Princípios gerais do preparo cavitário - UFPA

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31/08/2018
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PRINCÍPIOS GERAIS 
DO PREPARO 
CAVITÁRIO
Profa. Msc. Thaís Barros 
PRINCÍPIOS GERAIS DO PREPARO 
CAVITÁRIO
TRATAMENTO BIOMECÂNICO DA
CÁRIE/LESÕES DOS TECIDOS DUROS
DO DENTE.
PERMITE QUE AS ESTRUTURAS
REMANESCENTES POSSAM RECEBER
UMA RESTAURAÇÃO.
A RESTAURAÇÃO DEVE PROTEGER, SER
RESISTENTE E PREVINIR A REINCIDÊNCIA
DE CÁRIE.
“Sequência lógica de 
procedimentos para o 
preparo de cavidades”
Mondeli, 2017
Greene Vardiman Black 
(1908)
PRINCÍPIOS GERAIS DO PREPARO 
CAVITÁRIO
DETECÇÃO PRECOCE DA DOENÇA;
CONTROLE DA INCIDÊNCIA E GRAVIDADE DA CÁRIE;
Evolução da doença cárie
DETECÇÃO PRECOCE DA DOENÇA;
CONTROLE DA INCIDÊNCIA E GRAVIDADE DA CÁRIE;
EVOLUÇÃO DE INSTRUMENTAIS E MATERIAIS
Black, 1908
PRINCÍPIOS GERAIS DO PREPARO 
CAVITÁRIO
Qual a finalidade de ter 
uma sequência de 
procedimentos?
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Black, 1908
PRINCÍPIOS GERAIS DO PREPARO 
CAVITÁRIO
Qual a finalidade de ter 
uma sequência de 
procedimentos?
FORMA DE CONTORNO
FORMA DE RESISTÊNCIA
FORMA DE RETENÇÃO
FORMA DE CONVENIÊNCIA
REMOÇÃO DA DENTINA CARIADA 
REMANESCENTE
ACABAMENTO DAS PAREDES E MARGENS DE 
ESMALTE
LIMPEZA DA CAVIDADE
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Black, 
1908
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FORMA DE CONTORNO
Define a área de 
superfície do dente 
a ser incluída no 
preparo cavitário.
FORMA DE CONTORNO
FORMA DE CONTORNO
EXTERNA
FORMA DE CONTORNO
INTERNA
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FORMA DE CONTORNO
TODO ESMALTE FRIÁVEL E SEM SUPORTE 
DENTINÁRIO DEVE SER REMOVIDO.
FORMA DE CONTORNO
ESMALTE SEM SUPORTE DEVE SER APOIADO 
EM MATERIAL ADESIVISO 
(RESINA COMPOSTA OU CIV)
CICATRÍCULAS E FISSURAS ≠ DE SUPERFÍCIES LISAS.
FORMA DE CONTORNO
CAVIDADE DE CICATRÍCULA E FISSURAS
Extensão da cárie
FORMA DE CONTORNO
CAVIDADE DE CICATRÍCULA E FISSURAS
ESTRUTURAS DE REFORÇO DEVEM SER PRESERVADAS
FORMA DE CONTORNO
CAVIDADE DE CICATRÍCULA E FISSURAS
CAVIDADES QUE SE ENCONTRAM SEPARADAS POR ESTRUTURA SADIA 
DE MENOS DE 1mm DEVEM SER UNIDAS
FORMA DE CONTORNO
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CAVIDADE DE SUPERFÍCIES LISAS
Extensão da cárie
FORMA DE CONTORNO
CAVIDADE DE SUPERFÍCIES LISAS
O ângulo cavossuperficial deve ser estendido até que seja encontrada 
uma estrutura dental sadia.
ACABAMENTO
FORMA DE CONTORNO
CAVIDADE DE SUPERFÍCIES LISAS
Extensão para 
gengival
Parede gengival 
o mais distante 
possível do 
tecido gengival 
FORMA DE CONTORNO
CAVIDADE DE SUPERFÍCIES LISAS
Extensão para gengival
GBPD, 2015
FORMA DE CONTORNO
SUPRAGENGIVALAO NÍVEL GENGIVALSUBGENGIVAL
CAVIDADE DE SUPERFÍCIES LISAS
Extensão para gengival
ESPAÇO BIOLÓGICO 
HORIZONTAL
Cavidades proximais e c/cárie 
incipiente:
Após a remoção da cárie e 
realização da extensão para 
gengival, deve haver uma 
separação de 0,2 a 0,5 mm do 
dente vizinho
FORMA DE CONTORNO
0,2 A 0,5 mm CAVIDADE DE SUPERFÍCIES LISAS
ESTÉTICA:
Região anterossuperior
O limite cervical dos 
preparos deve ser localizado 
sub gengivalmente cerca de 
0,25mm a 0,5mm
FORMA DE CONTORNO
Extensão para o sulco
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CAVIDADE DE SUPERFÍCIES LISAS
Extensão para Vestibular e Lingual
FORMA DE CONTORNO
Prof. Mário Honorato
Prof. Mário Honorato
AS ESTRUTURAS REMANESCENTES E A RESTAURAÇÃO DEVEM SER CAPAZES 
DE RESISTIR ÀS FORÇAS MASTIGATÓRIAS
FORMA DE RESISTÊNCIA
Idealmente, o 
esmalte deve ficar 
apoiado em dentina 
hígida.
FORMA DE RESISTÊNCIA
PAREDES CIRCUNDANTES DA CAIXA 
OCLUSAL DEVEM SER PARALELAS* 
ENTRE SI E PERPENDICULARES À 
PAREDE PULPAR
AMÁLGAMA
FORMA DE RESISTÊNCIA
CAVOSSUPERFICIAL 90°
ATUAL: PAREDES CIRCUNDANTES 
CONVERGENTES PARA OCLUSAL
RESINA COMPOSTA E DEMAIS 
MATERIAIS ADESIVOS.
FORMA DE RESISTÊNCIA
CAVOSSUPERFICIAL 70°
PAREDES PULPAR E GENGIVAL PLANAS, 
PARALELAS ENTRE SI E 
PERPENDICULARES AO LONGO EIXO DO 
DENTE.
FORMA DE RESISTÊNCIA
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POR OCLUSAL: AS PAREDES VESTIBULAR E 
LINGUAL DA CAIXA PROXIMAL DEVE M 
FORMAR UM ÂNGULO DE 90° COM A 
SUOERFÍCIE DO DENTE
FORMA DE RESISTÊNCIA
CURVA REVERSA DE HOLLENBACK
90 °
FORMA DE RESISTÊNCIA
ÂNGULO AXIOPULPAR 
ARREDONDADO
É CONSEGUIDA 
MECANICAMENTE 
PELA CONFIGURAÇÃO 
INTERNA DA 
CAVIDADE.
FORMA DADA À CAVIDADE PARA 
TORNÁ-LA CAPAZ DE RETER A 
RESTAURAÇÃO, EVITANDO O SEU 
DESLOCAMENTO
FORMA DE RETENÇÃO
COMO OCORRE O DESLOCAMENTO?
1. Ação das forças mastigatórias
2. Tração por alimentos pegajosos
3. Diferença de coeficiente de 
expansão térmica entre o material 
restaurador e o dente
FORMA DE RETENÇÃO
CONFIGURAÇÃO INTERNA DA CAVIDADE
RETENÇÕES ADICIONAIS
ATRITO FRICCIONAL DO MATERIAL 
RESTAURADOR
COMO SE CONSEGUE ?
FORMA DE RETENÇÃO
1. Retenção por atrito do material restaurador;
2. Retenções mecânicas adicionais: sulcos, canaletas, pinos
dentinários;
3. Retenções micromecânicas (condicionamento ácido).
TIPOS DE RETENÇÃO
FORMA DE RETENÇÃO
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FORMA DE RETENÇÃO
INCLINAÇÃO DAS PAREDES 
VESTIBULAR E LINGUAL DA CAIXA 
PROXIMAL
RETENÇÕES ADICIONAIS
FORMA DE RETENÇÃO
Cavidades de Classe I e II- Amálgama
FACILITAR O ACESSO
DEPENDE:
 Das propriedades do material restaurador;
 Dos métodos empregados para a confecção da
restauração;
 Da localização e extensão da lesão.
FORMA DE CONVENIÊNCIA
CÁRIE INCIPIENTE: REMOÇÃO CONCOMITANTE 
COM AS OUTRAS FASES DO PREPARO.
CÁRIE EXTENSA E PROFUNDA: REMOÇÃO PODERÁ 
SER FEITA ANTES DA FORMA DE CONTORNO 
EXTERNA.
REMOÇÃO DA DENTINA 
CARIADA REMANESCENTE
Área de dentina profunda 
afetada desmineralizada e não 
infectada: DEVE SER MANTIDA.
Área de dentina infectada: DEVE 
SER REMOVIDA
Fuccina básica 
REMOÇÃO DA DENTINA 
CARIADA REMANESCENTE
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PROMOVER REMOÇÃO DAS IRREGULARIDADES E PRISMAS DE ESMALTE 
SEM SUPORTE DEIXADOS PELA INSTRUMENTAÇÃO INICIAL.
PROPORCIONAR MELHOR ADAPTAÇÃO MARGINAL ENTRE MATERIAL 
RESTAURADOR E ESTRUTURA DENTAL.
INSTRUMENTOS MANUAIS CORTANTES
INSTRUMENTOS ROTATÓRIOS
ACABAMENTO DAS PAREDES E 
MARGENS DE ESMALTE
REMOÇÃO DE DETRITOS ( SMEAR LAYER) DEIXADOS DURANTE 
A INSTRUMENTAÇÃO.
JATOS DE ÁGUA E AR
SOLUÇÃO DE HIDRÓXIDO DE CÁLCIO
CONDICIONAMENTO COM ÁCIDO FOSFÓRICO
CLOREXIDINA
LIMPEZA DA CAVIDADE
PROFA. THAÍS FIGUEIREDO BARROS
ESPECIALISTA E MESTRE EM DENTÍSTICA
thaisa_fig@hotmail.com
91 98141- 8583
mailto:thaisa_fig@hotmail.com