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MAPA FARMACOLOGIA DA DOR E IFLAMAÇÃO

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ 
 INSTITUTO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE 
FACULDADE DE FARMÁCIA 
 
EVELIN RODRIGUES RIBEIRO 
 
 
 
 
MAPA MENTAL FAMACOLOGIA DA DOR E INFLAMAÇÃO 
 
 
 
Atividade avaliativa apresentada à 
disciplina de farmacologia clínica II do 
Curso de Farmácia da Universidade 
Federal do Pará, como requisito 
avaliativo parcial. 
Orientação: Profº. Drº. Enéas de 
Andrade Fontes Júnior. 
 BELÉM/PA 
2021 
 
 FARMACOLOGIA DA DOR E INFLAMAÇÃO 
 
 
 
SÍNDROME DA INSENSIBILIDADE A DOR: 
Condição clínica de não percepção da dor. 
Sem condição de estímulo doloroso. 
Brevidade da vida. 
 
 
 
 
SÍNDROME DA INDIFERENÇA A DOR: 
 
 O paciente têm a percepção da dor. 
 Não consegue reagir afetivo-
comportamental a dor. 
 
 
 
 
SÍNDROME DA IMUDEFICIÊNCIA: 
 Resposta imune deficitária. 
 Suscetível ao adoecimento e a morte. 
 
 
DOR 
RELEVÂNCIA CLÍNICA 
 
 
 
Dor crônica parcial ou total pode limitar o desenvolvimento de 
atividades no ambiente de trabalho e no autocuidado. 
 
 
 
 
Devido o impacto que a dor e a inflamação causa analgésicos e anti 
– inflamatórios estão entre os mais consumidos no mundo. 
 
DOR 
Processo de experiência sensitiva e emocional desagradável a partir de um 
estímulo nocivo. 
 
DOR ASSOCIADA A LESÃO REAL (sensação 
de dor durante o estímulo) OU POTENCIAL 
DOS TECIDOS (sensação de dor antes do 
estímulo). EX. aplicação de injeção. 
 
 
 
 
DOR SEM LESÃO REAL 
 Dor emocional. 
 Dor da perda. 
 Reflexos 
 
 
 
 
 
DOR é considerada um sintoma e uma 
doença. 
 
 
 
DOR 5º SINAL VITAL. 
PULSO – PRESSÃO – RESPIRAÇÃO - TEMPARATURA – DOR 
 
DOR 
DOR SOMÁTICA 
Estímulo dos terminais sensoriais 
que gera a sensação da dor. 
DOR VISCERAL 
Relacionada a alterações no 
funcionamento de vísceras. 
EX. cólica intestinal. 
DOR REFERIDA 
 
Percebida na musculatura. 
DOR AFETIVA 
Alteração emocional que gera 
 alteração funcional que produz a 
sensação da dor. 
DOR FANTASMA 
 
Memoria da dor . 
FISIOPATOLOGIA DA DOR 
 
 
PERCEPÇÃO SENSORIAL 
 
 
 
 
FIBRAS DO SNP 
 
 
 
 
A alfa 
Percepção das estruturas do corpo. 
 
Aciona fibras para o movimento da musculatura. 
 
 
 
 
 
 
A beta 
Percepção estímulos apenas sensoriais: tato, 
pressão. 
 
 
 
 
 
A gama 
Regulação da função muscular. 
 
 
 
 
 
A delta 
Função nociceptora. 
Sente, percebe e capta estímulos apenas 
nocivos. 
Dependem de estímulos nocivos para ser 
ativados. 
 
 
 
FISIOPATOLOGIA DA DOR 
 
 
PERCEPÇÃO SENSORIAL 
 
 
 
 
FIBRAS DO SNP 
 
 
 
 
B 
Fibras pré - ganglionar do SNA. 
 
 
 
 
 
Cr 
•Percepção da dor. 
 
•Captam apenas estímulos nocivos. 
 
 
 
 
 
Cs 
Fibras pós - ganglionar do SNA. 
 
 
 
DOR E INFLAMAÇÃO 
HIPERALGESIA PRIMÁRIA 
 
 Sensibilidade exagerada à dor a qualquer estímulo mesmo 
aos estímulos não – nocivos. 
HIPERALGESIA SECUNDÁRIA 
 
• Ocorre a nível de medula nos interneurônios ( ele conecta 
as fibras periféricas as vias ascendentes). 
• O mecanismo de modulação da dor nesse tipo de 
hiperalgesia está inibido. 
• A sensação da dor é extremamente exagerada. 
 
 
HIPERALGESIA 
• É uma resposta exagerada a estímulos nocivos e não- nocivos a dor . 
• Causas: alterações ou lesões nas vias nervosas que modula a resposta a dor. 
 
 
 
 
 
1- DOR PODE SER 
GERADO POR 
FATORES FÍSICO, 
QUÍMICO, 
BIOLOGICO. 
 
 
 
 
2 - Estimula os nociceptores representados pelas fibras 
periféricas distribuídas em varias regiões pelo corpo. 
 
 
 
3- Esses receptores irão traduzir esses estímulos em estímulos elétricos que serão conduzidos 
através de terminais periféricos até a medula espinal . 
4- Na medula o estímulo será transmitido para os interneurônios a sustância T é liberada 
ativando os receptores no neurônio medular que vai ativar a via ascendente. Ativado a via 
ascendente o estímulo chega até o encéfalo. 
5- No núcleo da base do encéfalo é ativado a via descendente inibitória modulando na 
medula espinal a intensidade do sinal que chega até o estimulo. 
MECANISMO ASCENDENTE / DESCENDENTE 
 
COMPONENTES DA EXPERIÊNCIA DA DOR 
 
REPERCUSSÕES DA DOR 
 
 
 
 
Físicas, sociais, espirituais, psicológicas 
 
 
 
 
 
DOR 
Processo de experiência sensitiva e 
emocional desagradável a partir de um 
estímulo nocivo. 
 
 
NOCICEPÇÃO (ALGESIA) 
 Processo neurológico de percepção 
de estímulos nocivos incidentes no 
organismo. 
 
CLASSIFICAÇÃO - DURAÇÃO DA DOR 
 
 
AGUDA 
 
 
 
 
CRÔNICA 
 
 
Inferior a 30 dias. 
Superior a 30 
dias. 
 
NÃO MALIGNA 
 
 
 
 
MALIGNA 
 
 
Dor Severa e 
incapacitante. 
(Estacionária) 
Dor 
(desconfigurante 
progressiva / 
óbito) 
CLASSIFICAÇÃO – MECANISMO FISIOPATOLÓGICO 
 
 
DOR NOCICEPTIVA OU 
INFLAMATÓRIA 
 
 
 
 
DOR NEUROPÁTICA 
 
 
Está relacionada com o 
dano tecidual, ou seja, com 
a estrutura que foi 
danificada. Pode ser aguda 
ou crônica. 
 
É gerada por uma lesão 
ou disfunção do SN (SNC 
e SNP). 
 Não está relacionada 
com os tecidos 
periféricos. 
Começa e termina no 
SN. 
 
 
 
DOR MISTA 
 
 
Dor nociceptiva 
agravada por lesões 
neurais. 
ESTUDO DA ANALGESIA 
Classes de medicamentos para o manejo da dor 
ANALGESIA 
Tratamento para eliminação da dor 
 
 
OBJETIVOS 
 
 
Humor 
Vida afetiva 
Melhoria da 
qualidade de vida. 
Qualidade do sono 
Atividade sexual 
Atividade física e 
laboral 
TRATAMENTO NÃO MEDICAMENTOSO 
 
 
Exercícios físicos 
 
 
Terapia cognitiva 
Terapia térmica. 
acupuntura 
massagem 
fisioterapia 
TRATAMENTO MEDICAMENTOSO – 
ESCADA ANALGÉSICA (OMS) 
ANALGÉSICO AINE 
Dor leve 
Dor intensa 
Dor moderada 
OPIÓIDES FRACOS 
+ 
 ANALGÉSICOS AINE 
OPIÓIDES FORTES 
+ 
 ANALGÉSICOS AINE 
OPIÓIDES FORTES 
+ 
 ANALGÉSICOS AINE 
+ 
TÉCNICAS INVASIVAS 
Dor refratária 
DROGAS ADJUVANTES 
 
 
 
 
 
Drogas não analgésicas , mas que em situações especificas 
potencializam o efeito dos analgésicos. 
 
 Controle de condições secundárias que agravam o quadro ou 
prejudicam o tratamento. 
 
 É utilizado principalmente em dor crônica , dor neuropática. 
 
o Relaxante muscular 
o antiespasmódicos 
o anti – inflamatório e anti – histamínicos. 
o antidrepressivos. 
 
 
 
 
 
 ANTI – INFLAMATÓRIOS NÃO OPIÓIDES (AINES) 
ANALGÉSICO 
DOR 
ANTI-INFLAMATÓRIO 
INFLAMAÇÃO 
ANTIPIRÉTICO 
FEBRE 
Agem inibindo a ação da enzima ciclooxigenase (COX). Sem 
COX, há menor produção da prostaglandina e menos estimulo 
para ocorrer a inflamação. 
 
 
PARA EFEITO 
 
 
 
 
 
Indicação : 
Cefaléia 
Artralgia 
Cólicas 
Mialgia 
Dor de dente 
outros 
 
 
 
Reação adversa: 
Problemas no trato gastrointestinais 
Renais 
Cardíacos 
outros 
 
ANTI – INFLAMATÓRIOS NÃO OPIÓIDES (AINES) 
 
 
 
PRINCIPAIS AINES 
 
 
 
 
SALICILATOS 
ÁCIDO ACETILSALICÍLICO (AAS) 
 
 
 
 
 
 
 
DERIVADOS 
P- AMINOFENOL 
PARACETAMOL (acetaminofeno) 
 
 
 
 
 
DERIVADOS 
PIRAZOLONA 
DIPIRONA 
 
 
 
DERIVADOS 
ARILPROPIÔNICOS 
 
 
IBUPROFENO 
CETOPROFENO 
NEPROXENO 
 
 
FENAMATOS 
 
 
ÁCIDO MEFENÂMICO 
CLONIXINATO DE LISINA 
 
CEFALÉIA 
 dor de intensidade variável, localizada ou difusa, em qualquer 
parte da cabeça, podendo ocorrer junto com outros sintomas. 
. 
OBJETIVO DA TERAPÊUTICA DA ENXAQUECA 
Impedir crises 
Melhorar a qualidade de vida 
TRATAMENTO FARMACOLÓGICO 
 Antagonista da serotonina 
Antidepressivos tricíclicos 
AINES 
DOR DE CABEÇA DO 
TIPO TENSIONAL 
ENXAQUECA 
 
 
 
DOR NEUROPÁTICA 
↓ 
Causas 
Lesões em nervos por fraturas 
Síndrome comportamental 
Neuralgia pós – herpeticas 
 
 
 
 
 
 
 
TRATAMENTOS FARMACOLÓGICOS 
AINES (pouco responsivos)Analgésicos ( do tipo atípicos ou inovadores) 
Antidepressivos tricíclicos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
OBJETIVO DO TRATAMENTO 
↓ 
Restabelecer as funções limitadas 
Melhorar a dor 
 
 
 
 
 
INFLAMAÇÃO 
Estudo do uso de medicamentos anti-inflamatórios 
MECANISMOS DE DEFESA DIANTE À 
AGRESSÕES DO AMBIENTE 
 
 
BARREIRAS FÍSICAS 
 
 
 
 
BARREIRAS QUÍMICAS 
Criando um ambiente inóspito 
 
 
 
 
 
Pele, mucosas 
 
 
 
pH, lipídios, enzimas, etc 
 
 
 
CÉLULAS 
Padrão de reconhecimento de 
moléculas. 
 
 
 
 
 
MECANISMO DE 
IMUNIDADE INATA 
 estimulo que responde de 
forma não especifica através de 
 
 
 
Pela participação de 
polimorfos nucleares, 
monócitos, eosinófilos, 
células NK 
 
Anticorpos 
 
 
MECANISMO DE 
IMUNIDADE ADQUIRIDA 
resposta direcionada através de receptores 
específicos de antígenos. 
 
 
MECANISMOS DE DEFESA DIANTE À 
AGRESSÕES DO AMBIENTE 
INFLAMAÇÃO AGUDA 
 
 
 
 a inflamação aguda está relacionada principalmente com 
a resposta imune inata. 
 é ligado a uma lesão ou disfunção. 
para os processos inflamatório agudo será necessário o 
uso de medicamentos que controla a produção de 
mediadores da inflamação aguda. 
 
 
 
 INFLAMAÇÃO CRÔNICO 
 a inflamação crônica está mais relacionada com a resposta 
imune adquirida. 
para processos inflamatórios crônicos modular a resposta da 
imunoglobulina (anticorpo) é fundamental para o controle 
adequado dos processos crônico. 
MEDIADORES ASSOCIADOS A INFLAMAÇÃO AGUDA 
 
BRADICININA 
Mediador associado ao processo 
inflamatório agudo 
 
ÓXIDO NÍTRICO (NO) 
NOSn 
(oxido nítrico 
sintaxe neural) 
 
 
 
NOSe 
(endotelial) 
 
 
 
 
 
NOSi 
(Induzida) 
 
 
CICLOOXIGENASE 
 dá origem as 
prostaglandinas 
 
 
COX 1 
presente na fase inicial 
da inflamação 
(efeitos homeostásicos 
presente 
fisiologicamente) 
 
 
 
 
 
 
COX 2 
presente na fase tardia da 
inflamação 
( associada a efeitos 
inflamatórios) 
 
 
 
 
 
INFLAMAÇÃO 
reação do organismo a uma infecção ou lesão dos tecidos. 
 
 
 
 
 
Dor 
 
 
 
 
 
 
Rubor 
 
 
 
 
 
Inchaço 
 
 
 
 
 
Perda da função 
 
 
 
 
 
Sinais da inflamação 
 
 
 
 
 
AINES /ANTI- INFLAMATÓRIOS NÃO ESTEROIDES 
 redução da síntese de mediadores inflamatórios 
. 
 
 
 
 
 
EFEITOS FARMACOLÓGICOS 
 
 
 
 
 
 
Analgésico 
 
 
 
 
 
 
Anti - inflamatório 
 
 
 
 
 
 
Antipirético 
 
 
 
 
 
 
Antiagregante 
plaquetário 
 
 
 
 
 
REAÇÕES ADVERSAS 
Dores abdominais, náuseas, diarreia, anemia, edema, 
prejuízo renal 
 
 
 
 
 
CLASSES DE FÁRMACOS AINES 
. 
 
 
CLASSIFICAÇÃO PELA SEMELHANÇA 
QUÍMICA 
Derivados do acido acéticos 
Derivados do ácidos propriônicos 
Ácidos enólicos 
Outros 
CLASSIFICAÇÃO PELA SELEÇÃO DA COX1 E 
COX 2 
CLASSIFICAÇÃO PELA ½ VIDA 
PLASMÁTICA 
V 
V 
 
 
 
FÁRMACOS ANTI-INFLAMATÓRIOS ESTEROIDES - AIES 
. 
 
 
 
Betametasona 
Dexametasona 
Hidrocortisona 
Prednisona 
Triamcinolona 
 
 
 
 
USO CLÍNICO 
. 
 
 
 
Terapia de reposição hormonal 
Tratamento anti-inflamatório / Imunossupressor 
Neoplasias 
 
 
 
 
EFEITOS ADVERSOS 
. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Cardiovascular ( HA) 
Distúrbios eletrolíticos (retenção de sódio e edema) 
Dermatológico (acne) 
Endócrino (intolerância a glicose) 
outros 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TRATAMENTO DA FEBRE 
 
FEBRE 
↓ 
É a elevação da temperatura corporal acima de 37,8°C diante 
de uma infecção ou inflamação 
 
 
 
 
CAUSAS 
Doenças infecciosas 
Doenças inflamatórias 
Destruição do tecido 
Efeitos colaterais de medicamentos 
SINTOMAS 
↓ 
Calafrios, suor, calafrios, fraqueza, perda de apetite 
 
TIPOS DE FEBRE 
↓ 
Baixa intensidade: entre 37,8 a 38 °C; 
Moderada intensidade: entre 38 a 39 °C; 
Alta intensidade: quando apresenta mais de 39 °C. 
 
ESTADO FEBRIL 
↓ 
Hipotermia: temperatura mais baixa que o normal 
Hipertermia: temperatura mais alta que o normal 
TRATAMENTO FARMACOLÓGICO 
↓ 
O tratamento varia de acordo com a causa, o mais usado são os 
Antipiréticos. 
 
OS ANTIPIRÉTICOS MAIS USADOS SÃO: 
↓ 
Paracetamol 
Dipirona 
Ibuprofeno 
Cetopofeno 
Ácido acetilsalicílico (aspirina)

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