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Anatomia do Sistema Reprodutivo da Fêmea + Dinâmica Folicular

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CENTRO UNIVERSITÁRIO DO PLANALTO CENTRAL APPARECIDO DOS 
SANTOS – UNICEPLAC 
CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA 
AMARÍNTIA REZENDE ARAUJO – 6º DIURNO – 0009942 
 
 
 
 
 
 
 
RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
BRASÍLIA 
2021 
1. ANATOMIA DO SISTEMA REPRODUTIVO DA FÊMA 
 
1.1 Vulva 
A vulva é o órgão genital externo da fêmea. É composta pelos lábios esquerdo e 
direito, que se encontram na linha mediana, dorsal e ventralmente às comissuras 
dorsal e ventral, respectivamente. O clitóris é escondido pela comissura ventral. O clitóris 
é recoberto por epitélio escamoso estratificado e apresenta numerosas terminações 
nervosas sensoriais. No momento da cópula, a estimulação do clitóris libera ocitocina, 
que aumenta a contratilidade do útero. A vulva deve estar bem fechada, verticalmente. 
Vacas mais idosas ou muito magras tendem a perder um pouco a verticalidade da vulva, 
tornando propícios a proliferação de bactérias vinda das fezes. 
 
Figura 1. Genitália externa da vaca. Lábio esquerdo (Le), lábio direito (Ld), comissura ventral 
(CV). 
 
1.2 Vestíbulo da vagina 
 
O vestíbulo é a parte do sistema reprodutor feminino localizada entre a vagina e a 
vulva. A transição entre a vagina e o vestíbulo é delimitada pelo óstio uretral externo, 
portanto, é comum aos sistemas reprodutor e urinário. Ele direciona a saída da urina e 
também possui glândulas que auxiliam na lubrificação do canal vaginal. 
 
 
Figura 2. Anatomia do sistema reprodutivo feminino 
1.3 Vagina 
A vagina é a parte do sistema reprodutor feminino que está localizada no canal 
pélvico, entre o útero cranialmente e a vulva caudalmente. É um órgão copulatório e o 
canal do parto. É um órgão elástico, sua submucosa é frouxa e as camadas musculares 
consistem em uma camada circular interna e uma camada longitudinal externa de músculo 
liso. Possui uma microbiota que ajuda a manutenção do PH da vagina, servindo como 
proteção. Ventralmente, na porção cranial da vagina, está localizado o óstio uretral. 
Normalmente a urina é drenada para o vestíbulo e é esvaziada pela vulva. 
 
1.4 Cérvix 
A cérvix é um canal que conecta a vagina ao útero. A cérvix da vaca é composto por 
quatro anéis cartilaginosos que tem por função controlar a entrada e saída de elementos 
no útero. Se abre durante o cio e o parto e se fecha no diestro e durante toda a gestação. 
As glândulas da cérvix produzem muco para facilitar a entrada dos espermatozóides no 
útero, e durante a gestação, muda a conformação no muco para se tornar um tampão 
cervical, vendando a cérvix da entrada de qualquer microorganismo, tornando o útero um 
ambiente estéril. A porção dilatada é chamada de corpo do útero e a porção mais estreita, 
a qual se abre na vagina, é denominada de colo uterino, sendo a última visível na 
vaginoscopia. 
 
Figura 3. Cérvix da vaca. 
1.5 Útero 
O útero da vaca é constituído por um corpo, um colo do útero e dois cornos. O 
corpo do útero da vaca parece maior do que é porque as partes caudais dos cornos 
uterinos são mantidas juntas pelo ligamento intercornual. 
Microscopicamente o útero é divido em endométrio, miométrio e perimétrio. A 
camada mais externa, o perimétrio, é composto predominantemente de tecido conjuntivo 
frouxo. Tem uma função estrutural e delimita o órgão. O miométrio é composto por 
células musculares lisas, é responsável pela contração e pelo relaxamento do órgão. 
A camada mais interior é o miométrio, ele é composto de tecido epitelial e conjuntivo. É 
onde a placenta e o feto se fixam. No endométrio encontram-se diversas glândulas que 
dão suporte para o embrião durante a gestação. Ainda é o local onde é inserido as 
carúnculas, estruturas espessas circunscritas, repleto de fribroblastos e suprimento 
sanguíneo, que se ligam aos cotilédones placentários. 
 
Figura 4. Estruturas do útero da vaca. 
 
1.6 Tubas uterinas 
As tubas uterinas, também chamada de oviduto, são estruturas tubulares pareadas e 
convolutas que conduzem os oócitos de cada ovário para o corno respectivo e são o local 
de fertilização dos oócitos pelos espermatozoides. A parte da tuba uterina adjacente ao 
ovário, o infundíbulo, é uma estrutura afunilada de paredes finas com presença de 
fímbrias. Envolve o óvulo e o direciona até a ampola. Ampola é uma dilatação que se 
segue ao istmo e onde em geral ocorre a fecundação. É a parte mais longa e calibrosa das 
tubas. O istmo situa-se junto ao útero 
 
1.7 Ovário 
Os ovários possuem um formato elipsoide. São órgãos endócrinos e citogênicos. Em 
uma secção longitudinal o ovário é divido em medula, parte mais interior, e córtex, parte 
mais externa. A medula contém vasos sanguíneos, nervos, linfáticos, fibras musculares 
lisas e tecido conectivo. O córtex contém vários folículos e corpos lúteos em diversos 
estágios de desenvolvimento e regressão. Todos os folículos, com seus respectivos 
ovócitos, são formados ainda na fase embrionária da fêmea, a partir da mitose das células 
germinativas primordiais, se transformando em ovogônia. A ovogônia passa por meiose 
1 e se transforma em ovócito primário, entrando em quiescência, permanecendo assim até 
depois da puberdade, onde continua a meiose 2, formando o ovócito 2. 
 
Figura 5. Representação esquemática de um ovário bovino. 
 
1.7.1 Foliculogênese 
Até antes da puberdade há apenas folículos primordiais, após passarem por 
meiose 1, entram em quiescência. O folículo primordial é composto por um 
oócito, sem zona pelúcida, ao redor tem células da pré-granulosa. Ao redor da 
membrana basal existem células da teca não organizadas. As células-da-teca 
fornecem nutrientes para os folículos. 
 
Figura 6. Folículo primordial 
 O folículo primário produz Rna mensageiro para responder ao FSH. Ele aumenta 
de tamanho, há desenvolvimento das células da granulosa, formando uma monocamada 
de células cubóides. Ele passa a responder ao FSH e ao estrógeno. Assim como as células-
da-teca passam a ter receptores para LH. 
 
Figura 7. Folículo primário 
O folículo secundário já possui zona pelúcida, várias camadas células da granulosa 
e possui uma teca interna, produtora de estrógeno, e uma teca externa. 
 
Figura 8. Folículo secundário 
 
O folículo terciário ainda é responsivo ao FSH, nesse momento há alta 
proliferação das células-da-teca e células da granulosa. 
 
Figura 9. Folículo terciário 
 
No folículo pré-ovulatório, a parede do folículo já está preparada para romper com 
o ovulação, nesse momento há menos estrógeno e mais progesterona circulante. Na onde 
pré-ovulatória de LH, ocorre a ovulação. E a formação do corpo hemorrágico, conforme 
esse sangue é reabsorvido, um corpo lúteo é formado. 
 
 
 
 
 
 
Figura 10. Ovário mostrando folículo e corpo lúteo. 
 
2. ENDOCRINOLOGIA DO SISTEMA REPRODUTIVO 
2.1 Eixo hipotálamo-hipofisário-gonadal 
O hipotálamo é responsável pela produção e liberação do neuropeptídeo GnRH 
(hormônio liberador de gonadotrofina), esse hormônio chega a hipófise através do 
sistema porta hipotálamo-hipófise. A hipófise então libera FSH (hormônio folículo 
estimulante) e o LH (hormônio luteinizante), que chega ao ovário e exerce diversas 
funções, assim como controla a liberação dos hormônios ovarianos. 
 
Figura 11. Esquematização do eixo hipotálamo-hipófise-gonadal. 
2.1.1 FSH 
O FSH, hormônio folículo-estimulante, faz o recrutamento, seleção e 
dominância dos folículos. Sua secreção é contínua. Induz a formação de 
receptores para FSH e LH no folículo. É modulado pelo GnRH, estrógeno e pela 
inibina. 
 
2.1.2 LH 
O LH, hormônio luteinizante, é produzido e armazenado até o pico pré-
ovulatório, é secretado em ondas. É responsável pelo crescimento final e 
amadurecimento folículo dominante. Seu pico induz a ovulação. O LH aumenta 
os receptores de LH e reduz os receptores de FSH. 
2.2 Hormônios ovarianos 
2.2.1 Estrógeno (E2) 
O estrógeno, ou estrogênio, ou ainda estradiol, é um hormônio produzido 
e liberado por umfolículo em desenvolvimento. Ele altera o comportamento da 
fêmea, induz o comportamento de cio, permitindo a aproximação do macho. 
Estimula o desenvolvimento das glândulas mamárias e potencializa os efeitos da 
Prostaglandina F2α e da ocitocina. 
2.2.2 Progesterona (P4) 
A progesterona, é produzida por um corpo lúteo, é estimulada pelo LH. 
Ela inibe o comportamento de cio, prepara o endométrio para implantação do 
embrião, diminui a contratilidade uterina, diminui a vascularização e as células de 
defesa no útero. Fecha a cérvix. 
2.2.3 Relaxina 
A relaxina é secretada pelo corpo lúteo, ela promove a dilatação da 
vagina e da cérvix antes do parto 
2.2.4 Inibina 
A inibina é produzida pelas células da granulosa do folículo, quando o 
folículo já alcançou o tamanho desejado, as células secretam o hormônio que inibe 
a produção de FSH. 
2.3 Mais hormônios 
2.3.1 Ocitocina 
Produzida no hipotálamo e é armazenado na hipófise anterior. Pode ser 
produzido pelo corpo lúteo também. O estímulo do clitóris libera ocitocina, que 
por sua vez age aumentando a contratilidade uterina, facilitando o transporte do 
sêmen. É responsável pela contração na hora do parto, pelo reflexo de liberação 
do leite materno e induz a liberação de prostaglandina F2α. 
2.3.2 Prolactina 
Produzida e liberada pela hipófise anterior, controlada pelo fator inibidor 
de prolactina. Inicia e mantém a lactação. 
2.3.3 Melatonina 
Em equinos e pequenos ruminantes atua no GnRH, podendo inibir ou 
estimular sua produção. É sintetizada pela glândula pineal. 
 
 
2.3.4 Cortisol 
O estresse é inimigo da reprodução. Inibe a liberação de GnRH e bloqueia 
a ovulação. 
 
3 CICLO ESTRAL 
3.1 Proestro 
 Dura cerca de 3 dias. O FSH estimula o crescimento folicular, o folículo começa 
a produzir estrógeno e a fêmea começa a mostrar mudança de comportamento, porem 
ainda não permite a aproximação do macho. Nessa fase ocorre o sangramento devido a 
alta vascularização para promover limpeza uterina. Há aumento das secreções de 
lubrificação e a cérvix se encontra aberta. 
3.2 Estro 
 Dura de 12 a 18 horas. A diferença é que nesse momento a fêmea aceita o macho 
e permite a cópula. A cérvix continua aberta e há maior contratilidade uterina, facilitando 
a entrada do sêmen. 
3.3 Metaestro 
 Dura de 3 a 5 dias. A ovulação corre no início do metaestro. Nesse momento há a 
formação do corpo hemorrágico e a estruturação das células da granulosa. 
3.4 Diestro 
Dura cerca de 12 dias. O corpo lúteo é formado após a ovulação. Nesse momento 
o corpo lúteo começa a produzir progesterona e ocorre a luteinização das células da 
granulosa, que passam a produzir progesterona. Se houve não houver fecundação, o útero 
reconhece e o endométrio produzir prostaglandina F2α, um agente luteolítico natural, que 
entra na circulação, chega ao corpo lúteo e faz vasoconstrição dos vasos, originando corpo 
albicans. Se houve fecundação o embrião passa da tuba uterina para o útero, o óvulo 
fecundado secreta uma substancia denominada interferon-tau, que inibe a prostaglandina 
F2α. 
3.5 Anestro 
Anestro é a quiescência do sistema reprodutivo pós-parição. Nesse momento os 
níveis de progesterona e estrogênio estão basais. Há pouco tônus e vascularização utrina. 
É fisiológico em monoéstricos e em poliéstricos estacionais. Em vacas e porcas é 
patológico, geralmente devido a fatores como deficiência nutricional, estresse ou estresse 
térmico, metrite ou endometrite. 
 
3. DINÂMICA FOLICULAR 
O FSH realiza recrutamento de diversos folículos no ovário, estimulando-os, o que 
tiver mais receptores para LH cresce e se torna um folículo dominante, podendo chegar a 
ovulação. A vaca geralmente tem de 2 a 3 ondas de estimulação até a ovulação. Durante 
a fase de metaestro e diestro também ocorre crescimento folicular, porém como a 
progesterona está alta, não consegue realizar a ovulação. No final do destro, após o corpo 
reconhecer que não há gestação, o corpo lúteo é quebrado e a progesterona cai. Com isso 
o estrógeno consegue promover o pico de LH e a ovulação. 
 
 
4. EXAME GINECOLÓGICO 
O exame ginecológico é muito importante para saúde da fêmea. Ela é importante para 
diagnósticos de infertilidade, para verificar prenhez e monitorar a gestação. No controle 
pós-parto, na compra e venda de animais e na seleção de reprodutoras. 
4.1 Etapa de identificação/resenha 
Constar nome do proprietário e da propriedade. Cor da pelagem, se tem tatuagem, 
brinco, idade do animal, raça e suas particularidades. Na anamnese deve conter o 
ambiente que o animal vive, detalhes da sua alimentação, limpeza dos locais que ela 
tem acesso, pasto, manejo. O motivo do exame também é muito importante. Assim 
como a condição sanitária que o animal se encontra, vacinas, vermífugos e a situação 
do rebanho. 
4.2 Exame clínico geral 
Escore corporal do animal, bem como seu sistema locomotor. Condição sanitária, 
presença de ectoparistas e a saúde hereditária do animal. 
4.3 Exame clínico específico 
Avaliar o sistema produtivo da fêmea. Caracteres secundários como o 
desenvolvimento das glândulas mamárias e o comportamento que essa fêmea 
apresenta. 
4.3.1 Sistema reprodutivo externo 
Avaliar situação da vulva e do vestíbulo. Avaliar se os lábios vulvares 
estão fechados, se há lesões nesse local, a angulação da vulva e a região 
perineal. Verificar se o úbere está cheio. 
4.3.2 Sistema reprodutivo interno 
4.3.2.1 Palpação retal 
No útero é avaliado a grossura /espessura da sua parede. G1: um dedo, G2: dois 
dedos, G3: três dedos, G4: braço, G5: contornável e G6: não contornável. É avaliado 
a simetria dos cornos uterinos, importante para avaliar a involução uterina ou em qual 
dos cornos vai ocorrer a gestação, é avaliado em S: simétrico, AS: assimétrico, AS+: 
assimetria mínima, AS++: assimetria média e AS+++: assimetria máxima. E ainda no 
útero é avaliado sua consistência/contratilidade, em C1: flácido, C1: contração média 
(indicativo de diestro) e C3: contração forte (indicativo de estro). 
Nos ovários é avaliado o tamanho E: ervilha, F: feijão, A: azeitonal, P: ovo de 
pomba, N: noz, G: ovo de galinha, Pa: ovo de pata e Ga: ovo de gansa. 
Na tuba uterina é avaliado espessura, forma, consistência, presença de aderência. 
É um local mais difícil de palpar. 
Na cérvix é avaliado tamanho e a forma (presença de prolapso ou edema). 
4.3.2.2 Vaginoscopia 
Com o uso de um espéculo, é possível através desse exame avaliar o 
formato da cérvix e seu grau de abertura, a cor das mucosas e o grau de 
umidade. 
O grau de abertura vai de 0, fechado, até 5. A porção vaginal da cérvix é 
avaliada segundo o seu formato, R: roseta, E: espalhada, C: cilíndrica (indicativo 
de diestro) e P: pendente, flácido (indicativo de estro). 
A cor da mucosa vaginal é avaliada em A: anêmica (indicativo de 
anestro), B: rosa pálida (indicativo de diestro), C: hiperêmica (indicativo de 
estro), D: vermelho e E: vermelho intenso. 
O grau de umidade da mucosa pode ser avaliado em 1: seca pegajosa, 2: 
levemente úmida, 3: umidade média, 4: muito úmida e 5: acúmulo de líquido.

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