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PORTFÓLIO I

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CLARETIANO
Ginástica de Academia
PORTFÓLIO – CICLO 02 DE APRENDIZAGEM
Érica Ferreira Nunes - 8108386
	
Objetivos: Identificar as principais características da trajetória histórica da ginástica.
Conhecer a evolução das aulas de ginástica coletiva.
Identificar os principais métodos de ensino que mais influenciaram a ginástica coletiva
No homem pré-histórico a atividade física tinha papel relevante para sua sobrevivência, expressa principalmente na necessidade vital de atacar e defender-se. O exercício físico de caráter utilitário e sistematizado de forma rudimentar, era transmitido através das gerações e fazia parte dos jogos, rituais e festividades. Na Antigüidade, principalmente no Oriente, os exercícios físicos aparecem nas várias formas de luta, na natação, no remo, no hipismo, na arte de atirar com o arco, como exercícios utilitários, nos jogos, nos rituais religiosos e na preparação guerreira de maneira geral. Na Grécia nasceu o ideal da beleza humana, o qual pode ser observado nas obras de arte espalhadas pelos museus em todo o mundo, onde a prática do exercício físico era altamente valorizada como educação corporal em Atenas e como preparação para a guerra em Esparta. O fato de ser a Grécia o berço dos Jogos Olímpicos, disputados 293 vezes durante quase 12 séculos (776 a. C-393 d. C), demonstra a importância da atividade física nesta época. Em Roma, o exercício físico tinha como objetivo principal a preparação militar e num segundo plano a prática de atividades desportivas como as corridas de carros e os combates de gladiadores que estavam sempre ligados às questões bélicas. Recordações das magníficas instalações esportivas desta época como as termas, o circo, o estádio, ainda hoje impressionam quem os visita pela magnitude de suas proporções.
A denominação Ginástica, inicialmente utilizada como referência à todo tipo de atividade física sistematizada, cujos conteúdos variavam desde as atividades necessárias à sobrevivência, aos jogos, ao atletismo, às lutas, à preparação de soldados, adquiriu a partir de 1800 com o surgimento das escolas e movimentos ginásticos acima descritos, uma conotação mais ligada à prática do exercício físico. De acordo com Soares (1994: 64), a partir desta época, a Ginástica passou a desempenhar importantes funções na sociedade industrial, apresentando-se como capaz de corrigir vícios posturais oriundos das atitudes adotadas no trabalho, demonstrando assim, as suas vinculações com a medicina e, desse modo, conquistando status.
Sabemos que a Ginástica na contemporaneidade está dividida em competitiva e não competitiva. As Ginásticas competitivas são organizadas e regulamentadas pela Federação Internacional de Ginástica e, as não competitivas são atividades que têm vários objetivos tais como: educacional, terapêutico, lazer, condicionamento, apresentação artística, entre outros. Tanto as ginásticas competitivas como as não competitivas são práticas por ambos os sexos, mantendo ainda algumas diferenças fruto de conceitos e preconceitos existentes em tempos remotos.
No modo coletivo
A Ginástica Coletiva surgiu nos Estados Unidos ainda na década de 70, o responsável foi Keneth Cooper, médico que comprovou que a ginástica ajudava no emagrecimento e também ajudava nas condições cardiovasculares. A modalidade chegou ao Brasil nos anos 80, onde ocorreu no competições no país, sendo o "Cristal Light" o primeiro campeonato na modalidade.
Sendo autoexplicativas, as aulas coletivas na academia, nada mais são do que aulas ministradas por um profissional competente em grupos. Onde, englobam uma série de movimentos e exercícios pré-determinados que podem ou não serem repetitivos. Em suma, essas aulas podem ser compostas tanto por um treino com exercícios aeróbicos, como por movimentos de dança e coreografias.
Os métodos ginásticos foram a Calistênia, Escola Alemã, Escola Sueca e Escola Francesa. Entre elas a Escola Alemã teve influência de imigrantes alemães. De 1860 a 1912, foi o método oficial na Escola Militar. Nas escolas foi combatido por Rui Barbosa que preferia o Método sueco. E o Escola Sueca que no Brasil foi defendida por Rui Barbosa e Fernando de Azevedo, defensores da ginástica sueca de Ling.

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