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Micoses superficiais e tumores cutâneos

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MICOSES SUPERFICIAIS 
➢ Infecção fúngica que acomete as camadas superficiais da pele, pelo e unha. 
o Superficial propriamente dita X Cutânea X Cutâneo-mucosa. 
➢ Alta prevalência e comete todas as faixas etárias. 
FATORES DE RISCO 
o INDIVIDUAIS: 
▪ Condições socioeconômicas; 
▪ Contato com animais; 
▪ Sudorese; 
▪ Promiscuidade; 
▪ Condições de higiene; 
▪ Imunidade; 
▪ Atividade ocupacional. 
o GEOGRÁFICO: 
▪ Intensidade solar; 
▪ Índice pluviométrico; 
▪ Umidade do ar; 
▪ Característica do solo. 
 
➢ FUNGOS DERMATÓFITOS (filamentosos): TINEA 
o Trichophyton; 
o Microsporum; 
o Epidermophyton. 
 
➢ LEVEDURAS: 
o Malassezia spp; 
o Candida spp. 
OBS: a transmissão pode ser feita através de fômite= contato indireto / contato direto→ fonte 
humana/ solo/ animais. 
TIPOS: 
PITIRÍASE VERSICOLOR: 
 
➢ “Pano branco”. 
➢ Máculas/placas eritematosas, hipocrômicas ou hipercrômicas com descamação fina. 
➢ Assintomáticas/ prurido leve. 
➢ Localização preferencial: 
o Pescoço, ½ superior do tórax e braços. 
➢ Sinal de Zireli (quando a pele é esticada no local da lesão, há uma descamação daquela 
região) e sinal da unha (passa a unha sobre a lesão e se identifica a descamação). 
 
 
 
➢ DIAGNÓSTICO: é basicamente clínico, mas podemos fazer alguns exames. 
o EXAME DIRETO (raspagem)→ pseudo-hifas curtas, curvas e elementos leveduriformes 
arredondados: aspecto de “espaguete com almôndegas”. 
o LÂMPADA DE WOOD→ lesões de cor amareladas ou prateada. 
 
➢ DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL→ Ptiríase Alba (autolimitada, benigna, despigmentação da 
pele, não descama) 
Vitiligo (lesão acromica, não descama) 
Hipercromia ou hipocromia pósinflamatória (não descama, não se espalha e tem relação com 
um processo inflamatório prévio). 
 
➢ TRATAMENTO: 
o Evitar fatores predisponentes. 
o Lesões pequenas e localizadas: Tópico em creme, lesões ou spray. 
 ▪ Derivados imidazólicos ou morfolílicos, 2x/dia, por 04 semanas. 
 ▪ Sulfeto de selênio ou agentes queratolíticos também são opções. 
o Sistêmico: 
 ▪ Casos resistentes ou muito extensos. 
 ▪ Derivados azólicos→itraconazol ou fluconazol (não combinar com bebida alcoólica). 
o Após tratamento, sol para repigmentar as lesões. 
 
DERMATOFITOSES (tineas) 
➢ Fungos queratinofílicos (atingem camadas mais profundas). 
➢ Crescimento centrífugo da lesão- aspecto circular. 
➢ GÊNEROS: Trichophyton, Microsporum e Epidermophyton. 
TIPOS: 
TINEA CAPTIS (TINHA DO COURO CABELUDO): 
➢ Quase exclusiva das CRIANÇAS. 
➢ ETIOLOGIA: espécies de Tricophyton ou Microsporum. 
➢ TRANSMISSÃO: animais contaminados; contato direto interpessoal; contato indireto 
através de máquina de cortar cabelos, pentes e escovas. 
➢ DIAGNÓSTICOS DIFERENCIAIS: DS, psoríase, alopecia areata, impetigo,foliculite. 
 
 
TINEA CORPORIS (TINHA DO CORPO): 
➢ ETIOLOGIA: espécies dos gêneros Trichophyton, Microsporum e Epidermophyton. 
➢ TRANSMISSÃO: animais, pessoa a pessoa ou fômites. 
➢ TIPOS: 
o FORMA ANULAR: 
▪ Placas circulares eritematodescamativas, pruriginosas, bordas circinadas, cresce 
centrifugamente. 
▪ Primeiro começa com uma lesão anelar e pequena. 
▪ Tende a ter uma melhora no centro, mas a borda continua com um processo 
inflamatório. 
▪ Sinonímia: impinge. 
 
o FORMA VESICULAR: 
▪ Vesículas que confluem, se rompem, formando lesões exulceradas, crostas. 
▪ Cresce centrifugamente. 
▪ Região central inflamada. 
 
o EM PLACAS: 
▪ Não há tendência à cura do centro da lesão. 
 
 
➢ DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL: 
o Hanseníase indeterminada: possui alteração de sensibilidade. 
o Granuloma anular: aspecto pruriginoso menos intenso. 
o Psoríase: intimamente ligado ao emocional, preferindo a região externa das articulações, 
com aspecto de sujidade e descamativa. 
o Pitiríase rósea de Gilbert: aspecto mais papular. 
 
 
TINEA CRURIS (TINHA INGUINOCRURAL) 
➢ Envolve a dobra crural, sendo mais comum em homens. 
➢ ETIOLOGIA: Trichophyton ou Epidermophyton. 
➢ TRANSMISSÃO: auto-contagiosa (tinha pedis do próprio paciente) ou fômites (toalhas, 
máquinas de exercício contaminadas). 
➢ FATOR DE RISCO: obesidade, DM e imunossupressão. 
➢ CARACTERISTICAS DA LESÃO: 
o Lesão eritematodescamativa a partir da prega inguinal,circinada. 
o Muito pruriginosa. 
o Liquenificação é frequente. 
o Pode acometer períneo, região glútea e parede abdominal. 
➢ DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL: candidíase intertriginosa, psoríase invertida, eritrasma, 
dermatite seborreica 
 
 
 
TINEA PEDIS (TINHA DO PÉ): 
➢ ETIOLOGIA: espécies do gênero→ Trichophyton ou Epidermophyton. 
➢ TRANSMISSÃO: pessoa a pessoa ou fômites. 
➢ FORMAS: 
 o VESICULOSA: fungos não antropofílicos, vesículas eritematosas e pruriginosas. 
 o ESCAMOSAS: mais comum, descamação difusa e crônica, pode ter mão acometida 
também. 
 o EM PLACAS: anulares com crescimento centrífugo e cura central. 
 o INTERDIGITAIS: fissuras e maceração interdigital, porta de entrada para bactérias 
(erisipela). 
➢ Comum à associação com ONICOMICOSE 
 
 
Onicomicose : 
 
o PARTES DA UNHA: 
 ▪ Eponíquio ou cutícula: Dobra de pele na porção proximal da unha. 
 ▪ Raiz ungueal ou lúnula: parte branca convexa da unha. 
 ▪ Dobra proximal ou paroníquea: dobra da pele acima da unha. 
 ▪ Lâmina ungueal: porção rígida e translucida, composta de queratina e formado pelo leito 
ungueal e pela matriz. 
 ▪ Dobra lateral ou paroníquea: dobra da pele nos lados da unha (cutícula) 
 ▪ Borda livre: faz parte da lâmina ungueal mais não fica presa sob o leito ungueal e sim 
acima do hiponíquio salta da pele. 
 
 
o Etiologia mais comum: DERMATÓFITOS. 
 ▪ Tricophyton e Epidermophyton, raramente Microsporum. 
o Apresentação mais comum: distal subungueal. 
o Onicomicose por Candida albicans: 
 ▪ Frequente associação com exposição ocupacional à umidade. 
▪ Unhas das mãos. 
o Preocupação cosmética: em indivíduos imunocomprometidos pode aumentar risco de 
erisipela/celulite. 
 
o Três tipos: UNGUEAL DISTAL, UNGUEAL PROXIMAL 
E SUPERFICIAL BRANCA. 
o QUADRO CLÍNICO: 
▪ Coloração amarelada, esbranquiçada ou 
acastanhada. 
▪ Hiperceratose subungueal e onicólise (quebra da 
unha). 
o DIAGNOSTICO DIFERENCIAL: psoríase, líquen plano, 
trauma. 
o DIAGNÓSTICO: clinico, mas para confirmação se pede exame micológico direto e 
cultura. 
o TRATAMENTO → taxas de falha e recorrência altas. 
 ▪ Tópico: uma unha com < 50% do leito acometido e matriz sem lesão ou superficial 
branca 
 • Esmalte ciclopirox e amorolfina até melhora. 
▪ Sistêmico: matriz ungueal acometido ou > 50% da unha ou mais de uma unha. 
 • Terbinafina 250mg/dia até melhorar: dermatófitos. 
 • Itraconazol 200mg/dia: dermatófitos e leveduras. 
 • Fluconazol: 150mg/sem (menos efetivo). 
 
 
COMPLICAÇÃO: DERMATOFÍTIDES 
 ➢ Erupções secundárias em locais distantes. 
 ➢ Erupção vesicular estéril. 
EX: lesões vesiculosas nas laterais dos dedos da mão, consequentes a tinha do pé vesiculosa. 
 
DIAGNÓSTICO: 
➢ É clínico, mas pode ser realizado: 
o Exame micológico direto do pelo ou da borda da lesão. 
o E/ou cultura (Ágar- Sabouroud) podem isolar o fungo e confirmar o diagnóstico. 
 
 TRATAMENTO: 
➢ Antifúngico tópico: tinhas com lesões isoladas 2x dia por 4 semanas ou até melhorar a 
lesão. 
➢ Lesões extensas, refratárias ao tratamento tópico pode utilizar a terapêutica sistêmica. 
➢ Indicação absoluta de tratamento sistêmico: imunossuprimidos e tinha do couro 
cabeludo. 
 o Couro cabeludo: griseofulvina ou terbinatina. 
 
CANDIDÍASE: 
➢ Infecções cutâneas, mucosas ou sistêmicas causada por leveduras do gênero Candida. 
➢ Saprófita → oportunista. 
 o Aumento da colonização (Ex: uso de antibiótico prolongado). 
 o Quebra da barreira. 
 o Imunossupressão. 
➢ TIPOS: 
o CUTÂNEO-MUCOSA: frequente e maioria dos pacientes são imunocompetentes. 
o CANDIDÍASE ORAL: frequente em RN (contágio pelo canal de parto,berçários, 
amamentação), DM, idosos e imunossuprimidos. 
 ▪ Placas cremosas, esbranquiçadas com eritema difuso sobre a 
língua e orofaringe. 
 ▪ Queilite angular: lesão no ângulo da boca (prótese dentáriae chupetas). 
 
 
o INTERTRIGINOSA: acomete dobras cutâneas e são desencadeadas pela umidade má 
higiene, obesidade, gestação de DM. 
 ▪ Lesões eritematosas: úmidas, com delicada descamação periférica e papulo-pústulas 
satélites, com eventual exulcerarão e fissura. 
 
➢ DIAGNÓSTICO: clínico e podemos realizar exame micológico direto e/ou cultura em Ágar 
Sabouraud. 
➢ DIAGNOSTICO DIFERENCIAL: dermatite seborreica e de contato, psoríase inversa, tinha. 
➢ TRATAMENTO: 
o Afastar os fatores que favorecem a patogenicidade da levedura. 
o Cutânea: antifúngicos tópicos 2x/dia ate desaparecerem os sintomas. 
o Candidíase oral: nistatina suspensão de 6/6h por 14 dias, bochechar e engolir. 
o Formas extensas ou resistentes: antifúngico sistêmico. 
 
 
 
TUMORES CUTÂNEOS 
 
CARCINOMA BASOCELULAR: 
➢ Tumor maligno cutâneo mais frequente. 
➢ Patogênese relacionada a exposição a radiação ultravioleta B: dano ao DNA. 
 o Áreas expostas, fototipos mais baixos. 
➢ Risco baixo de metástase, porém localmente invasivo e destrutivo. 
➢ Tratamento cirúrgico deve ser adotado sempre que possível. 
➢ VÁRIAS FORMAS CLÍNICAS: 
o Mas há dois aspectos em comum: telangiectasias e aspectos peroláceo. 
o Lesão ulcerada ou não: pápula, placa, nódulo (mais comum), infiltrativo, 
normocrômico, eritematoso, castanho escuro, negro. 
 
➢ Albinos são grupo de altíssimo risco para carcinoma basocelular. 
CARCINOMA ESPINOCELULAR: 
➢ Segundo tumor maligno cutâneo mais frequente. 
➢ Lesão prévia mais frequente: queratose actínica (áreas expostas ao sol). 
 o Proliferação de queratinócitos epidérmicos citologicamente aberrantes em resposta a 
exposição prolongada à radiação UVB. 
➢ Correlações do CEC: 
 o Oral: tabagismo e etilismo/ Genital: HPV/ Úlcera crônica ou cicatriz: Úlcera de 
Marjolin. 
 o Imunossupressão por medicamentos é um importante fator de risco. 
➢ QUADRO CLÍNICO: 
 o Pápula, pápula queratósica, nódulo (ulcerado ou não), placa, lesão verrucosa. 
➢ Possibilidade de metástase não é rara. 
➢ Tratamento cirúrgico sempre que possível. 
 
MELANOMA: 
➢ Câncer cutâneo de maior morbimortalidade 
➢ Transformação maligna a partir de um nevo (⅓ dos casos) ou lesão nova (⅔) 
➢ FATORES DE RISCO: 
o Exposição solar; 
o Múltiplos nevos melanocíticos; 
o Nevos atípicos (melanócitos atípicos na patologia, 
porém não melanoma); 
o História pessoal e familiar e prévia de melanoma. 
➢ Tratamento cirúrgico se possível. 
➢ Sangra espontaneamente. 
➢ Subtipo mais comum: extensivo superficial. 
 o Outros: nodular, acral, lentigo maligno, amelanótico, etc. 
 
 
➢ ABCD DO MELANOMA: 
o A: assimetria; 
o B: bordas irregulares; 
o C: cor variável; 
o D: diâmetro > 06mm; 
o E: evolução (tamanho, cor e forma). 
 
1-Candidíase 
2- Melanoma 
3- Tinea pedis interdigital 
 
4- Carcinoma basocelular 
5- Tinea cruris 
6- Carcinoma espinocelular 
 
7- tinea cruris 
8- Ptiriase versicolor

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