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MÓDULO 4 - Fascículo 12 - Marketing Digital

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MARKETING 
DIGITAL
M
Ó
D
U
LO
 4
CAPACITAÇÃO DE 
AGENTES CULTURAIS
ESTRATÉGIAS DE CULTURA E ARTE PARA O FUTURO
12
ESSA P
UBLICA
ÇÃO
NÃO P
ODE S
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COME
RCIALI
ZADA
GRATU
ITA
178 
Fundação Demócrito Rocha
Universidade Aberta do Nordeste
1
CONTEXTO 
HISTÓRICO
Dos primórdios da comunicação aos dias de hoje
D esde os primórdios, o homem tem na comunicação um grande desafio. Precisa informar que há inimigos no ter-ritório, avisar outras comunidades que o inimigo foi ven-cido, dizer que a colheita chegou e que está disposto a tro-
car por peles. Enfim, comunicar feitos, realizações e oportunidades. 
Informar, comunicar, vender são ações realizadas de forma re-
gular e intuitiva desde que o homem se colocou de pé. Ao longo 
do desenvolvimento humano várias foram as ferramentas usadas 
para se comunicar. Desde os tambores tribais até os dias atuais 
tentamos fazer com a a nossa mensagem chegue a alguém e que 
esse alguém nos entenda de forma clara e objetiva.
Entender a evolução dessa comunicação e como chegamos 
às ferramentas que temos hoje é importante para podermos 
escolher as melhores plataformas que, de fato, se aplicam ao 
nosso empreendimento.
A comunicação no mundo passou por transformações 
principalmente em dois grandes momentos antes da chega-
da da Internet no século passado.
a) Com a prensa de Gutenberg (1455): Johannes Gens-
fleish, mais conhecido como Gutenberg, criou a máquina que 
seria a inovação da comunicação naqueles anos da Idade Mé-
dia (1455). A Prensa de Gutenberg permitiu que os livros dei-
xassem de ser escritos à mão e pudessem ser reproduzidos e 
compartilhados com um número ilimitado de pessoas. Foi ele 
o responsável pela criação dos tipos móveis em metal. Eram 
mais resistentes, podiam ser reutilizados em vários trabalhos 
179 
MARKETING 
DIGITAL
impressos, uma verdadeira revolução 
na Europa. Dessa forma, os livros deixa-
riam, aos poucos, de ser exclusividade 
de uma elite e passariam a ser acessíveis 
a quem os quisesse. 
Em 1489, já havia prensas como a de 
Gutenberg na Itália, França, Espanha, 
Holanda, Inglaterra e Dinamarca. Quando 
da chegada dos portugueses ao Brasil, 
em 1500, milhões de livros já haviam sido 
impressos. Esta foi sem dúvida a primei-
ra grande revolução na comunicação 
da humanidade. Ter um documento im-
presso no formato de livro compartilhan-
do conhecimento, ao invés de contarmos 
as histórias oralmente, foi sem dúvida um 
marco para esse desenvolvimento.
b) O telefone de Graham Bell (1876): 
Alexander Graham Bell patenteou e de-
senvolveu o primeiro dispositivo prático 
capaz de transportar o som da voz hu-
mana por meio de impulsos elétricos. A 
máquina que ficou conhecida como tele-
fone foi uma sensação imediata e tornou 
o seu criador famoso e rico. Apesar disso, 
seu inventor achava que toda a atenção 
despertada pelo aparelho causava danos 
à sua reputação por ofuscar o resto do 
seu trabalho que envolvia pesquisas e es-
tudos sobre a voz humana.
Telefone no Brasil: A primeira linha 
telefônica instalada no Brasil foi concreti-
zada por ordem do imperador dom Pedro 
II em 1877 (um ano depois de Bell o ter pa-
tenteado). A linha interligava o Palácio da 
Quinta da Boa Vista às casas ministeriais, 
atendendo assim, com exclusividade, as 
necessidades do imperador e de seu staff.
Aparelhos celulares: Desde en-
tão, o telefone (telecomunicação) so-
fria aperfeiçoamentos e inovações. 
Em 1978 (quase 100 anos depois da inven-
ção do telefone), no Japão, foi ativada a 
telefonia móvel de celular. No Brasil, 20 
anos depois, em 1998, houve a ativação 
dos primeiros celulares em São Paulo. 
Hoje em dia, os telefones móveis são ob-
jetos indispensáveis em nossa vida.
180 
Fundação Demócrito Rocha
Universidade Aberta do Nordeste
A Internet no Mundo
Acredito que a maior invenção do século 
passado tenha sido a Internet. Com ela, vie-
ram muitos desenvolvimentos tecnológicos 
impensados para a nossa comunicação. 
Imaginemos que, até os anos 1970, o 
principal meio de comunicação ainda era 
o telefone. Mesmo assim, no Brasil, ele não 
era acessível a todos. A maioria das famílias 
investiam em compras de linhas telefôni-
cas, que não eram baratas. Muitos compra-
vam essas linhas, inclusive, como investi-
mento para futura venda ou aluguel. 
Também naquela época os computa-
dores eram somente grandes máquinas 
de processamento e armazenamento de 
informações para realizar cálculos com-
plicados para cientistas e governos. A In-
ternet nasceu principalmente por neces-
sidade de americanos protegerem suas 
informações e comunicações no momen-
to da “Guerra Fria”, uma disputa ferrenha 
nos campos ideológico, econômico, po-
lítico, militar e, claro, também tecnológi-
co, que acontecia entre a União Soviética 
(U.R.S.S.) e os Estados Unidos. De lá para 
cá já descobrimos várias possibilidades de 
aplicação para a internet. Boas e más apli-
cações continuam acontecendo.
Comunicação em 2020
A evolução nos traz sempre novida-
des com as quais precisamos interagir. 
Algumas pessoas sentem dificuldade com 
tanta novidade, mas é preciso irmos nos 
adaptando. Estar aberto a essas “novi-
dades” que facilitam nossas vidas pode 
ser a diferença entre ter ou não sucesso 
em nossas atividades.
O aparelho telefônico fixo está em 
extinção e quase não existe mais nas re-
sidências. Ainda podem ser encontrados 
nas empresas e nas repartições públicas 
e, praticamente, não encontramos mais 
aparelhos telefônicos públicos, os “ore-
lhões”, nas ruas das grandes cidades.
No interior do país ou em algumas pe-
riferias ainda podemos encontrar centrais 
telefônicas atendendo comunidades.
Hoje, é o celular, que está no seu bolso, 
que você usa para se comunicar de manei-
ra fácil e rápida com quem você quiser ou 
precisar. Ele não faz só a comunicação de 
voz, como o telefone do século passado. Ele 
transmite dados, acessa a internet, e com ele 
você compra e vende produtos, faz reuniões 
com uma, duas ou até uma dúzia de pesso-
as, acessa aplicativos, e até faz pagamentos 
e transferências de dinheiro no seu banco. 
E muito mais. Isso tudo para lhe dizer que o 
mundo continua em evolução e hoje estamos 
passando por mais um momento histórico 
nessa comunicação. A era digital e a velo-
cidade com que tudo acontece faz com que 
precisemos nos adaptar a toda essa tecno-
logia para não ficar para trás. E não adianta 
dizer que você não quer ou não precisa. É nes-
te contexto que você precisa empreender nos 
dias de hoje e realizar as suas atividades sem 
perder a continuidade delas.
Como a pandemia da COVID-19 
impactou a transformação 
social e digital?
Por conta dela, a velocidade dessa 
transformação para o mundo digital au-
mentou, e muito, a ponto de fazer com 
que os criativos começassem a pensar 
em alternativas para colocar os seus pro-
dutos e serviços no mercado. Quem já 
vinha se adaptando aos poucos e lenta-
mente, de repente precisou acelerar as 
mudanças. E quem ainda sequer havia 
pensado no mundo digital precisou (ou 
ainda está precisando) aprender rápido.
E nesse mundo, com tanta tecnolo-
gia envolvida, como começar a mudan-
ça? Por onde começar? É tanta platafor-
ma, tanto aplicativo, tanta informação 
que faz com que a gente se assuste num 
primeiro momento. Em seguida, porém, 
ficamos maravilhados e depois nos 
questionamos: “Por que não pensamos 
nisso antes?”
181 
MARKETING 
DIGITAL
2
MARKETING DIGITAL
P odemos resumir que o Marketing Digital é o conjunto de todas as ações de comunicação que você vai preparar, utilizando ferramentas e 
plataformas digitais, para atingir um objetivo. 
Usando como ferramentas todas as pla-
taformas/mídias que existem, você pode 
planejar o seu Marketing Digital.
Mídias Disponíveis
Quais as ferramentas/mídias dis-
poníveis hoje para você começar a 
trabalhar o seu Marketing Digital? 
Se você usa somente o seu celular e se 
comunica com o seu público através de 
grupos de WhatsApp, você está fazen-
do Marketing Digital. Se você vende sua 
obra de arte ou se promove por meiodo Facebook, está usando o Marketing 
Digital. O que você precisa pensar é em 
ações coordenadas ou uma estratégia 
de comunicação para ser mais efetivo 
e ter sucesso ampliando o seu alcance 
para poder vender mais ou simplesmen-
te alcançar mais gente.
Quando você pensa em constituir uma 
empresa, precisa realizar um Plano de 
Negócios. Da mesma forma quando pen-
samos em ações de Marketing (digitais 
ou não), é preciso um planejamento es-
tratégico. Assim, as ações de Marketing 
começam a fazer mais sentido e podem 
trazer mais resultados.
Estabelecer qual a melhor plataforma 
para o seu empreendimento pode ser difí-
cil num primeiro momento. E você precisa, 
antes de mais nada, conhecer as platafor-
mas, saber como funcionam e para que 
servem. Assim, você define qual a mais 
adequada para atingir os seus objetivos. 
Você pode, por exemplo, continuar a sua 
divulgação boca a boca ou por telefone, 
mas pode ir mais além. Pode ir sozinho, 
inclusive, se for um pequeno empreen-
dimento, mas à medida que você vai 
crescendo é possível que vá precisar de 
mais gente para ajudar. Por isso mesmo o 
planejamento é fundamental.
Muitas das plataformas hoje utilizadas 
são gratuitas. Isso quer dizer que, na ver-
dade, alguém está pagando para poder-
mos usá-las gratuitamente. Quem paga 
essa conta são anunciantes que querem 
nos conhecer e da mesma forma vender 
os seus produtos/serviços. 
Em alguma medida também somos o pú-
blico-alvo das plataformas e dos anunciantes 
que estão por lá, e apenas por isso podemos 
utilizá-las “gratuitamente”. Vamos aprender 
a nos valer delas, entender cada uma delas, 
ou pelo menos as mais conhecidas. A maioria 
delas tem em torno de 20 anos. Parece pou-
co tempo, mas a velocidade com que tudo 
acontece é cada vez maior. 
2.1. Facebook
Foco/ Relevância das Interações
É uma rede social lançada em 2004. O 
Facebook foi fundado por Mark Zuckerberg, 
Eduardo Saverin, Andrew McCollum, Dustin 
Moskovitz e Chris Hughes, estudantes da 
Universidade de Harvard. Este termo é com-
posto por face (que significa “rosto” em por-
tuguês) e book (que significa “livro”), o que 
182 
Fundação Demócrito Rocha
Universidade Aberta do Nordeste
indica que a tradução literal de Facebook 
pode ser “livro de rostos” ou de “caras”.
Atualmente, é a rede social com mais 
acessos no mundo. No ranking mundial, o 
Facebook é listado em terceiro lugar entre 
os sites mais acessados da Internet. Devi-
do à sua alta adesão e sucesso, é conside-
rado uma rede influente em diversos âm-
bitos. Seu impacto engloba diretamente a 
cultura, a política e a opinião pessoal dos 
seus usuários. Através dele, é possível ao 
usuário criar fanpages e perfis pessoais. 
E, por intermédio dessas criações, os per-
fis cadastrados interagem com os outros 
usuários conectados na mesma mídia. A 
interação pode se dar por meio de com-
partilhamento de conteúdo, mensagem 
instantânea e a tal “curtida” nas postagens. 
Após a democratização da rede, o Face-
book passou a alcançar números imensu-
ráveis. Em 2011, o site se tornou o maior 
servidor de fotos do mundo. Já no final 
do mesmo ano, o número de usuários 
que acessavam o Facebook pelo celular, 
já ultrapassava a marca dos 350 milhões. 
Hoje esse número mais que dobrou, assim 
como seu indiscutível sucesso e os usuá-
rios cadastrados na rede já chegaram à 
marca de 2 bilhões. A plataforma deixou 
de ser usada somente como um meio para 
se conectar com outras pessoas, tornan-
do-se uma ferramenta de trabalho, divul-
gação e marketing. 
Curtir e compartilhar páginas e pos-
tagens são algumas das ações mais sim-
ples que você pode executar no Facebook.
A diferença entre fanpages (páginas) 
e perfis pessoais no Facebook
Dentro da plataforma, você pode criar 
tanto um perfil pessoal quanto uma fanpage. 
O perfil pessoal vai conter seus dados e foto 
para identificar quem é você. Nesse perfil, 
pode ainda atrair seus amigos e outras pesso-
as que estejam dentro da mesma plataforma. 
Na fanpage, você cria uma “página”. O recur-
so da fanpage pode ser utilizado de acordo 
com sua estratégia de marketing e com a 
identidade visual de sua marca. Esta pági-
na pode substituir um site quando você está 
iniciando o seu empreendimento e poderá 
ser a vitrine do seu empreendimento, até 
que você sinta a necessidade de expandir 
para um site próprio. 
Chat
Essa é forma mais rápida de se co-
municar com os seus amigos dentro do 
Facebook e também de divulgar as suas 
atividades de forma direta. Claro que o 
“amigo” também precisa estar acompa-
nhando e ter habilitado a forma de rece-
ber suas mensagens. 
 
Anúncios
É possível criar anúncios pagos para 
atingir públicos específicos, fazendo com 
que eles sejam mais interessantes para as 
pessoas. Você pode também preparar os 
anúncios de acordo com suas necessida-
des, além da possibilidade de impulsio-
nar as vendas de sua empresa. As cam-
panhas não possuem um valor máximo 
e podem ser reajustadas de acordo com 
os resultados e demandas que vão apare-
cendo ao longo do tempo.
Criação de Eventos e Grupos
Hoje, tornou-se quase que obrigatória 
a criação de eventos no Facebook para 
anunciar e convidar quem você deseja que 
vá até sua festa, encontro ou reunião. Este 
183 
MARKETING 
DIGITAL
recurso facilita a troca de informações so-
bre o evento e também ajuda no controle 
de quem irá comparecer. No Facebook é 
possível criar grupos para as mais diversas 
finalidades, que vão desde reunir pessoas 
com o mesmo gosto musical, por exemplo, 
a agrupar pessoas de uma mesma sala de 
aula, para que possam discutir sobre as 
matérias e atividades passadas.
 
2.2. Instagram
Foco/Horário da publicação é impor-
tante. Foco no visual (fotos e vídeos curtos) 
Foi criado por Kevin Systrom e Mike Krie-
ger e lançado em outubro de 2010.
A plataforma logo ganhou populari-
dade, com mais de 100 milhões de usu-
ários ativos em abril de 2012. É um dos 
aplicativos mais queridos e populares 
do Brasil e do mundo. Para os usuários, 
essa mídia é o local favorito para curtir e 
compartilhar fotos e vídeos. Já para as 
empresas ela representa uma oportu-
nidade para se aproximar do público. 
São mais de 1 bilhão de usuários ati-
vos com números impressionantes de 
engajamento: 15 vezes mais do que em 
outras plataformas. A média de tempo 
de cada usuário na plataforma é de 3h/
dia. O Brasil é o país que ocupa a segun-
da posição no ranking de usuários. São 
mais de 50 milhões de brasileiros (2017) 
cadastrados na ferramenta. E conforme 
o próprio Instagram, há mais de 25 mi-
lhões de perfis corporativos. Nesse cená-
rio, 8 a cada 10 usuários seguem empre-
sas pelo aplicativo. 
O Instagram é uma rede social na qual 
o usuário rola o feed de notícias para ver 
fotos e vídeos das pessoas ou empresas 
a quem segue. O usuário pode comparti-
lhar suas fotos e contar com seguidores, 
que são aquelas pessoas que decidem 
receber as suas atualizações. Entre as 
ações permitidas pelo Instagram, desta-
cam-se as curtidas, comentários e mar-
cações. Elas são as principais respon-
sáveis por guiar o algoritmo e trazer 
conteúdo útil ao usuário. 
Apesar da ideia originalmente con-
sistir na entrega rápida de imagens, a 
aplicação passou por muitas mudanças. 
Hoje, o Instagram acumula diversas fun-
cionalidades, entre elas, os stories (o que 
é ali publicado fica disponível por apenas 
24h), diferente do que acontece quando 
você publica no feed. Por isso é impor-
tante saber a relevância do que publicar 
no stories. Se você souber usar bem, suas 
publicações diárias podem conseguir um 
engajamento interessante.
O IGTV é um produtor de vídeos dentro 
do Instagram. Da mesma forma, essa pro-
dução precisa ter uma certa regularidade 
para produzir engajamento.
Ainda tem uma nova ferramenta cha-
mada de Reels. Para essa ferramenta, você 
pode produzir vídeos (curtas) de até 15 
segundos. E ainda vai poder usar as Lives. 
Nas Lives, você fala com o seu público com-
partilhando conhecimento, seu show, uma 
entrevista e até uma visita monitoradaà 
sua exposição, por exemplo.
Todas essas funcionalidades, juntas 
ou separadas podem alavancar o seu 
empreendimento.
2.3. Linkedin
Foco/ Engajamento/ Profissional e 
colocação no mercado de trabalho
É uma rede social de negócios funda-
da em dezembro de 2002 por Reid Hoff-
man e lançada em 5 de maio de 2003. Seu 
CEO hoje é Jeff Weiner. 
É principalmente utilizada por profis-
sionais com o intuito de apresentar suas 
aptidões, de uma forma que outros pro-
fissionais da mesma empresa possam 
endossar, dando credibilidade ao conte-
údo. É uma rede social voltada para rela-
cionamentos profissionais que pode ser 
usada para encontrar emprego, anunciar 
vagas, fazer parcerias e networking.
Atualmente, com mais de 500 mi-
lhões de usuários, ele é considerado a 
maior rede social profissional que exis-
te. Assim como outras mídias sociais, o 
LinkedIn possibilita a interação entre os 
membros, e o acesso é, em grande parte, 
gratuito e bastante intuitivo. 
A grande diferença é que essas intera-
ções têm relação direta com a sua carreira e 
com o sucesso da sua empresa. Não que nas 
outras redes sociais você não possa manter 
contatos profissionais, mas o LinkedIn é vol-
tado especificamente para esse fim. 
A plataforma conta com mais de 300 
milhões de usuários ativos no Brasil, 
que é um dos países que mais troca ex-
periências profissionais através do site. 
No LinkedIn, a disputa pela atenção dos 
usuários é menor do que em outras re-
des, já que as empresas não precisam 
competir com publicações pessoais, de 
familiares e amigos. O seu forte é conec-
tar profissionais e empresas.
 
2.4. Portfólio on-line
Foco/Currículo público
É muito comum a gente ir construindo 
a nossa história profissional de agente 
cultural (artista, criativo, gestor, produ-
tor) e juntarmos fotos, recortes de publi-
cações, cartazes e até ingressos dos espe-
táculos em que trabalhamos. 
Sem preocuparmos em organizar nada, 
acumulamos em uma pasta/caixa todo esse 
material. E sempre prometemos que vamos 
colocar alguma ordem nisso quando somos 
chamados para apresentar o portfólio para 
um edital ou para uma lei de incentivo. 
Quanto mais tempo adiarmos essa 
organização (classificação), mais mate-
rial juntamos de forma desorganizada. E 
quanto mais material tivermos, mais difí-
cil será de organizá-lo. 
Sem dispensar essa organização, 
você pode também ter um Portfólio On-
-Line. Num formato de site, construído 
em qualquer plataforma gratuita (Word-
press/Wix), você pode organizar a a apre-
sentação de “quem é você”. Uma breve 
apresentação. Simples. Sem rodeios. Di-
reto ao ponto do que você quer que as 
pessoas saibam. Uma boa foto de fundo 
e já pode impactar. A cada nova solici-
tação de um portfólio você pode indicar 
184 
Fundação Demócrito Rocha
Universidade Aberta do Nordeste
diretamente esse endereço on-line que 
terá todo o material necessário sobre 
você, o que você faz e o que você tem 
competência para assumir. Claro que 
você pode ter esse portfólio no LinkedIn, 
mas pode ter um site só seu com todo 
o seu material e da forma como achar 
mais interessante.
2.5. Site
Foco/ A amplitude das informações 
da empresa/instituição/projeto
A palavra site, em inglês, tem exata-
mente o mesmo significado de “sítio”, 
em português, pois ambas derivam do 
latim situs (lugar demarcado, local, po-
sição), e, primariamente, designa qual-
quer lugar ou local delimitado (sítio 
arquitetônico, sítio paisagístico, sítio 
histórico, entre outros). 
Os sites nascem com a Internet. Po-
demos definir domínio como sendo o 
nome de um site. Também conhecido 
como endereço eletrônico ou URL, o 
domínio é o endereço do seu site na in-
ternet. É o que as pessoas vão digitar 
nos seus navegadores depois do “www” 
para encontrar o seu site. 
A sua empresa, ou mesmo o seu pro-
jeto, pode precisar de um site persona-
lizado. Eles são plataformas que podem 
trazer todas as informações mais impor-
tantes sobre o seu empreendimento. 
No site você pode ter abas onde conta a 
história da empresa, divulga as ações (pro-
jetos, espetáculos, feiras, exposições) com 
as quais estiver envolvido. Dentro dele, 
você pode ter uma plataforma para a ven-
da de seus produtos e serviços ou ser so-
mente uma vitrine deles para o seu público. 
Dentro do site da empresa, você pode 
ainda ter relatórios regulares que apre-
sentam um resumo periódico (trimes-
tral, semestral, anual etc.) de tudo 
o que a empresa está executando. 
O site pode ainda manter estrategicamen-
te links com todas as suas mídias sociais. 
Elas podem estar integradas ao site e com 
um único click o seu visitante pode ir para 
as suas outras mídias sociais.
2.6. Twitter
Foco/A hora é agora!/Instantâneo!
O Twitter foi criado em março de 2006 
por Jack Dorsey, Evan Williams, Biz Sto-
ne e Noah Glass e foi lançado em julho 
de 2006 nos EUA. 
A ideia inicial dos fundadores era que o 
Twitter fosse uma espécie de “SMS da inter-
net”, com a limitação de caracteres de uma 
mensagem de celular. O nome da rede social, 
em inglês, significa gorjear (piar). A ideia é a 
de que o usuário da rede social está “piando” 
pela internet (daí o símbolo do passarinho). 
Desde sua criação, o Twitter ganhou ex-
tensa notabilidade e popularidade por todo 
mundo. Tem sido usado como uma plata-
forma para mobilização de comunidades. 
Convites para eventos públicos, manifesta-
ções políticas, encontros, baladas etc. Com 
textos curtos (280 caracteres), mas com 
hashtags e links, você pode se comunicar 
instantaneamente com a sua comunidade. 
Contudo, é preciso antes construir essa co-
munidade (rede), tendo uma certa relevân-
cia para que, além dos amigos, outras pes-
soas interessadas no que você faz passem a 
segui-lo(a) na plataforma.
Acompanhar, seguir e “twittar” são 
ações que qualquer proprietário de um 
perfil na ferramenta pode executar. 
Grandes empresas têm usado o Twitter 
para a divulgação de suas marcas, sempre 
ligando, por meio de um link, o “consumi-
dor” a uma página na qual possa encon-
trar mais informações sobre o serviço ou 
o produto oferecido. É ainda é uma ferra-
menta que precisa ser melhor explorada 
para o Marketing Digital.
2.7. Youtube
Foco/Relevância do conteúdo
O YouTube é o segundo site mais vi-
sitado do mundo. Há quase 2 bilhões de 
usuários ativos mensalmente, de acor-
do com números de julho de 2018. Isso 
equivale a cerca de um terço de todos 
os usuários da internet. Vale a pena ficar 
atento a essas estatísticas do YouTube! 
O YouTube é também a rede social mais 
usada pelos brasileiros. Segundo dados do 
Global Digital 2019, um relatório anual da 
WeAre Social, 95% dos usuários de inter-
net brasileiros assistem a seus vídeos. Isso 
equivale a 133 milhões de pessoas.
E como fazer o seu conteúdo se desta-
car nesse universo imenso?
Para começar a usar o YouTube, você 
precisa criar um canal na platafor-
ma. Criar o canal significa assinar, criar 
uma conta. Com a conta você pode cur-
tir vídeos e outros canais, deixar seus 
comentários em vídeos já publicados, 
se inscrever em canais e habilitar as 
notificações no “sininho” para receber 
sempre de forma atualizada os con-
teúdos dos canais que você assinou. 
Só pelo fato de você ter uma conta, já 
começa a interagir com a plataforma. 
Só depois de ter uma conta é que você 
pode criar o seu conteúdo. Vai preparar 
vídeos e “subir” (fazer o upload) seu con-
teúdo no seu canal.
Tudo o que você publicar no seu ca-
nal é de sua propriedade. Entretanto, 
é preciso tomar alguns cuidados! Não 
se deve usar material, vídeos de outros 
canais dentro dos seus vídeos. Jamais 
“baixar” (fazer o download) um vídeo 
do YouTube. Isso fere as regras da pla-
taforma. E os “robôs” do YouTube con-
seguem achar esses conteúdos usados 
de maneira inadequada e podem blo-
quear o seu material e até mesmo ex-
cluir o seu canal. 
O conteúdo de um canal é sempre de 
propriedade do “dono” do canal. E cabe 
a ele toda a responsabilidade pelo que 
ele preparar e compartilhar. Por isso, é 
importante conhecer asregras da platafor-
ma, incluindo as regras de direitos autorais.
CONCEITOS PARA 
MÍDIAS SOCIAIS
nome por um símbolo. Isso em nada 
ajuda você a se firmar e ter uma histó-
ria nas mídias sociais.
c) Produzir conteúdo de valor: Não 
é qualquer conteúdo que você vai 
produzir. Você não vai só compartilhar 
o que você achou de interessante de 
outros perfis. O conteúdo de valor é 
uma entrega diferente! Não é a publi-
cação pura e simplesmente dos seus 
produtos ou dos serviços que você 
pode oferecer, mas falar sobre eles, 
contar do diferencial desses produ-
tos e/ou serviços. Isso agrega valor 
ao que você vai vender. As postagens 
no Instagram são basicamente visuais 
e você vai precisar transformar esse 
conteúdo em imagens. Imagens para 
o feed, para os stories, para o IGTV e 
também para as Lives que contem uma 
história relevante. No Facebook, a ima-
gem pode ir acompanhada de um tex-
to. Mas não faça “textão”. Textos curtos 
têm mais chances de serem lidos.
d) Produzir prova social: Nada mais é 
do que ter pessoas falando da sua 
marca ou de você. É quando o tra-
a) Post Engajador: É o post que traz o 
desejo de ter, o desejo de consumir. 
Um bom exemplo de publicação enga-
jadora são as postagens de alimentos 
prontos. Belos pratos de macarronada 
ou ainda um grande hambúrguer. Só 
de pensar, já dá vontade de comprar e 
comer! Essa é a ideia do post engajador. 
Quando pensar no que vai postar, pre-
pare a foto, o vídeo ou o texto que cause 
essa vontade de consumir... logo!
b) Configurar a sua Biografia: É preciso 
ter esse campo configurado em todas 
as mídias que você escolher. Em uma 
frase curta, diga quem é você e o que 
você faz. Assim, quem acessar o seu 
perfil em qualquer mídia social, vai sa-
ber, de cara, se quer ou não se conec-
tar com você. É na sua Bio (biografia) 
que isso está explicado! Caso tenha um 
site ou uma forma de contato direto 
com você pode informar esse link na 
Bio. Dessa forma, as pessoas podem 
encomendar seus produtos ou solici-
tar seus serviços de forma mais rápida. 
Evite apelidos ou nomes engraçados. 
Evite abreviaturas ou trocar o seu 
balho que você executa é tão bacana 
que as pessoas começam a elogiar 
nas mídias sociais sobre o quanto 
ficaram satisfeitas com o que rece-
beram. Outras pessoas leem esses 
comentários e passam a seguir você, 
ampliando assim tanto a quantida-
de de seguidores como de clientes. 
A prova social é a geração de cre-
dibilidade que a sua marca preci-
sa. Mas não dá para fabricar prova 
social. Geralmente os comentários 
(positivos ou negativos) são (e de-
vem ser) espontâneos.
e) Algoritmos: São os algoritmos que 
ditam o que você vê na sua timeli-
ne (“Linha do tempo”) na sua mídia 
social. Quanto mais você ver e/ou 
acompanhar um tipo de produto, 
mais as plataformas entendem sobre 
o que você gosta e, aparentemente, 
tem interesse e disponibilizam para 
você esse tipo de conteúdo. É assim 
em todas as mídias digitais. E esses 
“robôs”, que a gente não vê, nos “co-
nhecem” bem e trabalham para nos 
enviar esse conteúdo.
3
186 
Fundação Demócrito Rocha
Universidade Aberta do Nordeste
4
E-COMMERCE 
(SITE DE VENDAS)
É uma estratégia interessante para escoar grandes, médias ou pequenas produções. Ter um site de vendas de produ-
tos pode ser um grande trabalho, de-
pendendo da quantidade de peças que 
você tem, de maneira que muitas vezes 
pode não valer o investimento para se 
ter um local próprio para vender. Nesses 
casos, o melhor é você disponibilizar o 
seu produto em um portal de vendas. 
Várias lojas físicas já entenderam que 
cada vez mais as pessoas compram pela 
internet. É um caminho sem volta. Você 
pode ter o seu próprio site de vendas, é 
verdade, e isso dá um trabalhão danado e 
pode não dar o mesmo resultado do que 
colocar o seu produto em um portal de 
vendas que já faz um investimento em di-
vulgação, visibilidade, promoções... sen-
do este o seu negócio.
Inclusive, já existem plataformas es-
pecíficas para determinados tipos de 
produtos. Você vai encontrar portais de 
vendas especializados em artesanato e 
trabalho manual, assim como em música, 
ingressos, obras de arte etc. Atualmente, 
existem alternativas simples, baratas e 
que podem agilizar a venda da sua arte. 
É preciso analisar com cuidado os benefí-
cios, custos, logística e contratos antes de 
disponibilizar as suas obras de arte nesses 
portais. Da mesma forma que são criadas 
ferramentas e plataformas que facilitam o 
trabalho, outras tantas são, como se diz, 
“fakes”. Todo cuidado é pouco, e conhecer 
a reputação dos espaços de e-commerce 
existentes é fundamental. 
Mas caso, mesmo assim, você queira 
optar por usar as suas mídias sociais para 
começar o seu E-Commerce, trataremos a 
seguir de algumas dicas importantes:
4.1. Como apresentar produtos 
e serviços on-line em um portal 
e-commerce ou no seu site ou 
ainda nas suas mídias sociais
Você não precisa mais de um espaço fí-
sico com prateleiras. Hoje, elas podem ser 
virtuais. Pois bem: saiba que colocar seus 
produtos nas prateleiras virtuais também 
é uma arte. Vamos compreendê-la:
a) Fotos para o E.Commerce: Elas preci-
sam ser de extrema qualidade para poder 
gerar a credibilidade necessária. Além dis-
so, as informações que estão no material 
digital devem apresentar o produto ou o 
serviço da forma mais objetiva possível. 
Claro que você gostaria de ter um fotó-
grafo para fazer as fotos que vai colocar 
nessas plataformas, mas pode usar o seu 
celular e ter um resultado muito bom com 
essa produção (depende da configuração 
de seu celular, da resolução colocada na 
fotografia e, quando preciso, de um trata-
mento básico de imagem feito por aplica-
tivos, também de celular, para esse fim). 
Tire a foto e teste! Publique em alguma 
mídia e confira o resultado pelo seu alcan-
ce, pelas visualizações, curtições, comen-
tários e/ou compartilhamentos. Pode ser 
uma forma simples de saber se o seu ma-
terial está conforme você imaginou e se 
há interesse nele. A seguir, algumas dicas 
para fotos adequadas:
 • Se o seu produto é muito colorido, 
tente ter um fundo neutro. Um fundo 
branco ou preto podem ajudar a destacar 
o seu produto.;
 • Como pano de fundo nunca use um teci-
do do tipo “chita colorida” (estampado): 
Eles são lindos, mas nas fotos podem com-
prometer a qualidade final;
 • Coloque o objeto ou a pessoa a ser foto-
grafada em local bem iluminado. Se tiver 
dificuldade com isso, opte fotografar ao ar 
livre sob a luz do sol;
187 
MARKETING 
DIGITAL
 • Examine bem o objeto ou a pessoa a ser 
fotografada. Posicione (produto/pessoa) 
de maneira que evite sombras. Também 
a sua (do fotógrafo(a) sombra projetada so-
bre ele (produto/pessoa) pode comprome-
ter a iluminação e a foto não ficar bacana;
 • Se é difícil mover o objeto porque ele é 
grande demais, tente você uma melhor po-
sição. Andar ao redor do objeto, observan-
do o melhor ângulo/enquadramento para 
valorizar o melhor lado ou uma característi-
ca específica pode ser interessante;
 • Se o produto, ao contrário, é muito 
pequeno, é sempre interessante ter ao lado 
dele (em composição de foto)) um outro 
objeto com tamanho que possa denunciar 
o porte/volume/comprimento aproxima-
do do seu produto fotografado. Assim, to-
mando por exemplo uma obra de arte feita 
num graveto recolhido na natureza, ficaria 
interessante ser fotografada ao lado de um 
copo ou lápis (juntamente a esses dois, ou 
separados em fotos distintas). A pessoa que 
verá a sua fotografia, entenderá que a sua 
arte esculpida no graveto é tão pequena ou 
menor quanto o copo ou o lápis. 
b) Descrição dos produtos artísticos a se-
rem vendidos em e-commerce:
Para seu e-commerce, a boa imagem 
(foto/ilustração) pode ser atrativa, mas não 
basta somente ela. No momento que você 
vai descrever o produto, é preciso detalhar:
 • Tamanho/peso do objeto: As fotos podem 
ser muito legais, mas não nos dão a dimensão 
real do objeto (embora, como vimos, dá para 
ter uma ideia). Minúsculo, pequeno, médio, 
grande ouenorme, as dimensões (em centí-
metros) e o seu peso (g/Kg) precisam estar 
detalhados. Quem compra precisa saber se 
a sua obra cabe na parede, no canto, sobre a 
mesa ou se vai precisar de uma vitrine, rack, 
prateleira para que seja vista e sustentada;
 • Material: O material de que é feita a obra 
pode agregar valor a ela. Se é feita com 
material de reaproveitamento, reciclagem, 
um material nobre ou especial ou ainda se 
o material foi desenvolvido especialmente 
para a obra, isso tudo pode valorizar o que 
você está vendendo;
 • Técnica utilizada: A técnica que você 
usou para desenvolver o seu produto, ma-
nual ou industrial, com uso de ferramen-
tas ou equipamentos específicos também 
podem agregar valor a ele. Se a técnica 
utilizada é uma herança ancestral apren-
dida com seus antepassados, por exemplo, 
pode interessar a quem vai comprar. Obras 
simplesmente pintadas à mão, conferindo 
singularidade e uma certa “presença hu-
mana” à peça, já valorizam seu produto;
 • Especificações: Se a sua obra é uma pro-
dução artística (livro, espetáculo, show 
musical, exposição), da mesma forma são 
necessárias especificações como: tempo 
de duração, profissionais envolvidos, ar-
tistas protagonistas, tipo de papel e/ou de 
impressão etc. São informações como es-
tas que podem agregar valor ao que está 
sendo comercializado.
188 
Fundação Demócrito Rocha
Universidade Aberta do Nordeste
ESTRATÉGIAS PARA 
O MARKETING DIGITAL
C onhecendo as mídias sociais mais comuns, as mais populares e o foco de atenção de cada uma delas, é possível pensar estraté-gias para o seu marketing digital. Assim, 
você consegue resultados tão interessantes quanto o 
marketing direto, tradicional. E, claro, tudo depende 
do que você quer como resultado.
Por exemplo, vender um produto é muito 
diferente de vender um ingresso de um show. 
Vender obra de arte é muito mais específico do 
que vender produtos artesanais. Não dá mais para 
ter um espaço físico e ficar esperando que o públi-
co chegue para comprar. E esse não é o movimen-
to natural quando falamos de produtos culturais. 
Não se tem fisicamente uma prateleira cheia de 
ingressos de shows e espetáculos de teatro como 
se fosse um supermercado. Mas podemos encon-
trar tudo isso numa plataforma digital na qual se 
pode comprar ingresso para qualquer espetáculo 
que se queira. 
O e-marketing ou marketing eletrônico ou ain-
da marketing digital usa as tecnologias de infor-
mação e comunicação (os denominados TICs) para 
criar, comunicar o fornecer valor aos potenciais 
clientes. Com toda essa tecnologia é possível, inclu-
sive, ter acesso a dados importantes sobre quem 
está acessando as suas informações e com base 
neles construir a sua comunicação.
Nos dias de hoje quem compra qualquer produ-
to ou serviço através da internet está mais quali-
ficado. Há muita informação disponível e esse con-
sumidor é exigente, informado, atento. Ele recorre 
a essas informações sem sair de casa, busca ava-
liações e até troca ideias com outros consumidores 
antes de comprar.
O Marketing Digital é uma nova forma de intera-
ção com o seu público e veio para ficar. Como todas 
as inovações, elas assustam num primeiro momento, 
mas, depois, quando “baixamos a guarda” e nos dis-
pomos a conhecer as suas vantagens e praticidades, 
acabamos por aderir a elas. 
Sem dúvida, ela é uma poderosa ferramenta 
para levar as produções culturais a outros espaços e 
atingir outros públicos, às vezes, antes impensados. E 
não importa o tamanho de sua empresa e/ou de seu 
projeto. Você pode ser uma grande produtora de ci-
nema ou um pequeno artesão, mas se souber como 
usar essas ferramentas do mundo digital vai mudar 
a sua forma de atuar e chegar com o seu produto ou 
serviço a um outro patamar.
Como apresentar o seu produto ou serviço e 
“vender o peixe”
Em primeiro lugar, vamos refletir como a tecnolo-
gia pode ajudar a melhorar o atendimento que você 
realiza? Será que você se preocupa mais com os recur-
sos tecnológicos e o seu atendimento, propriamente 
dito, está em segundo plano?
Conforme estudos na área, cerca de 64% dos con-
sumidores esperam uma resposta em tempo real 
das empresas. Mas como você, pequeno empreen-
dedor da cultura, pode dar essa resposta em tempo 
real? Caso o seu negócio já esteja implantado, seja 
uma loja, um serviço que você esteja oferecendo, 
pode contar com a divulgação nas mídias sociais. 
Se você já tem uma página no Facebook, vai preci-
sar administrar essa página e responder aos seus 
potenciais clientes o mais rápido que for possível.
A velocidade no atendimento pode fazer toda a di-
ferença. Se um cliente lhe solicita um orçamento, você 
não pode demorar para atender e encaminhar esse 
orçamento. Quando não se tinha a comunicação on-
-line, teríamos que preparar um documento, imprimir e 
colocar nos Correios ou entregar pessoalmente. A tec-
nologia e as ferramentas de comunicação que temos 
hoje faz com que você possa entregar um orçamen-
to em poucas horas. Pode ter certeza que seu cliente 
não vai ficar esperando uma resposta por dias e dias... 
A fila anda! Se você demorar muito outra empresa vai 
colocar o orçamento e fechar o contrato na sua frente. 
Se o seu empreendimento depende exclusivamente de 
você, da sua atuação, esse atendimento pode e deve ser 
5
189 
MARKETING 
DIGITAL
monitorado um a um. Checar se o cliente 
recebeu e abriu o seu e-mail é importante. 
Se você tem uma equipe trabalhando com 
você, vai ter que unificar a forma de comuni-
cação. Todos têm que falar a mesma lingua-
gem, seguir um script/roteiro.
Ter formulários-padrão para a apre-
sentação de orçamentos e propostas 
pode ser importante. Quando não se ti-
nha toda a tecnologia que ora temos, to-
dos os controles eram manuscritos, colo-
cados em cadernos e monitorados. Hoje 
é possível você ter tudo na tela do com-
putador, em programas e aplicativos de 
fácil acesso e fácil operação. Toda essa 
tecnologia está ao alcance de qualquer 
empreendedor. Você deve procurar on-
-line por aplicativos que facilitem a sua 
comunicação com o seu cliente e que se-
jam de fácil manejo para você e/ou sua 
equipe. Esses aplicativos podem monito-
rar, inclusive, o atendimento e disponibi-
lizar formulários que possam dar retorno 
para você de toda a experiência do seu 
cliente com a sua empresa.
É importante você estar preparado para 
isso e capacitar os seus colaboradores que 
estão no atendimento direto ao cliente. 
Um bom colaborador pode influenciar 
as escolhas do cliente, aumentando 
assim suas vendas. Mas mesmo um co-
laborador, um membro da equipe que 
não esteja diretamente ligado às vendas 
ou à experiência direta com o cliente, 
precisa ser treinado.
Uma experiência indesejável do seu 
cliente com qualquer membro da sua equi-
pe pode colocar o empreendimento em ris-
co e ter como consequência a perda desse 
cliente (e de outros potenciais clientes do 
entorno deste que vão receber um teste-
munho ruim de seu atendimento).
Toda a tecnologia que temos disponível 
pode ajudar e muito em todos esses rela-
cionamentos, controles, retornos, relató-
rios e melhorias para o empreendimento, 
mas nem toda a tecnologia do mundo é 
capaz de ter um contato olho no olho que 
gere a confiança necessária para que você 
possa fidelizar o seu cliente. 
Muitas vezes investimos pesado em ter 
aplicativos para todos os controles e es-
quecemos do fundamental. Esquecemos 
do treinamento da equipe. Ainda é a ex-
periência que pode fidelizar o cliente. É o 
atendimento personalizado, mais do que 
nunca, que pode fazer toda a diferença.
Algumas dicas para o que você vai 
publicar:
a) Caracteres e cores no material virtual: 
Todo cuidado é pouco! Na ânsia de fa-
zer um material bonito, escolhemos os 
caracteres mais bem desenhados e ca-
prichamos nas cores. No mundo virtual, 
precisamos pensar na acessibilidade. Há 
pessoas que não enxergam determina-
das cores ou têm baixa visão. E mesmo as 
pessoas sem essas deficiências podem ter 
dificuldades para ler o que você escreveu 
seusou uma letra rebuscada ou uma con-
figuração que pode dificultar a leitura;
b) Como apresentar? O que não pode 
faltar: Você que é um artista ou um 
produtor cultural pode agora estar 
pensando: “Como apresentar se o meu 
produto é a arte que eu faço?” Ora, você 
pode apresentar a sua arte por meio de 
registros fotográficos ou audiovisuais. 
Praticamente todas as mídias sociais 
hoje aceitam esse conteúdo.
c) Contato: Se você está divulgando 
um evento, é comum encontrarmos 
nas plataformas cartazes virtuais 
construídos com cuidado, mas que 
não têm sequer um telefone ou e-mail 
ou qualquer forma de contato com 
o responsável por esta postagem. É 
muito comum também esquecermos 
de colocar o código de área no tele-
fone. Lembre-se que ao publicar em 
qualquer mídia social, o seu material 
não vai ser visto só pelos amigos, mas 
pelo mundo, mesmo por aqueles que 
não o(a) conhecem;
d) Datas: Além disso, muitas vezes coloca-
mos data e horário. É preciso identificar 
isso com muito carinho, não se esque-
cendo de colocar a data completa, in-
cluindo o ano. Isso vale também para 
os materiais impressos! No momento 
em que disparamos o material na inter-
net, é fácil localizá-lo no tempo. Se es-
tamos falando que o evento vai aconte-
cer no dia 10 de novembro, é óbvio que 
será o próximo dia 10 de novembro se 
estamos no mês de outubro. Mas, pas-
sado o evento, daqui a algum tempo, 
quando precisarmos desse material 
para nossos portfólios, podemos ter 
perdido a noção do tempo e não vamos 
lembrar em que ano o evento aconte-
ceu. Da mesma forma, esse material 
pode aparecer futuramente na sua 
timeline (como nas lembranças do Fa-
cebook) e os seus seguidores pensarem 
ser algo atual. Confesso que isso já me 
aconteceu algumas vezes. Então, colo-
car a data completa no seu material de 
divulgação é fundamental;
e) Foto: A foto/ilustração usada em seu 
material precisa ser livre de direitos 
autorais. Portanto, tente usar as fotos 
que você mesmo tenha feito. Se você 
for usar as fotos com crianças do seu 
projeto/instituição, é preciso se cer-
tificar de que os pais ou responsáveis 
tenham autorizado o uso delas no seu 
material de divulgação.
190 
Fundação Demócrito Rocha
Universidade Aberta do Nordeste
MARKETING DE CONTEÚDO
O Marketing Digital vem acompa-nhado de uma estratégia im-portante que é oferecer mais do que o público espera.
Você vende o ingresso e o público tem 
uma experiência presencial com o seu es-
petáculo. Você vende uma obra de arte 
e ela passa a compor o espaço físico de 
quem a comprou gerando uma experiên-
cia. Oferecer mais do que se espera passa 
por uma estratégia de valor agregado. 
E podemos agregar valor aos nossos produ-
tos culturais com conteúdo exclusivo. O Ma-
rketing de Conteúdo, que é publicado com 
regularidade nas mais variadas plataformas, 
pode ser uma forma de você chegar ao seu 
público-alvo. Com ele, você não oferece di-
retamente o seu produto cultural, mas um 
conteúdo ligado ao segmento onde atua. 
Um bom exemplo disso são os canais 
no Youtube que oferecem conhecimento. 
O profissional que está compartilhando o 
seu conhecimento quer, num primeiro mo-
mento, compartilhar com a sua audiência 
aquilo que ele sabe fazer. Contudo, está 
nas entrelinhas que ele vende serviços. 
Serviços de consultoria, assessoria no seg-
mento no qual ele está compartilhando 
conhecimento, ou até mesmo ele espera 
que você, se curtir, compre ou encomende 
alguma obra com ele.
Ser um youtuber
Quero dizer para você que está começan-
do a pensar em produzir o seu conteúdo ar-
tístico on-line, que nada é por acaso. 
Este momento pelo qual estamos pas-
sando, onde a quarentena virou a rotina 
e você não pode sair por vários motivos, 
é também o momento ideal para pensar 
nessa produção no mundo virtual. E o 
seu primeiro passo é definir o que você 
vai compartilhar. Que tipo de conteúdo 
você tem que pode gerar interesse? O que 
você faz tão bem que pode atrair as pes-
soas a acompanhar você?
Ser youtuber requer planejamento. 
Não é no seu primeiro vídeo que você tem 
a audiência esperada e consegue mone-
tizar (ganhar dinheiro) um canal. É um 
processo que precisa cumprir as regras 
estabelecidas pelo próprio YouTube.
Definir o que você vai compartilhar é 
importante. Você pode abrir a câmera e 
contar piadas, atuar, ensinar um passo a 
passo, contar histórias para crianças, fa-
lar sobre composição musical, tocar um 
instrumento, trocar informações sobre 
a história da arte, da música, do teatro, 
ensinar dança, poesia ou teatro. En-
fim, há muitas possibilidades para você 
transformar o que sabe num conteúdo 
bacana para o YouTube. 
6
Muitos artesãos já descobriram a pla-
taforma e estão por lá ensinando o Como 
Fazer, com vídeos de passo a passo! 
Você pode nos perguntar a respeito 
do equipamento necessário para isso.
Pois bem, é possível fazer vídeos para 
uma plataforma como o YouTube só com 
o seu celular? Sim, é possível. Alguns 
profissionais dizem que não importa a 
qualidade do vídeo, que o importante é 
o áudio estar impecável. Mas eu ainda 
acredito que quanto melhor for a imagem 
e o áudio, melhor será a entrega. 
Monetização
Aviso: caso você queira pagar as con-
tas ou fazer o supermercado amanhã não 
vai ter essa grana agora. Mas vai precisar 
começar em algum momento! O YouTube 
monetiza os seus vídeos somente depois 
que você tiver mais de mil inscritos no 
canal e mais de 4 mil horas de visualiza-
ção por mês. Recentemente, houve uma 
chuva de solicitações de artistas para os 
amigos se inscreverem em seus canais 
recém-criados. Ora, não basta o número 
de inscritos, como veremos a seguir. 
A monetização é uma forma de você 
começar a ter um rendimento. E ele de-
pende de uma série de variáveis. O que 
importa para o YouTube além das visuali-
191 
MARKETING 
DIGITAL
V ocê escolherá as mídias sociais necessárias a partir do resulta-do que você quer alcançar e do tipo de mensagem que você 
quer passar, além, claro, de saber que mí-
dias são mais adequadas ao público que 
você pretende alcançar.
Você pode manter o seu perfil ativo em 
todas as principais mídias e abastecer um 
único canal de comunicação. Postar regu-
larmente no seu site e fazer com que essa 
mensagem seja disparada automatica-
mente para todas as mídias nas quais você 
mantém um perfil pode ser uma estratégia 
para facilitar a sua administração. 
Programar postagens relevantes e que, de 
fato, agreguem valor ao que você está fazendo. 
Há muita coisa nova todos os dias! A cada 
dia surgem novas formas de você conversar 
com o seu público. É necessário se manter 
atualizado(a). Isso não quer dizer que você 
deva aderir a todas as novidades de forma 
indiscriminada. Até porque muitas das no-
vidades são lançadas num formato beta 
(modelo experimental), que pode ou não 
ser efetivado.
Todas as mídias sociais mantêm tuto-
riais interessantes de como usar todas 
as suas ferramentas. Todas elas também 
disponibilizam acesso a relatórios in-
teressantes sobre quem está vendo (e 
de onde) o que você publica. Que tipo 
de postagem deu mais curtidas ou mais 
acessos. Esses relatórios são importantes 
para você ir definindo e planejando as 
suas ações de marketing. 
Experimente plataformas e novas mí-
dias. Veja que resultados elas trazem para o 
seu empreendimento ou projeto. Fortaleça 
as divulgações conforme os resultados que 
as mídias forem lhe apresentando e nunca 
deixe de acreditar no que faz!
PLANEJAMENTO7
zações, é a sua regularidade. Se você se 
comprometer em publicar um vídeo por 
mês ou por semana, deve manter essa re-
gularidade. Também a sua regularidade 
de visualizações e o crescimento contí-
nuo de número de seguidores ajuda.
Produção/Gravação
Parece simples, não é? Mas não é tão 
simples como se pensa gravar esses vídeos. 
Você precisa preparar um roteiro 
(não dá para sair falando sem um rotei-
ro básico do que vai fazer e falar no seu 
vídeo, acreditando que, se não gostou, 
corta e edita). 
Depois, precisa ter pelo menos um 
bom celular parapoder gravar. Para 
esse trabalho, você precisa tomar cuida-
do com a luz, as interferências externas 
(principalmente dos sons, como de ca-
chorro que late, o avião que passa, o car-
ro de som que vende algo na rua etc.). 
A duração do vídeo? Depende muitas 
vezes do seu público. O que funciona me-
lhor? Só o exercício vai lhe dizer qual é o 
melhor tempo de duração para o conte-
údo, para você e para o seu público. Tem 
que fazer e experimentar. 
O YouTube lhe fornece dados para 
que você possa monitorar isso e corrigir 
aos poucos.
Produção/Edição.
Não dá para subir um vídeo no seu 
canal do YouTube sem o mínimo cuida-
do de edição. Quer dizer, dá, mas não 
o faça! Cortar partes indesejáveis, falas 
repetidas, melhorar a imagem (cor, satu-
ração) faz a diferença. Aos poucos, você 
aprenderá a dominar as ferramentas de 
edição e vai incluindo animações, gráfi-
cos, legendas. Contudo, não adianta toda 
a tecnologia do mundo se o conteúdo 
não for relevante.
Guabiras (Ilustrador)
É cartunista, autor de histórias em quadrinhos e de muitos personagens. Publicou mais de 
5 mil tirinhas em veículos como jornais, fanzines, livros (antologias), revistas (MAD-SP, Gibi 
Quântico-SP, Tarja Preta-RJ, entre outras) e na web, entre eles, no jornal EXTRA de Nova York 
(EUA) e na obra Marcatti 40 (Ugra/SP). Recebeu, em parceria, 3 troféus HQMIX e o Troféu Ângelo 
Agostini de “Melhor Cartunista de 2016”, as maiores comendas de quadrinhos do país. 
REALIZAÇÃOAPOIO
CAPACITAÇÃO DE 
AGENTES CULTURAIS
ESTRATÉGIAS DE CULTURA E ARTE PARA O FUTURO
FUNDAÇÃO DEMÓCRITO ROCHA (FDR) Presidente: Luciana Dummar Diretor Administrativo-Financeiro: André Avelino 
de Azevedo Gerente Geral: Marcos Tardin Gerente Editorial e de Projetos: Raymundo Netto Gerente Canal FDR: Chico 
Marinho Analistas de Projetos: Aurelino Freitas, Emanuela Fernandes e Fabrícia Góis | UNIVERSIDADE ABERTA DO 
NORDESTE (UANE) Gerente Pedagógica: Viviane Pereira Coordenadora de Cursos: Marisa Ferreira Designer 
Educacional: Joel Bruno | CURSO CAPACITAÇÃO DE AGENTES CULTURAIS Coordenador Geral, Editorial e Estabelecimento 
de Texto: Raymundo Netto Coordenadora de Conteúdo: Daniele Torres Assistente Editorial Emanuela Fernandes 
Projeto Gráfico e Edição de Arte: Andrea Araujo Designer Gráfico: Carlos Weiber Ilustrador: Guabiras Roteirista, 
Locutora e Mediadora (radioaulas): Lílian Martins Produtora: Luísa Duavy
ISBN: 978-65-86094-49-7 (Coleção)
ISBN: 978-65-86094-44-2 (Fascículo 12)
Todos os direitos desta edição reservados à:
Este fascículo é parte integrante do projeto Estratégias de Cultura e Arte para o futuro: capacitação de agentes culturais, em decorrência do Termo de Fomento celebrado entre a Fundação 
Demócrito Rocha (FDR) e a Secretaria Municipal de Cultura de Fortaleza (SecultFOR), sob o nº 02/2020.
Fundação Demócrito Rocha
Av. Aguanambi, 282/A - Joaquim Távora 
CEP: 60.055-402 - Fortaleza-Ceará 
Tel.: (85) 3255.6037 - 3255.6148
fdr.org.br 
fundacao@fdr.org.br
Rose Meusburger (Autora)
Habilitada pelo Ministério da Cultura e pela Universidade Nacional de Córdoba (Argentina) 
em Gestão Cultural e Empreendimentos Criativos, com passagem pela Gestão de Redes de 
Relacionamento (Rede de Agentes Culturais do Estado de São Paulo/ RAC-SP), entre 2000 a 
2006, e pela Rede de Economia Criativa Brasil (REC-BR), desde 2011. Desde 2003, capacita 
agentes culturais e públicos, além de administradores em OSCs e coletivos artísticos.

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