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AULA ARTE

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AULA 1: Introdução ao conceito de arte 
APRESENTAÇÃO: 
Ao longo da história, o homem sempre produziu inúmeros artefatos para seu dia a dia, concebidos de forma 
harmoniosa, a partir da combinação de cores e texturas. Para além dos objetos para o cotidiano, buscou criar 
também objetos para expressar seus sentimentos diante da vida e sua visão da realidade em que estava 
inserido. A arte nasceu com o homem e deu a ele a consciência da capacidade de criar e a possibilidade de 
interpretar, imaginar e se comunicar. A necessidade de se manifestar artisticamente acompanha a evolução 
humana desde a Pré-História, de quando datam as primeiras manifestações estéticas, ainda relacionadas aos 
rituais de conquistas. Desde então, a arte vem sendo usada pelo homem como expressão de seus sentimentos 
e registro da sua vida em diferentes aspectos, nas mais diversas linguagens. 
INFOGRÁFICO: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
https://eadunisc.blackboard.com/webapps/blackboard/execute/blti/launchLink?content_id=_442712_1&course_id=_14219_1
CONTEÚDO DO LIVRO: 
A arte está presente por todos os lados no seu dia a dia. Quando você anda pelas ruas da sua cidade, 
quando passa por uma praça e vê uma escultura, quando entra em uma igreja e vê um mosaico ou vitral colorido 
ou entra em um edifício e vê um mural de azulejos ou uma pintura. Além dos objetos utilitários, temos contato 
com obras de arte que proporcionam prazer, admiração, emoção, reflexão. 
A arte, apesar de ser um conceito subjetivo, pode ser compreendida como um saber. Ela alia 
conhecimentos teóricos e práticos de modo a expressar os sentimentos de um povo intrínsecos ao seu contexto 
social. 
As obras de arte apresentam diferentes temas. Você pode considerar que elas: 
- Retratam elementos naturais, como é o caso das pinturas nas cavernas de Altamira, na Espanha; 
- Expressam os sentimentos religiosos do homem; 
- Retratam situações sociais; 
- Sugerem diferentes impressões a quem as contempla; 
- A arte como um reflexo da cultura e da sociedade 
A obra de arte se situa entre o particular e o universal da experiência humana. Cada obra é tanto um 
produto cultural de determinada época quanto uma criação singular da imaginação humana, cujo valor é 
universal. A obra de arte revela para o artista e ao mesmo tempo para o espectador uma possibilidade de 
existência e comunicação, além dos fatos e relações habitualmente conhecidos. 
Dessa maneira, a criação artística pode se distinguir das demais modalidades de conhecimento por 
promover a comunicação entre os seres humanos, com a utilização particular das suas formas de linguagem. 
Além disso, a arte pode ser entendida como um modo privilegiado de conhecimento e aproximação entre 
indivíduos de diferentes culturas. Afinal, ela favorece o reconhecimento das diferenças e semelhanças, 
expressas nos produtos artísticos e concepções estéticas, num plano mais profundo que o do discurso verbal. 
Por meio da análise de objetos e imagens produzidas pelo homem no decorrer dos tempos, você pode, 
além de obter um retrato das transformações, ver os registros das descobertas proporcionadas pela ciência, 
sistematizadas pela geografia, registradas pela história, desenvolvidas pela matemática. Por meio da história da 
arte, é possível compreender a relação do homem com o seu tema e o seu espaço. 
As manifestações artísticas são exemplos da diversidade cultural dos diferentes povos, expressando a 
riqueza criadora dos artistas de todos os tempos e lugares. Os trabalhos de arte muitas vezes expressam as 
questões humanas, tais como problemas sociais e políticos, sonhos, medos, perguntas e inquietações das mais 
diversas. Também documentam fatos históricos e manifestações culturais particulares. Como afirma Ferreira 
(2011, p. 67) 
O artista, através de sua obra de arte autêntica, pode 
protestar contra as barbáries do mundo, transformando a submissão 
em ato de luta, buscando resgatar a dignidade humana, o ser humano 
pleno, rumo a uma sociedade melhor, mais justa e mais democrática, 
onde todos possam ter acesso aos bens culturais de consumo e ao 
lazer. 
Nesse sentido, a arte não se restringe a produzir o belo ou o útil, o prazer. Mas do que isso, a “[...] arte 
pode contribuir para a compreensão do mundo real e expressão da verdade” (FERREIRA, 2011, p. 67). 
 
 
 
AULA: COMPREENSÃO DAS ARTES CÊNICAS, PLÁSTICAS, VISUAIS, DANÇAS, TEATRAIS, 
MUSICAIS, DENTRE OUTRAS 
INFOGRÁFICO: 
A arte é uma manifestação humana que começou a se desenvolver na Antiguidade. Já no período pré-
histórico, os homens utilizavam a arte rupestre para gravar nas paredes das cavernas fatos marcantes da 
existência e assim foi se desenvolvendo e passando por modificações. 
 
NA PRÁTICA: 
Na Feira do Livro de Frankfurt, em 2000: "Quadrinhos são reconhecidos como Literatura! HQ é Arte!". Foi o que 
proclamaram inúmeros jornais movidos pelo inesperado reconhecimento a uma arte tão popular. 
Observam-se os seguintes elementos nas Histórias em Quadrinhos: 
- Percepção visual global: visão superficial do passado, do presente e do futuro. 
- Elipses: trechos omitidos da sequência da narrativa que são completados mentalmente pelo leitor. 
- Tempo nos 
quadrinhos: ação 
decomposta em vários 
quadrinhos que, de 
acordo com seu 
formato, ajudará a 
definir o tempo 
transcorrido na 
narrativa. 
- Enquadramento: 
requadros 
responsáveis pela 
delimitação espaço-
temporal da história, 
além de posicionar o 
leitor em relação à 
cena. 
- Balão de fala: recurso 
gráfico utilizado por 
autores de HQ para 
representar a fala do 
personagem. 
- Onomatopeias: 
representação gráfica 
do som (ruídos) que 
não é a fala dos 
personagens na 
narrativa dos 
quadrinhos. 
- Linhas de movimento: 
convenções gráficas 
usadas nas HQ para 
representar ilusão de 
movimento e/ou 
trajetória dos objetos 
durante a narração da 
história. 
Na Escola Municipal 
Vilarejo, a educadora 
de artes Lurdinha 
realizou um projeto 
envolvendo HQ! 
Confira Ao lado na 
figura: 
 
 
 
 
 
 
AULA: História e práticas de produções artísticas brasileiras 
O ensino de Arte deve oportunizar a formação de sujeitos que sejam capazes de apreciar, valorizar e 
respeitar manifestações artísticas de diferentes povos e épocas. Um caminho para que essas atitudes sejam 
desenvolvidas é a conscientização de que a chamada Arte Brasileira é, na verdade, fruto de múltiplas influências 
de outros povos. 
A História da Arte ajuda a compreender as 
produções artísticas de maneira 
contextualizada, relacionando-as a fatores sociais, 
políticos, históricos e culturais. Ao fazê-lo, permite 
desenvolver atitudes de respeito e tolerância às produções 
de diferentes povos e períodos. 
Lembre-se de que é na incorporação de elementos 
artísticos e culturais de grupos sociais e étnicos distintos 
que se originam as ricas manifestações culturais 
presentes em diversas regiões brasileiras. Mas, para que 
as produções artísticas sejam compreendidas, precisam 
ser contextualizadas tanto em termos culturais quanto 
históricos. 
No ensino da Arte é fundamental 
oportunizar o contato com referenciais artísticos e 
culturais de outros povos que influenciaram a 
formação da identidade cultural brasileira e que, 
até hoje, estão presentes na sociedade. 
Os conteúdos propostos para o ensino de 
Arte se constituem em importantes instrumentos 
para a ampliação de recursos para uma leitura 
crítica do mundo. Considerar as manifestações 
artísticas em seus contextos de produção 
oportuniza uma abordagem interdisciplinar ou 
multidisciplinar de relevância social, como 
questões raciais, de gênero e de sexualidade. 
Muitos ritmos musicais brasileiros tiveram 
e ainda têm influência de outros países. 
Reconhecer essas origens é fundamental 
para conceber a arte brasileira como sendo fruto de 
múltiplas influências e desfazer preconceitos em 
relação a ritmos mais frequentes emalguns 
grupos sociais. As influências de outros povos na 
arte brasileira podem ser encontradas também 
em produções musicais. 
O funk, gênero musical 
geralmente malvisto nas escolas, é um exemplo 
disso. Oportunizar o contato com a história 
do funk, analisar as letras das músicas, refletir 
sobre elas e experimentar o fazer artístico desse 
gênero musical podem se constituir em um 
momento privilegiado do processo educativo para 
desfazer preconceitos e reconhecer sua importância 
na formação sociocultural do povo brasileiro. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
AULA: O Conhecimento Artístico Como Reflexão 
Orientações didáticas para os cursos escolares de Arte referem-se ao modo de realizar as atividades e 
às intervenções educativas junto dos estudantes nos domínios do conhecimento artístico e estético. São ideias 
e práticas sobre os métodos e procedimentos para viabilizar o aperfeiçoamento dos saberes dos alunos em 
Arte. Mas não são quaisquer métodos e procedimentos e sim aqueles que possam levar em consideração o 
valor educativo da ação cultural da arte na escola. As orientações didáticas referem-se às escolhas do professor 
quanto aos conteúdos selecionados para o trabalho artístico em sala de aula. A didática do ensino de Arte 
manifesta-se em geral em duas tendências: uma que propõe exercícios de repetição ou a imitação mecânica de 
modelos prontos, outra que trata de atividades somente autoestimulantes. Ambas favorecem tipos de 
aprendizagens distintas que deixam um legado empobrecido para o efetivo crescimento artístico do aluno. 
 
AULA: A arte e a educação 
Conforme o PCN-Arte, tanto a ciência quanto a arte são produtos que expressam as representações 
imaginárias das distintas culturas, que se renovam através dos tempos, construindo o percurso da história 
humana. A própria ideia de ciência como disciplina autônoma, distinta da arte, é produto recente da cultura 
ocidental (PCN, 1997, p. 26). 
 
Veja a seguir um 
exemplo prático 
da relação entre a 
arte e a educação, 
no processo de 
ensino e 
aprendizagem. 
 
 
 
 
 
 
 
AULA: Legislação, conceituação e 
metodologias do ensino das artes na educação: 
construtos históricos 
Ao longo dos anos, o ensino das artes no Brasil sofreu 
alterações no que diz respeito à sua concepção curricular e 
às suas metodologias pedagógicas. Quando se fala em arte, 
pode-se pensar em criação voltada a uma cultura em um tempo 
histórico. Por esse motivo, o componente curricular artes é 
revisto ao longo do tempo.Nas Leis de Diretrizes e Bases 
(LDB), em sua concepção de 1971, a educação artística foi 
tida como uma atividade educativa, não como uma disciplina 
em si. Apenas em 1996, com a nova promulgação da LDB, a 
obrigatoriedade do ensiono de artes em toda a educação 
básica prevaleceu, conforme dispõe o parágrafo 2.º do artigo 
26:o ensino da arte constituirá componente curricular obrigatório, 
nos diversos níveis da educação básica, de forma a promover o 
desenvolvimento cultural dos alunos. 
Hoje, a disciplina é composta pelo ensino 
deartes visuais, artes cênicas, dança e música, sendo que a última 
modalidade foi acrescentada pela Lei Federal n.º 11.769, 
parágrafo 6.º, ao artigo 26 da LDB: A música deverá ser 
conteúdo obrigatório, mas não exclusivo, do componente curricular 
de que trata o § 2.º deste artigo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
AULA: Fundamentos da 
arte e seu ensino 
O ensino da arte é muito 
importante para que os estudantes da 
educação básica possam aprimorar seus 
critérios de julgamento e criticidade sobre 
o que vivenciam em seu cotidiano. 
Assim, por intermédio da estética e das 
manifestações artísticas que produzem, 
os estudantes aumentam sua percepção e 
refinam sua sensibilidade para lidar com as 
questões cotidianas e com as várias 
linguagens artísticas, que lhes chegam 
veiculadas pelos mais variados canais da 
mídia. 
Ao planejar suas aulas de arte, o 
professor deve considerar os aspectos 
estéticos e artísticos que envolvem esse 
ato; deve, ainda, procurar equilibrar as 
atividades que farão com que seus 
estudantes aprendam as técnicas e 
passem a apreciar, simultaneamente, as 
manifestações artísticas com as quais 
têm contato. 
Para que desenvolvam uma boa 
prática no ensino-aprendizagem de arte, 
os professores devem conhecer os 
aspectos estéticos e artísticos presentes 
nesse processo. Os aspectos estéticos 
envolvem a percepção, o gosto e as demais 
condições sensoriais compreendidas pela 
arte; os artísticos reúnem as condições 
técnicas, cognitivas e os saberes 
necessários para que se produza a arte em 
si. Logo, ambos são importantes e 
complementares. 
O ensino de arte é muito 
importante para que os estudantes da 
educação básica possam desenvolver 
aspectos sensoriais, que ajudarão na 
produção de suas subjetividades e 
proporcionarão uma visão de mundo 
mais crítica e apurada. Essa educação 
em arte, Para que atinja tais objetivos, 
esse ensino deve abranger o estético e o 
artístico, que podem ser resumidos no 
fazer, no conhecer e no exprimir por meio 
das linguagens artísticas. 
A educação em arte pode 
contribuir para que os temas da realidade 
social dos estudantes sejam trabalhados 
em aula, visando ampliar sua sensibilidade e percepção, bem como desenvolver seus pensamentos analiticos e 
críticos, buscando respostas para as questões que lhes angustiam. Basta que o professor saiba como planejar, 
envolvendo tanto as questões estéticas, quanto as artísticas em seu trabalho. 
 
 
AULA: O papel do professor nas linguagens artísticas 
 O infográfico a seguir destaca o papel imprescindível do professor no processo de desenvolvimento de 
novas linguagens e leituras de mundo na vida do aluno. A educação em arte possibilita ao aluno desenvolver o 
pensamento artístico e aguçar a percepção sobre a estética, que caracteriza uma forma de ordenar e dar 
"sentido" à própria experiência do ser humano. O aluno desenvolve, "assim, sensibilidade, percepção e 
imaginação, tanto ao realizar formas artísticas quanto na ação de apreciar e conhecer as formas produzidas por 
ele e pelos colegas, pela natureza e nas diferentes culturas”. (PCNs, 1998, p. 19) 
 
 
 
 
 
 
AULA: O processo criador/criativo do educador artístico 
O educador criativo procura sempre surpreender seus educandos, ensinando-os a pensar. Ele procura 
usar as vivências, as competências e as habilidades dos alunos em suas aulas, dando identidade a cada turma. 
O profissional criativo pratica a arte de perguntar e usa a arte de ouvir para melhor conhecer os educandos. Não 
supõe que sabe tudo, ou que é o dono do saber, já que reconhece que a mente deve estar aberta para novas 
aquisições de conhecimentos. 
Criar é descobrir algo novo, ser original naquilo que se produz. Uma boa aula, por exemplo, depende de 
uma boa ideia. Uma boa ideia surge em um processo criativo. 
A fim de acompanhar a modernidade, o educador deve estabelecer uma proposta didática que facilite a 
aprendizagem dos seus educandos e que venha ao encontro das necessidades da turma. Sendo assim, é 
importante que conheça e reflita sobre um estudo realizado na Universidade da Califórnia em Los Angeles, que 
mostrou o impacto de uma aula, como ela é recebida pelos alunos: 
- 55% estímulos visuais (como você se parece, anda e gesticula). 
- 39% estímulos vocais (como você fala, sua entonação e timbre). 
- 7% apenas de 
conteúdo verbal 
(tema sobre o qual 
você fala). 
Patrícia inicia um 
trabalho com uma 
turma que tem como 
perfil desinteresse e 
apatia. 
Diante da pesquisa 
relatada acima, para 
que consiga 
desenvolver um 
trabalho de qualidade 
e que cative os 
educandos, Patrícia 
resolveu mudar sua 
postura: 
Além disso, 
Patrícia sabe que é 
importante refletir 
sobre sua atuação 
para melhorar a 
autoavaliação, que é 
fundamental para 
ajudar a perceber 
fragilidades. Realizar 
momentosde 
avaliação oral com os 
educandos também é 
uma forma de 
analisar o que está 
bom e o que pode 
ainda ser melhorado. 
Todos os dias 
ocorrem situações 
que permitem 
repensar o trabalho 
em sala de aula e isso 
deve ser respeitado 
como fonte de 
aprimoramento da 
prática e do 
desempenho. 
 
 
 
 
AULA: Experiências lúdicas de linguagem e imaginação criadora 
Para se apreciar e produzir arte, é necessário que os indivíduos ampliem seus repertórios artísticos. 
Todavia, para propiciar essa ampliação de repertório, o contato com diferentes manifestações artísticas, 
compreendidas em seus contextos de produção, são fundamentais. 
O papel da escola é o de oportunizar a construção de conhecimentos artísticos, tanto na Educação 
Infantil quanto nos anos iniciais do Ensino Fundamental, de maneira lúdica e prazerosa. 
O ensino de arte deve oportunizar aos alunos a compreensão das produções artísticas de maneira 
contextualizada. Isso significa valorizar manifestações artísticas não acadêmicas, produzidas por diferentes 
grupos sociais e culturais, em diferentes momentos históricos. 
Um tema muito recorrente nas discussões sobre o ensino de arte é a releitura de obras de arte em 
contraposição à cópia. É essencial que o professor saiba distinguir esses dois procedimentos, uma vez que 
os objetivos de ambas são diferentes, assim como também as aprendizagens oportunizadas. 
É importante ressaltar que essa é apenas uma das estratégias a serem utilizadas no ensino de arte para 
a valorização dos processos criativos. Embora a releitura seja uma atividade autoral, atividades de autoria a 
partir dos referenciais individuais devem ser 
oportunizadas e valorizadas. 
A ludicidade é um elemento fundamental para o pleno desenvolvimento físico, social e 
psicológico das crianças. Ela deve estar presente nas práticas escolares na Educação Infantil e nos anos 
iniciais do Ensino Fundamental. 
No ensino de arte, a ludicidade é um eixo estruturante das práticas a serem desenvolvidas na formação 
de sujeitos que sejam apreciadores e produtores de arte. 
Uma das formas de manifestação artística das crianças é o desenho. Ao realizá-lo, a criança passa 
por diferentes etapas que vão desde a garatuja desordenada até as formas mais estruturadas. 
Assim, conhecer as etapas do desenvolvimento do desenho infantil permite ao educador reconhecer 
que as crianças constroem, progressivamente, as representações da realidade, sendo esse um processo 
individual, que demanda tempo e múltiplas oportunidades de experimentação do desenho. 
A fim de que essa percepção se faça possível e 
os conhecimentos artísticos se constituam como um 
elemento de leitura crítica do mundo, a aprendizagem 
de arte precisa ser significativa e prazerosa. Para tanto, 
o aluno precisa ter garantida a sua participação na sala 
de aula, expressando suas ideias e percepções, bem 
como suas hipóteses, teorias e formas artísticas. 
Nesse contexto, o papel do professor é de 
grande relevância. Cabe a ele não apenas escolher os 
materiais e as estratégias mais adequadas para o 
trabalho com os conteúdos de arte, mas também 
oportunizar aos alunos situações em que possam se 
exercitar nas práticas de ver, observar, ouvir, atuar, 
cantar, tocar instrumentos e refletir sobre essas ações. 
Além disso, é papel do professor, juntamente com a 
equipe escolar, manter-se atualizado sobre a produção 
artística local, regional, nacional e internacional, para 
que possa trazer novos elementos para a apreciação, a 
contextualização e a produção dos alunos. 
Por fim, também é papel da escola acolher as 
manifestações artísticas trazidas a ela pelos alunos, 
sem julgá-las. Nesse sentido, as produções da arte 
historicamente deixadas fora dos muros escolares 
(como o grafite, a dança de rua, as músicas de protesto 
das minorias) devem adentrá-los, com o intuito de que 
sejam compreendidas em seus contextos de produção. 
 
GRAFISMO INFANTIL SEGUNDO PIAGET 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A Metodologia triangular para o ensino de arte, criada pela Arte Educadora Ana Mae, pode ser 
adotada para o ensino de arte na Educação Infantil e nos anos iniciais do Ensino Fundamental. 
Ela parte do pressuposto que a construção dos conhecimentos artísticos deve passar por três momentos 
distintos e interligados: a apreciação (que repertoria os alunos com novas produções artísticas), 
acontextualização (que coloca a arte no seu contexto de produção) e o fazer artístico (que coloca o educando 
no processo de produção autoral). 
Veja, Na Prática, um exemplo de utilização da Metodologia triangular para o desenvolvimento de uma 
das habilidades propostas na BNCC, abordando a dança. O mesmo percurso, devidamente adaptado, pode ser 
utilizado para o desenvolvimento de outras habilidades, em todas as linguagens artísticas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
AULA: A arte como representação imaginária da cultura: desenvolvimento da 
percepção de mundo através da arte 
O ser humano está constantemente registrando o mundo com os olhos e armazenando as imagens na 
memória. Essas fotografias mentais formam o nosso imaginário, que é responsável pela arte e suas 
manifestações. 
A cultura tem adquirido um papel significativo na vida social. Na escola, o educando tem contato com a 
arte em suas diferentes manifestações, podendo escolher quais têm mais sentido para ele. O infográfico a seguir 
traz informações sobre as relações entre imaginário, arte, cultura e escola. 
O saudosismo faz algumas pessoas dizerem que a tecnologia banaliza a arte, e condenam a máquina 
fotográfica por supostamente minimizar a arte de se fazer um quadro impressionista. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Por outro lado, os meios de comunicação digitais fizeram surgir a ARTE ELETRÔNICA ou CYBER ART, 
um tipo de arte interativa, transformada pelo tempo atual e impulsionada pela tecnologia. O conhecimento 
eletrônico é adquirido em tempo real e disseminado com maior intensidade e alcance para o público. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A ARTMAZONE, por exemplo, é uma rede social artística franco-brasileira lançada em março de 2013 
que viabiliza a troca de informações com curadorias e galerias internacionais e expõe obras, currículos e 
contatos de artistas contemporâneos brasileiros com a intenção de atrair produtores franceses.

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