Baixe o app para aproveitar ainda mais
Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original
1 UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ MBA EM GESTÃO ESTRATÉGICA DE PESSOAS Resenha Crítica de Caso Diego Da Paz Saraiva Trabalho da disciplina Administração de conflitos e negociação Tutor: Prof. Celso Bruno Faria Rio Grande do Sul 2021 http://portal.estacio.br/ 2 CENTRA SOFTWARE Referências: Pouliquen, L.; Deighton, J. Centra Software. Harvard Business School, outubro de 2002. O estudo de caso apresenta a trajetória promissora trajetória de crescimento financeiro, operacional e estratégico da empresa pioneira de “eLearning1” e “eMeeting2”, Centra Software. E a deliberação da negociação em busca de resultados de agregação da quota do mercado. Fundada em 1995 por Leon Navickas, a Centra Software cresceu 10 x seu pessoal em apenas 2 anos, passando de quatro para quarenta funcionários no final de 1997. Seu principal produto, conhecido como Symposium, que foi adquirido por empresas de renome, entre as quais estavam Motorola, Wall Data e a Universidade Stanford. No início de 1999 a Centra Software iniciou o plane de expansão a nível mundial tendo Steve Lesser no comando da implantação. No ano de 2000, a receita da Centra Software estava em US$ 23 milhões, com um quadro de 210 funcionários, espalhados em dez escritórios de vendas na América do norte, Europa e Ásia, e mais de 400 empresas na carteira de clientes. A Centra ainda tinha o Symposium como carro-chefe, mas agregava três linhas principais de vendas, sendo eles: o Symposium que proporcionava uma experiência de sala de aula virtual para treinamento prático e colaboração interativa de equipes com até 250 participantes. O eMeeting que, permitia que o contratante pudesse conduzir reuniões virtuais para um público interno ou externo de até 100 participantes. O Conferência, que possibilitava a realização de seminários interativos e palestras empresariais envolvendo um público disperso de até 1.000 participantes, sendo um subconjunto do Symposium. A estratégia ideal para a conquista do mercado de eLearning estava relacionada diretamente em uma corrida para dominar esse nicho, pelo menos, era assim que pensavam os líderes da Centra Software, baseados na ideia do autor Geoffrey Moore, onde o amadurecimento de novos mercados acontece em duas etapas, onde inicialmente novos negócios competiam pela atenção de clientes visionários e mais tarde, após a consolidação, 3 atraiam aos clientes mais pragmáticos, conservadores. Nessa teoria, somente dois ou três competidores conseguiria sobreviver. A Centra tinha pela frente o que entendia ser uma grande mar de oportunidades, onde a única dúvida era: quem atender primeiro? Lesser focava suas equipes em estratégias de vendas direcionadas aos gerentes de linhas, já o VP Christopher Reed, acreditava que deveria focar a estratégia de vendas no alto escalão das empresas. O processo de vendas da Centra tinha três equipes: O processo de vendas externas, o processo de Televendas e o processo de vendas por parceiros estratégicos (ou Corporativas). A estratégia de conquista da companhia seria aprimorada por Reed e Lesser, a premissa estava alocada em aumentar a fatia de mercado. Ao realizar reuniões de alinhamentos os impasses e opiniões antagônicas começaram a aparecer. Lesser esboçou números e Reed logo questionou onde estavam os clientes por trás dos números e a necessidade de focar em grandes clientes da lista Global 2000 (as maiores empresas do globo). Nesse cenário era necessário uma solução amigável, frisando a necessidade da cooperação para alcançarem os melhores resultados para a Centra e dependeria unicamente da maturidade de negociar de Reed e Lesser. Entretanto, essa característica não se mostrou atuante durante toda a negociação. Em meio a várias figuras de linguagens utilizadas por ambos e com todos os dados disponíveis, Reed e Lesser teriam uma variação bastante extensa de formas a serem desenvolvidas e, juntos chegarem a um consenso. Todavia, com o progresso das perguntas a premissa foi deixada de lado. A reunião deveria ser de alinhamento e trabalharem para um mesmo objetivo e temos no Caso de Reed e Lesser uma competição. Assim como Melo (2005) expõem em seu livro, Negociação Baseada em Estratégia, a ideia de que os negociadores estão divididos em dois grandes grupos: os competitivos, que veem a negociação como um jogo a ser vencido, e os cooperativos, que estão mais atentos aos interesses da outra parte, muitas vezes até desconsiderando seu próprio interesse. Negociações devem ocorrer em um ambiente ameno, mas, jamais desprovido de qualidades e variações no estilo de negociar. A empatia com o outro lado ajuda com o objetivo a ser conquistado. Negociar é questão de estratégia, onde você deve decidir qual adotar, seja em função de seus objetivos, dos objetivos e estilo 4 do outro negociador, da relação de confiança, da situação de mercado e da ética pessoal do outro negociador, entre uma série de outras variáveis.
Compartilhar