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Avaliação pré-operatória (1)

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Avaliação pré-operatória: 
Obtenção de informações do paciente que deve ser feita antes de cirurgias (procedimentos 
eletivos) para preparo adequado dele, caso necessite de alguma intervenção. No caso de 
urgências, deve ser feita de imediato na sala cirúrgica e se houver anestesia é obrigatória 
sua realização. 
Cerca de 17% dos pacientes tem complicações pós-operatórias e ocorrem até 30 dias após o 
procedimento. Esses problemas podem vir de patologias pré-existentes ou novas e 
inesperadas 
Os objetivos da avaliação pré-operatória são: conhecimento do paciente, sua condição 
clínica e patologia cirúrgica; informar o paciente sobre sua condição para o procedimento 
cirúrgico; diminuir sua ansiedade e aumentar sua confiança; planejar os cuidados 
perioperatórios. 
 
 ANAMNESE: 
Dirigida; 
História médica atual e pregressa; 
Medicamentos em uso (posologia com o nome genérico); 
Alergias alimentares (podem gerar reação cruzada com medicamentos) e medicamentosas; 
Revisão de sistemas: 
- Cardiovascular: cardiopatia isquêmica, HAS, arritmias cardíacas; 
- Respiratório; 
- Renal: uso de diuréticos, ITU´s. 
- Gastrointestinal: refluxo gastroesofágico; 
- Hematológico: anemia, discrasias sanguíneas; 
- Neurológico: consciência e orientação; convulsões; 
- Endócrino: Dm; doenças da tireoide; 
- Ortopédico: limitações da motricidade; artralgia... 
 
 HISTÓRIA FAMILIAR DE COMPLICAÇÕES ANESTÉSICO-CIRÚRGICAS: 
Perguntar ao paciente sobre. Exemplos: hipertermia maligna. 
 
 EXAME FÍSICO: 
Deve ser orientado pelos dados da anamnese; 
Prioriza-se aspectos relacionados a cirurgia; 
Medir sinais vitais; 
Ausculta cardíaca e pulmonar; 
Exame físico do abdome; 
Avaliação da via aérea; 
Condições do acesso vascular; 
 
 EXAMES PRÉ-OPERATÓRIOS: 
Devem ser solicitados com o intuito de esclarecer condições ligadas a doença de base, à 
cirurgia e à anestesia. 
Alguns exames sempre solicitados= creatinina, ureia, hemograma, glicose em jejum, sódio, 
potássio, contagem de plaquetas, tempo de protrombina, tempo de trombina parcial 
ativada, ECG de repouso, EQU, Raio-X de tórax. 
Em cirurgias eletivas 95% dos pacientes são hígidos e assintomáticos 
 
 CLASSIFICAÇÃO ASA: 
É subjetiva 
 
 
Letra E= quando não houve tempo de preparo do paciente adequado, por caracterizar uma 
cirurgia de emergência. Isso implica em um aumento de mortalidade em torno de 30%. 
 
 IDENTIFICAÇÃO DO PACIENTE DE ALTO RISCO CIRÚRGICO: 
Identificar o paciente para evitar o óbito. 
Eventos cardíacos perioperatórios: 
- 0,5% dos pacientes tem morte perioperatória de causa cardíaca (cirurgias não 
cardíacas); 
- Risco global de IAM perioperatório é de 1,1%; 
- Eventos cardíacos maiores no perioperatório: morte súbita, infarto do miocárdio, 
isquemia miocárdica, insuficiência cardíaca sistólica, insuficiência cardíaca diastólica, 
arritmias, AVC isquêmico; 
Risco cirúrgico estimado: 
 
 Critérios clínicos para pacientes de alto risco: 
 
 
 AVALIAÇÃO CARDÍACA PRÉ-OPERATÓRIA: 
 
 
 
MET´s/equivalente metabólico= unidade que representa a intensidade da atividade física realizada. 
 MOTIVO PELO QUAL OCORREM ESSES EVENTOS NO PERIOPERATÓRIO: 
- Pelo estresse orgânico causado pela cirurgia que desregula o corpo. 
- Quanto mais invasiva for a cirurgia maior será essa resposta. 
- Disfunção endotelial por hipercoagulabilidade, inflamação e estimulação simpática. 
- Instabilização de placas ateromatosas, formação de trombos coronarianos e 
isquemia miocárdica= obstrução coronariana e desequilíbrio entre demanda e oferta 
de oxigênio. 
 
 PROTEÇÃO MIOCÁRDICA PERIOPERATÓRIA: 
Balanço adequado entre oferta e consumo de oxigênio 
- Consumo de O2= diminuir frequência cardíaca (<60 se não for problema), melhorar 
contratilidade miocárdica (balanço hídrico adequado), pós-carga. 
- Oferta de 02= autorregulação, pressão dependente (não pode deixar paciente 
hipotenso ou deixa-lo com hipertensão sustentada). 
Mecanismos Protetores: antes, durante e após a isquemia 
- Pré-condicionamento (ofertar beta-bloqueador seletivo ao paciente se possível, 
desde que tenhamos tempo de corrigir frequência no pré-operatório e que ela não 
implique em instabilidade hemodinâmica); efeito pleiotrópico (aumentam produção 
de oxido nítrico- vasodilatador- melhora função endotelial; estabilizam a placa de 
ateroma por reduzir infiltração de células inflamatórias, reduzem a agregação de 
plaquetas e deposição de trombina das mesmas (efeito na formação de trombos 
arteriais) - estatinas (melhores são rosuvastatina e atorvastatina). 
 CONCLUSÃO: 
Não só estratificar risco do paciente como também manejar o risco ativamente (intervenção 
médica no pré-operatório).

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