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Líquido encefalorraquidiano

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Líquido cefalorraquidiano 
Líquido cefalorraquidiano (LCR) – está localizado na região de espaço subaracnoidal e sua amostra 
possui extrema importância pois o panorama de informações obtidas sobre o que acontece no nosso 
corpo é mais preciso. 
Três funções que desempenha associadas ao sistema nervoso central: 
• Distribuição de nutrientes 
• Retirada de resíduos metabólicos 
• Barreira física (proteção) 
Meninges cefalorraquidianas: 
 
 
 
A produção desse líquido é feita nos ventrículos -→ 20ml/hora especialmente no 3º e 4º ventrículo 
 
 
 
Plexos coroides em duas etapas: 
1. Filtração passiva do sangue capilar do endotélio coroidal (proporcional ao gradiente da pressão 
hidrostática entre o sangue e o fluido intersticial) 
2. Secreção ativa do epitélio estratificado coroidal (envolvendo bombas, cotransportadores e 
antiportadores, canais iônicos e aquaporinas. 
3. 
É passível de modulação neuroendócrina e hormonal e reabsorvido na caixa craniana → nos vilos 
aracnoides 
Qualquer pessoa pode fazer a coleta desse líquido? – normalmente as que já estão internadas. Mas 
existem contraindicações: 
• Insuficiência cardíaca congestiva grave – as pessoas com essa comorbidade tem um agravamento 
devido a posição de realização do exame (decúbito lateral) 
• Sinais de herniação cerebral 
• Pressão intracraniana (PIC) aumentada associada a sinais neurológicos focais → pode causar 
perda de movimento, sensação ou função localizada 
• Problemas de coagulação ou utilização de anticoagulantes → pode forma hematoma espinal 
• Cirurgias prévias para a colocação de próteses/pinos na região lombar → requer avaliação 
radiológica 
Destaque adquirido ao LCR – que o faz ser considerado padrão ouro 
Importância Medicamentosa: 
• Administração de anestesias – raquidiana e epidural 
• Infusão de medicamentos – quimioterápicos e antibióticos 
Importância na identificação de patologias: 
• Diagnóstico de doenças infecciosas – meningite, encefalite e mielites 
• Diagnóstico de doenças inflamatórias – esclerose múltipla, Guillain-Barré 
• Diagnóstico de doenças oncológicas – leucemia 
• Diagnóstico de doenças metabólicas 
Avaliação Laboratorial 
 
Tipos de punções do LCR 
Punção Lombar → L3/L4 e L4/L5 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Não existe risco de lesão vascular grave 
• Maior acurárica na identificação de patologias em regiões inferiores a cisterna magna 
• Possui elevada possibilidade de detecção de células neoplásicas → mesmo quando localizada 
acima da cisterna magna 
• Elevado poder de discriminação de doenças inflamatórias eqou infecciosas crônicas → doenças 
desmielinizantes, elevadas taxas proteicas – globulinas 
• Padronização de testes imunológicos padronizados com essas amostras 
Punção subocciptal → acima da atlas (C1) e cisterna cerebromedular ou magna. 
 
 
 
• Não é descrita ocorrência de cefaleia 
• Alterações osteoarticulares de região cervical não interferem na punção 
• O procedimento é relativamente simples e rápido → para profissionais treinados 
• Apresenta menor risco de herniação intracraniana 
 
 
 
Punção ventricular → procedimento neurocirúrgico; punção direta do terceiro ventrículo cerebral 
 
• Não é um local de escolha inicial para a punção do LCR 
• Realizada em neonatos e crianças → relaciona-se a fontanela aberta 
• Derivação ventrículo-sinusal → tratamento para hidrocefalia 
 
Material utilizado 
Agulha para coleta espinhal → deve possuir estilete e calibre entre 20G ou 22G 
➢ Adulto: 8,9cm 
➢ Criança: 6,3cm 
➢ Infantil: 3,8 cm 
 
• Itens para degermação do local da puncutura → campos cirúrgicos estéreis (isolamento da área) 
• Solução alcoólica de clorexidina (0,5%) 
• Solução aquosa de povidine 10% com 1% de iodo livre 
• Manômetro em alguns casos → relacionado ao acompanhamento da PIC 
• Luvas estéreis 
Tubos para coleta 
Devem ser estéreis, completamente translúcidos, com marcação de volume, tampa de rosqueamento, de 
fundo cônico com apoio e volume entre 8-15ml. 
Procedimento de coleta 
1. Colocar o paciente em decúbito lateral 
2. Flexionar os joelhos em direção ao tórax 
• Posição fetal 
3. Identificação das cristas ilíacas superiores e associação com processos espinhosos das vertebras 
Assepsia e antissepsia 
 
 
 
4. Fazer assepsia e antissepsia do local 
Movimentos em círculos concêntricos: do centro para a extremidade 
5. Aplicar os campos cirúrgicos estéreis 
 
 
6. Anestesiar região (cutânea e subcutânea) com xilocaína 2% sem vasoconstrictor 
7. Fazer a punção da região de interesse com a agulha com estilete 
• A agulha com o estilete deve perfurar o tecido em um ângulo de aproximadamente 15 graus 
com relação ao plano sagital, mirando a direção do umbigo do paciente 
• Independente do tipo de agulha, o seu bisel deve também seguir o plano sagital 
Isso permite que as fibras sejam empurradas para lateral ao invés de cortadas e diminui a possibilidade 
de extravasamento de LCR pós-punção. 
➢ Após a penetração no ligamento amarelo o profissional sentirá um leve estalo na agulha 
parecendo a uma agulha furando uma folha de papel 
 
8. Inserir a agulha por mais 2 milímetros 
9. Retirar o estilete para verificar o fluxo 
10. Aparar a amostra em tubos estéreis 
▪ Quantidade de amostra necessária 
▪ Gotejamento 
11. Após a coleta, recolocar o estilete e retirar a agulha 
12. Fazer pressão no local da punção por alguns minutos 
13. Armazenar a amostra adequadamente 
14. Descartar cada material utilizado em recipientes adequados 
15. Pedir ao paciente repouso por algumas horas 
▪ 8 até 48 horas 
Complicações que podem vir a surgir 
➢ Sangramentos → durante ou posterior a coleta 
➢ Cefaleia pós-punção 
➢ Dor localizada 
➢ Vazamento de líquido cefalorraquidiano 
➢ Herniação cerebelar 
➢ Infecção decorrentes de punção 
➢ Formação de cisto 
Noções básicas 
Aparência Causa Significado 
Cristalino x Normal 
 
 
 
Turvo, opaco, esfumaçado, leitoso. 
 
 
 
Leucócitos, hemácias, 
microrganismos e/ou proteínas 
 
 
Meningite 
Hemorragia 
Punção Traumática 
Distúrbios na barreira 
Hematoencefálica/produção de IgG 
no SNC 
 
Oleoso Meios de contraste radiológico x 
Sanguinolento Hemácias Hemorragia 
 
 
Xantocrômico 
 
 
Hemoglobina, bilirrubina, 
melanina 
 
Hemorragia antiga 
Células lisadas por punção 
traumática 
Decomposição de hemácias 
Níveis altos de bilirrubina 
Melanossarcoma meníngeo 
 
 
 
Coagulado 
 
 
Proteínas; fatores de coagulação 
 
Distúrbios na barreira 
Hematoencefálica/ produção de 
IgG no SNC 
Punção traumatica 
 
 
 
Formação de películas 
 
 
Proteínas; fatores de coagulação 
 
Distúrbios na barreira 
Hematoencefálica 
Meningite tuberculosa 
 
 
Armazenamento das amostras 
 Bioquímica e sorologia → congelados (-20°C) 
 Microbiologia → temperatura ambiente (25°C) 
 Citologia → análise de preferência imediata 
 Refrigerado → (4°C) se não analisar dentro de 1 hora 
 
Camadas analisadas 
 
 
 
 
 
Pele e tecido 
subcutâneo 
Ligamento 
supraespinhal 
Ligamento 
interespinhal 
 
 
 
Ligamento amarelo 
Espaço epidural 
posterior 
 
 
 
Dura-máter 
Espaço 
subaracnoidal

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