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TRABALHO MASC Argentina

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20 DE MARÇO DE 2021.
	
UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
CAMPUS RESENDE
CURSO DIREITO
	
Métodos Alternativos 
de Solução de Conflitos
na Argentina
PROFESSORA AMANDA
Flávia Lemos da Silva 202002592231
Daniela Lemos Diniz dos Santos 202003239641
Este trabalho da disciplina MASC, composto de Métodos alternativos de Solução de Conflitos na Argentina. Realizado com base na lei n° 26.589/2010. Seguindo às determinações do docente.
 Professor: Amanda
Métodos Alternativos de Solução de Conflitos na Argentina
 Baseado em pesquisas realizadas no Judiciário Argentino percebeu-se a necessidade de buscar outras alternativas de resolução de conflitos já que o Judiciário estava sobrecarregado e com altas demandas, levando um tempo grande para finalização dos processos. Surgiu em 1990 o interesse de um grupo de Juizes da Argentina se deslocar aos Estados Unidos com o objetivo de se aprofundar no Programa de Solução Alternativo de Conflitos, uma vez que os EUA já estavam bem consolidado neste assunto.
 Assim a comissão Argentina apresentou uma proposta Nacional que se consolidou no Programa Nacional de Mediação que seria uma alternativa para a resolução dos conflitos antes de chegar ao Judiciário e foi fixado o prazo de 05 anos para ser obrigatório nos processos Judiciais. Neste modelo argentino a conciliação ou mediação é obrigatória, assim quando entra com a petição inicial é preciso apresentar uma declaração de que tentou uma solução pacífica pré-judicial.
 A mediação vista não somente como uma alternativa para desafogar o Judiciário mas também, com a participação um terceiro imparcial envolvido entre as partes , possibilite, pontue, ajude a clarear aspectos obscuros conduzindo a um relacionamento saudável não só na mediação mas que posteriormente permaneça a relação entre as partes envolvidas. Assim possuem neste processo inteira liberdade de expor suas opiniões, ideias, necessidades, afim de que haja pontos congruentes nas decisões e não divergentes chegando a melhor decisão de forma responsável por eles tomada.
 Percebemos que no artº 1º destaca-se a obrigatoriedade de mediação prévia em todo processo Judicial, mas nem todos passam por este processo, sendo obrigatória nos processos civis e comerciais isentando as ações que envolve o Estado ou qualquer de seus entes, falência, ações, cautelares, inventários, também em matéria de família, divórcio, separação, nulidade de casamento, adoção, ações criminosas entre outros que constam no art.4º e 5º e sendo facultativo nos casos de execução e despejo de acordo com o art. 6º.
 O art. 7º apresenta os princípios que regem o procedimento da mediação, dentre eles podemos destacar alguns como: princípio da imparcialidade, igualdade das partes no processo de mediação, confidencialidade às informações divulgadas pelas partes entre outros. Assim na primeira audiência o mediador deverá informar as partes os princípios que regem a mediação neste processo prejudicial.
. Na Argentina o não comparecimento a mediação poderá sofrer sanções, levando a aplicação de multa equivalente ao dobro de honorários do mediador. As partes deverão apresentar pessoalmente, no caso de pessoa jurídica poderá utilizar a procuração. De acordo com a legislação as partes envolvidas em litígios podem recusar os mediadores no prazo de 05 dias ou durante a sessão caso verifique que não houve imparcialidade do mediador, assim a situação deverá ser resolvida judicialmente. Todos os procedimentos de mediação realizados deverão ser registrados no Ministério da Justiça e segurança e direitos humanos.
 Para ser um mediador na Argentina deve-se cumprir alguns requisitos estabelecidos pelo regulamento como: ser um advogado com no mínimo de 3 anos de experiência profissional, estar inscrito no Registro Nacional de mediação, ser aprovado no teste de adequação. De acordo com o art. 16 o mediador pode ser escolhido pelas partes ou ainda por sorteio dentre os mediadores cadastrados. Ao cessar suas atividades como mediador ficará impedido até 01 ano após atuar para qualquer uma das partes nas causas em que atuou como mediador.
 O que difere da justiça comum é que a mediação de acordo com art. 20 tem um prazo previsto de 90 dias a contar do requerimento da mediação como tentativa de mediação e de 30 dias quando se tratar de processo de execução. 
 Aquelas pessoas que não possuírem recursos para arcar com as custas deveram solicitar a isenção nos órgãos competentes como: Centros de Mediação do Ministério da Justiça, Segurança e direitos Humanos e em Centros de Mediação Públicos. 
 Destacamos então a Argentina como um país que aplica os métodos de resolução de conflitos de maneira obrigatória visando a boa relação entre as partes não somete na aplicação do método mas que o vínculo entre as partes perdure e que se utiliza de um mediador imparcial para auxiliar nesta relação. 
 Regulamentada pela Lei 26.589/2010, então com 21 anos de aplicação na prática, utiliza os métodos de forma alternativa ao Judiciário, para desafoga-lo, e que acelere a resolução de litígios existentes.
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