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@c.n.odontologia O desenvolvimento da Odontologia hospitalar na América começou no século XIX Hoje temos o colégio brasileiro de odontologia hospitalar, antes era a associação brasileira de odontologia hospitalar. A primeira recomendação sobre ensino da Medicina Oral foi feita nos EUA, em 1926, na Universidade de Columbia. No ano de 1933, Lester Burket, em um trabalho pioneiro escreveu a 1ª edição do livro “Oral Medicine: Diagnosis and Treatment”. Em 1945 foi criada a Academia Americana de Medicina Oral. IntroduçãoIntrodução Odontologia hospitalar Histórico Cfo x Odontologia hospitalar Capítulo IX DA ODONTOLOGIA HOSPITALAR •Art. 16º. Compete ao cirurgião- dentista internar e assistir paciente em hospitais públicos e privados, com e sem caráter filantrópico, respeitadas as normas técnico- administrativas das instituições. •Art. 17º. As atividades odontológicas exercidas em hospital obedecerão às normas do Conselho Federal. • Odontologia (português brasileiro) ou medicina dentária (português europeu) é a área da saúde humana que estuda e trata o sistema estomatognático - compreende a face, pescoço e cavidade bucal, abrangendo ossos, musculatura mastigatória, articulações, dentes e tecidos. •Em Portugal, a Medicina Dentária é um segmento independente, tal como no Brasil é a Odontologia. Cirurgião- Dentista é a denominação dada a estes profissionais no Brasil e em Portugal, os licenciados em Medicina Dentária designam-se Médicos Dentistas. •Por saúde oral, entende-se a ausência de doença estomatológica, bem como a correta função, estabilidade e até mesmo estética de todo o sistema estomatognático. É hoje certo e sabido que a saúde bucal tem sérias implicações na saúde humana, sendo as duas indissociáveis. @c.n.odontologia Odonto hospitalar •Dispõe sobre os requisitos mínimos para funcionamento de Unidades de Terapia Intensiva e dá outras providências. •A Diretoria Colegiada da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, no uso da atribuição que lhe confere o inciso IV do Art.11 do Regulamento aprovado pelo Decreto Nº 3.029, de 16 de abril de 1999, e tendo em vista o disposto no inciso II e nos §§ 1º e 3º do Art. 54 do Regimento Interno aprovado nos termos do Anexo I da Portaria Nº 354 da ANVISA, de 11 de agosto de 2006, republicada no D.O.U., de 21 de agosto de 2006, em reunião realizada em 22 de fevereiro de 2010; •Seção IV Acesso a Recursos Assistenciais Art. 18 Devem ser garantidos, por meios próprios ou terceirizados, os seguintes serviços à beira do leito: I - assistência nutricional; II - terapia nutricional (enteral e parenteral); III - assistência farmacêutica; IV - assistência fonoaudiológica; V - assistência psicológica; VI - assistência odontológica; VII - assistência social; •Art. 18º. Constitui infração ética, mesmo em ambiente hospitalar, executar intervenção cirúrgica fora do âmbito da Odontologia. Medicina oral A Medicina Oral atualmente é praticada em diversos países do mundo como EUA, Inglaterra, Portugal, Espanha, Canadá, Austrália e Índia e representa uma aproximação da Odontologia com a Medicina, Enfermagem e outras áreas da saúde, mais acostumadas a terem condutas interdisciplinares. No Brasil a Medicina Oral segue em processo de normatização estando ainda segmentada em diversas especialidades da Odontologia. Existem situações clínicas que exigem a presença de um Cirurgião Dentista de formação clínica no Hospital (além do Cirurgião Bucomaxilofacial). No setor público esta necessidade já foi reconhecida através da publicação da Portaria 1.032 pelo Ministério da Saúde e a Resolução RDC n. 7 da ANVISA. Inclui procedimento odontológico na Tabela de Procedimentos, Medicamentos, Órteses e Próteses e Materiais Especiais do Sistema Único de Saúde - SUS, para atendimento às pessoas com necessidades especiais. Resolução RDC/ANVISA número 7/2010 - Regulamenta o funcionamento de UTI´s •Situação: Apensado ao PL 2776/2008 •Identificação da Proposição •Autor William Dib - PSDB/SP Apresentação 10/02/2011 •Ementa: Estabelece a obrigatoriedade da presença de profissionais de odontologia nas unidades hospitalares e dá outras providências. •Indexação A vitória foi alcançada! O cirurgão dentista atuante em Medicina Oral é um profissional especializado que possui formação no atendimento odontológico de pacientes com problemas sistêmicos (que atingem várias partes do corpo), experiência em diagnóstico de lesões bucais e controle clínico das dores orofaciais agudas e crônicas. Estes pacientes necessitam de cuidados especiais ambulatoriais, domiciliares ou, em certos casos, de atendimento hospitalar. •Pela dimensão da Medicina Oral existem esforços mundiais em melhor definir a área, afinal, com o aumento da expectativa de vida da humanidade e da sobrevida dos pacientes com doenças crônicas, VIII - assistência clínica vascular; IX - assistência de terapia ocupacional para UTI Adulto e Pediátrica X - assistência clínica cardiovascular, com especialidade pediátrica nas UTI Pediátricas e Neonatais; @c.n.odontologia Setor privado Medicina oral no mundo Odontologia hospitalar No setor privado há também esta carência que deverá ser suprida em breve pelo aumento da demanda da sociedade, exemplificada pela apresentação dos Projetos de Lei 2.776-2008 e PL 363/2011, e a criação das Comissões de Medicina Oral e Odontologia Hospitalar pelos Conselhos de Odontologia em vários estados. •Autor Neilton Mulim - PR/RJ-PROJETO DE LEI 363/2011 •Apresentação: 13/02/2008 •Ementa: Estabelece a obrigatoriedade da presença de profissionais de odontologia nas unidades de terapia intensiva e dá outras providências. •Indexação •Informações de Tramitação •Forma de Apreciação: Proposição Sujeita à Apreciação Conclusiva pelas Comissões - Art. 24 II cada vez mais será necessária a presença de um profissional qualificado. • O uso correto de enxaguatórios para remoção da placa bacteriana bucal e umidificação das mucosas; • A constante inspeção da boca e estruturas associadas; • A criação de protocolos para notificação do Dentista em caso de alterações nas estruturas bucais e adjacentes. Os cuidados bucais podem, entre outros, ser responsáveis pela diminuição do tempo de internação de pacientes e prevenção de doenças graves como a pneumonia associada ao uso de respirador mecânico em UTI. Os protocolos acima abrangem também esta atuação, que atualmente é uma recomendação da ANVISA e de instituições internacionais como a SHEA (Society of Healthcare Epidemiology of America) e IDSA. •A união das diversas áreas da saúde no atendimento clínico e hospitalar favorece a redução de custos em saúde pública, mas não existe dúvida que a grande beneficiada é a sociedade. Pacientes e famílias . @c.n.odontologia •Compreende a prestação de serviços odontológicos no ambiente hospitalar para: 1- Realização de procedimentos emergenciais em pacientes já internados (dores de dente, sangramentos, feridas na boca, controle da halitose, etc.) e resposta a pareceres sobre alterações odonto- estomatológicas. 2- Preparo para atendimentos complexos em hospital (cirúrgico ou clínico) aos pacientes com necessidades especiais, ou em casos onde seja necessário o uso de sedação e/ou anestesia geral e monitoramento de sinais vitais, sempre respeitando protocolos interdisciplinares reconhecidos internacionalmente. 3- Abrange ainda a capacitação e supervisão de equipes auxiliares para manutenção da saúde oral em pacientes internados incentivando: • A higienização bucal com métodos mecânicos (escovação dentária, lingual e uso adequado do fio dental); • O uso de técnicas especiais de profilaxia (limpeza) dentária e periodontal; Atribuições Cirurgião dentista na uti aderem ao tratamento mais rapidamente quando tratados por uma equipe multiprofissional voltada ao cuidado e atenção com a saúde integral do indivíduo. Ações desta natureza, com resultados positivos, despertam o interesse dos políticos Somos aquele que sabe que o cuidado com a saúde bucal do paciente no ambiente hospitalar exige do cirurgião-dentista umaintervenção mais abrangente e, ao mesmo tempo, diferenciada, voltada para os procedimentos clínicos e emergenciais, no diagnóstico de lesões bucais e no manejo de pacientes que requerem cuidados especiais em interação com toda a equipe multidisciplinar existente nos hospitais. Para que essa ação seja plena, o profissional da Odontologia precisa aprender a rotina do hospital, conhecimentos de clínica médica, patologia clínica e laboratorial, dentre outros que o tornarão apto para dar suporte aos pacientes hospitalizados em diversas especialidades, como UTI, oncologia, neurologia, transplantes de ór gãos e tecidos, nefrologia, endocrinologia, geriatria, pediatria; enfim, todo e qualquer suporte necessário a um paciente que precise de atenção bucal dentro do hospital. @c.n.odontologia Oh+cuidados paliativos ONCOLOGIA IDOSOS* PACIENTES IMUNOSSUPRIMIDOS E IMUNODEPRIMIDOS RENAIS CRÔNICOS CARDIOPATAS Etc... “Derek Doyle compara o profissional que trabalha com cuidados paliativos ao amigo que se despede do viajante na plataforma de partida do trem. Esses profissionais acompanham os últimos dias e cuidam com amor e competência de doentes que estão morrendo, com doença avançada, ajudando-os a ter uma sobrevida digna”, diz o membro fundador da International Association for Hospice and Palliative Care (Houston/EUA), Marco Tullio de Assis Figueiredo. Odontologia hospitalar, quem somos?
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