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Vitamina K A vitamina K pertence ao grupo de substância com funções anti-hemorrágicas e aparecem na natureza em duas formas: Vitamina K1 - filoquinona - presente nos vegetais verdes, como nas crucíferas, e óleos vegetais; Vitamina K2 - menaquinona - alimentos de origem animal (carnes, ovos e queijos) produzida pelas bactérias; Vitamina K3 - menadiona - é a forma sintética e não encontrada na natureza. Apesar da ingestão alimentar, a principal fonte de vitamina K para o organismo humano é a produção das bactérias intestinais (K2). Quando se menciona vitamina K, pensamos logo em coagulação sanguínea. Será que ela só tem essa função no nosso organismo? A resposta é não. Além da coagulação sanguínea, a vitamina K está envolvida na saúde óssea e cardiovascular. 1. Coagulação sanguínea A vitamina K é cofator enzimático para carboxilação do ácido glutâmico (Glu) em gamma carboxiglutamato (Gla). O caminho metabólico se inicia com a vitamina K epóxi, que é convertida na forma quinonica (K1) pela vitamina K epoxi redutase. Em seguida, está é convertida, pela vitamina K redutase, na sua forma hidroquinona (KH2), forma que converte o ácido glutâmico em gama carboxiglutamato e estimula a coagulação. A partir daí ocorre a ligação entre o cálcio e as proteínas de coagulação desencadeando a cascata, com interação entre fosfolipídios, plaquetas e células endoteliais. A varfarina, medicamento anticoagulante, age inibindo a enzima vitamina K epóxi redutase, inibindo a formação da (KH2) e consequentemente da coagulação. Fonte: encrypted-tbn0.gstatic.com 2. Saúde óssea Está associada à carboxilação das proteínas chamadas de osteocalcinas, envolvida na mineralização e responsáveis pela maturação óssea. 3. Saúde cardiovascular Evita o enrijecimento dos vasos sanguíneos. Absorção, Metabolismo e Toxicidade Absorção e metabolismo: A absorção da K1 e K2 ocorre no intestino delgado e depende de secreções biliares e do suco pancreático para formação das micelas e dos quilomícrons remanescentes, que serão absorvidos por processo passivo. A eficiência de absorção é de 40 a 80% da ingestão, e sua excreção é realizada principalmente pelas fezes (40 a 50%) e urina (20%). O que acontece quando a ingestão é abaixo da recomendação? É comum em recém-nascidos, uma vez que eles ainda não apresentam produção pela mucosa intestinal. Causa hemorragia e morte. Outros sinais são: · Sangramento em mucosas (gengiva, nariz, vagina e pele); · Desordem esqueléticas - raquitismo, osteoporose e osteomalácia; · Equimose (mancha de sangue na pele), melena (sangue nas fezes), hematúria (urina vermelha) e hematêmese (vômito com sangue). Pode ocorrer também por: · Má absorção de lipídeos; · Destruição da flora intestinal por uma terapia crônica de antibióticos e; · Doença hepática. Toxicidade · Não existe relatos, pois não tem chances de hipercoagulação por alimentos, já que ocorre saturação da enzima da carboxilação do ácido glutâmico. · Suplementar vitamina K com cautela - excesso pode induzir agregação plaquetária e favorecer a formação de trombos.
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