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Resumo - Análise Funcional do Comportamento

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A Análise Funcional:
Aplicação dos Conceitos
Análise Experimental do Comportamento
Para entender o comportamento de uma pessoa ou o nosso mesmo, o
primeiro passo é identificar o comportamento (o que ela fez?), em seguida,
as consequências do comportamento (o que acontece depois do que ela
fez?). Se quisermos mudar o comportamento, podemos mudar a
contingência de reforçamento (a relação entre o comportamento e a
consequência). Também podemos prover as mesmas consequências para
outros comportamentos que seja desejáveis e ver se esses novos
comportamentos substituem os antigos.
Assim, a essência da análise de contingências é identificar o
comportamento e suas consequências, alterar o comportamento, e então,
ver se o comportamento muda. A principal missão da análise científica do
comportamento, é identificar relações funcionais entre os comportamentos
dos indivíduos e seus determinantes ambientais. A esse tipo de
identificação, denomina-se análise funcional ou análise de contingências.
Análise Funcional do Comportamento
A análise funcional é a busca dos determinantes da ocorrência do
comportamento. Na perspectiva behaviorista radical, esses determinantes
estão na interação do organismo com o ambiente. Segundo Skinner, há
três níveis da causalidades no comportamento. São eles:
ψ Nível Filogenético: nossas características fisiológicas e
comportamentais (os comportamento reflexos inatos e a capacidade
de aprender por emparelhamento de estímulos e pelas
consequências) selecionados pelo ambiente para serem
características da espécie. Além disso, o ambiente também seleciona
comportamentos a nível individual, a partir da combinação dos genes
dos pais.
ψ Nível Ontogenético: aprendizagem por interações do indivíduo com o
ambiente. O comportamento é modificado pelas suas consequências,
assim como a ontogênese também diz respeito a reflexos por meio do
condicionamento respondente.
ψ Nível Cultural: é o comportamento determinado por variáveis culturais,
isto é, aquelas advindas dos comportamentos de outras pessoas,
como modismos, movimentos artísticos, preconceitos, ideologia,
preceitos éticos e legais e questões econômicas. Nosso contato com a
cultura estabelecerá as funções reforçadoras ou aversivas
condicionadas da maioria dos estímulos. Além disso, podemos
aprender pela observação de modelos ou por instruções, o que
compreende a aprendizagem social.
Analisar o comportamento funcionalmente se refere a uma busca da
função do comportamento, uma vez que comportamentos de mesma
topografia podem ter funções distintas, assim como há comportamentos
com topografias distintas, mas com funções semelhantes. A tarefa, em uma
análise funcional, é “encaixar” o comportamento em um dos paradigmas e
encontrar seus determinantes.
Um comportamento que compõe contingências conflitantes é aquele que
tem duas consequências, sendo uma reforçadora positiva e outra punitiva
positiva. A frequência do comportamento, neste caso, depende de diversos
fatores, como a magnitude dos estímulos consequentes envolvidos, a
privação e o esquema de reforçamento ou de punição em vigor em cada
consequência.
As contingências conflitantes são uma condição ideal para a observação
de respostas de contracontrole, nas quais o comportamento é punido, mas
continua produzindo reforços e, com a emissão de contracontrole, os
estímulos punitivos deixam de ser produzidos.
Predizer o Comportamento
Refere-se ao ato de conhecer um pouco melhor as condições em que as
pessoas se comportam de determinada maneira. Ao se identificar em quais
condições o comportamento ocorre, podemos, diante de condições
similares, prever sua ocorrência com certo grau de segurança.
Controlar o Comportamento
É dispor condições para que o comportamento tenha maior ou menor
probabilidade de ocorrer.
Determinantes do Comportamento
São os determinantes ambientais do comportamento, são os múltiplos
aspectos do ambiente atual e histórico que levam as pessoas a se
comportar da forma como o fazem e a serem o que são.
ψ Na Análise do Comportamento, pensamento, sentimento, emoção,
raciocínio, criatividade, memória e os demais termos psicológicos
descrevem comportamentos em diferentes níveis de análise.
Referências
Moreira, M.B. & Medeiros, C.A. (2019). Princípios Básicos da Análise do
Comportamento. Rio Grande do Sul: ARTMED. Cap. 9.

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