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1 Monitoria de Doenças Infecciosas – Amaríntia Rezende MORMO ETIOLOGIA Burkholdelia mallei Mormo é uma doença infecciosa que acomete solípedes (equinos, asininos e muares), podendo ser transmitidas a outros animais como cão, gato, bode e homem. Causa nódulos e úlceras no trato respiratório e na pele. É uma zoonose e tem notificação obrigatória imediata. É um bacilo gram negativo, imóvel, não encapsulado e não formador de esporo. TRANSMISSÃO As fontes de infecção são solípedes infectados. Vias de eliminação: corrimento nasal, secreção de úlceras cutâneas. Vias de transmissão: contágio direto, inalação de aerossóis ou contato com a pele lesada, ingestão de água e comida contaminada. Portas de entrada: mucosas respiratórias e digestivas, pele lesada. MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS Fotosensibilidade Corrimento nasal Cicatriz em estrela (patognomônico) Na infecção crônica a secreção nasal é mais discreta, confundindo-se com outras afecções respiratórias e os animais podem viver por anos com a infecção sem manifestação clínica. Forma nasal: secreção mucopurulenta Forma pulmonar: pneumonia lobular Forma cutânea: abscessos Achado patológico: cicatriz em forma de estrela (úlceras cicatrizadas). Emagrecimento progressivo. Úlceras em mucosas. Nódulos sequenciais em cadeia linfática. Depressão. DIAGNÓSTICO Diagnóstico indireto: busca resposta imunológica, não a bactéria. ELISA: (usado para triagem) Western Bolt: exame complementar • Outros animais AGUDA • EquinosCRÔNICA 2 Monitoria de Doenças Infecciosas – Amaríntia Rezende FC: fixação e complemento (teste utilizado para viagem internacional de equinos) Diagnóstico direto: Bactéria de difícil isolamento, necessita de meios especiais principalmente ágar batata glicerinado, onde se desenvolve em aerobiose a 37º C. OS ANIMAIS POSITIVOS SÃO SACRIFICADOS. NÃO SE PERMITE O TRATAMENTO DEVIDO A SAÚDE PÚBLICA, QUE PODE LEVAR A RESISTÊNCIA DA BACTÉRIA.
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