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LORENA XAVIER PEREIRA DE ALMEIDA 
TRABALHO DE REVISÃO DO CONTEÚDO CURRICULAR
BELO HORIZONTE 
2018
Lorena Xavier Pereira de Almeida
TRABALHO DE REVISÃO DO CONTEÚDO CURRICULAR
Trabalho de revisão das provas de Direito Penal I, de graduação em Direito da Faculdade Promove de Belo Horizonte, como requisito parcial para aprovação na disciplina.
Orientador: Prof. Vinício A. B. Jardim
Belo Horizonte
2018
VERIFICAÇÃO DE APRENDIZAGEM VA1
QUESTÂO N° 1:
Segundo o artigo 5º, inciso XLV, da Constituição Federal, “a pena não pode passar da pessoa do condenado”.
Esse entendimento corresponde ao princípio da:
a) Adequação Social.
b) Proporcionalidade.
c) Limitação das Penas.
d) Individualização das Penas.
e) Intranscendência da Pena.
Determina o Artigo 5º, inciso XLV, da Constituição Federal:
XLV - Nenhuma pena passará da pessoa do condenado, podendo a obrigação de reparar o dano e a decretação do perdimento a obrigação de reparar o dano e a decretação do perdimento de bens ser, nos termos da lei, estendidas aos sucessões e contra eles executadas até o limite do valor do patrimônio transferido (CONSTITUIÇÃO FEDERAL, 1988, p. 10).
 De acordo com Rogério Greco (2009), “(...) quando a responsabilidade do condenado é penal, somente ele, e mais ninguém, poderá responder pela infração praticada”. 
Haja vista que a pena é uma medida de caráter estritamente pessoal, sendo uma intervenção socializadora sobre o condenado como já dizia Zaffaroni em seu livro Manual de derecho penal.
QUESTÂO N° 2:
Em relação aos princípios de Direito Penal, analise as seguintes afirmativas:
I. O princípio básico que orienta a construção do direito penal é o da intervenção mínima, resumido na fórmula nullum crimen, nulla poena, sine lege (“ não a crime sem lei anterior que o defina, nem pena sem previa cominação legal”). 
II. Nenhuma pena passará da pessoa do condenado, podendo a obrigação de repara o dano e a decretação de perdimento de bens ser, nos termos da lei, estendidas até os sucessores e contra eles executados, até o limite do valor do patrimônio transferido.
III. Segundo a Constituição Federal, é proibida a retração de leis penais, ainda que estas sejam mais favoráveis ao acusado.
IV. O principio da limitação das penas veda as penas de morte, salvo em caso de guerra declarada, bem como as de caráter perpétuo, de trabalhos forçados, de banimento e as cruéis.
Estão corretas as assertivas:
a) I e II.
b) I e III.
c) II e IV.
d) I, III e IV
e) II, III e IV
JUSTIFICATIVA:
A resposta correta é a letra C, afirmativas II e IV (II – Nenhuma pena passará da pessoa do condenado, podendo a obrigação de reparar o dano e a decretação de perdimento de bens ser, nos termos da lei, estendidas até os sucessores e contra eles executadas, até o limite do valor do patrimônio transferido e IV – O princípio da limitação das penas veda as penas de morte, salvo em caso de guerra declarada, bem como as de caráter perpétuo, de trabalhos forçados, de banimento e as cruéis). 
As informações contidas na preposição I, não se referem ao Princípio da Intervenção Mínima e sim ao Princípio da Legalidade, sendo este o motivo que tornou esta preposição incorreta.
No que tange a preposição III, esta se apresenta de forma incorreta, por afirmar que a lei penal não retroage no tempo, ainda que seja para favorecer o réu. A regra geral trazido pelo texto constitucional em seu art. 5, inc. XL é da irretroatividade da lei penal, no entanto, como toda regra existe uma exceção, com essa não seria diferente, logo podemos dizer que, como preceitua o Princípio da Extra-Atividade da Lei Penal, é aceita a retroatividade da lei penal, desde que seja in mellius, ou seja, para melhorar, beneficiar a situação do réu, conforme amparo constitucional já mencionado. (Artigo 5, Inciso XL - A lei penal não retroagirá, salvo para beneficiar o réu).
QUESTÃO N° 3:
Segundo GRECO (2009), “como corolário (consequência) dos princípios da intervenção mínima da lesividade e da adequação social termo o principio da fragmentariedade do Direito Penal”.
Assim sendo, analise as proposições a seguir.
(1ª) A intervenção penal deve proteger apenas bens jurídicos mais importantes e em caso de lesões socialmente inadequadas de maior gravidade,
(2ª) O Direito Penal possui caráter fragmentário.
A respeito destas proposições, assinale a alternativa correta:
a) Tanto a primeira quanto a segunda proposições são falsas.
b) Aa primeira é uma proposição verdadeira e a segunda falsa.
c) A primeira é uma proposição falsa e a segunda verdadeira
d) As duas proposições são verdadeiras e a segunda é uma justificativa correta da primeira.
e) As duas são proposições verdadeiras, mas a segunda não é uma justificativa da primeira.
JUSTIFICATIVA:
A finalidade do Direito Penal é proteger os bens mais importantes e necessários para a própria sobrevivência da sociedade. E com base no principio da intervenção mínima “ultima ratio”, que é o responsável não só pela indicação dos bens de maior relevo que merecem atenção especial do Direito Penal, mas, se presta, também, a fazer a descriminalização. Com base nas informações acima a primeira proposição esta em conformidade.
 “O caráter fragmentário do Direito Penal significa, em síntese, que, uma vez escolhidos aqueles bem fundamentais, comprovada a lesividade e a inadequação das condutas que os ofendem, esses bens passarão a fazer parte de uma pequena parcela que é protegida pelo Direito Penal, originando-se, assim, a sua natureza fragmentaria” (GRECO, Rogério, 2009,p. 109). 
Sendo assim a segunda proposição também está correta.
A segunda proposição não justifica a primeira, pois a
“intervenção fica condicionada ao fracasso das demais esferas de controle (caráter subsidiário), observando somente os casos de relevante lesão ou perigo de lesão ao bem juridicamente tutelado (caráter fragmentário)” (SANCHES, Rogério. Manual de Direito Penal. Parte geral. P.69).
QUESTÃO N° 4
(*Questão- adaptada- retirada do concurso para Delegado de Polícia Civil, da PC-MA, de 2018)
Segundo GRECO (2009), “a lei penal, mesmo depois de revogada, pode continuar a regular fatos ocorridos durante sua vigência ou retroagir para alcançar aqueles que aconteceram anteriormente à sua entrada em vigor. Essa possibilidade que é dada à lei peal para se movimentar no tempo chama-se extra- atividade”.
(GRECO, Rogério, Curso de Direito Penal: parte geral, 2009, p. 107)
Em relação à lei penal no tempo e à irretroatividade da lei penal, é correto afirmar que à lei penal mais:
a) Severa aplica-se o princípio da ultra-atividade.
b) Severa aplica-se o princípio da extra-atividade.
c) Benigna aplica-se o princípio da extra-atividade.
d) Severa aplica-se o princípio da não ultra-atividade.
e) Severa aplica-se o princípio da retroatividade mitigada.
JUSTIFICATIVA:
A Constituição Federal tem como regra geral a irretroatividade da lei penal. A absoluta impossibilidade de a lei penal retroagir, para prejudicar o agente. Tendo como exceção a retroatividade da lei salvo para beneficiar o réu (art. 5°, inciso XL). Sendo assim a Lei mais benigna será aplicada.
QUESTÃO N° 5:
 Segundo Fontán Balestra, “na ciência jurídica, fala-se em fontes do direito, atribuindo-se à palavra uma dupla significação: primeiramente, devemos entender por ‘fonte’ o ‘sujeito’ que dita ou do qual emanam as normas jurídicas; em segundo lugar, o modo ou o meio pelo qual se manifesta a vontade jurídica, quer dizer, a forma como o Direito Objetivo se cristaliza na vida social. Este duplo sentido dá lugar à distinção entre fontes de produção e fontes de cognição (ou de conhecimento)”.
Em relação às fontes de Direito Penal, assinale a alternativa correta:
a) Os costumes não são fontes de Direito Penal.
b) A União é a única fonte de cognição do Direito Penal.
c) A doutrina é uma fonte mediata de cognição do Direito Penal.
d) Os princípios são fontes mediatas de produção do Direito Penal.
e) As leis são as únicas fontes imediatas de produção do Direito Penal.
JUSTIFICATIVA:
As fontes do Direito Penal, partindo da lição dorenomado autor argentino Fontán Balestra podem se dividir em:
· Fontes de produção e 
· Fontes de conhecimento (que podem ser imediatas ou mediatas).
As fontes de conhecimento são o instrumento de exteriorização do direito penal, é o modo como as regras são reveladas
A doutrina é uma fonte de conhecimento mediata do direito penal, nos auxilia a entender a lei (fonte imediata) e representa influencia para a mudança da Lei.
QUESTÃO N° 6:
(*Questão- adaptada- retirada do concurso para Analista Portuário do CODEBA, de 2016)
Em uma embarcação pública estrangeira, em mar localizado no território do Uruguai, o presidente no Brasil sofre um atentado contra sua vida pela conduta de João, argentino residente no Brasil, que conseguiu se infiltrar no navio passando-se por funcionário da cozinha, já planejando cometimento do delito. O presidente do Brasil, porém, é socorrido e se recupera, enquanto João é identificado e preso na Bahia, um mês após os fatos.
Considerando a situação narrada, sobre a aplicação da lei penal no espaço, é correto afirmar que a João:
a) Poderá ser aplicada a lei brasileira, com base no principio da territorialidade.
b) Não poderá ser aplicada a lei brasileira, já que o autor do crime é estrangeiro.
c) Não poderá ser aplicada a lei brasileira, já que o crime foi cometido no estrangeiro.
d) Poderá ser aplicada a lei brasileira, desde que o autor do crime não seja julgado no estrangeiro.
e) Poderá ser aplicada a lei brasileira, ainda que o autor do crime tenha sido absolvido ou condenado no estrangeiro.
JUSTIFICATIVA:
 
 De acordo o Código penal:
Art. 7º - Ficam sujeitos à lei brasileira, embora cometidos no estrangeiro:
I - os crimes:  
a)contra a vida ou a liberdade do Presidente da República; (CÓDIGO PENAL, 1984).
De acordo com Julio Mirabbete (2000), o artigo 7° Extraterritorialidade é um complemento do artigo 5° Princípio da Territorialidade, com exceção do inciso (D), estão fundadas no principio de proteção (princípio da competência real, de defesa) em que defende os bens jurídicos nacionais em que o Estado considera fundamentais. E em primeiro lugar, estão os crimes contra a vida e liberdade do Presidente da República arts. 121, 122, 146 a 154 do C.P.). 
QUESTÃO N°7:
O art. 141, III, do Código Penal preceitua que as penas cominadas para crimes de calúnia, difamação e injúria serão aumentadas de um terço se qualquer dos crimes for praticado na presença de várias pessoas.
Segundo GRECO (2009), ao interpretar o termo várias, chega-se “à conclusão de que o Código exige pelo menos três pessoas. Isso porque quando a lei se contenta com apenas duas ela o diz expressamente (...), da mesma forma que quando exige um mínimo de quatro pessoas”.
GRECO, Rogério, Curso de Direito Penal: parte geral, 2009, p. 107)
Qual foi o tipo de interpretação utilizada para compreender o significado jurídico do termo várias pessoas? Justifique.
RESPOSTA:
Como se sabe a interpretação consiste na busca do real sentido da norma, ou seja, busca entender o que o legislador queria com determinado instituto.
Numa primeira abordagem poderíamos subdividir a interpretação jurídica em três:
· Quanto as fontes;
· Quanto aos Meios e 
· Quanto aos Resultados.
Nesse caso em questão, poderemos ressaltar que quando a ofensa é praticada na presença de várias pessoas a facilidade de divulgação é bem maior agravando a pena. 
Sendo assim podemos analisar quanto as fontes mais especificamente a doutrina chamada de communis opinio doctorum, o próprio Rogerio Greco estudioso do Direito, emitiu acima sua opinião pessoal sobre o artigo 141, III, do C.P., o legislador nesse caso deixou de forma implícita a quantidade e por meio de pesquisas o mesmo chegou a essa conclusão. 
Também podemos utilizar a interpretação lógica sistêmica, uma vez que para chegar a conclusão do termo “várias pessoas”, o Código penal exige pelo menos três pessoas, ele a analisou entre o sistema e o motivo, como um todo, conforme consta do enunciado, por consequência, analisando-a dentro do sistema. 
JUSTIFICATIVA:
De acordo com Bobbio a interpretação sistêmica e definida como:
“aquela forma de interpretação que tira os argumentos do pressuposto de que as normas de um ordenamento, ou, mais exatamente, de que uma parte do ordenamento (como o Direito Privado, o Direito Penal) constituam uma totalidade ordenada (mesmo que depois se deixe um pouco no vazio o que se deve entender com essa expressão), e, portanto, seja lícito esclarecer uma norma deficiente recorrendo ao chamado ‘espirito do sistema’, mesmo indo contra aquilo que resultaria de uma interpretação meramente literal” (BOBBIO, Norberto. Teoria do ordenamento jurídico. p. 76).
De acordo com Rogério Sanches ¹, é a interpretação feita pelos estudiosos, pelos jurisconsultos. Não se trata de interpretação de observância obrigatória.
Muito embora auxilie na interpretação das normas constantes do CP, a Exposição de Motivos não espelha hipótese de interpretação autêntica, mas doutrinária, pois elaborada pelos estudiosos que participaram da sua confecção.
___________ 
¹SANCHES, Rogério. Manual de Direito Penal. Parte geral. P.
VERIFICAÇÃO DE APRENDIZAGEM VA2
QUESTÃO N°1:
Segundo o artigo 13 do Código Penal, “o resultado, de que depende a existência do crime, somente é imputável a quem lhe deu causa. Considera-se causa a ação ou omissão sem a qual o resultado não teria ocorrido”. Acrescenta o parágrafo primeiro deste artigo que “a superveniência de causa relativamente independente exclui a imputação quando, por si só, produziu os resultado; os fatos anteriores, entretanto, imputam-se a quem os praticou”. Com base em tais dispositivos, analise as proposições a seguir:
I - Será considerada causa, a conduta anterior sem a qual o resultado ilícito não teria ocorrido.
II - Ana atirou com um revolver contra Bia, atingindo-lhe o braço. A vítima, por ser hemofílica, sangrou até a morte. Nessa situação, a hemofilia é causa concomitante absolutamente independente em relação à conduta de Ana.
III - Amauri quis matar Beto e o esfaqueou; porém, Carlos já havia ministrado veneno a Beto, que morreu em virtude da ação de Carlos. Nessa situação, o envenenamento é causa preexistente absolutamente independente em relação à conduta de Amauri, que exclui o nexo de causalidade entre sua conduta e o resultado “morte”.
IV – Um indivíduo mortalmente ferido por outro foi colocado em uma ambulância, que, no trajeto para o hospital, colidiu com um poste, oportunidade em que a vítima morreu, em razão dos novos ferimentos. Nessa situação, por se tratar de causa relativamente independente, o autor responderá pela tentativa de homicídio.
Estão corretas as proposições:
a) II, III e IV
b) I, III e IV
c) II e IV
d) I e III
e) I e II
JUSTIFICATIVA:
De acordo com o artigo 13 do Código Penal “(...) Considera-se causa a ação ou omissão sem a qual o resultado não teria ocorrido”. 
Desta maneira a podemos concluir que a proposição número I está em conformidade com a norma, já que sem essa ação o resultado (no sentido normativo do termo), não teria ocorrido. 
Na proposição número III, temos uma causa preexistente absolutamente independente, que “é aquela que ocorreu anteriormente à conduta do agente”¹. Excluindo o nexo de causalidade entre a conduta e o resultado. Com base nas informações acima citadas podemos concluir que a proposição está correta, já que mesmo se Amauri não tivesse esfaqueado Beto, ele morreria pelo envenenamento feito por Carlos. Sendo assim o resultado morte foi formado por si só.
Na proposição número IV, termos um caso de causa relativamente independente, que é aquela que só tem a possibilidade de produzir efeitos se for conjugada com a conduta do agente. E superveniente já que ocorreu posteriormente à conduta do agente. Nesse caso a proposição está correta porque, se o indivíduo não tivesse sido ferido, não seria necessário o atendimento dos profissionais e não ocorreria o acidente da ambulância, que resultou sua morte. Sendo assim ele deve responder por tentativa de homicídio e não o próprio homicídio.
________Rogério Greco, Curso de Direito Penal- Parte Geral. 2009 p. 330
QUESTÃO N°2:
“ a tentativa é a realização incompleta do tipo penal, do modelo descrito em lei”( BITENCOURT, 2012). Para se reconhecer a tentativa, é necessário identificar o motivo pelo qual o tipo penal não foi realizado de forma completa.
A tentativa configura-se quando o agente:
a) Não consuma o delito porque desistiu voluntariamente de prosseguir no iter criminis.
b) É preso em sua casa, algumas horas após o crime, ainda de posse do bem subtraído.
c) Não atinge o fim pretendido, em decorrência de intervenção de terceira pessoa.
d) Repara o dano causado, não gerando qualquer prejuízo ao lesado.
e) Retorna ao local do crime e devolve o bem subtraído ao lesado.
JUSTIFICATIVA:
A tentativa é a realização incompleta do tipo penal, pois o agente pratica atos de execução, mas não ocorre a consumação por circunstâncias alheias à sua vontade. Seus elementos são: ato de execução, não consumação por circunstâncias alheias à vontade do agente e dolo. 
De acordo com o Código Penal, artigo 14. Diz-se crime:
“II - Tentado, quando, iniciada a execução, não se consuma por circunstâncias alheias à vontade do agente.”
Sendo assim a alternativa C esclarece de maneira correta o que está previsto na norma.
QUESTÃO N°3:
João da Silva acabara de roubar um banco. Ao sair da agência bancária, furta um veículo que estava estacionado e sai em alta velocidade. Durante a fuga, começa a ser perseguido por dois carros de polícia. João da Silva é um excelente motorista e está em vias de despistar os policiais quando surge no meio da rua, logo à frente, cum carro de polícia bloqueando a pista e um policial a pé determinando a parada do carro para uma fiscalização de rotina (blitz). Ao invés de reduzir, João aumenta a velocidade, pretendendo passar ao lado do policial, sem atropelá-lo. Como é bom motorista, acredita que conseguirá passar.
Se João atropelar o policial, sua conduta deverá ser classificada como:
a) Estado de necessidade.
b) Culpa inconsciente.
c) Culpa consciente.
d) Dolo eventual.
e) Dolo direto.
De acordo com Julio F. Mirabbete , “o crime culposo é a conduta voluntária (ação ou omissão) que produz resultado antijurídico não querido, mas previsível, e excepcionalmente previsto que podia com a devida atenção ser evitado”.
No caso em questão João da Silva, agindo com imprudência, poderá cometer um crime, com culpa consciente, pois existia a previsibilidade dos riscos, apesar de não acreditar que eles poderiam acontecer, por se considerar um bom motorista .
Art. 18 - Diz-se o crime: 
        Crime culposo
        II - culposo, quando o agente deu causa ao resultado por imprudência, negligência ou imperícia. 
        Parágrafo único - Salvo os casos expressos em lei, ninguém pode ser punido por fato previsto como crime, senão quando o pratica dolosamente.
QUESTÃO N°4:
“Dá-se o nome de iter criminis, ou ‘caminho do crime’, o conjunto de etapas que se sucedem, cronologicamente, no desenvolvimento do delito” (ZAFFARNI, 1988).
Sobre as etapas que compõem o iter criminis, assinale a alternativa correta.
a) A cogitação pode ser punida em raríssimos casos.
b) A preparação, de acordo com o CP, é punível.
c) A consumação equivocada gera a tentativa.
d) A execução, segundo o CP, não é punível.
e) A execução é a primeira fase punível.
JUSTIFICATIVA:
Para a realização do crime, há um caminho a percorrer entre a ideia de sua realização até a consumação. O iter criminis tem como fases: a cogitação, a preparação, a execução, a consumação e o exaurimento (que não constitui crime). 
· A cogitação: não é punível, pois não passa de um processo cognitivo de pensamento.
· A preparação: também não é punível, pois são atos materiais de organização e a preparação do local e etc.
· A execução: é a primeira parte da fase que é punível, já que são atos dirigidos diretamente à pratica do crime, atacando efetiva ou imediatamente o bem jurídico.
D e acordo com as informações citadas podemos concluir que a primeira fase punível do iter criminis é a execução, já que foi realizando a conduta do núcleo do verbo, ou seja, praticando o fato típico e antijurídico do crime, momento este que a sua conduta passa a ser reprovada pela lei.
QUESTÃO N°5:
Imagine um exemplo hipotético em que Márcio desfere vários golpes de faca em Otávio, com intuito de matá-lo. Após golpes, e supondo estar Otávio já morto, joga seu corpo em um rio, com a finalidade de ocultar o cadáver. Entretanto, feita a perícia, chega-se à conclusão de que o falecimento de Otávio se deu por afogamento e não pelos ferimentos provenientes das facadas. Diante dessa situação, Márcio responderá por:
a) Homicídio doloso, pois teve a intenção de jogar o corpo no rio, pouco importando a finalidade ao fazê-lo.
b) Homicídio culposo, pois ao jogar o corpo de Otávio no rio, não havia a intenção de mata-lo com esta ação.
c) Tentativa de homicídio em relação aos golpes de facada e por homicídio culposo em relação à morte.
d) Lesão corporal dolosa em relação aos golpes de facada e por homicídio culposo em relação à morte.
e) Homicídio doloso, em função do dolo geral, que era, desde o início das ações o de matar Otávio
JUSTIFICATIVA:
 A conduta dolosa é à vontade e consciência dirigidas a realizar a conduta prevista no tipo penal.
 Art. 18 - Diz-se o crime: (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)
        Crime doloso 
        I - doloso, quando o agente quis o resultado ou assumiu o risco de produzi-lo; 
 A doutrina criou o Dolo Geral, que são casos de erros sucessivo, em que o agente, supondo já ter obtido o resultado, pratica outros atos, e estes sim vão dar causa ao evento. É casos de erros sucessivos do agente e se enquadra perfeitamente no caso acima, já que a apesar de a causa da morte ter sido outra o resultado final foi alcançado pelas ações do agente.
QUESTÃO N°6:
 “A lei (...) é a bandeira maior do Direito Penal. Sem ela, proibido ou impondo condutas, tudo é permitido. A proibição e o mandamento, que vêm inseridos na lei, são reconhecidos como normas penais” (GRECO, 2009).
A respeito das classificações das normas penais, assinale a alternativa incorreta:
a) As normas penais não-incriminadoras esclarecem determinados conceitos através de seus preceitos secundários.
b) As normas penais incriminadoras possuem preceito primário, com a descrição da conduta proibia ou mandada.
c) Às normas penais incriminadoras é reservada a função de definir as infrações penais e as penas possíveis.
d) As normas penais não-incriminadoras, dentre outras funções podem esclarecer conceitos.
e) As normas penais em branco necessitam de complemento para a compreensão de seu preceito primário. 
JUSTIFICATIVA:
De acordo com Rogério Greco (2009)
“As normas penais existentes no código não têm como finalidade única e exclusiva punir aqueles que praticam as condutas descritas nos chamados tipos penais incriminadores. Existem normas que, em vez de conterem proibições ou mandamentos os quais, se infringidos, levarão à punição do agente, possuem um conteúdo explicativo, ou mesmo têm a finalidade de excluir o crime ou isentar o réu de pena. São as chamadas normas penais não incriminadoras”.
As normas penais não-incriminadoras tem como funções: 
· Tornar lícitas determinadas condutas como no caso da Legítima defesa.
        Art. 25 - Entende-se em legítima defesa quem, usando moderadamente dos meios necessários, repele injusta agressão, atual ou iminente, a direito seu ou de outrem.
· Afastar a culpabilidade do agente, juízo de reprovação.
· Esclarecer determinados conceitos, como no caso do Peculato.
        Art. 312 - Apropriar-se o funcionário público de dinheiro, valor ou qualquer outro bem móvel, público ou particular, de que tem a posse em razão do cargo, ou desviá-lo, em proveito próprio ou alheio:
        Pena - reclusão, de dois a doze anos, e multa.
· Fornecer princípios gerais para à aplicação da lei penal, como a Anterioridade da Lei
        Art. 1º - Não há crime sem lei anterior que o defina. Não há pena sem prévia cominação legal.
 
QUESTÃON°7:
Uma pessoa está numa fazenda em época de seca, deitada sobre a folhagem seca fumando. Quando o cigarro está pela metade, ela o joga no chão, ainda aceso. Sua conduta resulta em um incêndio.
Analisando o elemento subjetivo, pode-se afirmar que houve:
a) Culpa inconsciente, se ela chegou a cogitar o risco, mas não tinha consciência da sua gravidade.
b) Culpa consciente, se ela cogitou o risco, mas não acreditou que ele viria a ocorrer.
c) Dolo direto, se não ocorreu a intenção, mas aceitou mentalmente o resultado.
d) Dolo eventual, se sua intenção foi causar o incêndio.
e) Dolo geral, se sua intenção foi causar o incêndio.
JUSTIFICATIVA:
O crime culposo, previsto no art. 1 8, li, do Código Penal, consiste numa conduta voluntária que realiza um evento ilícito não querido ou aceito pelo agente, mas que lhe era previsível (culpa inconsciente) ou excepcionalmente previsto (culpa consciente) e que podia ser evitado se empregasse a cautela esperada. 
No caso acima podemos perceber uma grande semelhança com a questão número 3 da VA2, já que ambos mesmo cogitando a possibilidade de um resultado vir a ocorrer, o praticaram culposamente. Nunca tiveram a intenção, mas por acreditarem que não aconteceria, vieram a comete tais atos.
QUESTÃO N°8:
Ana e Bruna desentenderam-se em uma festa na cidade onde moram e Ana, sem intenção de matar, mas apenas lesionar, atingiu levemente, com uma faca, o braço esquerdo de Bruna, ao qual foi conduzida ao hospital para tratar o ferimento, foi vitima de acidente de automóvel, vindo a falecer por traumatismo craniano.
Acerca dessa situação hipotética, é correto afirmar, à luz do CP, que Ana:
a) Não deve responder por delito algum, uma vez que não deu causa à morte de Bruna.
b) Deve responder pelo delito de homicídio na modalidade tentada.
c) Deve responder pelo delito de homicídio culposo consumado.
d) Deve responder pelo delito de homicídio doloso consumado.
e) Deve responder apenas pelo delito de lesão corporal.
JUSTIFICATIVA:
 O caso acima se trata de um crime de lesão corporal, seguido de morte por causa relativamente independente superveniente, já que ocorreu após o ato cometido pelo agente. No fato em questão a morte de Bruna não se encontra na chamada linha de desdobramento físico da conduta praticada por Ana e também não está na linha de desdobramento natural. Sendo assim a norma que nos ampara para que Ana seja apenas acusada pelos atos que cometeu é:
Relação de causalidade
Art. 13 §1° A superveniência de causa relativamente independente exclui imputação quando, por si só, produziu o resultado; os fatos anteriores, entretanto, imputam-se a quem os praticou. 
Sendo assim Ana deve responder pelo crime de Lesão corporal
 Art. 129. Ofender a integridade corporal ou a saúde de outrem
Pena - detenção, de três meses a um ano.
QUESTÃO N°9:
(*Questão retirada do concurso para Técnico Judiciário do TJ-RO, de 2015)
Henrique, não aceitando o fim do relacionamento, decide matar Paola, sua ex- namorada. Para tanto, aguardou na rua a saída da vítima do trabalho e, após, desferiu-lhe diversas facadas na barriga, sendo estas lesões à causa eficiente de sua morte.
Foi identificado por câmeras de segurança, porém, e denunciado pela pratica de homicídio consumado.
Em relação ao crime de lesão corporal, é correto afirmar que Henrique não foi denunciado com base no princípio da:
a) Subsidiariedade expressa.
b) Subsidiariedade tácita.
c) Alternatividade.
d) Especialidade.
e) Consunção.
JUSTIFICATIVA:
 De acordo com Rogério Greco (2009) o principio da consunção é a norma definidora de um crime e constitui o meio necessário para preparação ou execução de outro crime, ou seja, as lesões corporais cometidas por Henrique em sua ex-namorada eram o meio utilizado para consumar seu resultado final que seria a morte. Desta forma “a tentativa é absorvida (lesão corporal) e está absorve o incriminado do ato preparatório”. Então a Henrique deve responder apenas pelo crime de Homicídio Doloso.
QUESTÃO N° 10:
 (*Questão retirada do concurso para Analista Judiciário do TRE-MT, de 2015).
Com relação às fontes e aos princípios de direito penal, bem como à aplicação e interpretação da lei penal no tempo e no espaço, assinale a opção correta.
a) Dada a ampla margem de escolha atribuída ao legislador no que se refere à tipificação dos crimes e cominações de pena, é lhe permitido tipificar crimes de perigo abstrato e criminalizar atitudes internas das pessoas, como orientações sexuais.
b) A lei penal brasileira aplica-se ao crime perpetrado no interior de navio de guerra de pavilhão pátrio, ainda que em mar territorial estrangeiro, dado o princípio da territorialidade.
c) Segundo a doutrina majoritária, os costumes e os princípios gerais do direito são fontes imediatas do direito penal.
d) No Código Penal Brasileiro, adota-se, com relação ao tempo do crime, a teoria da ubiquidade.
e) Dado o princípio da legalidade estrita, é proibido o uso de analogia em direito penal.
JUSTIFICATIVA:
Para definir a possibilidade de aplicação da lei nacional a fatos que ocorram no país ou fora dele ou que violam os interesses nacionais embora cometidos no exterior, existe o princípio da territorialidade, que estabelece a lei e os princípios de aplicação da lei penal no espaço.
Territorialidade
        Art. 5º - Aplica-se a lei brasileira, sem prejuízo de convenções, tratados e regras de direito internacional, ao crime cometido no território nacional. 
        § 1º - Para os efeitos penais, consideram-se como extensão do território nacional as embarcações e aeronaves brasileiras, de natureza pública ou a serviço do governo brasileiro onde quer que se encontrem, bem como as aeronaves e as embarcações brasileiras, mercantes ou de propriedade privada, que se achem, respectivamente, no espaço aéreo correspondente ou em alto-mar. (Código Penal).
Esse princípio é decorrente da soberania, segundo o qual se aplica a lei brasileira ao crime cometido no território nacional, de acordo com a Lei nº 8.617 de 04 de Janeiro de 1993.
Art. 2º A soberania do Brasil estende-se ao mar territorial, ao espaço aéreo sobrejacente, bem como ao seu leito e subsolo. 
Com base na nos artigos citados podemos concluir que qualquer crime praticado dentro das condições acima, é alcançado obrigatoriamente pela lei brasileira.
QUESTÃO N°11:
 (Retirada – e modificada – do 170° concurso para Juiz de Direito/SP)
Bentinho, personagem do romance Dom Casmurro, de Machado de Assis, desconfiado do adultério de Capitu, resolve oferecer uma xicara de café com veneno ao filho Ezequiel, mas recua no mento em que a criança abre a boca para tomar a bebida. O preceito da lei penal em que se enquadra a conduta e Bentinho é:
a) Tentativa de homicídio qualificado.
b) Arrependimento posterior.
c) Arrependimento eficaz.
d) Desistência voluntária.
e) Crime impossível. 
Desistência voluntária e arrependimento eficaz 
 Art. 15 – O agente que, voluntariamente, desiste de prosseguir na execução ou impede que o resultado se produza, só responde pelos atos já praticados.
Este artigo do código trata de um agente que embora tenha iniciado uma ação, não a leva em diante, desistindo da consumação, sem interferência de nenhuma pessoa. 
QUESTÃO N°12:
Ao estudar a evolução da Teoria Geral do Delito (ou Teoria do Crime), pode-se perceber que vários foram os conceitos de crime utilizados ao longo da história do Direito Penal. Atualmente, adota-se o chamado Conceito Analítico de Crime, segundo o qual, para parte majoritária da doutrina, o crime é a ação típica, antijurídica e culpável. Tendo como base o mencionado conceito de crime assinale a alternativa incorreta:
a) A imputabilidade e a Potencial Consciência da Ilicitude do Fato são dois dos elementos constitutivos da culpabilidade.
b) Conduta, elemento da tipicidade, é modernamente entendida como o exercício de uma atividade com finalidade. 
c) Resultado criminoso é a ofensa, mediante lesão ou ameaça de lesão, a um bem jurídico penalmente tutelado.
d) Legítima Defesa e o Estado de Necessidade são causas legais que geram a antijuricidadede uma conduta.
e) A Punibilidade não é o elemento constitutivo da culpabilidade, não sendo, portanto, elemento deste conceito.
JUSTIFICATIVA:
A ilicitude ou antijuridicidade é a relação de contrariedade entre a conduta do agente e o ordenamento jurídico. O fato típico pode deixar de ser ilícito em casos como legítima defesa e estado de necessidade como o artigo 23 do C.P. nos mostra:
“Exclusão de ilicitude 
        Art. 23 - Não há crime quando o agente pratica o fato: 
        I - em estado de necessidade; 
        II - em legítima defesa; 
        III - em estrito cumprimento de dever legal ou no exercício regular de direito”
O estado de necessidade de acordo com artigo 24 do Código Penal é quando alguém pratica atos para salvar perigo dois ou mais bens jurídicos.
Legitima defesa de acordo com artigo 25 do Código Penal é uma injusta agressão (ato ilícito), que justifica uma defesa.
De acordo com o Código Penal o estado de necessidade e a legítima defesa não possuem as três características para ser um crime que são um fato se típico, ilícito/antijurídico e culpável. Sendo assim não pode ser considerado crime.
QUESTÃO N° 13:
A Lei Penal é a fonte formal imediata do direito penal, uma vez que tem reservada para si, por expressa previsão constitucional, o papel de criar infrações penais e cominar-lhes penas. Sua estrutura pode apresentar dois preceitos, um primário (conduta descrita) e um secundário (pena a ser aplicada). A nossa lei penal é descritiva, ou seja, descreve a conduta, impondo a pena caso a conduta seja praticada (proibição indireta). Essa técnica legislativa foi desenvolvida por Karl Binding, chamada “Teoria das Normas”, que diferencia norma de lei.
Tendo o trecho acima como referência, analise a seguinte afirmação:
“Como consequência da teoria de Binding, pode se dizer que a norma é uma fonte de conhecimento da lei penal; a lei é o conteúdo da norma”.
Esta afirmação está: ( X ) INCORRETA ( ) CORRETA 
. JUSTIFICATIVA:
Para Binding, a lei teria caráter descritivo da conduta proibida ou imposta, tendo a norma, um caráter proibitivo ou mandamental. 
Partindo desse pressuposto podemos concluir que a afirmação da questão numero 13 está incorreta, já que quando um agente pratica o crime previsto no artigo 121 do Código Penal  “ Matar alguém: Pena - reclusão, de seis a vinte anos.
Estamos diante do tipo legal do homicídio simples. Não há como negar que a estrutura verbal está no imperativo, como se mandasse que o indivíduo mate alguém. Exatamente por esse motivo que Binding defendia que, por exemplo, se o criminoso viesse efetivamente a matar outrem, não estaria desobedecendo ao comando legal, que, praticamente manda que ele o faça, mas sim, contrariando a norma ali implícita, de não o fazer.
Bibliografia 
· Sites 
https://afonsogmaia.jusbrasil.com.br/artigos/380543435/fontes-do-direito-penal-explicado-de-modo-simples-e-facil
https://andersonzeferino.jusbrasil.com.br/artigos/358299554/as-fases-do-iter-criminis 
https://lfg.jusbrasil.com.br/noticias/24802/o-que-estabelece-a-teoria-de-binding-qual-a-sua-denominacao
· Livros 
MIRABETE, Júlio Fabbrini. Código Penal Interpretado, 2000. 
SANCHES, Rogério. Manual de Direito Penal – Parte Geral, 2015.
GRECO, Rogério. Curso de Direito Penal – Parte Geral, 2016.

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