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Recomendações Nutricionais e Políticas Públicas

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Composição dos Alimentos
Aula 8: Recomendações nutricionais
Apresentação
As recomendações nutricionais são um importante instrumento de planejamento, prescrição e avaliação de dietas. Além
disso, os valores de referência obtidos a partir de estudos populacionais e sobre necessidades de adequação a essas
recomendações são importantes para a determinação de políticas públicas de saúde, bem como para avaliação das
informações nutricionais presentes em rótulos de alimentos.
Nesta aula, estudaremos como as recomendações e necessidades nutricionais da população humana foram
determinadas e como estas podem ser utilizadas para nortear a nossa alimentação, para o desenvolvimento de políticas
públicas de saúde, para embasar os valores diários recomendados estabelecidos nas informações dos rótulos dos
alimentos e fazermos planejamentos de cardápios.
Objetivos
Listar as recomendações nutricionais para a população;
Explicar as políticas públicas de saúde referentes à nutrição;
Reconhecer a importância das recomendações nutricionais no entendimento dos valores nutricionais e de referência
em rótulos de alimentos.
Categorias de valores de referência para avaliação e planejamento
de consumo, rotulagem e forti�cação de alimentos
Vamos começar nossa aula lendo um trecho do artigo Dietary reference intakes : aplicabilidade das tabelas em estudos
nutricionais (PADOVANI et al., 2006), publicado na Revista Nutrição:
 Artigo 
 Clique no botão acima.
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Dietary reference intakes: aplicabilidade das tabelas em estudos nutricionais
Na análise da qualidade nutricional da alimentação e da programação de dietas, considera-se o atendimento às
necessidades de nutrientes e energia determinadas de acordo com as características de sexo, estágio de vida,
atividade física e medidas corporais de indivíduos saudáveis.
Tanto para a avaliação da dieta como para sua prescrição, são estabelecidos valores de referência para ingestão de
nutrientes, os quais são periodicamente revisados à luz de novos achados. Assim, são incorporados novos
conhecimentos sobre eventuais manifestações aos extremos de exposição, ou seja, sinais carenciais decorrentes de
ingestão insu�ciente, ou de toxicidade, que indicam efeitos adversos decorrentes do excesso de consumo.
As Dietary Reference Intakes (DRI) ou Ingestão Diária Recomendada (IDR) constituem-se na mais recente revisão dos
valores de recomendação de nutrientes e energia adotados pelos Estados Unidos e Canadá, e vêm sendo publicadas
desde 1997, na forma de relatórios parciais elaborados por comitês de especialistas organizados por uma parceria
entre o Institute of Medicine norte-americano e a agência Health Canada. Essas publicações substituem as sucessivas
versões das Recommended Dietary Allowances (RDA), cuja décima revisão foi editada em 1989.
Além da atualização de cotas dietéticas recomendadas, esse conjunto de publicações apresenta um novo sistema de
aplicação das quatro categorias de valores de referência para avaliação e planejamento de consumo, rotulagem e
forti�cação de alimentos. Os novos conceitos foram elaborados a partir da incorporação dos achados sobre o
aumento dos riscos de desenvolvimento de doenças crônicas não transmissíveis, provocado pela alimentação, além
da abordagem clássica sobre os efeitos de carência. As categorias estão descriminadas a seguir:
Estimated Average Requirement (EAR): este valor de referência corresponde à mediana da distribuição das
necessidades de um nutriente em um grupo de indivíduos saudáveis do mesmo sexo e estágio de vida; por essa razão,
atende às necessidades de 50% da população.
Recommended Dietary Allowances (RDA): esta categoria de valores, já empregada nas versões anteriores, deriva do EAR
e deve atender às necessidades de um nutriente para 97% a 98% dos indivíduos saudáveis do mesmo sexo e estágio
de vida. Normalmente, esse é o valor de referência utilizado no cálculo da prescrição dietética de forma individual.
Adequate Intake (AI): valor de consumo recomendável, baseado em levantamentos, determinações ou aproximações
de dados experimentais, ou ainda de estimativas de ingestão de nutrientes para grupo(s) de pessoas sadias e que, a
priori, se consideraria adequado. Nem sempre o conjunto de informações sobre o nutriente é su�cientemente
consistente para o estabelecimento de EAR. Nesses casos, deve-se empregar o valor de AI, projetado como
possivelmente superior ao valor de RDA, mas sobre o qual ainda há considerável incerteza. Assim, o valor de AI é
usado quando os valores de EAR ou de RDA não podem ser determinados.
Tolerable Upper Intake Level (UL): é de�nido como o mais alto valor de ingestão diária prolongada de um nutriente que,
aparentemente, não oferece risco de efeito adverso à saúde em quase todos os indivíduos de um estágio de vida ou
sexo.
(PADOVANI, 2006)
Di�cilmente conseguimos atingir os valores máximos de ingestão de
nutrientes, principalmente dos micronutrientes, a partir da ingestão de
alimentos.
Como visto nas aulas anteriores, a probabilidade de se chegar a níveis máximos de ingestão pode acontecer pelo consumo de
suplementos e não pelo consumo adequado ou excessivo de alimentos.
Conforme a �gura a seguir, conseguimos avaliar o quanto é importante cada um dos valores de referência descritos
anteriormente.
 FONTE: MARCHIONI, 2004.
Saiba mais
Para conhecer os valores de recomendação para macro e micronutrientes, acesse The National Academies.
Atenção! Aqui existe uma videoaula, acesso pelo conteúdo online
Com as DRI, pode-se aprimorar a avaliação e o planejamento da
alimentação, ao considerar que, para cada uma dessas etapas da
atenção dietética, deve-se aplicar uma ou mais das categorias
citadas, de maneiras distintas.
Assim, para indivíduos, EAR e UL são as categorias de referência mais adequadas para a avaliação de dietas, enquanto RDA ou
AI devem ser utilizadas como metas de ingestão. Valores habituais de consumo abaixo do EAR expressam grande
probabilidade de inadequação, e acima do UL, risco de desenvolvimento de efeitos adversos.
"(...) se o consumo habitual estiver acima dos valores da RDA há maior chance de que as necessidades
nutricionais, tanto de indivíduos quanto de populações, estejam atendidas. Quando não há valor de EAR e
apenas o valor de AI se encontra disponível, há maior incerteza para avaliar se um determinado nutriente é
fornecido pela dieta em quantidade adequada. 
 
Portanto, pela simples aplicação das tabelas não é possível chegar a uma conclusão sobre inadequação,
quando os valores de consumo habitual forem menores do que este valor de referência. Fontes de erro
intraindividuais, devidas à variabilidade do padrão de consumo, ou interindividuais, decorrentes da
distribuição das necessidades na população, aliadas a um pequeno número de dias de observação, têm
grande impacto sobre a confiabilidade da análise. 
 
A adoção de técnicas adequadas de inquérito dietético, aplicadas duas ou mais vezes, preferencialmente
em dias não consecutivos, contribui para melhorar a acurácia de métodos quantitativos de consumo.
Outros avanços do sistema incluem a proposição do conceito de ‘estágios da vida’, e não mais ‘faixas
etárias’; a definição de antioxidante alimentar; o emprego do conceito de unidades equivalentes para
vitamina E e folato, além da vitamina A. 
 
Adicionalmente, houve a inclusão de um maior número de elementos, como arsênico, boro, níquel e
vanádio. Para estes, entretanto, a insuficiência das evidências para firmar suas funções sobre a saúde
impede, até a presente data, o estabelecimento de níveis de recomendação."
- (PADOVANI, 2006)
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Vale ressaltar que as recomendações nutricionais são um instrumento importante para a prescrição, avaliação e planejamento
de dietas. São valores de referência correspondentes às estimativas quantitativas da ingestão de nutrientes, estabelecidos
para serem usados no planejamento e avaliação das dietas de indivíduos saudáveis em um grupo, de acordo com estágio de
vida e gênero.
Portanto,não são valores recomendados para serem utilizados na avaliação
de dietas para indivíduos que apresentem alguma patologia aguda ou
crônica.
Onde as DRIs são utilizadas?
As DRIs podem ser utilizadas para os seguintes casos:
• Planejar dietas individuais. 
• Elaborar planos nutricionais e aquisição de alimentos para grupos institucionalizados. 
• Rotulagem e marketing nutricional. 
• Forti�cação de alimentos. 
• Desenvolvimento ou melhoramento de produtos alimentícios. 
• Avaliação da qualidade de alimentos e de dietas.
Os valores utilizados de ferro e ácido fólico na forti�cação das
farinhas que hoje temos como uma política pública de combate à
anemia ferropriva e à má-formação do tubo neural em fetos deve
estar de acordo com as recomendações nutricionais que abrangem
toda a população, de modo a garantir a cobertura da grande maioria
dos indivíduos.
Os valores de referência têm sido bastante utilizados para indicar os percentuais de valores diários como ferramenta de
orientação nutricional presente nos rótulos de alimentos.
O %VD, percentual de valores diários, é um número em percentual que indica o quanto o produto apresenta de energia e
nutrientes em relação a uma dieta de 2000 calorias.
Cada nutriente apresenta um valor diferente para se calcular o VD (valor diário).
Veja os valores diários de referência:
• Valor energético: 2000 kcal/8.400 kJ. 
• Carboidratos: 300 gramas. 
• Proteínas: 75 gramas. 
• Gorduras totais: 55 gramas. 
• Gorduras saturadas: 22 gramas. 
• Fibra alimentar: 25 gramas 
• Sódio: 2400 miligramas 
• Gorduras trans: não há valor diário de referência.
Comentário
Na aula sobre rotulagem, você verá mais informações sobre como a rotulagem nutricional acaba sendo um instrumento
importante nas atividades de orientação nutricional para a população.
Atenção! Aqui existe uma videoaula, acesso pelo conteúdo online
Saiba mais
Para saber mais sobre as recomendações nutricionais e a aplicação dos valores de referência leia o artigo Aplicação das Dietary
Reference Intakes na avaliação da ingestão de nutrientes para indivíduos. 
 
Leia também Recomendações de Nutrientes.
De posse das informações sobre as recomendações nutricionais para os indivíduos e grupos populacionais, conseguimos
adequar as necessidades deles, de forma a garantir a Ingestão Diária Recomendada.
Atenção
Cabe ressaltar aqui que os valores de referência devem servir de norte para as orientações e prescrições dietéticas, sempre
preferindo o consumo de alimentos para atingir esses requerimentos, de acordo com a disponibilidade de alimentos, levando em
consideração fatores importantes referentes à nossa alimentação, conforme já comentado nas nossas primeiras aulas e de
acordo com as diretrizes do Guia Alimentar para a População Brasileira.
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 Fonte: Shutterstock
A seguir, veremos algumas nutrientes importantes, suas recomendações e sugestões de ingestão para se atingir essas
recomendações por meio dos alimentos.
 Nutrientes importantes 
 Clique no botão acima.
Nutrientes importantes
Vitaminas hidrossolúveis
Vitamina B1 – Tiamina 
• Fontes: Germe de trigo, cereais enriquecidos, feijões, nozes e sementes, carne de porco, arroz integral. 
• IDR (Ingestão Diária Recomendada): de 1mg a 1,4mg, o que equivale a ½ xícara de semente de girassol (75g) ou uma
xícara de germe de trigo (100g).
Vitamina B2 – Ribo�avina 
• Fontes: Abacate, cereais enriquecidos, laticínios, ovos, nozes, germe de trigo, levedo. 
• IDR (Ingestão Diária Recomendada): de 1,2 mg a 1,6 mg, o que equivale a um copo de leite integral (150ml) ou ½ �lé
de fígado de boi (75g) ou duas fatias de queijo branco (60g).
Vitamina B3 – Niacina 
• Fontes: Peixe, farinhas e cereais enriquecidos, fígado, carne, amendoim, levedo, grãos integrais. 
• IDR (Ingestão Diária Recomendada): de 13mg a 18mg, o que equivale a um �lé de atum (190g) ou um �lé de fígado
(130g) ou uma xícara de aveia (100g).
Vitamina B5 – Ácido pantotênico 
• Fontes: Peixe, legumes, aves, grãos integrais, iogurte, também é produzido por bactérias intestinais. 
• IDR (Ingestão Diária Recomendada): de 4mg a 7mg, o que equivale a um �lé pequeno de fígado (100g) ou dois �lés de
salmão (200g cada) ou dois �lés de frango (200g cada).
Vitamina B6 – Piridoxina 
• Fontes: Bananas, peixe, carne, batatas, também é produzida por bactérias intestinais. 
• IDR (Ingestão Diária Recomendada): 2mg, que equivalem a ½ �le de fígado (80g) ou uma xícara de aveia (100g) ou
um �lé de frango grande (280g) ou três bananas nanicas (bananas d’água).
Vitamina B9 – Ácido fólico (Folacina) 
• Fontes: Carne, suco de laranja, leguminosas, hortaliças, germe de trigo, farinha de trigo integral, levedo. 
• IDR (Ingestão Diária Recomendada): de 0,2 a 0,4mg, o que equivale a um copo grande de suco de laranja (300ml) ou
um �lé pequeno de fígado (100g) ou ¾ de xícara de espinafre cozido (100g) ou ¾ de xícara de feijão branco (150g)
Vitamina B12 – Cobalamina 
• Fontes: Cereais enriquecidos, queijo, ovos, carne, peixe, ostras. 
• IDR (Ingestão Diária Recomendada): 0,003mg, o que equivale a duas xícaras de leite (150g) ou uma lata de atum
enlatado (180g) ou ½ unidade de hambúrguer bovino (150g).
Biotina
• Fontes: Gema de ovo, nozes, produtos de soja, germe de trigo, levedo, também é produzida por bactérias intestinais. 
• IDR (Ingestão Diária Recomendada): de 0,1mg a 0,3mg, o que equivale a dois ovos (100g).
Vitamina C – Ácido ascórbico 
• Fontes: Frutas, Verduras, Legumes, em especial passas pretas cruas, frutas cítricas, tomates, pimentas e batatas. 
• IDR (Ingestão Diária Recomendada): 60mg (100mg para fumantes), o que equivale a um kiwi ou duas xícaras de
couve-manteiga ou ½ xícara de pimentão amarelo ou dois limões ou ½ xícara de suco de laranja ou duas colheres de
sopa de brócolis ou uma laranja.
Vitaminas lipossolúveis
Vitamina A – Retinol 
• Fontes: Óleos de peixe, gema do ovo, vegetais verdes, amarelos e laranjas. 
• IDR (Ingestão Diária Recomendada): de 0,8mg a 1mg, o que equivale a ½ cenoura grande, ½ xícara de espinafre
cozido, ½ melão, uma batata doce pequena.
Vitamina D – Calciferol 
• Fontes: Luz solar na pele, laticínios com gordura, ovos, fígado, margarina enriquecida e peixes gordurosos. 
• IDR (Ingestão Diária Recomendada): 0,01mg, o que equivale a ¼ de �lé de atum ou ½ copo de leite ou 20g de salmão.
Vitamina E – Tocoferol 
• Fontes: Manteiga, cereais, ovos, margarina enriquecida, nozes e sementes, germe de trigo, óleos vegetais. 
• IDR (Ingestão Diária Recomendada): de 8mg a 10mg, o que equivale a ½ xícara de amêndoas secas ou uma colher de
sopa de óleo de milho ou 1 ½ xícara de leite de vaca ou três xícaras de macarrão com queijo.
Vitamina K – Menaquinona/Filoquinona 
• Fontes: Hortaliças de folhas verdes. Também é produzida por bactérias intestinais. 
• IDR (Ingestão Diária Recomendada): de 0,07mg a 0,14mg, o que equivale por dois talos de brócolis ou ½ folha de
repolho ou ½ folha de couve.
Vale acrescentar que para todas essas vitaminas aqui apresentadas, a forma de consumo usual permite que nós consigamos
atingir as recomendações necessárias por meio dos alimentos, sem a necessidade de suplementação.
A suplementação, portanto, deve ser considerada em casos onde a ingestão regular de nutrientes não se caracteriza como
su�ciente para atingir os requerimentos individuais e, portanto, precisarão ser adquiridas por meio de fontes além dos
alimentos e de forma isolada.
Atenção! Aqui existe uma videoaula, acesso pelo conteúdo online
 Atividade
1. Valores habituais de consumo abaixo do EAR expressam:
a) Grande probabilidade de inadequação.
b) Risco de desenvolvimento de efeitos adversos.
c) Necessidades nutricionais individuais atendidas.
d) Necessidades nutricionais populacionais atendidas.
e) Dieta em quantidade adequada.
2. Qual dos valores de referência citados ao longo da aula (EAR, AI, RDA, UL) deve ser utilizado para o planejamento da dieta de
uma gestante? Justi�que sua resposta.
3. O que signi�ca o %VD descrito nos rótulos dosalimentos?
Referências
COZZOLINO, S. Recomendações de Nutrientes. ILSI Brasil, 2009.
MARCHIONI, Dirce Maria Lobo; SLATER, Betzabeth; FISBERG, Regina Mara. Aplicação das Dietary Reference Intakes na
avaliação da ingestão de nutrientes para indivíduos. Revista Nutrição. Campinas, v. 17, n. 2, p. 207-216, jun. 2004. Disponível
em: //www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1415-52732004000200007. Acesso em: 13 set. 2019.
PADOVANI, R. M. et al. Dietary reference intakes: aplicabilidade das tabelas em estudos nutricionais. Revista Nutrição.
Campinas, v. 19, n. 6, p. 741-760, nov./dez., 2006. Disponível em: //www.scielo.br/pdf/rn/v19n6/09.pdf. Acesso em: 13 set.
2019.
Próxima aula
Grupos de alimentos;
Propriedades funcionais dos grupos de alimentos;
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