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Fármacos para Transtornos Mentais

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Principais grupos de Fármacos utilizados no tratamento no tratamento do: 
· Transtorno obsessivo Compulsivo (TOC):
É um transtorno de ansiedade caracterizado por pensamentos obsessivos e compulsivos no qual o indivíduo tem comportamentos considerados estranhos para a sociedade ou para a própria pessoanormalmente trata-se de ideias exageradas e irracionais de saúde, higiene, organização, simetria, perfeição ou manias e "rituais" que são incontroláveis ou dificilmente controláveis.
Medicamentos utilizados no tratamento:
Clomipramina(Anafranil),Fluoxetina,Paroxetina,Sertralina,Citalopram, Escitalopram e Fluvoxamina.
Mecanismo de ação da Fluoxetina:
Inibidores da Monoamina-Oxidase (IMAOs) - O cloridrato de Fluoxetina não deve ser usado em combinação com um inibidor de MAO ou dentro de 14 dias da suspensão do tratamento com um inibidor da MAO. Deve-se deixar um intervalo de pelo menos cinco semanas (ou talvez mais, especialmente se a Fluoxetina foi prescrita para tratamento crônico e/ou altas doses) após a suspensão do cloridrato de Fluoxetina e o início do tratamento com um inibidor da MAO. Casos graves e fatais de síndrome da serotonina (que pode se assemelhar e ser diagnosticada como síndrome neuroléptica maligna) foram relatados em pacientes tratados com Fluoxetina e um inibidor da MAO com curto intervalo entre uma terapia e outra.
Principais efeitos colaterais:
São náuseas, dor abdominal, sonolência, eventualmente insônia, inquietude, dor de cabeça e, sobretudo, disfunção sexual (diminuição do desejo, dificuldades para atingir o orgasmo retardo na ejaculação). Mais raramente podem provocar tremores das mãos.
Principais Interações Medicamentosas:
O cloridrato de Fluoxetina e outros classes de medicamentos: cloridrato de Fluoxetina deve ser administrado com cuidado com os seguintes medicamentos
Medicamentos que agem nos sistema nervoso central, tais como, Fenitonína, Carbamazepina, Haloperidol, Clozapina, Diazepam, Alprazolam, Lítio, Imipramina e Desipramina. A drogas que se ligam ás proteínas do plasma e Anti- inflamatórios.
· Transtornos do Pânico:
É uma doença que se caracteriza pela ocorrência repentina, inesperada e de certa forma inexplicável de crises de ansiedade aguda marcadas por muito medo e desespero, associadas a sintomas físicos e emocionais aterrorizantes, que atingem sua intensidade máxima em até dez minutos. Durante o ataque de pânico, em geral de curta duração, a pessoa experimenta a nítida sensação de que vai morrer, ou de que perdeu o controle sobre si mesma e vai enlouquecer.
Medicamentos utilizados no tratamento:
Antidepressivos Tricíclicos, Inibidores Seletivos da Receptação da Serotonina e Antidepressivos Atípicos.
Mecanismo de ação dos Antidepressivos Tricíclicos:
O mecanismo de ação comum aos antidepressivos tricíclicos em nível pré-sináptico é o bloqueio de recaptura de mono aminas, principalmente norepinefrina (NE) e serotonina (5-HT), em menor proporção dopamina (DA). Aminas terciárias inibem preferencialmente a recaptura de serotonina e secundárias a de norepinefrina.
Principais efeitos colaterais:
Anticolinérgicos: associados ao bloqueio muscarínico, são os mais freqüentes e sua intensidade declina com o passar do tempo ou redução do antidepressivo. São eles: boca seca (recomenda-se estimular higiene bucal freqüente), visão turva (por dificuldade de acomodação visual), obstipação (em idosos há risco de íleo paralítico) e retenção urinária.
Principais Interações Medicamentosas:
Interações medicamentosas entre antidepressivos tricíclicos e outros medicamentos, Levodopa: a associação pode ter efeito sinérgico nos sistemas colinérgicos e catecolaminérgicos, aumentando efeitos colaterais.
Anti-hipertensivos: a guanetidina não deve ser utilizada em pacientes que fizerem uso de antidepressivos bloqueadores de recaptação de norepinefrina; a clonidina também deve ser evitada; metildopa e diuréticos tiazídicos podem ser empregados, evitando hipotensão e hipocalemia; verapamil e diltiazem podem inibir a metabolização de imipramina por interação no sistema citocromo P450, podendo ser necessário reduzir a dose do antidepressivo.
· Déficit de Atenção:
O transtorno do féficit de atenção com hiperatividade é um transtorno neurológico, de causas genéticas, que aparece na infância e freqüentemente acompanha o individuo por toda a sua vida. Ele se caracteriza por sintomas de desatenção, inquietude e impulsividade. Ele é chamado ás vezes de DDA (distúrbio do déficit de atenção).
Medicamentos utilizados no tratamento:
Riltalina, Concerta, Titalina LA, Tofranil, Pamelor, Atencina, Stavilige 
Mecanismo de ação da Ritalina: 
O metilfenidato é um potente inibidor da receptação da dopamina e da noradrenalina bloqueia a captura das catecolaminas pelas terminações das células nervosas pré-sinápticas, impede que sejam removidas do espaço sináptico. Deste modo a dopa e a nora extracelulares permanecem ativas por mais tempo, aumentando significativamente a concentração destes transmissores nas sinapses. O metilfenidato possui potentes efeitos agonistas sobre os receptores alfa e beta adrenérgico. O fármaco eleva o nível de alerta do sistema nervoso central, incrementa os mecanismos excitatórios do cérebro.
Principais efeitos colaterais:
O nervosismo e a insônia são reações adversas muito comuns que ocorrem no início do tratamento com Ritalina, mas podem usualmente ser controladas pela redução da dose e/ou pela omissão da dose da tarde ou da noite. 
A diminuição de apetite é também comum, mas geralmente transitória. Dores abdominais, náuseas e vômitos são comuns, e ocorrem usualmente no início do tratamento e pode ser aliviada pela alimentação concomitante.
Principais Interações Medicamentosas:
Ritalina pode diminuir a efetividade do medicamento utilizado para o tratamento da hipertensão. Ritalina deve ser utilizada com cautela em pacientes tratados com medicamentos que aumentam a pressão sanguínea incluindo os inibidores da MAO (veja “Condições cerebrovascular” em “Precauções e advertências”). 
O álcool pode exacerbar os efeitos adversos de fármacos psicoativos no SNC, inclusive de Ritalina. É, portanto recomendável que os pacientes abstenham-se de álcool durante o tratamento. 
Como um inibidor da recaptação da dopamina, Ritalina pode estar associada com interações farmacodinâmicas quando coadministrado com agonistas dopaminérgicos direto e indireto (incluindo DOPA e antidepressivos tricíclicos) assim como os antagonistas dopaminérgicos (antipsicóticos, por ex., (haloperidol). A coadministração de Ritalina com antipsicóticos não é recomendado devido ao mecanismo de ação contrário.
· Esquizofrenia 
Esquizofrenia é um tipo particular de psicose (ou seja um transtorno mental causado (com frequência, na forma de vozes) e transtornos de fala ou pensamento.
Medicamentos utilizados no tratamento:
Clorpromazina (Thorazine), Haloperidol (haldol), Perfenazina, Flufenazina
Mecanismo de ação Clorpromazina (Thorazine):
Ação esperada do medicamento: Amplictil é um medicamento que age no sistema nervoso central sendo indicado, entre outros casos, em pacientes que necessitam de medicação sedativa ou antiemética.
Principais efeitos colaterais:
Os efeitos colaterais mais comuns da clopromazina são sedação, sonolência, discinesia e discinesia dardia (uma síndrome potencialmente irreversível, caraterizada por movimentos repetitivos, involuntários e não-intencinais dos músculos da língua, boca, face, percoço e mais raramente das extremidades), síndrome extrapiramidal hipotensão ortostática, secura da boca, constipação, problemas de acomodação visual e retenção urinaria.  
Principais Interações Medicamentosas:
Levodopa: antagonismo reciproco da levodopa e dos neurolépticos, em caso de síndrome extrapiramidal induzida pelos neurolépticos, não tratar o paciente com levodopa (os receptores dopaminérgicos são bloqueados pelos neurolépticos), mas utilizar um anticolinérgico. Nos parkinsonianos por neurolépticos, não é lógicos continuar a terapia com levodopa,por isso podeagravar as alterações psicóticos e a droga não pode agir sobre os receptores bloqueados pelos neurolépticos.
· Bipolar 
É uma doença maníaca depressiva caracterizada por variações acentuadas do humor, com crises repetidas de depressão e mania. Qualquer dos dois tipos de crise pode predominar numa mesma pessoa sendo a sua frequência bastante variável. As crises podem ser graves, moderadas ou leves.
Medicamentos utilizados no tratamento:
Olanzapina (Zyprexa), Aripiprazola (Abilify), Risperidona(Risperdal), Ziprasidona (Geodon), Clozapina ( Clorazil).
Mecanismo de ação do Risperidona:
Risperidona é indicada no tratamento de uma ampla gama de pacientes esquizofrênicos incluindo as primeiras manifestações da psicose. Psicose esquizofrênicas aguda e crônicas e outros transtornos psicóticos nos quais os sintomas positivos (tais como alucinações, delírios, distúrbios do pensamento, hostilidade, desconfiança), e/ou negativos (tais como embotamento afetivo, isolamento emocional e social, pobreza de discurso) são proeminentes.
Principais efeitos colaterais:
Insônia, agitação, ansiedade e cefaleia 
Menos comuns: sonolência, fadiga, tontura, dificuldade de concentração, constipação, dispepsia, náusea/vômito, dor abdominal, visão turva, priapismo, distúrbios da ereção, ejaculação e orgasmo, incontinência urinária, rinite, rash cutâneo e outras reações alérgicas.
Principais Interações Medicamentosas:
Devido a seus efeitos primários sobre o SNC, Risperidona deve ser administrada com cautela em associação com outros medicamentos com ação central. Risperidona pode antagonizar o efeito da levodopa e de outros agonistas dopaminérgicos. A carbamazepina diminui os níveis plasmáticos da fração antipsicótica ativa de Risperidona.
Conclusão: 
Concluímos que todos os grupos de medicamentos mencionados são aplicados em diversos outros distúrbios psicológicos mudando, vias de aplicações e posologia. 
 
Referencias: 
Disponível em: <http: //www.medicinanet.com.br/bula/8315/risperidona.him>. Acessado em 12 de junho de 2016.
Disponível em: <http://www.saudemental.net/transtorno de panico.htm>. Acessado em 12 de junho de 2016.
Disponível em: < http://www.scielo.org/php/index.php>. Acessado em 12 de junho de 2016.
Disponível em: <http: //www.scielo.br/scielo>. Acessado em 13 de junho de 2016.
Adriana Rosa Lima
Eliana Fernandes de Lima
Mileny Melo
TRABALHO BIMESTRAL
Maringá
2016

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