Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
RESOLUÇÃO DE EXERCÍCIOS CÁLCULO 4 – SEQUÊNCIAS E SÉRIES LIVRO: STEWART, James. Cálculo: volume 2. 6. ed. São Paulo: Cengage Learning, 2010 EXERCÍCIOS: 3, 5, 7, 9, 11, 13, 15, 17, 21, 23 e 25 do capítulo 11.3 EXERCÍCIO 3 Use o Teste da Integral para determinar se a série é convergente ou divergente. ∑ 1 𝑛4 ∞ 𝑛=1 RESOLUÇÃO Associando o termo geral 𝑎𝑛 a uma função 𝑓(𝑥), temos que 𝑎𝑛 = 1 𝑛4 ↔ 𝑓(𝑥) = 1 𝑥4 Como a função é contínua, positiva e decrescente entre os limites da série, calculamos a integral imprópria ∫ 𝑓(𝑥)𝑑𝑥 ∞ 1 = ∫ 1 𝑥4 𝑑𝑥 ∞ 1 = lim 𝑡→∞ ∫ 1 𝑥4 𝑑𝑥 𝑡 1 = lim 𝑡→∞ ( 𝑥−3 −3 ) 1 𝑡 = lim 𝑡→∞ (− 1 3𝑡3 + 1 3 ) = 1 3 ∴ ∑ 𝟏 𝒏𝟒 ∞ 𝒏=𝟏 é 𝐜𝐨𝐧𝐯𝐞𝐫𝐠𝐞𝐧𝐭𝐞 EXERCÍCIO 5 Use o Teste da Integral para determinar se a série é convergente ou divergente. ∑ 1 (2𝑛 + 1)3 ∞ 𝑛=1 RESOLUÇÃO Associando o termo geral 𝑎𝑛 a uma função 𝑓(𝑥), temos que 𝑎𝑛 = 1 (2𝑛 + 1)3 ↔ 𝑓(𝑥) = 1 (2𝑥 + 1)3 Como a função é contínua, positiva e decrescente entre os limites da série, calculamos a integral imprópria ∫ 𝑓(𝑥)𝑑𝑥 ∞ 1 = ∫ 1 (2𝑥 + 1)3 𝑑𝑥 ∞ 1 = lim 𝑡→∞ ∫ 1 (2𝑥 + 1)3 𝑑𝑥 𝑡 1 = lim 𝑡→∞ ( (2𝑥 + 1)−2 −2 ∙ 1 2 ) 1 𝑡 = lim 𝑡→∞ (− 1 4 ∙ (2𝑥 + 1)2 + 1 4 ∙ 9 ) = 1 36 ∴ ∑ 𝟏 (𝟐𝒏 + 𝟏)𝟑 ∞ 𝒏=𝟏 é 𝐜𝐨𝐧𝐯𝐞𝐫𝐠𝐞𝐧𝐭𝐞 EXERCÍCIO 7 Use o Teste da Integral para determinar se a série é convergente ou divergente. ∑𝑛𝑒−𝑛 ∞ 𝑛=1 RESOLUÇÃO Associando o termo geral 𝑎𝑛 a uma função 𝑓(𝑥), temos que 𝑎𝑛 = 𝑛𝑒 −𝑛 ↔ 𝑓(𝑥) = 𝑥𝑒−𝑥 Como a função é contínua, positiva e decrescente entre os limites da série, calculamos a integral imprópria ∫ 𝑓(𝑥)𝑑𝑥 ∞ 1 = ∫ 𝑥𝑒−𝑥𝑑𝑥 ∞ 1 = lim 𝑡→∞ ∫𝑥𝑒−𝑥𝑑𝑥 𝑡 1 Utilizando a técnica de integração por partes com 𝑢 = 𝑥 e 𝑑𝑣 = 𝑒−𝑥𝑑𝑥, temos ∫ 𝑥⏟ 𝑢 𝑒−𝑥𝑑𝑥⏟ 𝑑𝑣 = 𝑥⏟ 𝑢 ∙ (−𝑒−𝑥)⏟ 𝑣 − ∫ (−𝑒−𝑥)⏟ 𝑣 𝑑𝑥⏟ 𝑑𝑢 = 𝑥 ∙ (−𝑒−𝑥) − 𝑒−𝑥 = (− 1 𝑒𝑥 ) ∙ (𝑥 + 1) Retornando à integral imprópria, temos lim 𝑡→∞ ∫𝑥𝑒−𝑥𝑑𝑥 𝑡 1 = lim 𝑡→∞ [(− 1 𝑒𝑥 ) ∙ (𝑥 + 1)] 1 𝑡 = lim 𝑡→∞ ( −(𝑡 + 1) 𝑒𝑡 + 2 𝑒 ) = 2 𝑒 ∴ ∑𝒏𝒆−𝒏 ∞ 𝒏=𝟏 é 𝐜𝐨𝐧𝐯𝐞𝐫𝐠𝐞𝐧𝐭𝐞 EXERCÍCIO 9 Determine se a série é convergente ou divergente. ∑ 2 𝑛0,85 ∞ 𝑛=1 RESOLUÇÃO Como se trata de uma série de potência (p-série), basicamente temos ∑ 2 𝑛0,85 ∞ 𝑛=1 = 2 ∙ ∑ 1 𝑛0,85 ∞ 𝑛=1⏟ p-série com 𝑝=0,85 Como a p-série tem um valor de 𝑝 = 0,85 < 1, concluímos que a série diverge. ∴ ∑ 𝟐 𝒏𝟎,𝟖𝟓 ∞ 𝒏=𝟏 é 𝐝𝐢𝐯𝐞𝐫𝐠𝐞𝐧𝐭𝐞 EXERCÍCIO 11 Determine se a série é convergente ou divergente. 1 + 1 8 + 1 27 + 1 64 + 1 125 +⋯ RESOLUÇÃO Temos que 1 + 1 8 + 1 27 + 1 64 + 1 125 +⋯ pode ser escrita da seguinte forma 1 + 1 8 + 1 27 + 1 64 + 1 125 + ⋯ = 1 13 + 1 23 + 1 33 + 1 43 + 1 53 +⋯ = ∑ 1 𝑛3 ∞ 𝑛=1 Como se trata de uma p-série com um valor de 𝑝 = 3 > 1, concluímos que a série converge. ∴ 𝟏 + 𝟏 𝟖 + 𝟏 𝟐𝟕 + 𝟏 𝟔𝟒 + 𝟏 𝟏𝟐𝟓 +⋯é 𝐜𝐨𝐧𝐯𝐞𝐫𝐠𝐞𝐧𝐭𝐞 EXERCÍCIO 13 Determine se a série é convergente ou divergente. 1 + 1 3 + 1 5 + 1 7 + 1 9 + ⋯ RESOLUÇÃO Temos que 1 + 1 3 + 1 5 + 1 7 + 1 9 +⋯ pode ser escrita da seguinte forma 1 + 1 3 + 1 5 + 1 7 + 1 9 +⋯ = ∑ 1 (2𝑛 + 1) ∞ 𝑛=0 Associando o termo geral 𝑎𝑛 a uma função 𝑓(𝑥), temos que 𝑎𝑛 = 1 (2𝑛 + 1) ↔ 𝑓(𝑥) = 1 (2𝑥 + 1) Como a função é contínua, positiva e decrescente entre os limites da série, calculamos a integral imprópria ∫ 𝑓(𝑥)𝑑𝑥 ∞ 0 = ∫ 𝑑𝑥 (2𝑥 + 1) ∞ 0 = lim 𝑡→∞ ∫ 𝑑𝑥 (2𝑥 + 1) 𝑡 0 = lim 𝑡→∞ ( ln(2𝑥 + 1) 2 ) 0 𝑡 = lim 𝑡→∞ ( ln(2𝑡 + 1) 2 ) = ∞ ∴ 𝟏 + 𝟏 𝟑 + 𝟏 𝟓 + 𝟏 𝟕 + 𝟏 𝟗 +⋯ é 𝐝𝐢𝐯𝐞𝐫𝐠𝐞𝐧𝐭𝐞 EXERCÍCIO 15 Determine se a série é convergente ou divergente. ∑ 5− 2√𝑛 𝑛3 ∞ 𝑛=1 RESOLUÇÃO Manipulando ∑ 5−2√𝑛 𝑛3 ∞ 𝑛=1 , temos que ∑ 5− 2√𝑛 𝑛3 ∞ 𝑛=1 =∑ 5 𝑛3 − 2√𝑛 𝑛3 ∞ 𝑛=1 = 5 ∙∑ 1 𝑛3 ∞ 𝑛=1 − 2 ∙∑ √𝑛 𝑛3 ∞ 𝑛=1 = 5 ∙ ∑ 1 𝑛3 ∞ 𝑛=1⏟ p-série com 𝑝=3 − 2 ∙ ∑ 1 𝑛5 2⁄ ∞ 𝑛=1⏟ p-série com 𝑝= 5 2 Como se trata da combinação de duas p-séries com valores de 𝑝 = 3 > 1 e 𝑝 = 5 2 > 1, concluímos que, por ser a combinação de duas séries convergentes, a série converge. ∴ ∑ 𝟓− 𝟐√𝒏 𝒏𝟑 ∞ 𝒏=𝟏 é 𝐜𝐨𝐧𝐯𝐞𝐫𝐠𝐞𝐧𝐭𝐞 EXERCÍCIO 17 Determine se a série é convergente ou divergente. ∑ 1 𝑛2 + 4 ∞ 𝑛=1 RESOLUÇÃO Associando o termo geral 𝑎𝑛 a uma função 𝑓(𝑥), temos que 𝑎𝑛 = 1 𝑛2 + 4 ↔ 𝑓(𝑥) = 1 𝑥2 + 4 Como a função é contínua, positiva e decrescente entre os limites da série, calculamos a integral imprópria ∫ 𝑓(𝑥)𝑑𝑥 ∞ 1 = ∫ 1 𝑥2 + 4 𝑑𝑥 ∞ 1 = lim 𝑡→∞ ∫ 1 𝑥2 + 4 𝑑𝑥 𝑡 1 Utilizando a técnica de substituição trigonométrica com 𝑥 = 2 ∙ tg 𝜃 e 𝑑𝑥 = 2. sec2 𝜃 𝑑𝜃, temos ∫ 𝑑𝑥 𝑥2 + 4 = ∫ 2 sec2 𝜃 𝑑𝜃 4 tg2 𝜃 + 4 = ∫ 2. 1 cos2 𝜃 4 ( sen2 𝜃 cos2 𝜃 + 1) 𝑑𝜃 = ∫ 2. 1 cos2 𝜃 4 ( 1 cos2 𝜃 ) 𝑑𝜃 = ∫ 𝑑𝜃 2 = 𝜃 2 = tg−1 ( 𝑥 2 ) 2 Retornando à integral imprópria, temos lim 𝑡→∞ ∫ 𝑑𝑥 𝑥2 + 4 𝑡 1 = lim 𝑡→∞ [ tg−1 ( 𝑥 2) 2 ] 1 𝑡 = lim 𝑡→∞ ( tg−1 ( 𝑡 2) 2 − tg−1 ( 1 2) 2 ) = 1 2 [ 𝜋 2 − tg−1 ( 1 2 )] ∴ ∑ 𝟏 𝒏𝟐 + 𝟒 ∞ 𝒏=𝟏 é 𝐜𝐨𝐧𝐯𝐞𝐫𝐠𝐞𝐧𝐭𝐞 EXERCÍCIO 21 Determine se a série é convergente ou divergente. ∑ 1 𝑛 ∙ ln 𝑛 ∞ 𝑛=2 RESOLUÇÃO Associando o termo geral 𝑎𝑛 a uma função 𝑓(𝑥), temos que 𝑎𝑛 = 1 𝑛 ln𝑛 ↔ 𝑓(𝑥) = 1 𝑥 ln 𝑥 Como a função é contínua, positiva e decrescente entre os limites da série, calculamos a integral imprópria ∫ 𝑓(𝑥)𝑑𝑥 ∞ 2 = ∫ 𝑑𝑥 𝑥 ln 𝑥 ∞ 2 = lim 𝑡→∞ ∫ 𝑑𝑥 𝑥 ln 𝑥 𝑡 2 Utilizando a técnica de substituição com 𝑢 = ln 𝑥 e, consequentemente, 𝑑𝑢 = 𝑑𝑥 𝑥 , temos ∫ 1 ln 𝑥⏟ 𝑢 ∙ 𝑑𝑥 𝑥⏟ 𝑑𝑢 = ∫ 𝑑𝑢 𝑢 = ln𝑢 = ln(ln 𝑥) Retornando à integral imprópria, temos lim 𝑡→∞ ∫ 𝑑𝑥 𝑥 ln 𝑥 𝑡 2 = lim 𝑡→∞ [ln(ln 𝑥)]1 𝑡 = lim 𝑡→∞ (ln(ln 𝑡) − ln(ln 2)) = ∞ ∴ ∑ 𝟏 𝒏 ∙ 𝐥𝐧𝒏 ∞ 𝒏=𝟐 é 𝐝𝐢𝐯𝐞𝐫𝐠𝐞𝐧𝐭𝐞 EXERCÍCIO 23 Determine se a série é convergente ou divergente. ∑ 𝑒 1 𝑛⁄ 𝑛² ∞ 𝑛=1 RESOLUÇÃO Associando o termo geral 𝑎𝑛 a uma função 𝑓(𝑥), temos que 𝑎𝑛 = 𝑒1 𝑛⁄ 𝑛2 ↔ 𝑓(𝑥) = 𝑒1 𝑥⁄ 𝑥2 Como a função é contínua, positiva e decrescente entre os limites da série, calculamos a integral imprópria ∫ 𝑓(𝑥)𝑑𝑥 ∞ 1 = ∫ 𝑒1 𝑥⁄ 𝑥2 𝑑𝑥 ∞ 1 = lim 𝑡→∞ ∫ 𝑒1 𝑥⁄ 𝑥2 𝑑𝑥 𝑡 1 Utilizando a técnica de substituição com 𝑢 = 1 𝑥 e, consequentemente, 𝑑𝑢 = 𝑑𝑥 𝑥2 , temos ∫𝑒1 𝑥⁄ ⏞ 𝑢 ∙ 𝑑𝑥 𝑥2⏟ −𝑑𝑢 = −∫𝑒𝑢𝑑𝑢 = −𝑒𝑢 = −𝑒1 𝑥⁄ Retornando à integral imprópria, temos lim 𝑡→∞ ∫ 𝑒1 𝑥⁄ 𝑥2 𝑑𝑥 𝑡 1 = lim 𝑡→∞ [−𝑒1 𝑥⁄ ] 1 𝑡 = lim 𝑡→∞ (−𝑒1 𝑡⁄ + 𝑒) = 𝑒 − 1 ∴ ∑ 𝒆 𝟏 𝒏⁄ 𝒏² ∞ 𝒏=𝟏 é 𝐜𝐨𝐧𝐯𝐞𝐫𝐠𝐞𝐧𝐭𝐞 EXERCÍCIO 25 Determine se a série é convergente ou divergente. ∑ 1 𝑛3 + 𝑛 ∞ 𝑛=1 RESOLUÇÃO Associando o termo geral 𝑎𝑛 a uma função 𝑓(𝑥), temos que 𝑎𝑛 = 1 𝑛3 + 𝑛 ↔ 𝑓(𝑥) = 1 𝑥3 + 𝑥 Como a função é contínua, positiva e decrescente entre os limites da série, calculamos a integral imprópria ∫ 𝑓(𝑥)𝑑𝑥 ∞ 1 = ∫ 𝑑𝑥 𝑥3 + 𝑥 ∞ 1 = ∫ 𝑑𝑥 𝑥(𝑥2 + 1) ∞ 1 = lim 𝑡→∞ ∫ 𝑑𝑥 𝑥(𝑥2 + 1) 𝑡 1 Utilizando a técnica de substituição trigonométrica com 𝑥 = tg 𝜃 e 𝑑𝑥 = sec2 𝜃 𝑑𝜃, temos ∫ 𝑑𝑥 𝑥(𝑥2 + 1) = ∫ sec2 𝜃 𝑑𝜃 tg 𝜃 (tg2 𝜃 + 1) = ∫ ( 1 cos2 𝜃 )𝑑𝜃 sen 𝜃 cos 𝜃 ( sen2 𝜃 cos2 𝜃 + 1) = ∫ ( 1 cos2 𝜃 )𝑑𝜃 sen𝜃 cos 𝜃 ( 1 cos2 𝜃 ) = ∫ cos 𝜃 𝑑𝜃 sen𝜃 = ln(sen𝜃) = ln(sen𝜃) 𝑥=tg𝜃 ∴ sen𝜃= 𝑥 √𝑥2+1 → ∫ 𝑑𝑥 𝑥(𝑥2 + 1) = ln ( 𝑥 √𝑥2 + 1 ) Retornando à integral imprópria, temos lim 𝑡→∞ ∫ 𝑑𝑥 𝑥(𝑥2+ 1) 𝑡 1 = lim 𝑡→∞ [ln ( 𝑥 √𝑥2 + 1 )] 1 𝑡 = lim 𝑡→∞ [ln ( 𝑡 √𝑡2 + 1 ) − ln ( 1 √2 )] = − ln ( 1 √2 ) ∴ ∑ 𝟏 𝒏𝟑 + 𝒏 ∞ 𝒏=𝟏 é 𝐜𝐨𝐧𝐯𝐞𝐫𝐠𝐞𝐧𝐭𝐞
Compartilhar