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DISCURSIVA DIREITO CIVIL – COISAS
QUIESTÃO: 
1 - Flávia, recém-formada no curso de Direito, recebeu um telefonema de sua tia Cleide, que sempre morou em uma mesma casa e se mudou, recentemente, para um prédio. A proprietária que vendeu o imóvel à Cleide lhe entregou uma via da Convenção de Condomínio do edifício. Com o documento em mãos, Cleide conversou com Alberto, seu vizinho, e com base no que este lhe disse, formulou as seguintes perguntas à Flávia: “Alberto me disse que a convenção de condomínio precisa ser registrada, senão não precisamos cumpri-la. É verdade? Alberto também me disse que a convenção não pode ser feita por instrumento particular. É necessário que fosse elaborada por instrumento público? Vi que somente constou a assinatura de parte dos condôminos na convenção. Ela é válida e aplicável a qualquer condômino? Quantos condôminos deviam ter assinado?”
Elabore a resposta que Flávia, na qualidade de uma boa advogada, deveria apresentar a sua tia Cleide.
Resposta:
O Código Civil em seu art. 1.333 estabelece:
“(...)A convenção que constitui o condomínio edilício deve ser subscrita pelos titulares de, no mínimo, dois terços das frações ideais e torna-se, desde logo, obrigatória para os titulares de direito sobre as unidades, ou para quantos sobre elas tenham posse ou detenção.
Parágrafo único. Para ser oponível contra terceiros, a convenção do condomínio deverá ser registrada no Cartório de Registro de Imóveis. (...)”
Consoante, faz-se necessário saber o que seria Convenção de Condomínio, a saber: 
“(...) regras de comportamento de cada edificação em sentido normativo. Onde – quem por ele for regulamentado – deverá, por obrigação, utiliza-lo nas relações e condutas, ainda que eventualmente (...) (MARIO DA SILVA PEREIRA, Caio. 2016)
Nessa esteira, ratifica-se o que se é previsto no Art. 1333, do CC: para ter validade, esta convenção, faz-se necessário que subscrevam 2/3 dos titulares do determinado condomínio e, tornando-se obrigatória desde logo, para aqueles têm o direito de propriedade ou de uso.
Destarte, para dirimir a dúvida que paira sob a forma da convenção, a saber: - segundo o CC, em seu art. 1.334, § 1º, a convenção poderá ter sua forma por escritura pública ou por instrumento particular.
Por fim, concluímos – para as respostas às indagações da Tia da Cleide – que a Convenção não precisa ser registrada para ter efeito desde logo, que a convenção por ser por escritura pública ou instrumento particular, que se faz necessário ter, no mínimo, 2/3 dos que têm direito de propriedade ou de uso do imóvel pertencente ao condomínio regulamento sob a convenção. 
Acadêmico:
Jhonatan Costa de Almeida
RA.: RA 37804796559
CPF 762.909.802-20
Direito Noite: 6° periodo

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