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AO JUÍZO DA 8º VARA CÍVEL DO BELO HORIZONTE/MG
JÚLIO, já devidamente qualificado nos autos do processo em epígrafe, vem por meio de seu advogado constituído, com procuração anexa, endereço profissional situado à XXXX, Nº XX, Bairro XXX, XXX/XX, onde receberá intimações e/ou notificações referentes ao processo, propor:
CONTESTAÇÃO COM RECONVENÇÃO
com fulcro nos artigos 335, artigo 336, bem como o artigo 343 do Código de Processo Civil(CPC), apresentar, pelos fatos e fundamentos opostos por ANA, também já qualificada nos autos do presente processo
I – PRELIMINARMENTE
I.I DA INCORREÇÃO DO VALOR DA CAUSA
A parte autora apresenta o valor de R $1.000,00(Um mil reais) como valor da causa. Conforme preceitua o artigo 337, III do CPC, comprova-se que esse valor não respeita o que determina o artigo 292, V do CPC:
“Art. 292. O valor da causa constará da petição inicial ou da reconvenção e será:
[…]
V - na ação indenizatória, inclusive a fundada em dano moral, o valor pretendido.”
O montante discutido pela parte autora é o de R$40.000,00 (quarenta mil reais), valor este que alega que foi utilizado no reparo do veículo. Sendo assim, o valor da causa indicado pela parte autora deveria ser o de R$40.000,00(quarenta mil reais), devendo o juiz decidir a respeito.
II – DOS FATOS
Ana dirigia seu veículo na Rua 001, na cidade de Belo Horizonte, quando sofreu uma batida, na qual também se envolveu o veículo de Júlio. O acidente lhe gerou danos materiais estimados em R$ 40.000,00 (quarenta mil reais), equivalentes ao conserto de seu automóvel. Júlio, por sua vez, também teve parte de seu carro destruído, gastando R$ 30.000,00 (trinta mil reais) para o conserto. Diante do ocorrido, Ana pagou as custas pertinentes e ajuizou ação condenatória em face de Júlio.
Deu-se à causa o valor de R$1.000,00 e informou não desejar audiência de conciliação, por ter tentado acordo extrajudicial, sendo infrutífero.
III – DO DIREITO
Para configurar o dano, o Direito Civil adota a teoria subjetiva, isto é, que para que configure ato ilícito é necessário um nexo de causalidade entre a conduta do agente e o resultado. 
Diante de toda celeuma, fica evidente que o réu em nenhum momento praticou ação voluntária com negligência ou imprudência que chegasse a gerar danos a parte autora levando ao dever indenizatório, podendo ser fundamentado com o determinado aos artigos 186 Código Civil “
Art. 186. Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito.
Com os fatos narrados e vislumbrados no Boletim de Ocorrência anexado, toda responsabilidade cabe à parte autora que estava embriagada no momento do acidente, desrespeitando e avançando sinais vermelhos, o que rompe com a alegação de que o réu seria responsável pelo acidente. 
Pelo princípio da eventualidade, caso assim não se entenda, é necessário considerar pelo menos a responsabilidade concorrente entre as partes, sendo estabelecido, ainda, que, segundo o Art. 945 do CC/2002:
Art. 945. Se a vítima tiver concorrido culposamente para o evento danoso, a sua indenização será fixada tendo-se em conta a gravidade de sua culpa em confronto com a do autor do dano.
IV – DA RECONVENÇÃO
Nos termos do artigo 343 do CPC, ao réu é lícito propor RECONVENÇÃO:
Art. 343. Na contestação, é lícito ao réu propor reconvenção para manifestar pretensão própria, conexa com a ação principal ou com o fundamento da defesa.
Decorrente do acidente narrado na exordial, no qual a Autora encontrava-se embriaga e desrespeitando sinais vermelhos, entende-se que foi ela a real causadora do acidente de transito no qual o réu suportou perda no valor de R$30.000,00 (trinta mil reais). Dessa forma, o réu, ora RECONVINTE, requer indenização pelos danos materiais sofridos no valor de R$30.000,00 (trinta mil reais), montante utilizado para o conserto do veículo danificado pelo acidente. Atribui-se ao valor da causa, portanto, em R$30.000,00 (trinta mil reais).
V – DOS PEDIDOS
Diante do exposto, requer a Vossa Excelência:
a) O acolhimento da preliminar arguida, intimando a parte autora a complementar as custas;
b) No mérito, requer a total improcedência dos pleitos autorais;
c) Requer a procedência parcial em razão da responsabilidade concorrente;
d) Quanto à RECONVENÇÃO, requer a procedência do pedido reconvencional, para condenação da autora-reconvinda ao pagamento da indenização do valor de R$30.000,00.
e) Requer a condenação da parte autora em custas e honorários advocatício.
À presente demanda atribui-se o valor de R$30.000,00 (valor escrito por extenso) para todos os efeitos legais. QUANDO FOR NECESSÁRIO.
Nestes termos,
Pede deferimento.
Belo Horizonte, 25 de Fevereiro de 2019
____________________
Mariana Silva Eleutério 
 OAB 09512
_____________________
Talhysom Alves Rodrigues
 OAB 09352 
_____________________
Bianca dos Santos Batista
 OAB 08922
Faculdade de Pará de Minas – FAPAM | Página 2 de 4

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