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BRUNA ROBERTA PEREIRA DOMINIQUI OLIVEIRA ELLEN BIANCA DE CAMARGO VATRIM JONATA RAFAEL ALVES NICOLI ANGELA GRECCO ANALISE DA ABORDAGEM PSICANALÍTICA ARARAQUARA 2020 BRUNA ROBERTA PEREIRA DOMINIQUI OLIVEIRA ELLEN BIANCA DE CAMARGO VATRIM JONATA RAFAEL ALVES NICOLI ANGELA GRECCO ANALISE DA ABORDAGEM PSICANALÍTICA Trabalho de pesquisa da Disciplina de Teorias e Sistema em Psicologia, do 2º Semestre, a ser apresentado ao Curso de Psicologia da Universidade Paulista de Araraquara, sob a orientação do Prof Oliver Zancul Prado. ARARAQUARA 2020 BRUNA ROBERTA PEREIRA DOMINIQUI OLIVEIRA ELLEN BIANCA DE CAMARGO VATRIM JONATA RAFAEL ALVES NICOLI ANGELA GRECCO ABORDAGEM PSICANALÍTICA (TEORIA FREUDIANA) Trabalho de pesquisa da Disciplina de Teorias e Sistemas em Psicologia do 2º Semestre, à Banca Examinadora do Curso de Psicologia, Universidade Paulista, sob a orientação do Prof Oliver Zancul Prado. Banca Examinadora ––/––/–––– RESUMO O presente trabalho disserta sobre as teorias da psicanálise, desde sua origem, pelo seu fundador, Sigmund Freud, conhecido como Pai da psicanálise, que teve como objetivo tratar desequilíbrios psíquicos, analisando o comportamento humano e o funcionamento da mente humana. Ademais, será abordado a trajetória de Freud na psicanálise, seus estudos e influências, além da definição dessa teoria e posteriores autores. Com objetivo de analisar o método psicanalítico e sua fundamental importância. Palavras-chaves: Psicanálise; Sigmund Freud; mente humana; método psicanalítico. ABSTRACT The present work discusses the theories of psychoanalysis, since its origin, by its founder, Sigmund Freud, known as the Father of psychoanalysis, which aimed to treat psychic imbalances, analyzing human behavior and the functioning of the human mind. In addition, Freud's trajectory in psychoanalysis, his studies and influences, as well as the definition of this theory and later authors will be discussed. In order to analyze the psychoanalytic method and its fundamental importance. Psychoanalysis; Sigmund Freud; human mind; psychoanalytic method. Key words: Psychoanalysis; Sigmund Freud; human mind; psychoanalytic method. SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO ...................................................................................................... 7 2 HISTÓRIA DA PSICANÁLISE .............................................................................. 8 3 CONCEITOS BÁSICOS DE SIGMUND FREUD ................................................. 10 3.1 DETERMINISMO PSÍQUICO ........................................................................... 10 3.2 CONSCIENTE .................................................................................................. 10 3.3 INCONSCIENTE .............................................................................................. 10 3.4 PRÉ-CONSCIENTE ......................................................................................... 11 3.5 PULSÕES ........................................................................................................ 11 3.6 LIBIDO .............................................................................................................. 11 4 ALGUMAS TEORIAS DE SIGMUND FREUD .................................................... 12 4.1 MODELO ESTRUTURAIS DA PERSONALIDADE .......................................... 12 4.2 FASES PSICOSSEXUAIS ................................................................................ 12 5 DEFINIÇÃO ......................................................................................................... 14 6 INFLUENCIA ........................................................................................................ 16 7 AUTORES .............................................................................................................16 8 CONCLUSÃO ....................................................................................................... 17 REFERENCIA ........................................................................................................... 18 1 INTRODUÇÃO O objetivo principal desse trabalho será abordar as teorias da psicanálise, explicando como ela atua de forma clínica e sua teoria desenvolvida por Sigmund Freud, que é conhecido como o pai da psicanálise, o trabalho de Freud teve início no ano de 1886, quando Freud montou um consultório em Viena e atendia pessoas com distúrbios nervosos. Ele começou usando a hipnose de forma terapêutica, mas com isso criou outra técnica, que era tratar os pacientes com a chamada “talking cure” que era uma terapia verbal (tratamento pela palavra), isso tornou-se a base de toda a psicoterapia. A psicanálise promove a consciência de padrões, de emoções e comportamentos inconscientes e habitualmente recorrentes. 2 HISTÓRIA DA PSICANÁLISE A psicanálise surgiu no final do século XIX, em que a origem é relacionada à vida de Sigmund Freud, seu fundador. Ele era um médico formado na Universidade de Viena em 1881, que se especializou na área de psiquiatria. Sendo assim, atuando em sua clínica começou-se a notar “problemas nervosos” em seus pacientes, assim, levantando a questão de “limitações” do tratamento convencional da medicina. Em 1885 e 1886, Freud realizou um estágio com Francês Jean Martin Charcot, que demonstrava eficácia nos tratamentos de doença mental através do uso de hipnose. Ademais, Charcot tinha a ideia de que os pacientes histéricos eram afetados por transtornos mentais causados por anormalidades no sistema nervoso, assim sendo, influenciou Sigmund a pensar em novas probabilidades de tratamento. Desta maneira, começou a trabalhar com o uso de técnicas de hipnose que possivelmente conseguia acessar memórias traumáticas com facilidade, transportando lembranças impenetrável para o consciente, dando voz a esse pensamento permitindo o desaparecimento do sintoma. A primeira vez que Freud utilizou o termo Psicanalise foi em 1896, analisando os comportamentos que formam a psique. Conforme o uso desta técnica avançava houve um ponto de discordância entre ele e Bruer, pois para Sigmund, a entonação era estabelecida entre as memórias do paciente e as origens e conteúdos sexuais da infância. Desse modo, Bruer deixa de trabalhar com Freud, que continua seguindo a suas ideias e técnicas da psicanálise, deixando assim a hipótese que ambos trabalhavam juntos e utilizando a técnica de concentração, que era efetuada por meio de conversação normal, dando voz ao paciente de forma direcionada. Sigmund teorizou que nossa mente possui o consciente, o pré-consciente e o inconsciente, todo esse percurso permitiu o aprimoramento da psicanalítica. Desde hipnose, indo para o método catártico e para técnica de pressão (uma prática provisória), até o surgimento do método da associação livre, que determinou a técnica definitiva para ele, sendo um método que o indivíduo trazia suas questões pessoais, sem qualquer julgamento, assim, Freud investigava, analisava e interpretava, usando o conceito da escuta (atenção flutuante), para relacionar a fala com os conteúdos cavados no inconsciente. Esta psicologia houve dificuldades de aceitação, principalmente nos primeiros anos de sua história, pois Freud vivia em uma sociedade burguesa capitalista e patriarcal, contribuindo para que muitas das suas teorias não fossem aceitas de imediato. Portanto, Freud se dedicou às investigações do psiquismo, tendo fortes influências da biologia, mesmo que muitos positivistas considerassem a Psicanálise como uma filosofia, Freud expandiu algo além disso, criandouma teoria científica. 3 CONCEITOS BÁSICOS DE SIGMUND FREUD Abordaremos alguns conceitos básicos que Freud utilizou, que são indispensáveis para o entendimento de suas teorias. Sendo eles: 3.1 DETERMINISMO PSÍQUICO De acordo com Freud, a vida mental se desenvolve de forma continua, mesmo que as pessoas não estejam conscientes de tal continuidade entre seus pensamentos e sentimentos. O determinismo psíquico explica que, segundo Sigmund, os processos mentais ocorrem de forma encadeada, portanto, nenhum sentimento, pensamento ou lembrança acontecem isoladamente, ou de forma espontânea, mesmo que pareça surgir por acaso, pois também podem surgir de pensamentos ocultos, nos quais ligam eventos mentais a outros que já ocorreram. Sendo assim, há uma causa para cada pensamento, memória, sentimento. 3.2 CONSCIENTE É apenas uma pequena parte da mente, que agrega informações a quais você dirige sua atenção de forma intencional, ou seja, para Freud, o consciente é a parte da mente que lida com tudo que estamos cientes em um dado momento. 3.3 INCONSCIENTE É um lugar da mente inacessível, ou seja, não podem ser acessados pelo consciente a não ser em situações excepcionais, nele ocorrem processos mentais que nunca foram conscientes e informações que foram excluídas do consciente, nas quais não podem ser lembradas, mas podem influenciar indiretamente a vida mental do indivíduo. As lembranças traumáticas são exemplos de informações que podem ser excluídas, influenciando o indivíduo indiretamente. 3.4 PRÉ-CONSCIENTE É uma parte do inconsciente que facilmente se torna consciente, ou seja, são as porções da memória que são acessíveis. 3.5 PULSÕES São alguns elementos que não são acessíveis ao consciente, que habitam no inconsciente, são pressões ou necessidades que nos dirigem a um determinado fim. Para Freud, há dois tipos de pulsões, as pulsões de vida que são todas as demandas internas que levam o indivíduo a buscar o prazer, e as pulsões de morte, que são todas as demandas que conduz o indivíduo ao isolamento, estagnação e atos de destruição e morte, essas pulsões residem em todos os indivíduos, em conflito permanente e não resolvido. 3.6 LIBIDO De acordo com a teoria psicanalista, a libido é vista como uma energia empregada na manutenção da vida e é fonte da pulsão de vida. 4 ALGUMAS TEORIAS DE SIGMUND FREUD 4.1 MODELO ESTRUTURAIS DA PERSONALIDADE De acordo com Freud, nossa mente tem como uma das metas preservar e recuperar o equilíbrio interno, minimizando os sofrimentos e maximizando o prazer e essa tarefa ocorre a partir dos três elementos básicos da psique, o Id, Ego e o Superego. • ID: estrutura original da personalidade, contém todos os desejos inconscientes, básicos e primitivos, ele é responsável pela satisfação das necessidades básicas do recém-nascido, ou seja, um “princípio de prazer”, além disso é a fonte de todas as energias das pulsões. Nele, convive desejos contraditórios. • EGO: se desenvolve a partir do id, à medida que o bebê vai tomando consciência de sua identidade, é o resultado da interação da criança com o mundo ao redor, assim sendo, Freud chamava o ego de “princípio da realidade”, onde o indivíduo começa a perceber que ao seu redor existem indivíduos que também tem desejos e necessidades. • Superego: estrutura que surge a partir do ego, é a parte da personalidade do indivíduo que é composta pela moral e ideais adquiridos e colocado pela sociedade, portanto ele age no sentido de proibir/limitar certos pensamentos e atitudes, é nele que residem os códigos de conduta aprendidos no convívio social, as inibições e os ideais. 4.2 FASES PSICOSSEXUAIS São fases psicossexuais pelas quais os indivíduos passam ao longo do seu desenvolvimento físico e mental. Quando Freud divulgou essa teoria, ele foi muito criticado, por afirmar que as crianças tinham sexualidade, mas vale ressaltar que o que ele afirmar é que conforme a criança cresce ela passa a desejar coisas diferentes e encontrando formas para satisfazer esses desejos. Nas fases psicossexuais tem: a fase oral (do nascimento até 18 meses), fase anal (18 meses a 3 anos), a fase fálica (3 a 6 anos), fase de latência (6 anos até a puberdade), fase genital (da puberdade até a idade adulta). Vale ressaltar que, as fases se baseiam em zonas erógenas, partes sensíveis do corpo, nas quais, despertam prazer sexual, desejo e estimulação, e quando houvesse fracasso na conclusão de uma fase, o indivíduo ficaria fixado nessa zona, levando a pessoa ao excesso ou falta de gratificação ao atingir a idade adulta. Na fase oral, a zona erógena do bebê, é a boca, zona que é a área em que se concentra as necessidades do bebê e suas gratificações, nesse caso, as necessidades básicas dele, são a sede e a fome, então ao receber o alimento essas tensões serão aliviadas. Nessa fase, a criança está voltada para prazeres orais, como chupar, criando uma sensação de conforto e confiança com aquele que o alimentou. Como a boca será a primeira parte do corpo que o indivíduo vai aprender a controlar, ele dirigirá toda a libido para ela. Na fase anal, a criança aprende a controlar a bexiga e o intestino, obtendo prazer por controlar essas atividades. Vale ressaltar que, nessa fase é importante os pais fazerem elogios e recompensas, para que a criança tenha uma personalidade competente e criativa mais tarde na vida. Na fase fálica, é nessa fase que a criança se dá conta de seus órgãos genitais, assim sendo, nessa fase as zonas de prazer se voltam a esses órgãos, dando origem ao complexo de édipo. Na fase de latência, fase na qual os desejos sexuais não resolvidos na parte anterior são reprimidos pelo superego e a energia sexual da criança é dirigida a outras trocas, como interações sociais e as atividades intelectuais. Na fase genital, a libido retorna aos orgãos genitais, nessa fase os individuos já estão cientes das diferenças sexuais, e nessa fase, o desejo sexual torna-se adulto. Para Freud, todos os indivíduos que conseguirem progredir nessas diferentes fases, se tornaram adultos psicologicamente saudáveis e se houver fixação em alguma das fases, sua maturação psicológica pode não ser completa, pois a fixação é quando o indivíduo não consegue avançar normalmente de uma fase para a outra, permanecendo envolvida em gratificações simples e infantis. 5 DEFINIÇÃO A psicanálise, desenvolvida por Sigmund Freud, é um campo clínico e uma área de investigação teórica da mente humana, que segundo ele, é uma “profissão de pessoas leigas que curam almas”. O objetivo da psicanálise é investigar e compreender o inconsciente, ou seja, inúmeros fatores nos quais o indivíduo não tem consciência, fatores esses que determinam seus comportamentos e suas emoções. Além disso, é considerada como uma forma de tratamento das psiconeuroses, isto é, uma doença marcada por conflito inconsciente entre impulsos que direcionam o comportamento do paciente, ou seja, impulsos internos, e as pressões causada pela realidade externa da mente do indivíduo. Vale ressaltar que, para a psicanálise, são esses conflitos que originam os sintomas no paciente, na maioria das vezes, e costumam ser a origem de consideráveis sofrimentos. Portanto, como descreve Bock et al. (2001), o termo psicanálise é usado para se referir a uma teoria, a um método de investigação e a uma prática profissional. Ademais, os psicanalistas usavam várias técnicas para o paciente desenvolver o seu comportamento e o significados dos sintomas, como parapraxias, associação livre, borrões de tinta, analise de resistência, análise de transferência e interpretação que será explicado abaixo: Deslizamento Freudiano: Os pensamentos e sentimentos inconscientes podem ser entregue para a mente consciente na forma de parapraxias, conhecidas como lapsos freudianos ou lapsos de língua.Associação livre: uma técnica simples em que o paciente diz o que vier em sua mente. Teste de Rorschat: conhecido como borrões de tinta, está técnica projeta informações de sua mente inconsciente para interpretar a mancha da tinta, sendo o que paciente ler nela é o que realmente importa. Figura 1 – Teste de Rorschach Fonte: Jornal Ciência Analise de resistência: este método possui a função de ajudar o indivíduo efetuar uma mudança importante em toda sua perspectiva de vida, diminuindo os sintomas, como abordagens cognitivas e comportamentais, baseadas assim, em terapias que trabalha com problemas do paciente. Avaliação crítica da psicanálise: conhecida como analise de transferência e interpretação, essa terapia consegue muito tempo e resposta não é buscada de imediato, assim, sendo método que busca memórias dolorosas, traumas, reprimidas o que no processo pode lhe causar sofrimento, por isso que, está terapia não funciona para qualquer indivíduo e de transtorno. Análise dos sonhos: Para Freud a análise dos Sonhos é a “estrada real para inconsciente”, argumentando que a mente consciente é como um sensor, mas é menos cuidadosa quando estamos dormindo. Ele acreditava que, o conteúdo dos nossos sonhos estava associado à realização dos desejos que eles representavam nos pensamentos, motivações e desejos do nosso inconsciente. 6 INFLUÊNCIAS É inquestionável a importância de Sigmund Freud para a ciência, contribuindo para o surgimento do campo clínico com enfoque na psique humana, examinando o sofrimento psíquico e o psiquismo. Freud, teve enorme influência no campo da psicologia e da psiquiatria, possibilitando o avanço da psicologia e serviu para diversos ramos dessa área. Como exemplos de influência da psicanálise para a psicologia, o estudo da mente humana e o indivíduo, temos seus estudos sobre o inconsciente, no qual motiva o comportamento humano, o tratamento psicanalítico que é eficaz para diversos transtornos mentais sendo de grande ajuda para muitos indivíduos, o tratamento das psiconeuroses, além de contribuições no conhecimento do desenvolvimento sexual da criança, na forma que os indivíduos viam a personalidade, a sexualidade, a memória, também contribuiu no papel da linguagem, na educação, na qual, aborda que, a relação professor-aluno é um campo de transferências que se desenvolve mais pelo laço que se estabelece com esse outro do saber, o professor, do que pelo conhecimento adquirido, entre outros. 7 AUTORES Freud foi o fundador da Psicanálise e considerado o pai desta psicologia, entretanto há outros autores e seus pensamentos que contribuíram para o movimento psicanalítico, entre eles: Sándor Ferenczi, Donald Winnicott, Jacques Lacan, Carl Jung Ana Freud, William Reich e Malanie, que será citado abaixo. Senador Ferenczi: Foi conhecido por ajudar na prática clínica de Freud. Ademais, dedicou toda a sua obra procurando ampliar os limites terapêuticos a preocupação no tratamento de psicóticos, casos-limites, e pacientes psicossomáticos. Donald Winnicott: Discípulo de Klein, acredita-se que cada indivíduo trás um potencial inato para amadurecer e para se integrar, porém, mesmo que seja um comportamento inato não garante que irá ocorrer, dependendo do ambiente que forneça os cuidados que o paciente precisa. Jacques Lacan: Promoveu a Psicanalise investigando fundamentações na Biologia, escolhendo a linguística e a lógica para reconfigurar a teoria do inconsciente. Carl Jung: Fundou a psicologia analítica, iniciando a sua trajetória com Freud. Ana Freud: Filha de Sigmund Freud, tornou-se psicanalista e iniciou-se o tratamento voltado para crianças, sendo a primeira nesta área. William Reich: Foi discípulo de Freud, propondo a gênese da neurose indução dos conflitos de poder que se estabelecem nas relações sociais e suas psicológicas e emocionais Melanie Klein: É considerada uma das autoras que mais contribuiu para compreensão do conceito de inconsciente. Estes autores listados acima contribuíram para enriquecer a Psicanálise, implementando ideias próprias e abrindo as portas a um dos métodos mais terapêuticos. 8 CONCLUSÃO Concluímos que à teoria psicanalítica desenvolvida por Sigmund Freud, engloba diferentes questões: o encontro de meios para explorar o inconsciente; a existência da atividade psíquica inconsciente e a formação de leis do dinamismo inconsciente. Além disso, o método psicanalítico é uma investigação de processos mentais, buscando pensamentos, sentimentos, emoções, fantasias e sonhos por meio do indivíduo, para entender o que se encontra em seu subconsciente, assim, constando seus, sentimentos, repressão, traumas, entre outros. Posto isto, pode-se usar essa terapia para doenças, psicoses, neuroses, histeria e problemas psíquicos. Ademais, assim que constatou a existência do inconsciente e a presença de uma sexualidade infantil, houve revolução no meio científico. Além disso, é importante ressaltar que, atualmente, Freud continua tão polêmico quanto na época em que esteve vivo. Por um lado, sendo idolatrado por seguidores ortodoxos da teoria psicanalítica e por outro, é visto como mistificador, por conta de descobertas da neurociência e, com isso, passou a ser questionado muitos dos princípios fundamentais da psicanálise. REFERÊNCIA BOCK, A. M. et al. Psicologias: uma introdução ao estudo da psicologia. Ed. Saraiva, São Paulo, 2001. KLEINMAN, P. Tudo o que você precisa saber sobre a psicologia. 15. Ed. Sumarezinho, São Paulo: Gente, 2015. FREUD, S. Freud (1901-1905) - três ensaios sobre a teoria da sexualidade e outros textos. Tradução de Paulo César de Souza. 1. Ed. Companhia das Letras, 2016. FORBES, J. Psicanálise: a clínica do real. 1. Ed. Manole, 2014. COUTO, Margaret. As contribuições da psicanálise à educação. Sapere aude; Belo Horizonte, v. 10 – n. 19, p. 310-318, jan./jun. 2019. O Conceito de psicanálise, Psicanálise Clinica, 2017. Diponivel em: https://www.psicanaliseclinica.com/conceito-psicanalise/. Acesso em: 11 nov. 2020. Sobre a psicanálise, Ordem nacional dos psicanalistas, Disponivel em: http://onp.org.br/index.php/sobre-a-psicanalise. Acesso em 11 nov. 2020. SANTANA, Ana Lucia. Psicanálise, Info escola, Disponivel em: https://www.infoescola.com/psicologia/psicanalise/ . Acesso em: 11 nov. 2020. Sigmund Freud e a Psicanalise, Psiquiatria geral, Disponivel em: https://www.psiquiatriageral.com.br/psicoterapia/freud2.htm. Acesso em: 11 nov. 2020. https://www.psicanaliseclinica.com/conceito-psicanalise/ http://onp.org.br/index.php/sobre-a-psicanalise https://www.infoescola.com/psicologia/psicanalise/ https://www.psiquiatriageral.com.br/psicoterapia/freud2.htm
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