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Neoplasias: NEOPLASIAS: proliferações locais de clones celulares atípicos, sem causa aparente, de crescimento excessivo, progressivo e ilimitado, incoordenado e autônomo (ainda que se nutra às custas do organismo, numa relação tipicamente parasitária), irreversível (persistente mesmo após cessado os estímulos que determinaram a alteração) e com tendência perda de diferenciação. Histórico: Cornelius Celsus – Galeno – entre 128 a 201 d.C: batismo do termo “câncer” na observação de uma neoplasia mamária que, morfologicamente, lembrava um caranguejo Sennert (1572 – 1637) – o câncer é contagioso Le Drau (1685-1770) – se a linfa cancerosa passasse aos linfonodos adjacentes, estaria contaminando todo o sistema Classificação prognóstica Benignas: acrescenta-se o sufixo OMA ao nome do tecido de origem EX: papiloma (epitélio escamoso), adenoma (epitélio glandular), fibroma (tecido conjuntivo), lipoma (tecido adiposo) Malignos: utiliza-se as expressões CARCINOMA (origem epitelial) e SARCOMA (origem mesenquimal) EX: carcinoma epidermóide (epitélio escamoso), adenocarcinoma (epitélio glandular), fibrossarcoma (tecido conjuntivo), osteossarcoma (tecido ósseo) Constituição Toda neoplasia possui dois componentes básicos: células neoplásicas e estroma de sustentação (tecido conjuntivo e vasos sanguíneos) Velocidade de crescimento: → Os tumores malignos geralmente crescem mais rapidamente que os benignos → Tumores de crescimento muito rápido tendem a apresentar áreas de necrose Mecanismo de invasão e metástase: Metástases: Caraterística mais importante dos tumores malignos Invasão: linfáticos, vasos sanguíneos (via hematogênica), cavidades corporais pelo tumor Seguida de transporte e crescimento de massas celulares tumorais secundárias Neoplasias: CRESCIMENTO NOVO Invasão da matriz extracelular Pode ser dividida em 4 etapas: 1. Deslocamento das células tumorais 2. Fixação a componentes da matriz 3. Degradação da matriz extracelular 4. Migração das células tumorais Disseminação vascular e estabelecimento das células tumorais: uma vez na circulação, as células tumorais formam êmbolos em consequência de sua agregação e adesão a leucócitos circulantes e plaquetas.
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