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trabalho de embriologia

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O Sistema Reprodutor é o responsável pela manutenção da vida humana, através da reprodução sexuada, que acontece pela junção de gametas, femininos e masculinos. 
Os óvulos, gametas femininos, juntam-se aos espermatozóides, gametas masculinos, se combinam e trocam material genético originando o ovo ou zigoto, que dará origem ao embrião e assim, com seu desenvolvimento, originará uma nova vida.
O Sistema Reprodutor pode ser dividido em Sistema Reprodutor Feminino e Sistema Reprodutor Masculino, cada um com suas particularidades de órgãos, tipos de células, hormônios, entre outros.
Quando o zigoto sofre várias divisões mitóticas e resulta num aumento significativo de células, dizemos que este processo denomina-se clivagem. Estas células resultantes são embrionárias, denominadas de blastômeros, e tornam-se menores a cada divisão por clivagem que ocorre. 
Este processo normalmente acontece quando o zigoto atravessa a tuba uterina em direção ao útero. Durante este processo o zigoto está dentro da zona pelúcida e sua divisão em blastômeros acontece cerca de 30h após sua formação. Em seguida ao estágio de 9 células, os blastômeros mudam de forma e se compactam, este fenômeno (compactação) é provavelmente mediado por glicoproteínas de adesão. Quando já existem de 12 a 32 blastômeros, o ser humano em desenvolvimento atinge o estágio de mórula. As células internas da mórula estão envoltas por uma camada celular externa. A estrutura morular começa se formar 3 dias após a fertilização e então alcança o útero. Ocorrendo isto surge no interior da mórula a cavidade blastocística, um espaço que será preenchido por um fluido. Este fluido aumenta na cavidade, separando os blastômeros em dois tipos:
 TROFOBLASTO: é uma camada celular externa delgada, que irá compor a parte embrionária da placenta.
EMBRIOBLASTO: é um grupo de blastômeros, situado no centro da massa celular interna, que originará o embrião.
Todo esse processo de desenvolvimento é conhecido como blastogênese, e o concepto neste estágio é chamado de blastocisto. O embrioblasto então se projeta para a cavidade blastocística e o trofoblasto forma a parede do blastocisto, que aumenta rapidamente de tamanho assim que a zona pelúcida se degenera. Por volta de 6 dias após a fertilização o blastocisto adere ao epitélio endometrial.
A gastrulação é o processo que origina as camadas germinativas. Enquanto este processo acontece, o disco embrionário antes bilaminar, agora é convertido em um disco embrionário trilaminar. 
A gastrulação é também o princípio da morfogênese, ou seja, o período em que há o início da formação da estrutura corpórea. Somado a isso, também a gastrulação é considerada um evento importante. As proteínas morfogenéticas do osso são cruciais neste processo. No início da formação da linha primitiva na superfície do epiblasto do disco embrionário, começa junto a gastrulação. Neste caso, cada camada germinativa (ectoderma, mesoderma e endoderma) originará um órgão ou tecido específico:
Ectoderma embrionário: origina a pele, o sistema nervoso central e periférico, a retina, a orelha, o nariz, os pêlos, as unhas, as glândulas mamárias, o esmalte dental e a hipófise.
Endoderma embrionário: origina os revestimentos epiteliais das vias respiratórias e do trato gastrointestinal, glândulas tireóide e paratireóide, do timo, do fígado, do pâncreas, o epitélio da bexiga, uma parte do tímpano e tuba auditiva.
Mesoderma embrionário: origina as capas de músculo liso, a cartilagem, os tecidos conjuntivos, vasos (sanguíneos ou linfáticos) interligados à tecidos e órgãos, o baço, os rins, os ovários e testículos, as membranas que revestem as cavidades pericárdica, pleural e peritoneal, além de formar a maior parte do sistema cardiovascular.
Evidenciando o surgimento da linha primitiva, das camadas germinativas e da notocorda, temos então que esses são os mais importantes processos ocorridos durante a fase de gastrulação.
Os gametas originam-se de células germinativas ou gônias, localizadas nas gônadas. O conjunto das células germinativas constitui o germe ou linhagem germinativa. A formação de espermatozoides é denominada espermatogênese e a dos óvulos, ovogênese.
A espermatogênese que ocorre no sexo masculino é nesse processo que são produzidos os gametas masculinos, ou seja, os espermatozoides. A espermatogênese ocorre nas glândulas sexuais, que no sexo masculino são os testículos. Essa produção de gametas é um processo contínuo que dura até o fim da vida do indivíduo.
Na espermatogênese há a fase de multiplicação, na qual ocorrem mitoses em determinadas células dos testículos, chamadas de espermatogônias (2n). Nessa fase, a multiplicação garante a grande quantidade de gametas. A segunda fase da espermatogênese é o crescimento; então, depois de se multiplicarem, as espermatogônias entram nessa fase, tornando-se espermatócitos primários (2n). Os espermatócitos primários sofrerão meiose, dando origem a duas células haploides, que denominamos espermatócitos secundários. Os espermatócitos secundários (n) sofrerão outra meiose e originarão quatro células haploides, chamadas de espermátides. As duas meioses que os espermatócitos sofreram representam a fase de maturação.
À fase seguinte damos o nome espermátides começam a se transformar em espermatozoides. Nessa fase, as espermátides perdem praticamente todo o citoplasma e começam um processo em que desenvolverão, a partir do centríolo, um flagelo.
No espermatozoide podemos encontrar, no início de sua cauda, mitocôndrias com a função de fornecer energia, sendo que na cabeça do espermatozoide podemos encontrar o acrossoma, uma vesícula cheia de enzimas com o papel de facilitar a penetração do gameta no óvulo. O acrossoma se originou do complexo de Golgi. No núcleo do espermatozoide estão os cromossomos paternos.
A ovogênese, também chamada de ovulogênese, é a gametogênese que ocorre no sexo feminino e é nesse processo que se produzem os gametas femininos, ou seja, os óvulos. A ovogênese ocorre nos ovários femininos. Após a primeira fase, que é a de multiplicação (mitoses), origina-se a ovogônia (2n), que cresce, tornando-se um ovócito primário (2n). No citoplasma do ovócito primário há uma substância chamada de vitelo, que tem a função de alimentar o embrião quando ocorrer a fecundação do óvulo. A quantidade de vitelo varia conforme a espécie. Em mamíferos, a quantidade de vitelo é muito pequena; enquanto que nas aves, a quantidade de vitelo é tão grande que podemos vê-la a olho nu.
Na segunda fase, o ovócito primário passa pela primeira meiose, originando duas células haploides. Dessas células, uma é o ovócito secundário (n) e a outra é o primeiro glóbulo polar (n), que possui uma quantidade muito pequena de citoplasma e por isso ele se degenera.
Na maior parte dos mamíferos, a primeira divisão da meiose se dá antes da ovulação e o ovócito secundário é lançado na tuba uterina da mulher. A segunda divisão da meiose para e somente será concluída se houver fecundação pelo espermatozoide e se produzir uma ovótide e um segundo glóbulo polar, que também se degenera. Ao longo da maturação do ovócito, a formação do primeiro corpúsculo polar é um sinal da finalização da meiose I, e a formação do segundo corpúsculo polar é um indicativo da fertilização do ovócito secundário.
As várias modificações durante a meiose permitem que o vitelo reservado ao embrião, em vez de ser dividido entre quatro células-filhas, fique concentrado em apenas um óvulo. Dessa forma, quando da formação dos glóbulos polares, o ovócito reduz a sua carga cromossomial sem interferir no vitelo que está reservado ao embrião.
O sistema reprodutor feminino é responsável pela produção dos hormônios progesterona e estrógeno e também pela produção dos gametas femininos. Além disso, é nesse sistema que encontramos o útero, órgão em que ocorre o desenvolvimento do bebê durante a gestação. O sistema genital feminino apresenta como órgãos internos o ovário, as tubas uterinas, o útero e a vagina.
Ovários são estruturas em forma de amêndoas que apresentam como funçãoa produção dos gametas femininos (ovócitos secundários) e dos hormônios femininos (estrógeno e progesterona). Na região cortical do ovário, localizam-se os folículos, os quais são o conjunto formado pelo ovócito e pelas células que o envolvem. O folículo maduro rompe-se e libera o ovócito na ovulação, que acontece em torno do 14º dia de um ciclo de 28 dias. Na ruptura do folículo, forma-se o corpo lúteo que também secreta progesterona e estrógeno.
Tubas uterinas são tubos musculares de cerca de 12 cm de comprimento. Uma das extremidades abre-se na cavidade peritoneal próximo ao ovário e a outra porção se abre no interior do útero. A parte que se abre próxima ao ovário possui espécies de prolongamentos denominados de fímbrias. É geralmente nas tubas uterinas que ocorre a fecundação. Contrações peristálticas e cílios presentes nesse órgão auxiliam no transporte do óvulo até o útero.
Útero é um órgão em formato de pera que apresenta três partes principais: o corpo, o fundo e o colo uterino. Sua parede é formada por três camadas: a mais externa é uma camada delgada serosa, a intermediária é o miométrio, formado por músculo liso, e a mais interna é o endométrio. Essa última camada, ricamente vascularizada, é parcialmente eliminada na menstruação. É nesse órgão que o bebê se desenvolve.
Vagina é um órgão muscular e elástico no qual o pênis é introduzido durante a cópula. Esse órgão conecta o sistema ao exterior e é o local de saída da criança no parto normal.
O ciclo menstrual é o termo utilizado para designar as transformações cíclicas que ocorrem no útero, sendo também chamado de ciclo uterino. O ciclo menstrual tem duração de cerca de 28 dias. O ciclo menstrual inicia-se a partir do primeiro dia da menstruação e é controlado pela ação dos hormônios produzidos pelos ovários.
O ciclo menstrual pode ser dividido em fase proliferativa, secretora e menstrual.
Fase proliferativa: a ação do hormônio estradiol, produzido pelo folículo em crescimento no ovário, estimula o espessamento da parede uterina (endométrio).
Fase secretora: assim que o folículo se rompe, liberando o ovócito, origina-se o corpo-lúteo, que secreta estradiol e a progesterona, estimulando a manutenção e o desenvolvimento da parede uterina, onde ocorrerá, por exemplo, o crescimento das glândulas do endométrio, responsáveis por secretar um líquido que nutrirá o embrião antes de ele se implantar na parede uterina.
Fase menstrual: se nenhum embrião tiver sido implantado na parede uterina até o final da fase anterior, o corpo-lúteo irá se desintegrar, o que ocasionará uma queda na concentração dos hormônios ovarianos. A queda desses hormônios causa a constrição das artérias da parede uterina, o que desencadeia a desintegração de parte dessa parede, que é eliminada na menstruação.
 Ainda durante o período embrionário, os ovários produzem as ovogônias, que, por mitose, originam os ovócitos primários.
Esses ovócitos iniciam o processo de meiose, no entanto, permanecem estacionados na etapa de prófase I. Assim, permanecem envolvidos por uma camada de células, sendo denominados de folículos primordiais. Ao longo da vida, desenvolvem-se, passando a ser chamados de folículos primários.
O ciclo ovariano inicia-se com a liberação do hormônio gonadotrofina hipofisária (GnRH) pelo hipotálamo, estimulando a adeno-hipófise a secretar os hormônios folículo estimulante (FSH) e luteinizante (LH). O FSH, auxiliado pelo LH, estimula o crescimento do folículo primário, que passa a secretar pequenas quantidades do hormônio estradiol.
A secreção do estradiol ajuda a manter os níveis de FSH e de LH baixos enquanto o folículo cresce e o ovócito amadurece. Quando a secreção do estradiol aumenta, ocorre também um aumento nos níveis de FSH e de LH, levando a um pico nos níveis de LH. Em resposta a esses aumentos nos níveis hormonais, o folículo e a parede adjacente do ovário rompem-se, liberando o ovócito secundário (ovulação).
O tecido folicular deixado no ovário transforma-se em corpo-lúteo, sob a ação do LH, e secreta progesterona e estradiol. A liberação desses hormônios desencadeia a redução da secreção de LH e FSH, o que evita a maturação de um novo folículo enquanto uma gravidez estiver em andamento.
Se não houver gravidez em andamento, os baixos níveis de gonadotrofina levam a uma desintegração do corpo-lúteo, o que acarreta a queda dos níveis de estradiol e de progesterona. Assim, a hipófise passa a secretar FSH em quantidades suficientes para estimular o crescimento de um novo folículo no ovário, iniciando um novo ciclo ovariano.
O sistema reprodutor masculino produz os gametas masculinos e o hormônio testosterona.Pênis: O pênis é um órgão responsável pela cópula, formado por tecido erétil envolvido por pele. Esse tecido erétil forma três corpos cilíndricos, sendo dois corpos cavernosos do pênis e um corpo cavernoso da uretra, também chamado de corpo esponjoso. O tecido erétil possibilita a ereção, uma vez que se enche de sangue nesse momento. Na extremidade do pênis, observa-se uma dilatação, a qual constitui a glande. O interior do pênis é atravessado pela uretra, estrutura que permite a eliminação do sêmen e também da urina.
Saco escrotal: No saco escrotal ou bolsa escrotal, estão os testículos, os quais ficam suspensos na extremidade do cordão espermático. A localização dos testículos no saco escrotal é importante, pois garante que essas estruturas fiquem em um local com temperatura inferior àquela encontrada no restante do corpo. Normalmente, a temperatura no saco escrotal é cerca de 2 ºC abaixo da temperatura corporal. Reconhecemos como órgãos internos pertencentes ao sistema reprodutor masculino: o testículo, o epidídimo, o ducto deferente, ducto ejaculatório e a uretra, além das glândulas acessórias. Essas glândulas são responsáveis por produzir secreções que, junto com os espermatozoides, formam o sêmen.
Testículo: O testículo é a estrutura responsável por produzir o espermatozoide e a testosterona. Esse hormônio tem grande influência no desenvolvimento do corpo do homem, estando relacionado com a diferenciação sexual e o desenvolvimento de características sexuais secundárias, além, é claro, de seu papel na espermatogênese. A produção de espermatozoides ocorre nos túbulos seminíferos, e o hormônio é produzido nas células de Leydig.
Epidídimo: Estrutura altamente enovelada onde o espermatozoide adquire mobilidade e se torna móvel.
Ducto deferente e ducto ejaculatório: Os ductos deferentes partem de cada epidídimo e encontram o ducto da vesícula seminal, formando o ducto ejaculatório. Esses últimos se abrem na uretra.
Uretra: Canal que percorre o pênis e é comum ao sistema reprodutor e urinário.
Glândulas acessórias:
Vesículas seminais: Produzem uma secreção rica em substâncias importantes para o espermatozoide. Entre essas substâncias, destaca-se a frutose, que está relacionada com o fornecimento de energia aos espermatozoides. Cerca de 70% do sêmen é formado por secreção proveniente dessa glândula.
Próstata: A próstata produz secreção que é eliminada durante a ejaculação. O material secretado é espesso e leitoso e contém enzimas e nutrientes.
Glândulas bulbouretrais: Produzem uma secreção clara que atua como um lubrificante e também neutralizante, retirando qualquer resto de urina que possa ter ficado no canal urinário.
Resumo 2
O Sistema Reprodutor é o responsável pela manutenção da vida humana, através da reprodução sexuada, que acontece pela junção de gametas, femininos e masculinos. 
 Os óvulos, gametas femininos, juntam-se aos espermatozóides, gametas masculinos, se combinam e trocam material genético originando o ovo ou zigoto, que dará origem ao embrião e assim, com seu desenvolvimento, originará uma nova vida. 
Quando o zigoto sofre várias divisões mitóticas e resulta num aumento significativo de células, dizemos que este processo denomina-se clivagem. 
Durante este processo o zigoto está dentro da zona pelúcida e sua divisão em blastômeros acontece cerca de 30h após sua formação. 
Em seguida ao estágio de 9 células, os blastômeros mudamde forma e se compactam, este fenômeno (compactação) é provavelmente mediado por glicoproteínas de adesão. 
O embrioblasto então se projeta para a cavidade blastocística e o trofoblasto forma a parede do blastocisto, que aumenta rapidamente de tamanho assim que a zona pelúcida se degenera. 
No início da formação da linha primitiva na superfície do epiblasto do disco embrionário, começa junto a gastrulação. 
Neste caso, cada camada germinativa (ectoderma, mesoderma e endoderma) originará um órgão ou tecido específico: Ectoderma embrionário: origina a pele, o sistema nervoso central e periférico, a retina, a orelha, o nariz, os pêlos, as unhas, as glândulas mamárias, o esmalte dental e a hipófise. 
Endoderma embrionário: origina os revestimentos epiteliais das vias respiratórias e do trato gastrointestinal, glândulas tireóide e paratireóide, do timo, do fígado, do pâncreas, o epitélio da bexiga, uma parte do tímpano e tuba auditiva. 
Mesoderma embrionário: origina as capas de músculo liso, a cartilagem, os tecidos conjuntivos, vasos (sanguíneos ou linfáticos) interligados à tecidos e órgãos, o baço, os rins, os ovários e testículos, as membranas que revestem as cavidades pericárdica, pleural e peritoneal, além de formar a maior parte do sistema cardiovascular. 
Evidenciando o surgimento da linha primitiva, das camadas germinativas e da notocorda, temos então que esses são os mais importantes processos ocorridos durante a fase de gastrulação. 
Na espermatogênese há a fase de multiplicação, na qual ocorrem mitoses em determinadas células dos testículos, chamadas de espermatogônias (2n). 
No espermatozoide podemos encontrar, no início de sua cauda, mitocôndrias com a função de fornecer energia, sendo que na cabeça do espermatozoide podemos encontrar o acrossoma, uma vesícula cheia de enzimas com o papel de facilitar a penetração do gameta no óvulo. 
Ovogênese, também chamada de ovulogênese, é a gametogênese que ocorre no sexo feminino e é nesse processo que se produzem os gametas femininos, ou seja, os óvulos. 
No citoplasma do ovócito primário há uma substância chamada de vitelo, que tem a função de alimentar o embrião quando ocorrer a fecundação do óvulo. 
Na maior parte dos mamíferos, a primeira divisão da meiose se dá antes da ovulação e o ovócito secundário é lançado na tuba uterina da mulher. 
A segunda divisão da meiose para e somente será concluída se houver fecundação pelo espermatozoide e se produzir uma ovótide e um segundo glóbulo polar, que também se degenera. 
Ao longo da maturação do ovócito, a formação do primeiro corpúsculo polar é um sinal da finalização da meiose I, e a formação do segundo corpúsculo polar é um indicativo da fertilização do ovócito secundário. 
As várias modificações durante a meiose permitem que o vitelo reservado ao embrião, em vez de ser dividido entre quatro células-filhas, fique concentrado em apenas um óvulo. 
Dessa forma, quando da formação dos glóbulos polares, o ovócito reduz a sua carga cromossomial sem interferir no vitelo que está reservado ao embrião. 
sistema reprodutor feminino é responsável pela produção dos hormônios progesterona e estrógeno e também pela produção dos gametas femininos. 
Ovários são estruturas em forma de amêndoas que apresentam como função a produção dos gametas femininos (ovócitos secundários) e dos hormônios femininos (estrógeno e progesterona). 
Na região cortical do ovário, localizam-se os folículos, os quais são o conjunto formado pelo ovócito e pelas células que o envolvem. 
O folículo maduro rompe-se e libera o ovócito na ovulação, que acontece em torno do 14º dia de um ciclo de 28 dias. 
Uma das extremidades abre-se na cavidade peritoneal próximo ao ovário e a outra porção se abre no interior do útero. 
Sua parede é formada por três camadas: a mais externa é uma camada delgada serosa, a intermediária é o miométrio, formado por músculo liso, e a mais interna é o endométrio. 
O ciclo menstrual inicia-se a partir do primeiro dia da menstruação e é controlado pela ação dos hormônios produzidos pelos ovários. 
Fase proliferativa: a ação do hormônio estradiol, produzido pelo folículo em crescimento no ovário, estimula o espessamento da parede uterina (endométrio). 
Fase secretora: assim que o folículo se rompe, liberando o ovócito, origina-se o corpo-lúteo, que secreta estradiol e a progesterona, estimulando a manutenção e o desenvolvimento da parede uterina, onde ocorrerá, por exemplo, o crescimento das glândulas do endométrio, responsáveis por secretar um líquido que nutrirá o embrião antes de ele se implantar na parede uterina. 
Fase menstrual: se nenhum embrião tiver sido implantado na parede uterina até o final da fase anterior, o corpo-lúteo irá se desintegrar, o que ocasionará uma queda na concentração dos hormônios ovarianos. 
A queda desses hormônios causa a constrição das artérias da parede uterina, o que desencadeia a desintegração de parte dessa parede, que é eliminada na menstruação. 
Ciclo ovariano inicia-se com a liberação do hormônio gonadotrofina hipofisária (GnRH) pelo hipotálamo, estimulando a adeno-hipófise a secretar os hormônios folículo estimulante (FSH) e luteinizante (LH). 
O FSH, auxiliado pelo LH, estimula o crescimento do folículo primário, que passa a secretar pequenas quantidades do hormônio estradiol. 
Em resposta a esses aumentos nos níveis hormonais, o folículo e a parede adjacente do ovário rompem-se, liberando o ovócito secundário (ovulação). 
A liberação desses hormônios desencadeia a redução da secreção de LH e FSH, o que evita a maturação de um novo folículo enquanto uma gravidez estiver em andamento. 
Se não houver gravidez em andamento, os baixos níveis de gonadotrofina levam a uma desintegração do corpo-lúteo, o que acarreta a queda dos níveis de estradiol e de progesterona. 
Assim, a hipófise passa a secretar FSH em quantidades suficientes para estimular o crescimento de um novo folículo no ovário, iniciando um novo ciclo ovariano. 
O pênis é um órgão responsável pela cópula, formado por tecido erétil envolvido por pele, sse tecido erétil forma três corpos cilíndricos, sendo dois corpos cavernosos do pênis e um corpo cavernoso da uretra, também chamado de corpo esponjoso. 
Saco escrotal: No saco escrotal ou bolsa escrotal, estão os testículos, os quais ficam suspensos na extremidade do cordão espermático. 
A localização dos testículos no saco escrotal é importante, pois garante que essas estruturas fiquem em um local com temperatura inferior àquela encontrada no restante do corpo. 
Reconhecemos como órgãos internos pertencentes ao sistema reprodutor masculino: o testículo, o epidídimo, o ducto deferente, ducto ejaculatório e a uretra, além das glândulas acessórias. O testículo é a estrutura responsável por produzir o espermatozoide e a testosterona, esse hormônio tem grande influência no desenvolvimento do corpo do homem, estando relacionado com a diferenciação sexual e o desenvolvimento de características sexuais secundárias, além, é claro, de seu papel na espermatogênese. 
Ducto deferente e ducto ejaculatório: Os ductos deferentes partem de cada epidídimo e encontram o ducto da vesícula seminal, formando o ducto ejaculatório. 
Glândulas bulbouretrais: Produzem uma secreção clara que atua como um lubrificante e também neutralizante, retirando qualquer resto de urina que possa ter ficado no canal urinário.
Aula 4
A mórula alcança o útero cerca de quatro dias após a fecundação e o fluido da cavidade uterina passa através da zona pelúcida para formar – a cavidade blastocística. À medida que o fluido aumenta na cavidade, os blastômeros são separados em duas partes:
- Trofoblasto: Camada celular externa que formará a parte embrionária da placenta.
- Embrioblasto: Grupo de blastômeros localizados centralmente que dará origem ao embrião.
Durante esse estágio o concepto é chamado de blastocisto. Cerca de 6 dias após a fecundação, o blastocisto adere ao epitélio endometrial por ação de enzimas proteolíticas (metaloproteinases) e a implantação sempre ocorre do lado onde o embrioblasto está localizado.Logo, o trofoblasto começa a se diferenciar em duas camadas:
- Citotrofoblasto: Camada interna de células.
- Sincicitrofoblasto: Camada externa de células.
No final da primeira semana o blastocisto está superficialmente implantado na camada endometrial na parte póstero-superior do útero. O sinciciotrofoblasto é altamente invasivo e se adere a partir do pólo embrionário, liberando enzimas que possibilita a implantação do blastocisto no endométrio do útero. Esse é responsável pela produção do hormônio hCG que mantém a atividade hormonal no corpo lúteo durante a gravidez e forma a base para os testes de gravidez.
A função deste hormônio é manter o corpo-lúteo (glândula endócrina que se desenvolve no ovário) durante o primeiro período gestacional, garantindo a manutenção da gravidez. Ele inibe a menstruação e garante que não ocorra uma nova ovulação.
O corpo-lúteo secreta dois hormônios importantes para o corpo: a progesterona e o estrogênio. A função do hCG é manter a gestação e o desenvolvimento saudável do feto.
A Segunda semana Caracteriza-se por:
- Término da implantação do blastocisto (10° dia) ;
- Formação do disco embrionário bilaminar - epiblasto e hipoblasto;
- Formação de estruturas extra-embrionárias: a cavidade amniótica, o âmnio, o saco vitelino, o pedúnculo de conexão e o saco coriônico.
- Formação da cavidade amniótica e do disco embrionário: com a progressão da implantação do blastocisto, ocorrem mudanças no embrioblasto que resultam na formação de uma placa bilaminar – o disco embrionário- formado por duas camadas:
- Epiblasto: Camada celular espessa e colunar, que desenvolve rapidamente à cavidade amniótica.
- Hipoblasto: Camada celular delgada e cubóide, que forma o saco vitelino.
Junto a esses processos, aparece um pequeno espaço no embrioblasto, a cavidade amniótica. O epiblasto forma o assoalho da cavidade amniótica e o hipoblasto o teto da cavidade exocelômica. Células do hipoblasto migram para formar a membrana exocelômica que reveste a superfície interna do citotrofoblasto. Logo se modifica para formar o saco vitelino primitivo. As células do endoderma do saco vitelínico formam o mesoderma extra-embrionário, que circunda o âmnio e o saco vitelino. Assim, há formação do âmnio, disco bilaminar e saco vitelínico.
 Desenvolvimento do saco coriônico:
O celoma extra-embrionário divide o mesoderma extra-embrionário em duas camadas:
- Mesoderma somático extra-embrionário, que reveste o trofoblasto e o âmnio.
- Mesoderma esplâncnico extra-embrionário, que envolve o saco vitelino.
Córion: Formado pelo mesoderma somático extra-embrionário e as duas camadas de trofoblasto.
Na terceira semana caracteriza-se por:
- Aparecimento da linha primitiva;
- Formação da notocorda;
- Formação do disco trilaminar
Formação do processo notocordal: Células mesenquimais migram cefalicamente do nó e da fosseta primitiva formando um cordão celular mediano o processo notocordal. Esse processo adquire uma luz - canal notocordal - e cresce até alcançar a placa precordal, área de células endodérmicas firmemente aderidas a ectoderma. Estas camadas fundidas formam a membrana bucofaríngea (boca). Caudalmente a linha primitiva há uma área circular também com disco bilaminar, a membrana cloacal (ânus). A notocorda surge pela transformação do bastão celular do processo notocordal. O assoalho do processo notocordal funde-se com o endoderma e degeneram. Ocorre então a proliferação de células notocordais a partir da extremidade cefálica, a placa notocordal se dobra e forma a notocorda. A notocorda define o eixo do embrião, base para formação do esqueleto axial e futuro local dos corpos vertebrais.
Formação do alantóide: é um anexo embrionário que surge por volta do 16° dia na parede caudal do saco vitelino. Durante a maior parte do desenvolvimento, o alantóide persiste como uma linha que se estende da bexiga urinária até a região umbilical, chamada de úraco, a qual nos adultos corresponderá ao ligamento umbilical mediano.
Neurulação: a formação da placa neural é induzida pela notocorda em desenvolvimento. Por volta do 18° dia, a placa neural se invagina ao longo do eixo central, formando o sulco neural mediano, com pregas neurais em cada lado. No fim da terceira semana, as pregas neurais começam a aproximar-se e a se fundir, formando o tubo neural, primórdio do SNC. Este logo se separa do ectoderma da superfície, se diferencia e forma a epiderme da pele. A fusão das pregas neurais avança em direção cefálica e caudal, permanecendo abertas na extremidade cranial - neuroporo rostral – até o 25º dia e na extremidade caudal – neuroporo caudal – até o 27º dia. Junto a esse processo, as células da crista neural migram e formam uma massa entre o ectoderma e o tubo neural, a crista neural. A crista se separa em duas partes, direita e esquerda, e origina os gânglios espinhais e os gânglios d o sistema autônomo e as meninges .
Desenvolvimento dos somitos
Durante a formação da notocorda e do tubo neural, o mesoderma intra-embrionário se divide em: mesoderma paraxial, intermediário e lateral (contínuo com o mesoderma extra-embrionário). Próximo ao fim da 3° semana de gestação, o mesoderma paraxial diferencia-se e forma os somitos. No fim da 5° semana 42 a 44 pares de somitos estão presentes e avançam cefalocaudalmente dando origem à maior parte do esqueleto axial e músculos associados, assim como a derme da pele adjacente.
Desenvolvimento do sistema cardiovascular: no inicio da 3°semana começa a angiogênese no mesoderma extra-embrionário do saco vitelino, do pedículo do embrião e do córion. A formação dos vasos sanguíneos inicia-se com a agregação dos angioblastos – ilhotas sanguíneas. Pequenas cavidades vão se formando dentro das ilhotas, os angioblatos se achatam e originam o endotélio primitivo. Essas cavidades se unem formando redes de canais endoteliais. O coração e os grandes vasos provêm de células mesenquimais da área cardiogênica. Durante a 3° semana os tubos endocárdicos se fundem, originando o tubo cardíaco primitivo. No fim da 3° semana o sangue já circula e desenvolve-se o primórdio de uma circulação uteroplacentária.

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