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Potencial de Repouso e Potencial de Ação dos Neurônios

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CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DOS CAMPOS GERAIS
        FACULDADES INTEGRADAS DOS CAMPOS GERAIS
FISIOTERAPIA 3° PERÍODO
 HELLEN FRANCO
  
NEUROCIÊNCIAS
PONTA GROSSA - PR
2019
DESENVOLVIMENTO
O trabalho fala sobre potencial de repouso e potencial de ação dos neurônios, explicando o que é cada um, fala também do processo da sinapse e neurotransmissores falando de cada um deles e sua função principal.
Potencial de repouso
Potencial de repouso é a diferença de potencial elétrico que as faces internas e externas na membrana de um neurônio que não está transmitindo impulsos nervosos. O valor do potencial de repouso é da ordem de -70 mV (miliVolts). O sinal negativo indica que o interior da célula é negativo em relação ao exterior.
A existência do potencial de repouso deve-se principalmente a diferença de concentração de íons de sódio (Na+) e de potássio (K+) dentro e fora da célula. Essa diferença é mantida por meio de um mecanismo de bombeamento ativo de íons pelas membranas celulares, em que o sódio é forçado a sair da célula e o potássio a entrar.
Apesar do nome a manutenção do potencial de repouso demanda gasto de energia pela célula, uma vez que o bombeamento de íons é um processo ativo de transporte que consome ATP.
Potencial de ação
Essa transição abrupta de potencial elétrico que ocorre durante a despolarização, e cuja a amplitude é da ordem de 105 mV (de -70mV a +35 MV), é o potencial de ação.
Na área afetada pelo estímulo, a membrana permanece despolarizada, apenas 1,5 ms (milésimo de segundo). Logo as portas de potássio se abrem, permitindo a saída desse íon, que está em maior concentração no interior da célula. Com isso, ocorre a repolarização da membrana, que retorna a condição de repouso.
A ação acontece na sinapse, o ponto de comunicação entre dois neurônios ou entre um neurônio e a célula alvo, como um músculo ou uma glândula. Na sinapse, o disparo de um potencial de ação em um neurônio pré-sináptico gera a transmissão de um sinal para outro neurônio pós-sináptico, tornando mais ou menos provável que o neurônio pós-sináptico dispare seu próprio potencial de ação.
A transmissão química envolve a liberação de mensageiros químicos conhecidos como neurotransmissores. Neurotransmissores carregam informação do neurônio pré-sináptico para o pós-sináptico. Um único axônio pode ter várias ramificações, permitindo-lhe fazer sinapses em várias células pós-sinápticas. Da mesma forma, um único neurônio pode receber milhares de entradas sinápticas de muitos neurônios pré-sinápticos transmissores diferentes.
Dentro do terminal do axônio de uma célula transmissora há muitas vesículas sinápticas. Elas são esferas ligadas a membrana e repletas de moléculas de neurotransmissor. Há um pequeno espaço entre o terminal do axônio do neurônio pré-sináptico e a membrana da célula pós-sináptica, e este espaço é chamado de fenda sináptica.
 
Os neurotransmissores são substâncias químicas criadas pelo corpo que transmitem sinais (isto é, informações) de um neurônio para o próximo por meio de pontos de contato chamados sinapses. Quando isso acontece, a substância química é liberada pelas vesículas do neurônio pré-sináptico, atravessa o espaço sináptico e atua alterando o potencial de ação no neurônio pós-sináptico. 
Este neurotransmissor é sintetizado a partir de triptofano, um aminoácido que não é fabricado pelo corpo, por isso deve ser fornecido através da dieta. A serotonina (5-HT) é comumente conhecida como o hormônio da felicidade, porque os baixos níveis dessa substância estão associados à depressão e à obsessão.
A dopamina, cuja fórmula química é C6H3 (OH) 2-CH2-CH2-NH2, e sua fórmula molecular C8H11NO2 é frequentemente mencionada como a causa de sensações prazerosas e da sensação de relaxamento. A comunidade científica concorda que a dopamina também está envolvida no complexo sistema cognitivo que nos permite sentir-nos motivados e curiosos sobre alguns aspectos da vida.
A adrenalina, também conhecida como epinefrina, é uma daquelas substâncias polivalentes que nosso corpo usa para regular diferentes processos corporais. É um hormônio, uma vez que viaja através do sangue para atingir diferentes áreas do corpo e cumprir sua tarefa nos cantos mais remotos do corpo, mas também é um neurotransmissor, o que significa que ele age como um intermediário na comunicação entre neurônios que é estabelecido nos espaços sinápticos.
As endorfinas são substâncias químicas produzidas pelo próprio corpo que, estruturalmente, são muito semelhantes a substâncias como o ópio, a morfina ou a heroína, mas sem efeitos nocivos para o nosso corpo. Acredita-se que a etimologia do termo Endorfinas, tenha sua origem nas palavras “endo” que significa dentro e “morfina” por causa dos efeitos que causa que são muito semelhantes aos Narcóticos. 
Estima-se que temos cerca de vinte tipos de Endorfinas distribuídas por todo o corpo, uma parte delas as encontramos na glândula pituitária e são responsáveis ​​pela comunicação neuronal. Esses produtos químicos produzem um efeito analgésico, por isso estimulam os centros de prazer do cérebro e criam momentos de grande satisfação que ajudam a eliminar o desconforto ou sensações dolorosas.
A acetilcolina é o neurotransmissor específico nos sistemas do sistema nervoso somático e nas sinapses ganglionares do sistema nervoso autônomo.
É uma substância química que permite a operação de um grande número de neurônios e, ao mesmo tempo, permite o desempenho de várias atividades cerebrais.
 
Glutamato possivelmente tem sido um dos neurotransmissores mais amplamente estudados no sistema nervoso. Nos últimos anos, seu estudo vem aumentando devido à sua relação com várias patologias neuro degenerativas, o que a tornou um poderoso alvo farmacológico em várias doenças.
Também deve ser mencionado que, dada a complexidade de seus receptores, este é um dos mais complicados neurotransmissores a serem estudados.
Aminas: São neurotransmissores que derivam de aminoácidos diferentes, como o triptofano. Neste grupo estão: Norepinefrina, epinefrina, dopamina ou serotonina.
Aminoácidos: Ao contrário dos anteriores (que derivam de aminoácidos diferentes), estes são aminoácidos. Por exemplo: Glutamato, GABA, aspartato ou glicina.
Purinas: Pesquisas recentes indicam que purinas como ATP ou adenosina também atuam como mensageiros químicos.
Gases: O óxido nítrico é o principal neurotransmissor deste grupo.
Peptídeos: Peptídeos são amplamente distribuídos por todo o encéfalo. Por exemplo: endorfinas, dinorfinas e taquicininas.
Ésteres: Acetilcolina é encontrada neste grupo.
 
 
 
 
REFERÊNCIAS 
https://www.opas.org.br/geral/
https://www.sobiologia.com.br/conteudos/FisiologiaAnimal/nervoso3.php
Kandel, E.R., J. H. Schwartz, and T. M. Jessell. "An Introduction to Synaptic Transmission." In Essentials of Neuroscience and Behavior, 179-195. Norwalk: Appleton & Lange, 1995.
Loewi, Otto. "Nobel Lecture: The Chemical Transmission of Nerve Action." NobelPrize.org. Acessado em 22 de março de 2016. http://www.nobelprize.org/nobel_prizes/medicine/laureates/1936/loewi-lecture.html.

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