralisia central→ preservação dos movimentos da testa e sobrancelha 
 
 
BIANCA ABREU-MD2 23 
 
CENTRAL PERIFÉRICA 
Comprometimento de 1/3 de uma hemiface Comprometimento de uma hemiface 
Desvio da rima labial Secreção lacrimal 
Perda do sulco nasolabial Inabilidade de fechar os olhos 
Disartria (dificuldade de fala) Sinais de bell, de negro e dos cílios 
 
 
Obs.: as lesões são diferenciadas pela questão da testa receber ipsilateralmente e 
contralateralmente as alças do nervo facial, então quando a paralisia é periférica os dois 
são afetados, já quando é central apenas uma alça é afetada, acontecendo uma 
compensação e preservação dos movimentos da testa. 
SINAL DE PARALISIA FACIAL PERIFÉRICA 
Sinal de Bell→ paciente não fecha os olhos completamente do lado da lesão, sempre 
aparecendo uma parte da esclera 
Sinal de De Negro→ paciente, ao olhar para cima, o globo ocular do lado paralisado sobe 
mais que o outro lado 
 
 
BIANCA ABREU-MD2 24 
 
Sinal dos cílios→ paciente, ao fechar os olhos com força, do lado sadio os cílios irão 
praticamente desaparecer, enquanto do lado paralisado eles estarão aparentes. 
Lagoftalmo→ rima palpebral mais aberta que o lado oposto 
Epífora→ lágrima escorrendo pelo rosto do lado lesado 
NC VIII 
TESTE DE WEBER 
Apoiar a base do diapasão na parte superior da cabeça do paciente; perguntar se escuta o som 
em um ou nos dois lados 
Normal→ igual nos dois lados 
Surdez de condução→ som mais intenso no lado que está obstruídoSurdez sensorial→ som apenas no lado que está integro 
TESTE DE RINNE 
Base do diapasão em vibração sobre o processo mastoide e pede-se para o paciente avisar 
quando parar de ouvir o zumbido. Quando ele falar que parou, examinador deve aproximar a 
haste do diapasão do pavilhão auricular e perguntar se o paciente continua ouvindo 
Normal→ condução aérea maior que a condução óssea 
Surdez de condução→ condução óssea maior ou igual a condução aérea 
Surdez sensorial→ condução aérea maior que a condução óssea
 
 
 
BIANCA ABREU-MD2 25 
 
 
PARA O EQUILIBRIO! 
Manobra de romberg 
Análise da marcha 
REFLEXO VESTÍBULO-OCULAR 
Paciente fixa o olhar em um ponto e após, o examinador lateraliza a cabeça do paciente e 
observa se ele mantém o olhar fixo no mesmo local 
 
 
 
BIANCA ABREU-MD2 26 
 
PROVA CALÓRICA 
Avalia o movimento rítmico dos olhos, coloca-se água gelada ou quente no conduto auditivo do 
paciente a fim de causar nistagmo; a gelada provoca o olho para o lado não estimulado e a 
quente para o mesmo lado do estimulo. 
NC IX 
Sensibilidade gustativa do terço posterior da língua 
REFLEXO DO VÔMITO 
Toque leve na faringe e no palato mole separadamente 
Lesão do IX haverá menor reflexo por lesão na via aferente (eferência pelo X) 
NC X 
Paciente pronuncia a letra A para avaliação do véu palatino 
Normal: arco palatino vai para cima 
Comprometido: arco palatino do lado ipsilateral a lesão não levanta e a úvula aponta para o 
lado saudável SINAL DA CORTINA DE VERT 
 
NC XI 
Força e trofismo 
Músculo estilocleidomastoide 
Lateralização da cabeça e após realizar a contra resistência 
Músculo do trapézio 
Paciente levanta os ombros e o examinador faz contra resistência 
 
 
BIANCA ABREU-MD2 27 
 
DEVE-SE PROCURAR ATROFIAS E FASCICULAÇÕES (tremores e movimentos 
involuntários) 
NC XII 
Motricidade da língua 
Realizar inspeção estática: avaliar atrofia e fasciculações 
Realizar inspeção dinâmica: avaliar os movimentos e realizar contra resistência 
Comprometimento do nervo: 
Dentro da boca: língua para o lado saudável 
Fora da boca: língua para o lado comprometido

Outros materiais