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Faculdade Metropolitana Unidas Administração de Empresas Fernanda Rodrigues Silva RA do Aluno: 1622833 E-mail: fernanda.rodrigues97@outlook.com.br Henrique Terrazas Cecilio RA do Aluno: 6072587 E-mail: henrique_terrazas@hotmail.com SÃO PAULO- SP 2021 Fernanda Rodrigues Silva RA do Aluno: 1622833 E-mail: fernanda.rodrigues97@outlook.com.br Henrique Terrazas Cecilio RA do Aluno: 6072587 E-mail: henrique_terrazas@hotmail.com Administração de Empresas Trabalho de conclusão de curso apresentado á Faculdade Metropolitana unidas, como requisito para recebimento do trabalho de uma resenha sobre o Filme “Tempos Modernos” Charles Chaplin. Orientador (a): Elizabeth Gelardine Barone SÃO PAULO- SP 2021 mailto:fernanda.rodrigues97@outlook.com.br Resenha Crítica do Filme: Tempos Modernos O filme Tempos Modernos de Charles Chaplin se trata da revolução industrial, faz uma crítica contundente, sarcástica e irônica ao sistema capitalista de produção, sobretudo na passagem da sua fase industrial para a monopólica ou imperialista. Após a Revolução Industrial ocorrida na Inglaterra houve um crescente processo de urbanização e industrialização que culminaram com o aumento exacerbado da massa de trabalhadores desempregados, chamados por Marx de exército industrial de reserva, pois não tinha a quem vender a sua força de trabalho. Com efeito, as cidades foram inundadas por pessoas famintas, inanes e desesperadas por condições mínimas de sobrevivência. No filme, Charles Chaplin é um operário simples que se obriga a sujeitar-se as condições deploráveis de opressão e exploração impostas pelos industriais, donos dos meios de produção, portanto, dominantes do trabalho. Charlie Chaplin, responsável por dezenas de filmes no século XX, filme tempos modernos, o personagem não se adaptava as atividades da linha de produção, pois o chefes visavam demandas cada vez maiores. O filme apresenta a situação da década de 30, após a quebra da bolsa de valores em New York, o que gerou para sociedade desempregos, fome e miséria. Depois que a economia se estabilizou, as fábricas começaram a desenvolver sistema de produção, a fim a potencializar o tempo e a produção dos funcionários. A administração científica Taylorismo, foi criada pelo americano Frederick w. Taylor, onde cada operário deveria cumprir sua tarefa no menor tempo possível, sendo premiados aqueles que se sobressaíssem. Isso provocou exploração do proletário tem que se “desdobrar” para cumprir o tempo cronometrado, este sistema ignorava as necessidades básicas dos trabalhadores e objetivando lucros cada vez maiores. Diferente a teoria de Taylor, Henry Fayol se preocupava com os níveis de hierarquia de uma empresa, Controlado a gestão e organização da empresa. Henry Fayol nasceu em 1841, foi engenheiro e um dos teóricos clássicos da ciência da administração moderno e os princípios da administração, os princípios da administração são: divisão de trabalho, autoridade e responsabilidade, disciplina, subordinação, remuneração pessoal, Iniciativa, e união. A teoria de Taylor serviu como inspiração para o empresário Henry Ford, que desenvolveu a Teoria Clássica da administração Fayol e foi responsável por revolucionar a indústria automobilística. Ford criou método, onde a produção seria através da linha de montagem automatizada, Cujo objetivo era buscar simplificação das atividades dos profissionais envolvidos no processo de fabricação padronizada. Este método garantiu uma produção de alta escala, o que aumentou os lucros Empresariais. Henry Ford era grande empresário que não focava somente nos lucros da empresa, mas sim na qualidade de vida dos seus funcionários, sendo assim seus funcionários trabalhavam 8 horas por dia tendo folgas nos finais de semana. Um as grandes empresas seguem o padrão da teoria de Henry Ford, buscando produção e qualidade para seus funcionários. Diferente do século XX, os trabalhadores do século XXI tem seus direitos prescritos pela CLT (Consolidação das Leis do trabalho) o que garante aos trabalhadores, 13° salário, férias remuneradas, FGTS, assistência médica, vale transporte, seguro desemprego, licença maternidade, entre outros benefícios. Na fábrica onde trabalhava, percebe-se a implementação dos modelos de produção taylorista-fordista, os quais visam a racionalização, sistematização e o total controle do processo produtivo mediante a minimização do tempo de trabalho socialmente necessário e a maximização do tempo de trabalho excedente, ou seja vemos nesse filme uma crítica ao processo de industrialização em que já na abertura, aparece um relógio simbolizando que o trabalhador industrial não é dono do seu tempo, e mostra - se também a imagem de porcos correndo fazendo um paralelo com os operários na mesma direção, mostrando que eles eram tratados c om o animais Com isso, entendemos que o capataz fazia tudo as necessidades da indústria, onde é desnecessária a preocupação com o funcionário e o trabalhador é apenas um objeto do processo, o trabalho é desumano, o funcionamento da indústria é totalmente racional, nada pensado é para o operário, eles não compreendem que tudo funciona com o um sistema, onde existem pessoas que precisam de um bom lugar, de um ambiente afetivo, de um descanso e de um bom sálario, para se trabalhar bem e com eficiência. Percebemos nos dias de hoje , apesar das melhorias dos direitos dos trabalhadores, que a desigualdade social ainda faz parte da vida de muitas pessoas, pois o desemprego, a fome e a exploração continuam. Greves e protestos aparecem todos os dias espalhados pelo mundo, mostrando que o ser humano está tentando sobreviver ao mundo moderno e industrializado até hoje.
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