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Melhoria na comunicação com os clientes Melhorias internas na organização Diminuição das não conformidades Diminuição das não-conformidades Diminuição das reclamações dos clientes Melhoria na comunicação interna Melhorias na qualidade do produto Melhorias na vantagem competitiva Motivação pessoal Tabela 12 - Benefícios - Fonte Sampaio et al. (2012) into (Junior, 2013) Os resultados iniciais obtidos no território nacional formam (XAVIER, 1995): Reconhecimento internacional (57%); Atualização do sistema de qualidade já existente (27%); Decisão de cúpula no âmbito da corporação (26%); e Exigências contratuais (17%). Os resultados alcançados estão diretamente relacionados ao grau de comprometimento de seus dirigentes, da conscientização e confronto em relação ás deficiências da empresa e da disponibilidade de recursos: financeiros, físicos e humanos. (Maekawa, Carvalho, & Oliveira, 2013) Maekawa et al. (2013) continua comentando que os autores mais recentes dividem os benéficos em duas categorias: benefícios internos que buscam alcançar a melhoria da organização e externos estão intimamente relacionadas com o marketing, pressões dos clientes e marketshare. 2.4. DIFICULDADES Muitas empresas fracassam na tentativa de implementação no sistema da qualidade, apesar de todos os pesares, pois ocorre a interpretação errada das normas em função dos seguintes motivos: pela ausência de comprometimento da mais alta gerência, resistências à mudança de cultura e burocracia exagerada. (HELLSTEN & KLEFSJÖ, 2000) A Tabela 13 apresenta algumas dificuldades e obstáculos para a empreitada. Foco Dificuldade e obstáculo Cultura Falta de comprometimento e envolvimento de toda equipe Resistência dos colaboradores Dificuldade da disseminação da cultura da qualidade Econômico Custos de implantação Processo Falta de conhecimento Empresa de consultoria Redução do número de funcionários Documentação Existência de não conformidades Burocracia Tabela 13 - Fonte Sampaio et al. (2012) into (Junior, 2013) (ASIF, 2009) nos conta que o foco excessivo na norma e sua implementação e esquecem de sua institucionalização ou como integra-la à cultura e estrutura da empresa. 2.5. PLANEJAMENTO, IMPLANTAÇÃO E MANUTENÇÃO A consultoria UNIQ tem um texto bem interessante: ROTEIRO RESUMIDO DE IMPLANTAÇÃO ISO 900110 1 – OBJETIVO Este roteiro tem o objetivo de descrever em linhas gerais, resumidamente, o que deve estar desenvolvido, implementado e funcionando em um Sistema de Gestão da Qualidade para que se possa evidenciar o atendimento aos requisitos da norma NBR ISO 9001:2008. SISTEMA DE GESTÃO DA QUALIDADE 1.1 – REQUISITOS GERAIS Deve-se identificar os grandes grupos de atividades, definindo quais devem ter o seu desempenho medido e quais servem de apoio, por exemplo: vendas, compras, produção/operação. A 10 http://uniq.com.br/qualidade/roteiro-resumido-de-implantacao-iso-9001/ 01/03/2017 13:56 http://uniq.com.br/qualidade/roteiro-resumido-de-implantacao-iso-9001/ interação desses grandes grupos de atividades, chamados processos, é demonstrada em fluxo, esquema ou procedimento. Se a empresa utilizar algum prestador de serviço ou fornecedor para realizar algum processo, esta situação deve ser identificada e devemos exercer controles sobre este processo. A norma exige a descrição de um Manual da Qualidade, contendo no mínimo o escopo do Sistema de Gestão da Qualidade, a Política da Qualidade, o estabelecimento dos processos identificados e referência aos procedimentos criados. 1.2.1 – CONTROLE DE DOCUMENTOS Os documentos relacionados aos requisitos do Sistema de Gestão da Qualidade são analisados criticamente, aprovados e controlados para se garantir que todos tenham acesso a documentos válidos e aprovados. 1.2.1.a – DOCUMENTOS DE ORIGEM EXTERNA São considerados documentos de origem externa: normas, códigos, catálogos técnicos, leis e toda e qualquer documentação editada por entidade externa a empresa. 1.2.1.b – CONTROLE DE DADOS DIGITALIZADOS Dados digitalizados são aqueles armazenados de forma digital nos computadores da empresa e cuja manutenção influencia diretamente na qualidade do produto/serviço, na comprovação do Sistema de Gestão da Qualidade, através de registros e documentos e na preservação do negócio da empresa. Estes dados devem ser identificados e controlados a fim de mantê-los (senhas de acesso, rotinas de backup e utilização de antivírus). 1.2.2 – CONTROLE DE REGISTROS A forma de evidencia do Sistema de Gestão da Qualidade são as declarações dos funcionários apoiadas por registros. Estes registros devem as suas formas de arquivamento, manutenção, proteção, descritas. 2 – RESPONSABILIDADE DA DIREÇÃO 2.1 – COMPROMETIMENTO DA DIREÇÃO A Direção da empresa deve analisar criticamente o Sistema de Gestão da Qualidade periodicamente, através das reuniões de Análise Crítica como forma de garantir sua contínua adequação e eficácia em atender aos requisitos da NBR ISO 9001/2008, a Política da Qualidade e aos objetivos da qualidade estabelecidos, garantindo recursos para o atendimento dos mesmos, esses objetivos devem ser claramente definidos e aprovados pela Direção. 2.2 – FOCO NO CLIENTE Para melhor entender e atender aos requisitos de seu Cliente e com o propósito de aumentar continuamente a sua satisfação, a empresa deve definir uma forma de identificar esta satisfação e expectativa e tratar os resultados obtidos. 2.3 – POLÍTICA DA QUALIDADE A Direção deve definir de forma clara, objetiva e simples o que deve ser atingido em termos de qualidade no resultado do trabalho de todos os seus funcionários. O atendimento a estes aspectos deve ser medido. 2.4 – PLANEJAMENTO 2.4.1 – OBJETIVOS DA QUALIDADE A Direção deve definir objetivos que estejam diretamente ligados a Política da Qualidade. Os Objetivos da Qualidade são definidos de forma a possibilitar sua medição, monitoramento e análise para verificação do atendimento da Política da Qualidade. 2.4.2 – PLANEJAMENTO DO SISTEMA DE GESTÃO DA QUALIDADE O Planejamento é garantido pelo fluxo de atividades do Sistema de Gestão da Qualidade, assegurando o atendimento aos requisitos gerais e aos objetivos da Qualidade. As grandes mudanças dentro da estrutura da empresa (instalações, pessoal, estrutura organizacional, equipamentos) que possam influenciar fortemente e que possuam uma grande abrangência ou impacto no Sistema de Gestão da Qualidade devem ser tratadas de forma planejada para prevenir qualquer ruptura no funcionamento do sistema. 2.5 – RESPONSABILIDADE, AUTORIDADE E COMUNICAÇÃO 2.5.1 – RESPONSABILIDADE E AUTORIDADE A responsabilidade, a autoridade e a inter-relação das funções e atividades que influem no Sistema de Gestão da Qualidade devem ser definidas e documentadas em Organograma e em Descrições de Cargos. 2.5.2 – REPRESENTANTE DA DIREÇÃO A empresa deve determinar uma pessoa para ser o Representante da Direção que terá como função, além daquela que exerce no seu dia-a-dia, acompanhar o Sistema de Gestão da Qualidade de acordo com a NBR ISO 9001/2008 e relatar o desempenho do Sistema de Gestão da Qualidade á Diretoria para análise. 2.5.3 – COMUNICAÇÃO INTERNA A empresa deve definir formas de comunicar informações importantes do Sistema de Gestão da Qualidade a todos os envolvidos (murais, treinamentos, procedimentos escritos, vídeos, etc.). 2.6 – ANÁLISE CRÍTICA PELA DIREÇÃO A Direção da empresa deve analisar periodicamente o andamento e o desempenho do Sistema de Gestão da Qualidade. 3 – GESTÃO DE RECURSOS 3.1 – PROVISÃO DE RECURSOS Os recursos necessários para o Sistema de Gestão da Qualidade funcionar e melhorar são identificados e providos. 3.2 – RECURSOS HUMANOS Na empresa,as pessoas que executam atividades que afetam a conformidade aos requisitos do serviço são competentes com base em educação, treinamento, habilidade e experiência. Os requisitos de competência são definidos baseados na necessidade da empresa, requisitos contratuais ou legais e normalmente são registrados em descrições de Cargos. As atividades de treinamento devem ser planejadas, realizadas e as suas eficácias devem ser medidas. 3.3 – INFRA-ESTRUTURA A infraestrutura disponível na empresa deve ser adequada para alcançar a conformidade com os requisitos do produto/serviço, incluindo instalações, equipamentos e serviços de apoio. A sistemática de manutenção aplica-se a este item. 3.4 – AMBIENTE DE TRABALHO Da mesma forma, o ambiente de trabalho na empresa deve ser adequado para alcançar a conformidade com os requisitos do serviço. Ambiente de trabalho diz respeito a condições de limpeza, temperatura e outras que possam deteriorar produtos ou influenciar na execução de uma determinada atividade. 4 – REALIZAÇÃO DO PRODUTO 4.1 – PLANEJAMENTO DA REALIZAÇÃO DO PRODUTO Os processos necessários para a realização do produto/serviço devem ser definidos e planejados. O desdobramento destes processos em procedimentos ou instruções indicam todos os mecanismos de realização e verificação, monitoramento, medição e inspeções requeridas do produto e serviço e os respectivos registros. 4.2 – PROCESSOS RELACIONADOS A CLIENTES As formas de vender e registrar o que ficou acordado com o cliente devem ser definidas. Nesta atividade deve ficar claro que entendemos perfeitamente o que o cliente quer e que temos condições de atendê-lo. É necessário também evidenciar que estas condições estejam entendidas pelo cliente. Muitas vezes as empresas possuem mais de um cliente como, por exemplo, nos serviços contratados por órgãos públicos e prestados à população. Os requisitos legais aplicáveis às atividades da empresa devem ser identificados e evidências de atendimento devem ser disponibilizadas. Reclamações de clientes devem ser tratadas de forma a garantir resposta a todas elas. 4.3 – PROJETO E DESENVOLVIMENTO Quando a empresa desenvolve produtos ou serviços sob encomenda ela deve planejar e executar este projeto ou desenvolvimento controladamente. 4.4 – AQUISIÇÃO 4.4.1 – PROCESSO DE AQUISIÇÃO A empresa deve definir uma forma de avaliar, aprovar e monitorar fornecedores e prestadores de serviços. As compras devem levar em conta estas informações de avaliação. 4.4.2 – INFORMAÇÕES DE AQUISIÇÃO Os documentos de compra devem descrever claramente o que está sendo pedido ou contratado para evitar erro na entrega. 4.4.3 – VERIFICAÇÃO DO PRODUTO ADQUIRIDO Deve ser estabelecida a necessidade de inspeção de recebimento de produtos de forma a garantir a conformidade do produto adquirido em relação ao solicitado. 4.5 – PRODUÇÃO E FORNECIMENTO DE SERVIÇOS 4.5.1 – CONTROLE DE PRODUÇÃO E FORNECIMENTO DE SERVIÇO O planejamento e realização dos serviços prestados pela empresa devem ser definidas e sempre que necessário descritos em procedimentos ou instruções. A necessidade de descrever em documentos as atividades e o nível de detalhamento destes documentos dependem da sua importância para o treinamento, padronização e controle destas atividades. Este julgamento é feito pela empresa. 4.5.2 – VALIDAÇÃO DOS PROCESSOS DE PRODUÇÃO E FORNECIMENTO DE SERVIÇO Sempre que uma atividade não puder ser verificada após ser executada deve ser validada a forma da sua execução.
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