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Odontologia Hospitalar H I S T ÓRI C O, C ON C E I T OS E L E G I S L A Ç Ã O ODONTOLOG IA HOSP ITALAR Conce i to Área de atuação do cirurgião-dentista generalista ou especialista em ambiente hospitalar, seja executando procedimento odontológico de baixa, média ou alta complexidade em pacientes internados ou não, visando participar do processo terapêutico de cura ou de melhora da qualidade de vida, independentemente do tipo de doença que acomete o paciente. A Odontologia Hospitalar (OH) tem por definição ser a área da Odontologia que faz parte de uma equipe multiprofissional e interprofissional, interagindo com todas as profissões que dela participam, como a medicina, a fisioterapia, a psicologia, a terapia ocupacional, a fonoaudiologia, o serviço social, entre outras profissões da área da saúde, a fim de proporcionar um atendimento integral aos pacientes no âmbito hospitalar. I n í c i o É difícil determinar no Brasil com precisão quando e onde a OH teve seu início, por falta de informação documentada; porém, pode-se afirmar que deve ter ocorrido pelo esforço e necessidades pontuais de profissionais e instituições em busca da excelência, ainda no meio do século XX. Espec i a l i dades Espec íf i c as Cirurgia Bucomaxilofacial Estomatologia Pacientes com Necessidades Especiais Leg i s laç ão Projeto de lei PL 2.776/08 Aprovação em 2013: garante assistência odontológica em ambiente hospitalar, incluindo nas UTIs. Anvisa (Resolução n° 7/2010): Dispõe sobre os requisitos mínimos para o funcionamento de Unidades de Terapia Intensiva e dá outras providências; Devem ser garantidos, por meios próprios ou terceirizados, os seguintes serviços à beira do leito: ......assistência odontológica. Abeno (2015): Reconhecimento da área de atuação pelo CFO Habilitação em Odontologia Hospitalar (350h/a – 70% de aulas teóricas + 30% de aulas práticas). Hosp i ta i s Púb l i cos com CD (Ceará ) Hospital de Messejana Dr. Carlos Alberto Studart Gomes Hospital Geral de Fortaleza Hospital Infantil Albert Sabin Hospital São José de Doenças Infecciosas Hospital Geral Dr. Waldemar Alcântara Instituto Dr. José Frota Hospital Universitário Walter Cantídio Outros.. Mercado A tua l A realidade atual mostra a existência de diversas oportunidades na área, levando em consideração, o aumento do mercado e a ausência de profissionais. Valorização crescente do profissional devido à diversas evidências científicas. Atuação Realização de intervenções odontológicas visando eliminação de focos de infecção Redução de infecções respiratórias Auxílio no diagnóstico de doenças Prevenção/Tratamento de traumas bucais PAV Pneumonia Associada a Ventilação Infecção comum adquiritda em UTI – 10-20% (pacientes assistidos com ventilação mecânica invasiva). Pneumonia adquirida pelo paciente dentro de 48h ou mais após a intubação, com um tubo endotraqueal ou cânula de traqueóstomo. Evo lução : Patogenicidade dos MO Aspiração Imunidade Consequênc i as : Incapacidade física Mudanças dos hábitos alimentares Uso de medicamentos Redução da produção de saliva Debilidade do sistema imunológico Falta de treinamento e vigilância da equipe Comp l i cações : Tempo de internação Tempo de intubação Custos Mortalidade (24-80% / pacientes com PAV 2x mais suscpetíveis a óbito que sem PAV) Tratamento : Prevenção da condição Recomendações Prevent i vas : Cabeceira elevada entre 30° e 45° Avaliação diária da sedação, com diminuição sempre que possível Profilaxia de úlcera péptica Higiene bucal Drenagem de secreção subglótica contínua ou intermitente Higiene das mãos Prevenção da colonização orofaríngea H IG IENE BUCAL Clorexidina: antisséptico de amplo espectro com ação bactericida e bacteriostática contra MO gram-positivos e gram-negativos: Clorexidina 0,12% Pacientes em ventilação mecânica, respirando por aparelhos, tubo ou traqueóstomo
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