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Tra����n�o ��n���va��� d� �o�p� 1.Funções �� ��l�a Fechamento apical: induzido ou através da polpa (fisiologicamente). Só com o fechamento do ápice, o tratamento entra da endodontia clássica. - Formativa: - Dentina (odontoblastos) - Sensitiva: - Fibras nervosas mielínicas e amielínicas - Resposta dolorosa aos estímulos - Defensiva: - Formação de dentina secundária 2.Al�e��ções ��� � id��� a. po��� j��e� - Cavidade pulpar ampla: cuidado com corno pulpar - Camada de dentina delgada - Cárie progride rapidamente - Rica em células - Grande potencial de defesa - Reage favoravelmente ao tratamento conservador Imagem. No dente jovem, a progressão da cárie é mais rápida por conta da cavidade pulpar ampla e menos espessura de dentina que em indivíduo adulto No dente que não tem o ápice radicular fechado, espera a raiz fechar, primeiramente. Se a polpa está vital, se considera a pulpotomia. E se a polpa estiver necrosada, considera a pulpotomia- - é colocada uma medicação no canal e é esperado que a medicação induza o fechamento do ápice para realização do tratamento endodôntico. - APICIFICAÇÃO b. po��� �du��� - Cavidade pulpar reduzida: diminui em altura - Camada de dentina espessa - Cárie de evolução lenta e crônica - Rica em fibras - Baixo potencial de reparação - Dificilmente reage ao tratamento conservador 3.Al�e��ções �� ��at���a ��t���a ➔ Idade ➔ Agentes irritantes Cárie; Doença periodontal; Desgastes dentais; Traumas mecânicos. ➔ Calcificação ➔ Reabsorções a. va���ções ��� ápi��� r��i��l��e� Dentes permanentes com rizogênese incompleta: - São necessários 2 a 5 anos para que os dentes posteriores alcancem a crista alveolar após completarem suas coroas - 12 a 20 meses - para que alcancem a oclusão depois de atingirem a margem alveolar - Geralmente os ápices se fecham alguns meses depois de alcançada a oclusão Imagem 1. Necessária a presença de células e contato oclusivo para que ocorra o fechamento do ápice radicular. 4.Fat���� et���ógi��� d�� a�t���ções ���p��e� Bacterianas: Associadas a cárie dentária Físicas - mecânicas: - traumáticos - fraturas coronárias - iatrogênicas - preparo de cavidades - patológicos - atrição, abrasão, erosão - térmicos: calor durante preparo de cavidades Químicos: principalmente associados à utilização de materiais restauradores Imagem 1. Polpa velha, calcificada, com pouca chance de responder ao tratamento conservador. 5.O qu� ���er ����do ����er ����sição p����r? - Observar o ápice radicular (aberto/fechado) - Diagnóstico pulpar ➢ Cárie, rizogênese incompleta, polpa vital: capeamento pulpar, curetagem, pulpotomia ➢ Cárie, rizogênese completa: pulpectomia ➔ Tratamento conservador Manter o tecido pulpar Quando indicar o tratamento conservador? - Quando tiver a necessidade de preservar a função formativa - Dentes com rizogênese incompleta INDICADO Pulpite reversível: Situações clínicas especiais (considerar os fatos que influenciam o sucesso): - Preparo cavitário com isolamento absoluto e exposição acidental - Fratura de coroa com exposição pulpar CONTRA-INDICADO Remoção de cárie profunda, com exposição pulpar Polpa “ velha” exposta Pulpite irreversível Necrose pulpar Lesão traumática (avulsão, luxação) - pacientes jovens é mais possível de ter revascularização Pulpotomia - parcial Pulpectomia - total ➔ Tratamento endodôntico Remover o tecido pulpar 6.Fat���� qu� ��flu��c�a� � ��ce��� - Indicação precisa - DIAGNÓSTICO PULPAR ADEQUADO É importante observar se há inflamação e qual a extensão do tecido destruído pelo agente agressor. Não há correlação entre as manifestações clínicas sintomatológicas com características histopatológicas pulpares - a extensão da inflamação tem que sei identificada pelo clínico A extensão da inflamação pulpar é determinado pelo exame histopatológico Tabela 1. Diagnóstico clínico pulpar. Diagnóstico Dor Estímulo térmico Aspecto radiográfico Tratamento Pulpite reversível leve resposta normal - cessa rapidamente se alteração periapical remoção da causa: restauração Pulpite irreversível dor espontânea/ acentuada resposta exacerbada / demora para passar sem alteração periapical tratamento endodôntico Necrose pulpar ausente/ intenso na percussão ausência de resposta espessamento do ligamento periodontal ou tratamento endodôntico radiolucidez no ápice radicular Dente com rizogênese incompleta responde menos ao estímulo térmico - para não pensar que a polpa está necrosada, porque as estruturas não estão consolidadas ainda 1. Exame clínico - teste de sensibilidade ao frio - teste de palpação - teste de percussão 2. Exame radiográfico 3. Queixa do paciente 4. Diagnóstico operatório Tabela 2. Uma polpa com sangramento normal e com vermelho vivo será mais favorável à resposta ao tratamento Sinais Fatores favoráveis Fatores desfavoráveis Sangramento normal após o corte (5 min)/ cor vermelho vivo ausente ou excesso / cor vermelho muito escuro ou muito claro Remanescente pulpar polpa consistente polpa sem consistência - Isolamento absoluto - Material protetor adequado - Idade do paciente - Situação anatômica da cavidade pulpar - Dentes que possam ser adequadamente restaurados sem utilização de espaço intra radicular - Ausência de infiltração coronária Imagem 1. Vermelho vivo, sangramento normal, candidato ao tratamento conservador. Imagem 2. Sangramento abundante, vermelho escuro, não candidato ao tratamento conservador. 7.Mod����ad�� �� t�a��m���o c����r�a��r Por que escolher um tratamento conservador? Odontopediatria - Perda prematura dos dentes: Má oclusão, Estética, mastigação, fala Dentes permanentes jovens - Relação coroa/raiz deficiente; Fratura Dentes permanentes - Proteção aos tecidos duros, 2,5 > carga Situação econômica Tempo disponível Dificuldade anatômica a.Pro��ção d� ���p�e�� d���in�-po��� ❖ Indicação: - polpa dental normal ou em condições reversíveis - proteção da dentina remanescente - evitar a manutenção da inflamação da polpa dental ❖ Materiais utilizados: - Ionômero de vidro - Ca(OH)² cimento (Dycal, Hidro C)- substância que não tem resistência a atrito, com a necessidade de colocar ionômero de vidro por cima e depois resina - MTA - Adesivos b.Cap���e�t� ���pa� ��d��e�� É o procedimento pelo qual o material protetor é colocado sobre uma fina camada de dentina restante que, se removida, vai expor a polpa dental É feito em uma única sessão, com a colocação de um material restaurador definitivo, mesmo sem a completa remoção de toda a dentina cariada Somente o uso de pasta de hidróxido de cálcio é suficiente porque ainda não houve exposição pulpar, para se colocar a resina logo acima Imagens. Cavidade profunda onde a cárie quase chegou na polpa. Na segunda imagem, colocação de pasta de hidróxido de cálcio. Depois ionômero e resina. Imagem 1. Capeamento pulpar com hidróxido de cálcio, seguido de aplicação de uma camada de cimento de ionômero de vidro. Imagem 2. Um ano de acompanhamento. O dente responde normalmente ao frio. Há boa evidência de continuação da formação radicular e de calcificação imediatamente adjacente ao capeamento. Houve fechamento do ápice radicular. c. Tra����n�o ��p���an�� É o procedimento pelo qual o material protetor é colocado sobre uma fina camada de dentina restante que, se removida, vai expor a polpa dental É feito em duas sessões, com a colocação de um material restaurador definitivo depois da remoção total da cárie A técnica para realização do tratamento expectante compreende uma primeira escavação que objetiva retirar a biomassa cariogênica da cavidade com a remoção superficial da dentina cariada infectada da parte central da lesão e completa remoção da parte periférica. Em seguida, a cavidade é selada provisóriamente. O processo patológico no tecido remanescente, sob um novo ambiente, permite maior deposição de dentina secundária, diminuição de microrganismos presentes e remineralização da lesão que é constatada através do aumento da quantidade de fósforo e da modificação da coloração e consistência da dentina remanescenteque se tornam similar a de lesões inativas. Essa técnica preconiza a reabertura do dente em um período variável de 45 a 2 anos e remoção total de todo tecido desmineralizado. Imagem 1. Tratamento expectante inicial: limpeza da cavidade - clorexidina 2% Imagem 2. Aplicação de hidróxido de cálcio PA (cimento de hidróxido de cálcio) - restauração provisória com resina (no entanto, na clínica pedem pra colocar material provisório (coltosol) e depois, com o sucesso, colocar resina. Na imagem de exemplo do livro, foi colocada a pasta, e não o cimento. Imagem 3. Após 60 dias - remoção total de cárie e restauração com resina Pasta de Hidróxido de cálcio é a manipulável e cimento é o Dycal. A pasta é usada quando existe exposição pulpar. Como no tratamento expectante não tem exposição pulpar, é usado o cimento (Dycal), como se fosse uma proteção do complexo dentina-polpa. d. Cap���e�t� ���pa� ��r��o Proteção da área exposta da polpa dental com material que possibilite nova formação dentinária, manutenção da vitalidade e de suas funções normais. A endo da FOP prefere fazer o capeamento pulpar do que o tratamento expectante para não dar chance da polpa necrosar indiretamente. Tanto o capeamento indireto e o tratamento expectante buscam não remover a dentina amolecida e esperar pela sua remineralização, além da morte bacteriana. única diferença é que no capeamento pulpar indireto o dente vai ser restaurado imediatamente e a proservação vai ser continuamente checada (teste de vitalidade, queixa do paciente e exame radiográfico), enquanto no que no expectante, o paciente retorna após 45-60 dias. Pode ser feito um “expectante moderno”, com fechamento de resina e não de provisório (ionômero ou coltosol) - primeiro com o dycal (cimento), ionômero (se tiver espaço) ou MTA e restaurar com resina ao invés de coltosol. Após 45 dias se remove todo hidróxido de cálcio e vê se a dentina mineralizou. ❖ Indicação: - Dentes permanentes com exposição pulpar traumática - Não existe história de edema ou de dor moderada e severa e espontânea - Ausência de dor à percussão - Aspectos radiográficos normais - Dente restaurável ❖ Contra-Indicação: - Dentes com necrose pulpar - Dentes com calcificação do espaço pulpar - Dentes que o local de exposição não possa ser adequadamente selado de maneira a impedir a contaminação por microrganismos - Dentes decíduos (depende?) ❖ Tamanho da exposição - Sob situações ideais não é o mais importante - O que realmente importa é: - remoção de toda dentina cariada - estado da polpa - selamento efetivo do local da exposição e da cavidade preparada Caso clínico 1 Imagem. Teste de vitalidade pulpar antes da remoção de material obturador. Pode lavar com água de cal para limpar a cavidade. Imagem. Exposição da polpa e colocação do hidróxido de cálcio pó Imagem. Sobre o pó, coloca o Dycal (cimento). Imagem. Ionômero de vidro à esquerda e resina à direta sobre o ionômero. Caso clínico 2 Imagem. Exposição da polpa em cárie profunda. Imagem. Aplicação de biodentine (bioestimulador) após limpeza da cavidade com CHX gel 2% + proteção com ionômero de vidro fotopolimerizável. Por cima da biodentine foi colocado CIV e depois, restauração com resina. aNPROSERVA! Antes de começar o tratamento, é bom colocar a parede de resina para evitar microinfiltração e evitar que a chx extravaze. ❖ Materiais utilizodos como proteção pulpar direta - Hidróxido de cálcio - pH 12,8 - Pouco solúvel em água - Base forte - Possui permeabilidade dentinária pela formação de cálcio e hidroxila. A hidroxila eleva seu pH - Ação antimicrobiana - Ativação de enzimas teciduais - diminui inflamação pulpar - fosfatase alcalina - adenosina trifosfatase - pirofosfatase - Íons fósforo reagem com íons cálcio = fosfato de cálcio (unidade molecular da hidroxiapatita) - Necrose tecidual superficial - Formação de uma barreira de tecido duro calcificado - Defeito de túnel - Inclusões celulares - Alta solubilidade em fluidos orais - Falta de adesão - Degradação após condicionamento ácido - MTA/Biodentine - agregado trióxido mineral - Composto de silicato tricálcico, silicato dicálcico, aluminato tricálcico e sulfato de cálcio hidratado, óxido de cálcio, óxido de magnésio livre, potássio e compostos de sulfeto de sódio. A substituição do radiopacificador óxido de bismuto por tungstato de cálcio garante a ausência de descoloração dental. - Força de compressão igual ao do IRM - Elevado pH (10,2 - 12,5) - Capacidade de induzir formação de tecido duro - Necrose superficial mínima - Menos permeável à infiltração - Melhor integridade estrutural - Rápido crescimento celular - Se mostra superior ao hidróxido de cálcio - Problema com cor - Muito mais caro MTA Hidróxido de cálcio Ponte de dentina mais homogênea Ponte de dentina menos homogênea Menos defeitos (túnel) Mais defeitos - Agente de união nas exposições pulpares - resina composta sobre a polpa: causa irritação química do material (adesivo não bem fotopolimerizável - presença de monômeros) - adaptação deficiente - Terapias biológicas regenerativas - BMP (Proteína Morfogenética do Osso) utilizados para capeamento pulpar indireto, direto ou pulpotomia: resultados excelentes - Proteínas osteogênicas: constituem a maior subfamília do fator de crescimento (TGF-B) - Elas são responsáveis por diversas atividades biológicas que envolvem a morfogênese dos tecidos, regeneração, cicatrização e diferenciação celular Alvo: células mesenquimais Indicações BIODENTINE: Na coroa: - Restauração temporária do esmalte - Restauração permanente da dentina - Lesões cariosas profundas ou grandes - Lesões cervicais ou radiculares profundas - Capeamento pulpar - Pulpotomia Na raiz - Perfurações de raiz e furca - Reabsorções internas / externas - Apicificação - Preenchimento cirúrgico retrógrado Características e benefícios BIODENTINE: - Bioatividade - Selamento eficaz - Inserção em único incremento - Mantém a vitalidade pulpar em cavidades profundas e em casos de exposição pulpar Prognóstico BIODENTINE: - Favorável quando bem indicado ● Tempo de proservação: a probabilidade de ocorrer necrose foi significativamente maior nos primeiros 5 anos após proteção pulpar direta do que nos anos seguintes. Se um dente mostrou um resultado favor´vel de tratamento 5 anos após proteção pulpar direta, a probabilidade de um resultado desfavorável do tratamento ocorrerá numa fase posterior é inferior a 5% e. Cur����em ���p�� Remoção parcial de tecido pulpar no local da exposição ❖ Indicação - Exposição pulpar acidental (fraturas coronárias) - Exposições onde haviam remanescentes de dentina cariada (exposição por cárie) ❖ Considerações sobre a técnica - Lesões pulpares podem estar presentes em áreas não alcançadas pela curetagem pulpar - Há maior segurança na remoção total da polpa coronária Imagem. Remoção de tecido cariado, exposição da polpa e curetagem da polpa. Amplia um pouco a exposição e coloca hidróxido de cálcio pó, cimento de hidróxido, ionômero e resina. PROSERVA. f. Pul����mi� Remoção da porção coronária da polpa, cujo tecido se encontra infectado ou danificado APICIGÊNESE X APICIFICAÇÃO Apicigênese: processo de indução do fechamento apical nos dentes polpados e com ápice não formado, mas portador de alteração reversível na polpa. (Polpa normal e bainha epitelial de Hertwig viável). Tratamento conservador: pulpotomia. Removendo a polpa coronária. Apicificação: processo de indução do fechamento apical de dentes com a polpa não vital e com ápice não formado. Feito através da formação de osteo cemento ou tecido similar. Barreira porosa, mas forte o suficiente para impedir a sobre-obturação do canal radicular. Tratamento: pulpectomia, manobras de apicificação e obturação do canal radicular, técnicas de revascularização ❖ Indicação - Dente cariado com rizogênese incompleta - Tratamento e urgência Endodontia - adulto sem raio X ❖ Técnica - Testes térmicos e elétricos - Anestesia - Isolamento absoluto - Assepsia do campo operatório e da cavidade pulpar com clorexidina - Preparocavitário: - remoção da polpa - cureta bem afiada / broca esférica AR - Irrigação (soro fisiológico / água de cal) - pasta de Ca(OH)² (hidróxido de cálcio PA e soro fisiológico) - Controle de hemorragia - Exame visual do remanescente pulpar analisando coloração (rósea), consistência pulpar (firme) e condição de sangramento (abundante) - sangramento: quantidade e coloração - polpa remanescente: consistente, resistente ao corte, ocupando todo canal - Colocação de uma bolinha com corticosteróide (ex. Otosporin, Sofradex) por 10 minutos - Proteção pulpar com pasta de hidróxido de cálcio PA - Ionômero de vidro - Restauração definitiva com resina A pulpotomia pode durar para sempre, assim como causar calcificação, complicando um futuro tratamento endodôntico. Usado em clínicas baratas. Não usar brocas que podem incentivar a calcificação, usar cureta para remover a polpa. ❖ Aspectos clínicos fundamentais para a indicação da pulpotomia - Sangramento: quantidade, coloração - Polpa remanescente: consistente, resistente ao corte Imagem. Pólipo pulpar removido. Coloca otosporin (corticóide). Seca. Pasta de hidróxido de cálcio ou PA. Coloca hydro C ou Dycal e resina. ❖ Fatores que influenciam o sucesso da pulpotomia - Estado pré-operatório da polpa (tipo e tempo de exposição pulpar) - Etapas do tratamento (isolamento absoluto, remoção pulpar, tipo de proteção pulpar, selamento cavitário) - Presença ou ausência de contaminação pós-operatório - Injúria física recorrente - Capacidade de reparo do paciente ❖ Consequência de um tratamento mal selecionado - Calcificações metamórficas - Pontes dentinárias - Alterações pulpares irreversíveis - Pulpites - Necrose - Reabsorções internas - Fracasso devido ao selamento coronário deficiente: Imagem 1. RX 30 meses após pulpotomia com Ca (OH)² Imagem 2. Fotografia clínica do dente Imagens 3, 4, 5. Pulpotomia subsequente a exposição cariosa. 3 - pré operatório. 4 - 18 meses pós operatório. 5 - 5 anos pós-operatório 8.Nov�� ��n�ên�i�� p��a �r����en�� �� de���s ��� ex����ção p����r - Preservar a polpa
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