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TÉCNICAS PARA A REMOÇÃO DE DENTES INCLUSOS

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PLANEJAMENTO E TÉCNICA CIRÚRGICA 
EM DENTES INCLUSOS 
CLASSIFICAÇÃO DE WINTER 
Essa classificação é indicada para molares maxilares e 
mandibulares. 
1. Angulação 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Sobre a dificuldade de remoção na mandíbula: A ordem 
abaixo indica a facilidade de remoção, sendo o mesioangular o 
mais fácil de remover e a transversal a mais difícil. O dente na 
forma vertical é difícil, porque o dente tende a ir pro ramo da 
mandíbula durante a cirurgia. 
 Mesioangular (43%); 
 Horizontal (3%); 
 Vertical (38%); 
 Distoangular (6%). 
 Vestibular; 
 Lingual; 
 Palatina; 
 Transversal. 
Sobre a dificuldade de remoção na maxila: A ordem de 
facilidade de remoção é: 
 Distoangular; 
 Vertical; 
 Mesioangular; 
 Horizontal. 
CLASSIFICAÇÃO DE PELL E GREGORY 
Essa classificação é indicada SOMENTE para molares 
mandibulares. 
Visa saber a relação do dente com a margem anterior do ramo 
mandibular e plano oclusal do segundo molar inferior. 
Na classificação 1, 2 e 3: 
Analisa o diâmetro mesiodistal da coroa em relação ao ramo 
mandibular. 
 
1. Coroa totalmente anterior ao ramo mandibular; 
2. Metade da coroa coberta pelo ramo mandibular; 
3. Coroa totalmente dentro do ramo mandibular. 
Essa classificação também ajuda a saber a extensão de caneleta 
a ser realizada na extensão do dente, ou seja, o quanto será 
desgastado na distal. 
Na classificação A, B e C: 
Analisa a superfície oclusal do terceiro molar e o plano oclusal do 
segundo molar. 
A. Superfície oclusal na altura ou próximo ao nível do segundo 
molar; 
B. Superfície oclusal entre o plano oclusal e a linha cervical do 
segundo molar; 
C. Superfície oclusal está abaixo da linha cervical do segundo 
molar. 
Essa classificação também ajuda a saber a profundidade da 
canela. 
Mesioangular Vertical 
Horizontal Distoangular 
OBS: Não é ideal usar fórceps em molares mandibulares, pois há 
maiores chances de causar laceração em tecido mole e fraturar 
as raízes. 
FATORES QUE FAZEM A IMPACÇÃO CIRÚRGICA 
MENOS DIFÍCIL NA MANDÍBULA 
 Posição mesioangular na mandíbula e posição distoangular 
na maxila; 
 Ramo classe 1; 
 Profundida classe A; 
 Longe do seio maxilar; 
 Um terço ou 2/3 da raiz formada (quando a raiz estar 
formada o risco de fraturar as raízes é maior)*; 
 Raízes cônicas fusionadas; 
 Ligamento periodontal amplo*; 
 Folículo grande*; 
 Osso elástico*; 
 Separação do segundo molar; 
 Separação do nervo alveolar inferior*; 
 Impacção em tecido mole. 
“*” significa em relação a paciente jovens. 
FATORES QUE FAZEM A IMPACÇÃO CIRÚRGICA 
MAIS DIFÍCIL NA MAXILA 
 Posição distoangular na mandíbula e posição mesioangular 
na maxila; 
 Ramo classe 3; 
 Profundidade classe C (conversa com o paciente e discutir a 
real necessidade, pois a cirurgia poderá resultar em 
parestesia, edema e até fratura de mandíbula; 
 Raízes finais e longas*; 
 Raízes curvas divergentes; 
 Ligamento periodontal estreito; 
 Folículo pequeno*; 
 Osso inelástico, denso*; 
 Contato com o segundo molar; 
 Proximidade do canal alveolar inferior e seio maxilar; 
 Impacção óssea completa*. 
“*” significa em relação a paciente jovens. 
REMOÇÃO CIRÚRGICA 
1. Planejamento; 
2. Adequada exposição cirúrgica; 
3. Avaliar a necessidade e quantidade de osteotomia; 
4. Avaliar a necessidade de odontosecção; 
5. Remoção do dente/fragmento com uso de alavancas; 
6. Regularização de tecido ósseo: Não curetar nas paredes 
circundantes do alvéolo, assim como colocar o sugador 
cirúrgico no alvéolo; 
7. Toilet da ferida cirúrgica: Fazer no retalho, principalmente. 
Só fazer no alvéolo se cair cálculo, dente ou osso, por 
exemplo. 
8. Sutura. 
PLANEJAMENTO CIRÚRGICO 
1. Preparar o equipo e selecionar o instrumental; 
2. Conferir o equipo, ou seja, analisar o sugador, terminal de 
alta de rotação, refrigeração do terminal e foco da cadeira; 
3. Desinfecção da cadeira odontológico, kart e bancada da pia; 
4. Bochecho; 
5. Óculos do paciente; 
6. Luva cirúrgica; 
7. Campo cirúrgico; 
8. Luva estéril; 
9. Bandeja cirúrgica; 
10. Antissepsia tubetes e agulha odontológica; 
11. Lâmina de bisturi; 
12. Fio de sutura; 
13. Soro fisiológico/Seringa-agulha; 
14. Broca cirúrgica. 
ADEQUADA EXPOSIÇÃO CIRÚRGICA 
 Incisão mucoperiosteal; 
 Desenho adequado do retalho; 
 Dimensão do retalho que evite lacerações e permita acesso 
ao instrumental (apoiar o minnesota em osso, dentro do 
retalho); 
 Na distal do 2º molar NÃO REALIZAR INCISÃO RETA, 
pois corre o risco de visualizar a linha obliqua externa; 
 Base do retalho SEMPRE maior que a base oclusal; 
 Na sutura simples ou em X, o ideal é começar da região 
anterior e ir para a região posterior. Se houver relaxante, 
deve-se começar por ela. 
Na mandíbula: 
 Realizar o retalho envelope incisando da região posterior 
para a anterior, no caso de terceiro molar deve-se descolar 
até a mesial do primeiro molar. Neste tipo de retalho deve-
se descolar dois dentes pra anterior e um dente pra 
posterior; 
 Realizar a incisão relaxante entre a papila e a região de 
maior convexidade do dente. O sentido adequado é fundo 
de sulco para o dente. A relaxante deve se estender, no 
mínimo, 3mm depois da linha mucogengival. Senão passar 
a linha mucogengival, vai lacerar. 
 
Na maxila: 
 
 Pedir que o paciente fique com a boca semiaberta e/ou jogar 
a mandíbula pra lateral do dente de trabalho; 
 No retalho triangular, a incisão da relaxante deve ser 
realizada entre a papila e a região de maior convexidade do 
segundo molar. Neste tipo de retalho, a sutura começa pelo 
ângulo do retalho, depois na distal do segundo molar, 
depois na relaxante e por fim, um X ou horizontal sobre a 
região do dente 
OSTEOTOMIA 
Quanto mais osso removido, maior o período de cicatrização e 
menor resistência a fratura. 
Osso a ser removido: 
 Oclusal 
 Vestibular e distal abaixo da linha cervical; 
 Nunca remover osso da lingual. 
Etapas em dente totalmente incluso: 
1. Com movimentos rotatórios na broca 702 realizar a 
osteotomia na oclusal; 
2. Depois, usar uma esférica e contorno o dente fazendo uma 
canaleta; 
3. Com a troncocônica, aprofundar a canaleta até a linha 
mucogengival. 
ODONTOSECÇÃO 
 Evitar remoção desnecessária de osso; 
 Evitar risco de fraturas radiculares; 
 Evitar uso de força excessiva; 
 Planejamento: 
 Angulação do dente; 
 Anatomia da raiz; 
 Evitar ir com a broca até a lingual (3/4); 
 Finalizada com o uso de alavancas. 
EXODONTIAS COM ALAVANCAS 
Objetivos das exodontias com alavancas: 
 Evitar força excessiva, causando uma fratura desfavorável 
do dente, fratura coronária, fratura do dente vizinho, 
fratura mandibular, fratura da tuberosidade ou danifica o 
instrumental; 
 Evitar o uso de fórceps; 
 Luxação não tem objetivo de expansão óssea; 
 Apoio sobre osso, cuidado para não luxar dentes vizinhos. 
REGULARIZAÇÃO DE TECIDO ÓSSEO 
Uso de lima para osso para regularizar o resto de tecido ósseo 
que ficou da osteotomia. 
TOILET DA FERIDA CIRURGICA 
 Remoção do capuz coronário com pinça hemostática (se for 
dente impactado vai ter esse capuz); 
 Irrigação com solução fisiológica estéril para remoção de 
todos os fragmentos de osso particulado e resíduos para 
fora da ferida; 
 Não colocar o sugador no fundo do alvéolo; 
 Conferir sangramentos derivados de laceração de tecido 
mole, etc;

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