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O inadimplemento das Obrigações

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O inadimplemento das Obrigações
João Vitor Fernandes dias Nhoque D624BF7
No atual entendimento do Direito Brasileiro, uma das bases que o formam é a base das Obrigações, e da punição para a falta de cumprir tais obrigações, sendo elas multas e possíveis ações de obrigação de (não)fazer, ou até mesmo o aprisionamento, seja ele cível (alimentos), ou penal.
este trabalho analisa o inadimplemento das obrigações de forma rápida e sucinta, vendo as principais espécies do inadimplemento e seus efeitos, as hipóteses do chamado caso fortuito, ou de força maior e a culpa do inadimplemento
As obrigações, em regra, são criadas para serem pontualmente cumpridas. Temos que as prestações são ajustadas para que o devedor cumpra o acordado, na forma, no lugar e no tempo estabelecido. O inadimplemento nada mais é que o descomprimento de tais obrigações.
Como espécies de inadimplemento voluntário, o inadimplemento absoluto e o relativo, onde o primeiro se resume à impossibilidade de prestação da obrigação em momento posterior ao tempo convencionado e o segundo se refere à viabilidade de cumprimento da obrigação, ainda que tardiamente.
Ainda mais, considerando uma relação jurídica obrigacional, ou seja que cria obrigações, existem as hipóteses do inadimplemento que tem pressupõe a culpa, mesmo essa não sendo a norma geral.
Entende-se por inadimplemento involuntário aquele ocorrido sem intenção das partes. Trata-se de um descumprimento da obrigação indesejado, mas que apresenta alguns efeitos na ordem patrimonial.o inadimplemento involuntário apresenta efeitos próprios e de ordem negativa, qual seja: o devedor não responde pelo não cumprimento da obrigação.
 O caso fortuito, que pode negar a culpa, ou seja a possibilidade de rediscussão dos danos da inadimplência, advém de causa desconhecida e pode ser ocasionado por fato de terceiro, como é o caso da falha numa rede elétrica provocada por culpa exclusiva de um terceiro que nada tem a ver com a prestação de serviços da contratada para realizar a atividade.
A força maior decorre de fato da natureza, como por exemplo: enchentes que provocam a destruição completa de uma casa que acabou de ser reformada, não tendo o empreiteiro qualquer culpa pelo acontecido.
A culpa,que se divide em culpa stricto sensu e dolo, se faz importante para o entendimento do inadimplemento, já que, dependendo da parte inadimplente, a culpa pode ser objetiva, ou seja não importando se houve dolo ou não, ou relativa, tendo essa variância.
A responsabilidade civil tem a seguinte premissa: quem infringe um dever jurídico lato sensu, provocando um dano a outrem, será obrigado a indenizar pelo prejuízo causado (GOMES, 2004, p. 179).
Infringir um dever jurídico representa cometer certa infração a deveres previstos numa relação contratual ou numa norma. Dessa forma, a responsabilidade civil será classificada de acordo com a natureza da infração, podendo ser chamada de responsabilidade contratual, quando violado um dever previsto em contrato, ou responsabilidade extracontratual, quando violado um dever fora de um contrato.

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