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ATIVIDADE 01 A história como uma janela para o mundo Novo método de ensino estimula o desapego à cronologia, valorizando os temas e as construções do conhecimento em vez de fatos e datas. Preocupação do professor de História em passar aos alunos, em sequência cronológica, todo o caminho da humanidade, das cavernas ao Brasil de hoje, acarreta, necessariamente, reducionismos e esquematizações. A História não só toma um sentido único e irreversível, como também relega o papel do aluno como agente histórico e sujeito da produção de seu próprio conhecimento. As diversas possibilidades e versões do fazer da história que são a base da formação do pensamento histórico, são eliminadas. Apresentar uma proposta para o ensino de História sem discutir e analisar a permanência de práticas (felizmente, cada vez menos frequentes!) com teor europocêntrico - linear, evolutivo, etapista e finalista- parece-nos quase impossível. Cabe aos professores mudar a pergunta que ordinariamente fazemos: em vez de “por que isso ainda é feito?”, perguntaremos “como isto pode ser feito?” Apesar das discussões ocorridas desde a década de 1980, suscitadas pelas novas propostas curriculares e pelos Parâmetros Curriculares Nacionais, no início do século XXI ainda temos práticas escolares fundamentais na permanência de alguns estereótipos, mitos e preconceitos. Estes permanecem desde a consolidação do estado-nação no século XIX, valorizando uma história instrucional e política cujos os personagens são os heróis de uma história oficial, apresentados como únicos responsáveis pelo fazer histórico da nação. Trabalhar o ensino de História a partir de eixos temáticos não significa negar o conhecimento produzido historicamente nem tornar inexistente a divisão tradicional da chamada História Geral em Antiga, Medieval, Moderna e Contemporânea, conhecida como quadripartismo. Mas como ressalta o historiador francês Jean Chesneaux, o quadripartismo privilegia o papel Ocidental na história do mundo, ao mesmo tempo que reduz, quantitativa e qualitativamente, o lugar dos povos não- europeus. Em outros países, o passado pode ser organizado de modo diferente, já que são outros os pontos de referência. No ensino de História Temática, essa temporalidade linear, com sua visão europocêntrica colonialista do quadripartismo, deve ser problematizada e analisada como uma construção historicamente determinada. Para se falar em ética, cidadania, crítica à sociedade de consumo, sustentabilidade, revisão de valores e do conteúdo das ações, o professor deve assumir-se como sujeito/cidadão, explicitar seus referenciais e ter a clareza de sua não-neutralidade diante do conhecimento. Para tanto, é importante que ele incorpore a sua prática a postura de professor-pesquisador, que busca construir o conhecimento. Andrea Montellato e Conceição Aparecida Cabrini. Revista Educação, nº82, 2016. O relato acima nos propõe uma reflexão interessante sobre o uso metodológico do ensino de história, concentrando sua visão em uma história eurocêntrica, linear e conteudista. Além disso, propõe uma visão centrada na realidade particular do aluno para a compreensão do movimento histórico em âmbito universal da humanidade. Esta se mostra uma estratégia para uma sensibilidade para com o estudante que irá construir seu conhecimento em História. Partindo dessas premissas e do que foi estudado na unidade 1, disserte a respeito de estratégias para garantir um ensino-aprendizagem significativo no contexto brasileiro. R: Para garantir um ensino-aprendizagem significativo no contexto brasileiro é preciso muita habilidade do professor, pois o mesmo tem que ter a visão da realidade social do aluno e da escola, para assim criar estratégias de ensino e os alunos absorverem o aprendizado. Sabemos que não é fácil para o professor, tendo em vista que não depende unicamente dele, mais também de recursos e incentivos das autoridades responsáveis pela educação, onde os mesmos muitas das vezes não cumprem com os seus deveres, mas exige do professor um ensino de qualidade. Com toda essa dificuldade o que a gente ver em sala de aula são professores que ama sua profissão, que fazem de tudo para que seus alunos aprendam, muitos usam a forma de parodias, outros de forma teatral para que seu aluno ganhe conhecimento de forma lúdica. É fundamental usar estratégias em sala de aula, principalmente em assuntos complexos de difícil entendimento. ATIVIDADE 02 Pergunta 1 1 em 1 pontos A região é então a forma matricial da organização do espaço terrestre e cuja característica básica é a demarcação territorial De limites rigorosamente precisos. MOREIRA, R. Da região à rede e ao lugar: a nova realidade e o novo olhar geográfico sobre o mundo. etc..., espaço, tempo e crítica. N° 1(3), VOL. 1, 1° de junho de 2007 p. 56 O conceito de região é fundamental dentro do pensamento geográfico. Com base no texto e no e-book da unidade, podemos afirmar que: Resposta Selecionada: A região tem um forte caráter político sendo administrada pelo Estado, dessa forma fazendo a demarcação territorial, também sendo considerada localização e região. Resposta Correta: A região tem um forte caráter político sendo administrada pelo Estado, dessa forma fazendo a demarcação territorial, também sendo considerada localização e região. Comentário da resposta: Resposta correta, a região é sempre administrada pelo Estado, fazendo assim uma demarcação territorial para fazer a localização do espaço. Pergunta 2 Assim, a organização curricular por eixos temáticos, intensamente discutida a partir da década de 1980, passou a ser um desafio teórico e metodológico, uma postura crítica ante as tramas da produção e da difusão do conhecimento histórico. SILVA, Marcos Antônio da; Guimarães Fonseca, Selva Ensino de História hoje: errâncias, conquistas e perdas Revista Brasileira de História, vol. 30, núm. 60, diciembre, 2010, pp. 13-33 Os eixos temáticos para serem aplicados possuem algumas condições, do contrário as aulas podem perder seu sentido. Com base no texto e no e-book da unidade, podemos afirmar que: Resposta Selecionada: Os eixos temáticos precisam partir da realidade do aluno, e a partir disso trabalhar conceitos mais amplos, assim eles ajudam a gerar debates em sala de aula, tornando as aulas mais diversificadas. Porém nos PCN’s alguns conteúdos não se conectam com a realidade dos alunos. Resposta Correta: Os eixos temáticos precisam partir da realidade do aluno, e a partir disso trabalhar conceitos mais amplos, assim eles ajudam a gerar debates em sala de aula, tornando as aulas mais diversificadas. Porém nos PCN’s alguns conteúdos não se conectam com a realidade dos alunos. Comentário da resposta: Resposta correta, os eixos temático são muito positivos e podem ajudar a deixar as aulas mais diversificadas, porém quando alguns conteúdos estão descontextualizados dificulta o entendimento. Pergunta 3 1 em 1 pontos Entre os avanços introduzidos pela Constituição de 1988, quanto à afirmação do direito à educação, destaca-se o da gratuidade do ensino e não apenas do ensino obrigatório, nos estabelecimentos oficiais, pela primeira vez afirmada nesta extensão na Carta Magna. Tendo reafirmado que a educação é direito de todos Art. 205, explicita o dever do Estado, no Art. 208, no qual são assegurados outros significativos progressos relativos ao direito à educação escolar. Vinte anos da Constituição federal de 1988: avanços e desafios na educação brasileira p.26 O Brasil conseguiu avançar no campo da educação após a Constituição de 1988, porém problemas também estão sendo enfrentados, a respeito de tudo isso com base no texto e no e-book da unidade podemos afirmar que: Resposta Selecionada: A Constituição de 1988 permitiu avanços, aproximando da universalização da idade escolar no ensinofundamental, mas ainda existe uma taxa de analfabetismo considerável no país, junto com altos níveis de repetência e menos da metade das pessoas com idade escolar do Ensino Médio estão fazendo o curso. Resposta Correta: A Constituição de 1988 permitiu avanços, aproximando da universalização da idade escolar no ensino fundamental, mas ainda existe uma taxa de analfabetismo considerável no país, junto com altos níveis de repetência e menos da metade das pessoas com idade escolar do Ensino Médio estão fazendo o curso. Comentário da resposta: Resposta correta, o Ensino Médio é a grande dificuldade da educação brasileira, tendo o maior índice de evasão do ensino básico, porém mesmo assim ainda existe cerca de 10% da população que é analfabeta, e uma parcela enorme que vive o analfabetismo funcional, onde saber ler e escrever, mas não entendem o que leem e escrevem. Pergunta 4 1 em 1 pontos Que relações tem a história com o tempo, com a duração, tanto com o tempo "natural' e cíclico do clima e das estações quanto com o tempo vivido e naturalmente registrado dos indivíduos e das sociedades? Por um lado, para domesticar o tempo natural, as diversas sociedades e culturas inventaram um instrumento fundamental, que é também um dado essencial da história: o calendário; por outro, hoje os historiadores se interessam cada vez mais pelas relações entre história e memória. LE GOFF, Jacques. História e Memória. Campinas: Editora da Unicamp, 1990. A História e o Tempo são coisas que caminham juntas, sendo o Tempo uma das ferramentas para se fazer a História. Com base no texto e no e-book da unidade, podemos afirmar que: Resposta Selecionada: A História pensa os acontecimentos dentro do tempo e espaço, observando as transformações dentro dos diferentes aspectos sociais. Fazendo também a crítica ao tempo cronológico, observando também as relações entre o tempo e a memória, indo muito além do tempo natural. Resposta Correta: A História pensa os acontecimentos dentro do tempo e espaço, observando as transformações dentro dos diferentes aspectos sociais. Fazendo também a crítica ao tempo cronológico, observando também as relações entre o tempo e a memória, indo muito além do tempo natural. Comentário da resposta: Resposta correta, a História se vale da observação dos processos, buscando entender suas mudanças e permanências, porém ao contrário do que se pensa, a História pode ir muito além do tempo cronológico e natural, fazendo uma crítica principalmente ao tempo cronológico. Pergunta 5 1 em 1 pontos Nessa obra, é possível perceber a diferenciação entre território e espaço. Para Santos (1978), “a utilização do território Pelo povo cria o espaço”; imutável em seus limites e apresentando mudanças ao longo da história, o território antecede o espaço. Já o espaço geográfico é mais amplo e complexo, entendido como um sistema indissociável de sistemas de objetos e ações, em que a instância social é uma expressão concreta e histórica. O território é um conceito subjacente em sua elaboração teórico-metodológica e representa um dado fixo, delimitado, uma área. SAQUET, M. SANTOS, S. Milton Santos: concepções de geografia, espaço e território Geo UERJ - Ano 10, v.2, n.18, 2º semestre de 2008. P. 24-42 O conceito de território é bastante importante dentro da Geografia, sendo um dos conceitos chaves para a análise geográfica. Com base no texto e no e-book da unidade, podemos afirmar que: Resposta Selecionada: O território pode ser pensado como algo que antecede o espaço, e que é delimitado e se dá Pelas relações de poder. Dessa forma se formam as fronteiras, sendo que o território pode ser algo como um país, um estado, uma área de influência de um determinado grupo, entre outros. Resposta Correta: O território pode ser pensado como algo que antecede o espaço, e que é delimitado e se dá pelas relações de poder. Dessa forma se formam as fronteiras, sendo que o território pode ser algo como um país, um estado, uma área de influência de um determinado grupo, entre outros. Comentário da resposta: Resposta correta, exemplos de território são países, estados, ou áreas de influência de povos Ou grupos, como as facções criminosas, ele antecede o espaço e é delimitado por fronteiras. Pergunta 6 1 em 1 pontos Os séculos XV e XVI são marcados pelas grandes navegações portuguesas e espanholas. A maior preocupação no período foi com a espacialização, através do desenvolvimento de técnicas cartográficas. Tal fato é explicado em virtude das necessidades de expansão impostas pelo capitalismo comercial. A escola de navegação de Sagres em Portugal, criada peloinfante D. Henrique, teria contribuído para o aprimoramento das técnicas de navegação e de cartografia. Até o século XVIII, se destacam os estudos sobre relatos de viagens, estudos dos fenômenos naturais e a elaboração de mapas. COSTA, F.R. da; ROCHA, M.M. Revista GEOMAE - Geografia, Meio Ambiente e Ensino. Vol. 01, Nº 02, 2º SEM/2010 27 Assim como entre os gregos e os romanos, a Geografia também foi utilizada de forma diferente no período medieval e no período moderno. Portanto, com base no texto e no e-book da unidade, podemos afirmar que: Resposta Selecionada: A Geografia praticamente deixa de existir na Europa durante o período medieval, pois todos os fenômenos da natureza eram explicados pela visão religiosa, mas com as grandes navegações os estudos geográficos são retomados, principalmente na área da cartografia, resgatando a Geografia descritiva.d) No período medieval a Geografia foi equilibrada com a visão religiosa, tendo a segunda prevalecido em alguns aspectos, porém no período moderno com as grandes navegações alguns argumentos religiosos passaram a ser derrubados. Resposta Correta: A Geografia praticamente deixa de existir na Europa durante o período medieval, pois todos os fenômenos da natureza eram explicados pela visão religiosa, mas com as grandes navegações os estudos geográficos são retomados, principalmente na área da cartografia, resgatando a Geografia descritiva.d) No período medieval a Geografia foi equilibrada com a visão religiosa, tendo a segunda prevalecido em alguns aspectos, porém no período moderno com as grandes navegações alguns argumentos religiosos passaram a ser derrubados. Comentário da resposta: Resposta correta, foi necessário a recuperação dos estudos cartográficos para as grandes navegações, tendo a presença muçulmana na península Ibérica influenciado muito nesses estudos. Pergunta 7 1 em 1 pontos A opção por eixos temáticos a partir de problematizações amplas é fruto do intenso debate curricular ocorrido no Brasil, na década de 1980, em diálogo com experiências europeias. É exemplar o debate ocorrido em torno da Proposta Curricular da SEE/Cenp no estado de São Paulo. Tal proposição constituía uma busca, uma resposta às críticas à estrutura curricular tradicional, que privilegiava a organização cronológica linear, por meio de fatos, marcos da história europeia integrados, quando possível, aos fatos/marcos da história da nação brasileira, sob o signo da ideologia do progresso. SILVA, Marcos Antônio da; Guimarães Fonseca, Selva Ensino de História hoje: errâncias, conquistas e perdas Revista Brasileira de História, vol. 30, núm. 60, diciembre, 2010, pp. 13-33 Os debates sobre os eixos temáticos nos anos 1980 terão como resultado a incorporação destes nos PCN”s nos anos 1990. Com base no texto e no e-book da unidade, avalie as afirmações a seguir. I. Uma possibilidade de trabalhar o primeiro ciclo (História Local e do cotidiano) seria através das origens da cidade dos alunos, buscando observar elementos dessa origem no presente. II. Uma possibilidade de trabalhar o segundo ciclo (História das Organizações Populacionais) seria através do processo de trazida dos africanos escravizados, e da vinda de imigrantesnos séculos XIX e XX. III. Uma possibilidade de trabalhar o terceiro ciclo (História das relações sociais da cultura e do trabalho) seria através dos processos econômicos do Brasil ao longo de sua história. É correto o que se afirma em Resposta Selecionada: I, II e III. Resposta Correta: I, II e III. Comentário da resposta: Resposta correta, todos esses conteúdos poderiam ser trabalhados em seus eixos, e dependendo do enfoque os conteúdos poderiam ser trabalhados nos outros ciclos também. Pergunta 8 1 em 1 pontos Nas práticas escolares, a noção de cultura como hegemonia ideológica se explicita através de várias situações Consideradas corriqueiras e até naturais. Se expressa no currículo formal da escola, como tal conhecimento é estruturado, nas rotinas e práticas entranhadas em diferentes relações sociais e “aponta para a noção de estruturas sociais como configurações naturais que encarnam e ao mesmo tempo sustentam formas de hegemonia ideológicas” (Giroux, 1986, p. 256-257). CALLAI H. A Geografia e a escola: muda a geografia? Muda o ensino Terra Livre São Paulo n. 16 p. 133-152 1o semestre/2001. O currículo de Geografia vem sendo repensado desde que surgiu a lei de diretrizes e bases. Com base no texto e no e-book da unidade, podemos afirmar que: Resposta Selecionada: O discurso hegemônico costuma ser reproduzido no currículo de Geografia, porém no Brasil Desde a criação da Lei de Diretrizes e Bases o currículo de Geografia vem sendo pensado para transformar o olhar do aluno, tornando-o mais crítico e analítico em relação à seus problemas e conflitos sociais. Resposta Correta: O discurso hegemônico costuma ser reproduzido no currículo de Geografia, porém no Brasil Desde a criação da Lei de Diretrizes e Bases o currículo de Geografia vem sendo pensado para transformar o olhar do aluno, tornando-o mais crítico e analítico em relação à seus problemas e conflitos sociais. Comentário da resposta: Resposta correta, os currículos de geografia foram repensados para tornar os alunos mais Críticos e análiticos em relação os problemas sociais. Pergunta 9 1 em 1 pontos A “Constituição Cidadã”, de 1988, irá ampliar direitos existentes e determinar outros, gerando a elevação dos custos para o setor público (aumento de despesas com saúde, educação, previdência social e assistência social), pelo menos textualmente. Conforme anteriormente enfatizado, esta CF dispôs, pela primeira vez, sobre a organização dos sistemas municipais de ensino ao lado dos sistemas federal e estadual (já existentes), deliberando ainda sobre o Regime de Colaboração, matéria que veio a ser regulamentada pela Lei n° 9.394/96 (a nova LDB). Ensaio: aval. pol. públ. Educ., Rio de Janeiro, v.12, n.45, p. 925-944, out./dez. 2004 - Donaldo Bello de Souza e Lia Ciomar Macedo de Faria A Nova LDB foi pensada em consonância com a Constituição de 1988 que marcou a estruturação do Estado em relação à redemocratização. A respeito da LDB e da Constituição de 1988, com base no texto e no e-book da unidade podemos afirmar que: Resposta Selecionada: A LDB estabeleceu um gasto mínimo para os estados, aumentando a quantidade mínima de dias letivos, buscando melhorar a carreira dos profissionais de educação. A Constituição havia determinado que o Estado iria prover a educação básica, assim buscou-se ampliar a educação para todos. Resposta Correta: A LDB estabeleceu um gasto mínimo para os estados, aumentando a quantidade mínima de dias letivos, buscando melhorar a carreira dos profissionais de educação. A Constituição havia determinado que o Estado iria prover a educação básica, assim buscou-se ampliar a educação para todos. Comentário da resposta: Resposta correta, a LDB tomou as decisões para que a educação brasileira pudesse caminhar de forma estruturada, melhorando a carreira dos profissionais de educação e estabelecendo um valor mínimo para ser gasto com a educação. Pergunta 10 1 em 1 pontos A discussão da paisagem é um tema antigo na geografia. Desde o século XIX, a paisagem vem sendo discutida para se entenderem as relações sociais e naturais em um determinado espaço. Dentro da geografia, a interpretação do que é uma paisagem diverge dentro das múltiplas abordagens geográficas. Observa-se que existem certas tendências “nacionais” mostrando que o entendimento do conceito depende, em muito, das influências culturais e discursivas entre os geógrafos. SCHIER, R. Trajetórias do Conceito de Paisagem na Geografia. Raega - O Espaço Geográfico em Análise, [S.l.], v. 7, dez. 2003. A paisagem é um conceito amplo que pode ter diversas formas de ser entendido, mas de acordo com o texto e o e-book da unidade podemos dizer que: Resposta Selecionada: Paisagem pode ser entendida como a articulação entre construção da sociedade e da natureza, pois ao olhar uma paisagem é possível notar o processo histórico que se deu naquele local. Resposta Correta: Paisagem pode ser entendida como a articulação entre construção da sociedade e da natureza, pois ao olhar uma paisagem é possível notar o processo histórico que se deu naquele local. ATIVIDADE 03 Trecho do livro: “ O Coração das Trevas”- Joseph Conrad Deviam tê-lo ouvido falar ‘Meu marfim’. Eu ouvi. ‘Minha Prometida, meu marfim, meu posto, meu rio, meu…’, tudo lhe pertencia. Fez com que prendesse minha respiração na expectativa de ouvir a floresta rebentar numa prodigiosa explosão de riso, que deslocaria do lugar as estrelas do céu. Tudo lhe pertencia, mas isso não importava. A questão era saber a quem ele pertencia, quantos poderes das trevas reclamavam-lhe a posse. Essa era a reflexão que provocava arrepios de horror. Era impossível — de nada adiantava, também — tentar imaginar. Ele havia galgado uma alta posição entre os demônios da Terra — literalmente, quero dizer. Vocês não podem compreender. Como poderiam? Tendo o chão firme sob os pés, cercados do apoio ou da crítica de vizinhos gentis, andando delicadamente entre o açougueiro e o policial, no santo terror de escândalos, prisões e hospícios, como poderiam vocês imaginar a que particular região de primitivas eras os pés desimpedidos de um homem seriam capazes de conduzi-lo, por força da solidão — uma solidão absoluta, sem nenhum policial — ao caminho do silêncio — um silêncio absoluto, onde nenhuma voz de advertência de um vizinho amável pode ser ouvida sussurrando à opinião pública? São essas pequenas coisas que fazem a grande diferença. Quando elas desaparecem, você tem de recorrer à sua força inata, à sua capacidade de ser fiel a si próprio. É claro que você pode ser tolo o bastante para cometer erros — estúpido demais até para perceber que está sendo assaltado pelos poderes das trevas. Suponho que nenhum tolo chegou a barganhar sua alma com o diabo; ou o tolo é tolo demais, ou o diabo demasiadamente diabólico — não sei qual é o caso. Ou pode ser que você seja uma criatura tão fantasticamente superior a ponto de ficar surda e cega a tudo que não diga respeito a visões e sons celestiais. A Terra passa, então, a ser apenas um lugar de espera — e, se você perde ou ganha assim, não sei dizer. No entanto, a maioria de nós não é uma coisa nem outra. A Terra para nós é um lugar para viver, onde temos de lidar com visões, sons… e odores, também, por Deus! — respirar carne podre de hipopótamo, por assim dizer, e não ser contaminado. E aí, não percebem? Nossa força aparece, a fé em nossa capacidade de cavar buracos discretos para enterrar a coisa — nosso poder de devoção, não a si próprio, mas a um obscuro e extenuante trabalho. E isso é bastante difícil. Vejam, não estou tentando desculpar-me ou mesmo explicar… Estou tentando compreender mais claramente quem era… o Sr. Kurtz… o espectro do Sr. Kurtz. Aquele iniciado fantasma proveniente do fundo de lugar nenhum honrou-me com sua surpreendenteconfidência antes de desaparecer completamente. Foi porque podia falar inglês comigo. O Kurtz original fora em parte educado na Inglaterra, e — como ele próprio teve a bondade de dizer-me — suas simpatias inclinavam-se para o lugar certo. A mãe era meio inglesa, o pai meio francês. A Europa inteira contribuíra para a fabricação de Kurtz; e, pouco a pouco, aprendi que, muito apropriadamente, a Sociedade Internacional para a Supressão dos Costumes Bárbaros o incumbira da elaboração de um relatório, que lhe serviria de guia no futuro. E ele de fato o escreveu. Eu o vi. Eu o li. Era eloquente, vibrava de eloquência, mas passional demais, eu acho. Dezessete páginas de escrita miúda, que ele encontrara tempo para realizar! Porém, isso deve ter sido antes de — vamos dizer — ficar mal dos nervos, fazendo com que presidisse certas danças à meia-noite que terminavam com indescritíveis ritos, os quais — tanto quanto relutantemente concluí do que ouvira diversas vezes — eram oferecidos a ele — compreendem? — ao próprio Sr. Kurtz. Mas era um belo texto. O parágrafo de abertura, no entanto, à luz de informação posterior, parece-me agora sinistro. Começa com o argumento de que nós, brancos, em razão do nível de desenvolvimento a que chegamos, ‘devemos necessariamente aparecer a eles (selvagens) como seres de natureza sobrenatural — aproximando- nos deles com a força de uma divindade’, e assim por diante. ‘Pelo simples exercício de nossa vontade, podemos exercer para sempre um poder praticamente ilimitado’ etc. etc. A partir desse ponto, elevava-se a grande altura, levando-me junto. O discurso era magnífico, embora difícil de lembrar, compreendem. Passava a ideia de uma exótica Imensidão governada por uma augusta Benevolência. Fazia-me vibrar de entusiasmo. Era o ilimitado poder da eloquência… da palavra… de palavras nobres, inflamadas. Não havia alusões práticas para interromper o encadeamento mágico das frases, a não ser uma espécie de nota ao pé da última página, evidentemente rabiscada muito depois, numa caligrafia irregular, podendo ser considerada como uma exposição do método. Era muito simples, e, no final daquele apelo comovente a todo sentimento altruísta, brilhava, luminoso e aterrorizante, como o clarão de um raio em céu sereno: ‘Exterminem todos os bárbaros!’ Joseph Conrad (1857-1924) Vimos nesta unidade que utilizar elementos como a literatura nos ajuda a compreender os conceitos geográficos, sabendo desta informação, ao ler o trecho do livro “O coração das trevas”, procure identificar os lugares mencionados no texto. Situe o contexto histórico em que se passa a narrativa, identificando o continente em que ele se encontra e suas características neste período mencionado. R.: Usar elementos em literatura ajuda, mas se estiverem mais claro. Algumas palavras mencionadas no texto que mais ou menos dá para termos noção de onde se passa a história, como: marfim, rio, floresta, firme, Inglaterra, ritos. Uma frase em que deixa bem claro onde aconteceu é: ‘Começa com o argumento de que nós, brancos, em razão do nível de desenvolvimento a que chegamos, ‘devemos necessariamente aparecer a eles (selvagens) como seres de natureza sobrenatural — aproximando-nos deles com a força de uma divindade’, e assim por diante. ‘Pelo simples exercício de nossa vontade, podemos exercer para sempre um poder praticamente ilimitado’ etc. etc, Fica explicito que se passou no continente Africano, pois mencionado no texto sobre chão firme e a África é o terceiro continente mais extenso com cerca de 30 milhões de quilômetros quadrados, cobrindo 20,3% da área total da terra firme do planeta, tudo isso aconteceu exatamente no congo no século XIX onde existiu exploração do marfim. Já o Congo é um país localizado na África Central, com uma área de 2.334.858 km², um dos maiores países do continente africano, com um tamanho comparável aos estados do Pará e Amazonas juntos, limitado a norte pelos Camarões e a República Centro-Africana, a leste e a sul pela República Democrática do Congo, através do Rio Congo, a sul pelo enclave angolano de Cabinda e a oeste pelo Gabão e o Oceano Atlântico. Sua capital é a cidade de Brazavile.(Origem: Wikipédia). A Inglaterra (citada no trecho do livro) é a maior das quatro partes que formam o país chamado Reino Unido. Sua área territorial é de 130.278 km2 , se situa na ilha da Grã-Bretanha, que fica perto da costa da Europa ocidental. A Escócia fica no norte da ilha, e o País de Gales, no oeste. O canal da Mancha separa a Inglaterra da França. Na época em que ocorreu a história, em função do grande crescimento econômico da Inglaterra através de seus produtos industrializados, se tornou o país líder na nova onda de colonização. O interesse da vez era de conquistar áreas de influência no mundo, nas quais os produtos ingleses pudessem ser consumidos e dominar regiões que pudessem fornecer matérias-primas necessárias para sustentar as indústrias. Nesta ocasião houve uma enorme e brutal exploração do marfim. ATIVIDADE 04 Pergunta 1 1 em 1 pontos Também dentro de uma óptica contemporânea, é importante que a aprendizagem significativa seja também crítica, subversiva, antropológica. Quer dizer, na sociedade contemporânea não basta adquirir novos conhecimentos de maneira significativa, é preciso adquiri-los criticamente. Ao mesmo tempo que é preciso viver nessa sociedade, integrar-se a ela, é necessário também ser crítico dela, distanciar-se dela e de seus conhecimentos quando ela está perdendo rumo. MOREIRA, M. A. Aprendizagem significativa: da visão clássica à visão crítica. In: I Encontro Nacional de Aprendizagem Significativa, 2005, Campo Grande. Anais do I Encontro Nacional de Aprendizagem Significativa, 2005. v. 1. Uma aprendizagem crítica é fundamental na atualidade, porém para que assim se dê a aprendizagem é necessário saber trabalhar os conceitos em sintonia com a criticidade. A respeito do como trabalhar os conceitos, com base no texto e no e-book da unidade podemos afirmar que: Resposta Selecionada: O conceito deve ser construído não como algo pronto e acabado, mas como algo que está em constante construção, colocando em xeque as certezas e sempre levando em conta os saberes dos alunos. Sendo as aulas com debates, análises, registros entre outros elementos. Resposta Correta: O conceito deve ser construído não como algo pronto e acabado, mas como algo que está em constante construção, colocando em xeque as certezas e sempre levando em conta os saberes dos alunos. Sendo as aulas com debates, análises, registros entre outros elementos. Comentário da resposta: Resposta correta, o professor deve trabalhar os conceitos de maneira ampla, sendo que dessa forma ele nunca esteja acabado, que ele possa sempre ser refutado, partindo das diferentes visões e compreensões do mundo por parte dos alunos. Pergunta 2 1 em 1 pontos Com o planejamento, o sucesso está em suas mãos. Você sabe quais são suas metas e, posteriormente, cria estratégias para alcançá-las. Você pode prever acontecimentos futuros, evitando falhas e imprevistos. Você pode mensurar como será a caminhada até o sucesso e otimizar seu tempo e esforços, reduzindo desperdícios. A Importância do Planejamento Pessoal. Portal Coaching, 22 de Novembro de 2016. Disponível em < https://coaching.com.br/planejamento-pessoal/> Acesso em 09/09/2019. O planejamento é algo muito importante, seja na vida pessoal, na vida escolar e até mesmo para um país. A respeito do planejamento com base no texto e no e-book da unidade considere as afirmativas a seguir. I. O planejamento é uma extensão do pensamento marxista, que pode se dar pelo Estado que organiza a transição das tarefas do capitalismo para o socialismo. II. A URSS adere à estrutura de planejamento no anos 20 por conta do avanço liberal do mundo que estava se preparando para fazer a segundaguerra mundial. III. O planejamento te permite prever acontecimentos futuros de forma que esteja preparado para imprevistos que podem vir a acontecer. IV. O planejamento se pauta em uma estrutura global, que permite que todos caminhem para um mesmo sentido, se ajudando mutuamente. É correto apenas o que se afirma em Resposta Selecionada: I e III. Resposta Correta: I e III. Comentário da resposta: Resposta correta, o planejamento tem uma relação profunda com o pensamento marxista, para que seja possível fazer a transição econômica, sendo que o mesmo planejamento permite que se antecipe problemas que https://coaching.com.br/planejamento-pessoal/ podem acontecer no futuro, entre outras coisas. Pergunta 3 1 em 1 pontos A inserção em diferentes áreas possibilita que as crianças se apropriem de uma linguagem específica de cada campo de conhecimento, ampliando seu universo vocabular. Esse vocabulário construído no contexto dos projetos insere as crianças na alfabetização científica, ou seja, passam a conhecer e aplicar em situações escolares e até fora delas conceitos construídos nas aulas. SOUZA, Flávia Burdzinski de; ZILLI, Gilvane Teresinha Savariz. Currículo e aprendizagem por projetos. X ANPED SUL, Florianópolis, outubro de 2014. Os conceitos são algo fundamental dentro de uma ciência, sendo trabalhados dentro o processo de aprendizagem baseada em projetos. A respeito dos conceitos trabalhados pela Geografia com base no texto e no e-book da unidade considere as afirmações a seguir. I. A analogia permite uma identificação entre fenômenos geográficos, o que marca o início de uma compreensão da unidade terrestre. II. A ordem pode ser entendida como a forma que se organiza os espaços geográficos na superfície terrestre, de forma que tenha delimitado o espaço. III. A conexão trata-se de um fenômeno geográfico que acontece em meio a uma interação com outros fenômenos, mas este se dá de forma isolada. IV. A extensão, espaço que se dá e marca um território com suas fronteiras que podem ser naturais ou artificiais. É correto o que se afirma em Resposta Selecionada: I e III, apenas. Resposta Correta: I e III, apenas. Comentário da resposta: Resposta correta, a analogia é um conceito fundamental para se entender a geografia, pois marca o início da compreensão do pensamento terrestre, sendo também a conexão. Pois os alunos acabam utilizando esses conceitos na busca da resolução de seus problemas desenvolvidos no projeto. Pergunta 4 1 em 1 pontos Uma delas, que vem mantendo um lugar importante nos documentos escolares, é a concepção de que a aprendizagem está relacionada à vivência da criança e ao seu desenvolvimento biológico. Fundamentadas na teoria do cientista suíço Jean Piaget, as explicações para o desenvolvimento do conhecimento sobre a sociedade dedicavam-se, sobretudo, a estudar a possibilidade de a criança, na fase inicial de escolarização, aprender fatos abstratos, ausentes de concretude, como os fatos sociais, que não podem ser reproduzidos em laboratório. Ao procurar sanar essa deficiência, no campo dos estudos sociais, acreditou-se que a proximidade física com o objeto estudado pudesse suprir a ausência de concretude. Dessa forma, ao se pensar na elaboração de currículos em muitos estados brasileiros, a teoria piagetiana e a dos círculos concêntricos de Bruner se associaram para introduzir nas escolas os estudos relativos à sociedade. Um bom exemplo a ser citado são os Guias Curriculares para a implantação das reformas da Lei 5692/71, elaborados por Elza Nadai e Joana Neves, para o Estado de São Paulo. ABUD, Katia Maria. Tempo: a elaboração do conceito nos anos iniciais de escolarização. In: Historiae. Vol. 3 (1). Rio Grande: Editora da FURG, 2012. A vivência dos alunos é importante para que seja possível compreender alguns conceitos, com base no texto e no e-book da unidade podemos afirmar que: Resposta Selecionada: O conceito de tempo e o conceito de relações sociais são fundamentais para a História e a Geografia, porém como são conceitos muito complexos eles são tratados e nível exploratório nos anos iniciais do ensino fundamental. Resposta Correta: O conceito de tempo e o conceito de relações sociais são fundamentais para a História e a Geografia, porém como são conceitos muito complexos eles são tratados e nível exploratório nos anos iniciais do ensino fundamental. Comentário da resposta: Resposta correta, como os alunos têm pouca experiência de vida estes conceitos acabam sendo tratados em nível exploratório de forma que se buscam desenvolver habilidades nas criaças que correspondam às demandas sociais. Pergunta 5 1 em 1 pontos Essa imagem idílica da infância origina paradoxos e contradições, que tensionam as relações das professoras com as crianças, oscilando entre a “verdadeira” ideia de criança e infância e sua “subversão”, ou seja, entre uma criança idealizada, romanceada e mitificada, cuja imagem fundante e simbólica é a da pureza, da inocência, da ingenuidade e da verdade, e a das crianças em sua concretude, em suas múltiplas e diversas faces, condições e produções. TOSATTO, Carla; PORTILHO, Evelise Maria Labatut. A Criança e a infância sob o olhar da professora de educação infantil. Educ. rev., Belo Horizonte , v. 30, n. 3, p. 153-172, Sept. 2014 . Entender o que é concreto para os alunos é algo fundamental para poder pesar a prática de ensin, pois com isso pode-se aprofundar algumas coisas e simplificar outras. Com base no texto e no e-book da unidade podemos afirmar que: Resposta Selecionada: A concretude para a criança pode ir muito além daquilo que ela vivencia no seu dia a dia, pois além do mundo daquilo que ela vê e que está próximo em seu cotidiano, com a televisão e a Internet ela também pode conhecer coisas e lugares que não necessariamente estão próximos dela. Resposta Correta: A concretude para a criança pode ir muito além daquilo que ela vivencia no seu dia a dia, pois além do mundo daquilo que ela vê e que está próximo em seu cotidiano, com a televisão e a Internet ela também pode conhecer coisas e lugares que não necessariamente estão próximos dela. Comentário da resposta: Resposta correta, a cretude da criança se dá pela sua vivência e por aquilo que ela observa, ou seja que ela sabe que existe, portanto o professor pode observar o capital cultural de seus alunos ao pensar em como montar a atividade. Pergunta 6 0 em 1 pontos O planejamento é uma tarefa docente que inclui tanto a previsão das atividades didáticas em termos da sua organização e coordenação em face dos objetivos propostos, quanto a sua revisão e adequação no decorrer do processo de ensino LIBÂNEO, J. C. Didática. São Paulo: Cortez, 1994, p. 221 O planejamento na educação infantil é algo essencial, principalmente o planejamento diário. Com base no texto e no e-book da unidade considere as afirmativas a seguir. I. O planejamento diário pode ser construído junto com os alunos, pois estes podem dar ideias que podem ser acrescentadas no cronograma de aulas. II. O planejamento diário pode permitir que os alunos tenham clareza do que vão realizar no dia, ficando assim mais tranquilos. III. Os alunos podem ficar desesperados com o planejamento diário, pois ao observarem que terão muitas atividades podem entender que não vão dar conta de fazer tudo. IV. O planejamento diário é fundamental para a boa organização das aulas, devendo ser pensado no início de todo ano, e seguido com o decorrer do ano. É correto apenas o que se afirma em Resposta Selecionada: I e IV. Resposta Correta: I e II. Comentário da resposta: Resposta incorreta, ao saber quais serão as atividades que terão no dia, os alunos podem se organizar melhor para conseguir cumpri-las, sendo também que o planejamento diário não deve ser feito emuma perspectiva anual, pois este deve incorporar possíveis ideias dos alunos. Pergunta 7 1 em 1 pontos Embora não tenha sido essa a intenção do ciclo – muito pelo contrário – realmente a sua idéia pode levar a tal concepção. A imagem do ciclo sugere repetição, periodicidade, uma certa ordem de fechamento, com pontos de início e fim coincidentes. Com isso, o conhecimento não poderia crescer e estaria sendo repetido, em círculo, fechado. No entanto, as definições de cada uma das ações apontavam para a possibilidade de abertura, de melhoria. A cada ciclo completado, as idéias do aprendiz deveriam estar em um patamar superior do ponto de vista conceitual. Mesmo errando e não atingindo um resultado de sucesso, o aprendiz deveria estar obtendo informações que são úteis na construção de conhecimento. Na verdade, terminado um ciclo, o pensamento não deveria ser exatamente igual ao que se encontrava no início da realização desse ciclo. Assim, a idéia mais adequada para explicar o processo mental dessa aprendizagem, era a de uma espiral. Como afirma Morin, “O circuito espiral do remoinho é, de facto, o circuito que se fecha abrindo-se e, assim, se forma e se reforma” (1997, p. 197). VALENTE, José Armando. A espiral da espiral de aprendizagem: o processo de compreensão do papel das tecnologias de informação e comunicação na educação. Campinas, SP: 2005. O ensino por espiral é algo que vem sendo adotado pelos professores por mostrar sua eficiência, pois este permite fazer com que os alunos revejam os conteúdos. Com base no texto e no e-book da unidade, podemos afirmar que: Resposta Selecionada: Nos anos iniciais do ensino fundamental os conceitos mais simples, mas importantes como natureza, cultura e espaço, tendem a ser trabalhados dentro do formato de espiral dessa forma os alunos podem revisar os conceitos até consolidá-los. Resposta Correta: Nos anos iniciais do ensino fundamental os conceitos mais simples, mas importantes como natureza, cultura e espaço, tendem a ser trabalhados dentro do formato de espiral dessa forma os alunos podem revisar os conceitos até consolidá-los. Comentário da resposta: Resposta correta, nos anos iniciais do ensino fundamental se tem usado o modelo espiral para poder ampliar o nível de conhecimento dos alunos, buscando aprofundá-los. Dessa forma esses conceitos podem ir sendo trabalhados de tempos em tempos. Pergunta 8 1 em 1 pontos Por isso, a aprendizagem baseada em projetos tem sido adotada em escolas e, até mesmo, em empresas, não apenas como forma de melhorar a capacitação da equipe, mas em função das inúmeras vantagens que este método apresenta, como: Estimula características de lideranças Maior engajamento e participação do grupo Melhoria contínua do raciocínio lógico dos alunos Reforça o conceito de colaboração e sinergia dentro do grupo Estimula o gerenciamento de recursos na resolução do problema Fortalece a visão crítica diante de problemas práticos do dia a dia Estimula o fortalecimento de uma boa relação dentro da equipe com foco na empatia UNIVERSIA. Como construir uma aprendizagem baseada em projetos. Universia Brasil, 02 de Julho de 2019. Disponível em < https://noticias.universia.com.br/educacao/noticia/2019/07/02/1165435/construir-aprendizagem-baseada-projetos.html> Acesso em 09/09/2019 A adoção da aprendizagem baseada em projetos pode ser extremamente benéfica dentro https://noticias.universia.com.br/educacao/noticia/2019/07/02/1165435/construir-aprendizagem-baseada-projetos.html do processo de aprendizagem dos alunos e seu desenvolvimento. Com base no texto e no e-book da unidade, podemos afirmar que: Resposta Selecionada: A aprendizagem por projetos permite explorar sempre as experiências que os alunos possuem e as que vão criando ao decorrer de sua vida, podendo também o professor privilegiar determinados conceitos. Além de proporcionar vivências onde os alunos serão bem preparados para os anos seguintes. Resposta Correta: A aprendizagem por projetos permite explorar sempre as experiências que os alunos possuem e as que vão criando ao decorrer de sua vida, podendo também o professor privilegiar determinados conceitos. Além de proporcionar vivências onde os alunos serão bem preparados para os anos seguintes. Comentário da resposta: Resposta correta, os alunos podem ser acompanhados dentro de seus respectivos desenvolvimentos dentro da aprendizagem por projetos, de forma que também possam aprender alguns conceitos da série mais velha, para chegarem melhor preparados quando chegarem nela. Pergunta 9 1 em 1 pontos A ideia do cuidar está atrelada à postura de cuidado do professor, que pode se manifestar em diferentes situações da rotina. “Quando ele organiza as produções das crianças em uma exposição, por exemplo, está adotando um cuidado estético”, explica Débora Rana, formadora de professores e coordenadores pedagógicos na etapa de Educação Infantil e séries iniciais, do Instituto Avisa Lá e Somos Educação. TREVISAN, Rita. Conheça os Conceitos de Aprendizagem Essenciais para a BNCC de Educação Infantil. Nova Escola. Disponível em < https://novaescola.org.br/bncc/conteudo/54/conheca-os-conceitos-de-aprendizagem-essenciais-para-a-bncc-de-educacao-infantil> Acesso em 10/09/2019 O professor ao montar situações de aprendizagem nos iniciais do ensino fundamental deve se atentar a alguns elementos para facilitar a compreensão das crianças. Com base no texto e no e-book da unidade considere as afirmativas a seguir. I. O professor deve buscar lidar com conceitos que estejam ligados à fenômenos concretos, de forma que estes façam parte da realidade dos alunos II. Ter o aluno em sua concretude, sendo este ativo no seu próprio processo de aprendizagem, pois isso pode ajudar a tornar a aprendizagem mais significativa. III. Usar os conceitos científicos dentro da realidade dos alunos, de forma que eles possam compreender aquilo que é passado. IV. Fazer a transposição didática para que os alunos possam compreender a essência dos conceitos em si, sem precisar de simplificações conceituais. É correto o que se afirma em Resposta Selecionada: I, II e III, apenas. Resposta Correta: https://novaescola.org.br/bncc/conteudo/54/conheca-os-conceitos-de-aprendizagem-essenciais-para-a-bncc-de-educacao-infantil I, II e III, apenas. Comentário da resposta: Resposta correta, o professor deve buscar compreender o aluno como um todo, fazendo com que os conceitos se liguem a realidade dos alunos, fazendo com que este também seja o protagonista de seu conhecimento, mas também simplificando os conceitos para a linguagem dos alunos. Pergunta 10 1 em 1 pontos A teoria contextual de Häggerstrand (que remete para Kant) parte do tempo-geografia, vê o tempo e o espaço como elementos intrinsecamente unidos (em contraste com a teoria composicional); os eventos desenvolvem-se em situações definidas pelo tempo-espaço, tomam visibilidade através de processos de difusão e das análises sobre o campo médio da informação. Maria Júlia Ferreira. O Espaço-Tempo e a Geohistória. Revista da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas, n.° 12, Lisboa, Edições Colibri, 1998, pp. 215-227 O tempo e o espaço são conceitos fundamentais para serem trabalhados, principalmente nos anos iniciais do ensino fundamental. Com base no texto e no e-book da unidade podemos afirmar que: Resposta Selecionada: O tempo e o espaço são conceitos que não devem ficar apenas nas matérias de ciências sociais e naturais, devendo passar por todos os conteúdos. Estes conceitos devem mostrar para os alunos as mudanças que se dão, de forma que os próprios alunos também se entendam como sujeitos históricos. Resposta Correta: O tempo e o espaço são conceitos que não devem ficar apenas nas matérias de ciências sociais e naturais,devendo passar por todos os conteúdos. Estes conceitos devem mostrar para os alunos as mudanças que se dão, de forma que os próprios alunos também se entendam como sujeitos históricos. Comentário da resposta: Resposta correta, os conceitos de tempo e espaço podem ser trabalhados por todas a matérias, de forma a poder criar um eixo comum de interdisciplinaridade. Devendo ser trabalhados de forma simples no começo, para que os alunos entendam as mudanças temporais e se vejam como sujeitos históricos.
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