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Nome: Samya Silva Baizano dos Santos 
Matricula : 202101311078 
Estudo de Caso: irá compor a sua nota da AV1. Até 1,5 
Vence 28 de abril de 2021 22:00 
 
Instruções 
 O Estado de Direito tem um significado de fundamental importância no 
desenvolvimento das sociedades, após um amplo processo de afirmação dos 
direitos humanos, sendo um dos fundamentos essenciais de organização das 
sociedades políticas do mundo moderno. Mesmo assim continuamos no Século 
XXI com o objetivo de buscarmos mecanismos de aperfeiçoamentos para o 
modelo do Estado para que atinja o quanto antes o equilíbrio entre a liberdade e 
igualdade dos seres humanos e possa proporcionar o ideal de oportunidades de 
desenvolvimento com saúde, segurança, habitações dignas, educação para 
todos. 
(Disponível em: https://ambitojuridico.com.br/cadernos/direito-constitucional/o-
estado-democratico-de-
direito/#:~:text=Resumo%3A%20O%20Estado%20democr%C3%A1tico%20de,
estabelecimento%20de%20uma%20prote%C3%A7%C3%A3o%20jur%C3%AD
dica.) 
 
 
Compreendemos as diferentes concepções acerca das origens do Estado, bem 
como sua influência na estrutura do Estado moderno. Agora, podemos proceder 
a identificação das diferenças da crítica marxista ao Estado moderno e a da 
concepção jurídica do Estado no âmbito da teoria do Estado de Direito. Utilizando 
as teorias estudadas, para uma apropriação analítica e crítica da cidadania, 
responda a seguinte questão: quais são as influências da crítica marxista da 
concepção jurídica do Estado no âmbito da teoria do Estado de Direito, bem 
como quais são as suas possíveis aplicações atuais? 
Elabore um texto dissertativo. Mínimo 30 linhas. 
O texto deve obedecer aos critérios de autenticidade e originalidade. Utilize o 
conteúdo digital, bibliografia básica e complementar, artigos científicos e dados 
disponíveis em institutos, universidades e órgãos reconhecidos por sua 
credibilidade acadêmica e científica. 
 
Para Marx entende que o Estado e o Direito são fortes influentes para que 
obtenha essa visão de classe na sociedade, são tidos como superestruturas que 
assim como outras, a religião, a moral e a educação por exemplo deveriam ser 
responsáveis pela proteção e existência saudável do sistema econômico, que é 
a infraestrutura que lhes dá suporte, mas essas superestruturas na realidade não 
cumprem seu objetivo e sim são usadas como forma de dominação, alienando o 
ser humano e deixando o povo sem opinião própria. 
“O Estado seria também uma instituição a serviço da classe dominante, pois 
além de se estruturar por modelo jurídico é fonte criadora do Direito. A extinção 
das classes provocará, igualmente, a extinção do Estado.” (NADER, Filosofia do 
Direito, 7. ed., p. 229). 
Para Marx, o Estado e o Direito são duas coisas diferentes, mesmo que surjam 
das relações das pessoas, são coisas autônomas. 
Entre os aspectos da visão crítica do marxismo sobre o direito, podemos 
destacar um princípio fundamental: o direito pressupõe o Estado, isto é, ele só 
surge quando há uma sociedade politicamente organizada, isto é, com órgãos 
capazes de estabelecer regras e impor o cumprimento das suas prescrições. 
Desta maneira, o direito não corresponde a um fenômeno autônomo, assim 
como não exprime ideais abstratos, tais como igualdade, liberdade, justiça, 
ordem, segurança. O direito, em Marx, corresponde às relações econômicas 
predominantes na sociedade. 
Marx tem a visão que é preciso recolocar o homem no centro das relações 
sociais; conceber o Direito como fenômeno parcial e comprometido sim, mas não 
com as minorias. Isto significa perceber uma ordem jurídica respaldada nos 
interesses das maiorias. 
Dessa forma, a crítica de Marx separa o poder estatal do Poder Jurídico, neste 
o Estado e as pessoas estão submetidos a um poder maior, julgador e 
revolvedor de conflitos. 
Em teoria, o poder jurídico é imparcial e perante ele, o Poder Estatal se iguala 
ao de qualquer outra pessoa, mesmo que se relacionem pelo poder legislativo, 
que cria leis, mas para Marx, o conteúdo das leis não é criado pelo Estado.

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