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FACULDADES METROPOLITANAS UNIDAS GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM KÁTIA REGINA DE ANDRADE LOPES – 3792998 TURMA 031103B13 ATIVIDADE PRÁTICA SUPERVISIONADA (APS) – SAÚDE COMUNITÁRIA SÃO PAULO, SP 2020 FACULDADES METROPOLITANAS UNIDAS GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM KÁTIA REGINA DE ANDRADE LOPES – 3792998 TURMA 031103B13 ATIVIDADE PRÁTICA SUPERVISIONADA (APS) – SAÚDE COMUNITÁRIA SÃO PAULO, SP 2020 Atividade apresentado ao curso de Enfermagem das Faculdades Metropolitanas Unidas como requisito parcial para obtenção do grau de bacharelado em Enfermagem. SÚMARIO 1. INTRODUÇÃO .................................................................................................................... 4 2. FATORES DE RISCO (CIDADE DE SÃO PAULO/SP) .................................................... 5 3. DIAGNÓSTICO SITUACIONAL E INTERVENÇÕES ..................................................... 6 4. RESULTADOS ESPERADOS ............................................................................................. 8 5. REFERÊNCIAS .................................................................................................................... 9 4 1. INTRODUÇÃO A existência de fatores que são capazes de alterar alguma perspectiva no processo saúde-doença é de extrema importância dentro do contexto de saúde comunitária, sendo assim, analisar e interpretar esses fenômenos são fatores variáveis em diferentes populações e regiões, uma vez que as condições socioeconômicas são diferentes e esse fator é o que correlaciona os determinantes e condicionantes de saúde em geral. Tendo em mente que aspectos individuais se mesclam juntamente ao estilo de vida cultural e histórico da família que esse indivíduo cresceu e isso se mistura com os fatores ambientais e econômicos da região onde este individuo se situa, com isso, a condição de saúde e recuperação de doenças será diferente em relação a outra pessoa que mora em outra região da mesma cidade (esse fenômeno se torna mais exarcebado em cidades bem grande e populosas, São Paulo é um exemplo bastante forte deste fato). 5 2. FATORES DE RISCO (CIDADE DE SÃO PAULO/SP) Muitos são os fatores de risco que desempenham grandes impactos nos determinantes e condicionantes de saúde e no processo saúde-doença, nas cidades de São Paulo é possível ser observado que por se tratar de uma cidade extremamente globalizada e de forte potencial econômico/comercial, esse fator influencia muito no funcionamento de alguns determinantes e condicionantes, especialmente nos que estão relacionados ao saneamento básico, é muito comum observar nas ruas da cidade de São Paulo uma grande quantidade de lixo no chão e áreas verde em péssimo estado de conservação, estes elementos são favoráveis ao surgimento de pestes urbanas (pombos e ratos) que são transmissores de doenças; e isso afeta a qualidade do ar, que torna-se menos puro por conta de lixos e pela quantidade excessiva de veículos emitindo gás carbônico (na sociedade atual, devido a globalização em geral, existe esse necessidade de urgência de locomoção, fazendo com que haja a alta circulação de veículos, além disso, os veículos podem causar a problemática do estresse devido a trânsitos e anseios do processo de locomoção). Os mencionados anteriores podem ser ponto de origem e/ou fator de risco ao desenvolvimento de doenças de diferentes origens, além disso, existe má manutenção de ruas e logradouros que promovem dificuldades na locomoção pela cidade e existem muitos indivíduos em situação de rua espalhados pela cidade, muitas vezes gerando situações de insegurança em transitar por determinados trajetos (uma vez que estas situações podem gerar medo de uma tentativa de assalto ou pedidos de esmola), tais situações que se repetem em transportes públicos, onde existem superlotações frequentes, causando desconforto e situações de constrangimento público por meio de assédios sexuais durante a viagem. São fatores como esses que fazem com que os estressores sejam acumulados ao longo de anos, podendo gerar situações de depressão e insatisfação, ou seja, um conjunto de situações que promovem o adoecimento mental de forma progressiva e lenta, uma vez que o individuo terá que se sujeitar a muitas adversidades a fim de manter suas condições de vida socioeconômicas. 6 3. DIAGNÓSTICO SITUACIONAL E INTERVENÇÕES Tendo em mente que muitos dos problemas mencionados são característicos do processo de urbanização e convívio em um ambiente altamente dominado por elementos urbanos (cenário repleto de prédios, carros circulando, comércios e residências dividindo espaço por meio da cidade), ou seja, a problemática gira em torno de situações que interferem no âmbito de qualidade de vida (onde por meio de fatores externos ocorre o estresse ao indivíduo e em suas atividades). Os déficits em termos de autocuidado na gestão da qualidade de vida podem acarretar diferentes tipos de doenças ao longo do tempo, muitas dessas doenças possuem caráter crônico e degenerativo (se encaixando no grupo de Doenças e Agravos Não-Transmissíveis – DANT’s). Sendo exemplo de DANT’s as doenças cardiovasculares, a Diabetes, entre outras. Identificando as falhas dentro do setor de qualidade de vida, as intervenções cabíveis se situando dentro da Atenção Primária, estariam em algumas ações/atitudes que retardariam os efeitos negativos causados por todos os estressores, já que os fatores de riscos mencionados anteriormente associados com má alimentação e hábitos sedentários (bastante comuns em populações urbanas, devido a ausência de espaços para a prática de atividades físicas), essa associação aceleraria o surgimento de sinais e sintomas de doenças crônicas como o aumento da pressão arterial, a diminuição do débito cardíaco, aumento da glicose sanguínea, entre outros; com toda esta contextualização, o ato de estabelecer um acordo com os pacientes para tentar formular uma alimentação que supra as necessidades nutricionais, tendo em mente os condicionantes socioeconômicos, incentivar a prática de atividades físicas com certa regularidade (estimular aos poucos), para alívio dos estressores e de anseios pode ser estabelecido o uso de práticas integrativas e complementares (exemplificando a Acupuntura), se for identificado na população problemas de âmbito mental poderá ser feito encaminhamentos com a psicologia (lembrando que o trabalho da equipe multidisciplinar é fundamental nestes momentos). Em contrapartida, foram identificados muitos problemas de caráter de infraestrutura em geral e estes podem se tornarem grandes impactos na saúde em algum momento do processo saúde-doença, a Unidade Básica de Saúde (UBS) pode ter atuação em alguns âmbitos dentro desta problemática, por exemplo: incentivando a população local a realizar a manutenção de pequenas áreas verdes próximas e promover 7 uma horta comunitária neste local, onde satisfaria dois problemas em uma ação única (tornando o meio ambiente mais limpo e proporcionando alimentos ricos em nutrientes para o população daquela região). Mas nem sempre é possível para os profissionais da UBS realizarem todas as mudanças necessárias sozinhos, em alguns destes casos deve ser contatado a prefeitura para que os mesmos possam realizar as adaptações necessárias para ampliar a qualidade de vida da população da cidade e de regiões específicas. 8 4. RESULTADOS ESPERADOS Dentro deste contexto, os resultados esperados não surgirão em curto prazo uma vez que estas atitudes são pertencentes à Atenção Primária (isto é, se situando na promoção da saúde e prevenção de doenças/agravos, este modelo de trabalho em saúde necessita de continuidade nas ações realizadas, além disso, o controle e avaliação fazem partedeste processo a fim de saber se as ações implantadas possuem efeitos e se deve ser reformulado o modelo). Mas por meio de ações de caráter simples na prevenção de doenças e promoção da saúde, será possível observar uma redução no número de emergências hipertensivas e picos de glicose sanguínea (já que estaria sendo trabalhada a alimentação e a eliminação do sedentarismo). Seria notada também maior adesão aos serviços de saúde, muitas vezes é constatado que tratamentos são constantemente interrompidos ou há a descontinuação do indivíduo na UBS, com ações em saúde mais sólidas e que englobam a comunidade como todo, este determinante é essencialmente importante, já que diminuiria a busca por tratamento médico em teor de medicina curativa, em outras palavras, a manutenção da saúde iria ser melhor e todos buscariam a UBS como porta de entrada aos serviços de saúde ao invés de buscar unidades hospitalares em primeira instância. 9 5. REFERÊNCIAS BRASIL, LEI N º 8080/90. Brasília: 1990. Disponível em: https://conselho.saude.gov.br/legislacao/lei8080. htm. Acesso em: 30/04/2020.
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