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Texto 1
Praticas educativas em saúde hoje temos que o processo saúde-doença é influenciado por questões de ordem política, econômica, ambiental, cultural, social, emocional e até espiritual.
Para OMS, saúde é um completo estado de bem-estar físico, psíquico e social. Destaca-se a crítica desse autor à definição internacional de saúde quando ele considera que a saúde não se trata de um estado de bem-estar, mas de um estado que se busca aproximar, ou seja, a saúde como um fim, um objetivo a ser atingido e não como algo estático. Assim, saúde é um processo e não um estado (DEJOURS, 1986).
o SUS como utopia permite “construir nas ações práticas cotidianas de construção de novos sentidos enriquecedores dos viveres, como forma de produzir saúde” (MERHY, 2012).
A Educação Permanente é aprendizagem no trabalho, onde o aprender e o ensinar se incorporam ao cotidiano das organizações e ao trabalho. A educação permanente se baseia na aprendizagem significativa e na possibilidade de transformar as práticas profissionais. A educação permanente pode ser entendida como aprendizagem-trabalho, ou seja, ela acontece no cotidiano das pessoas e das organizações. Ela é feita a partir dos problemas enfrentados na realidade e leva em consideração os conhecimentos e as experiências que as pessoas já têm.
O processo saúdedoença. Podemos afirmar que a saúde e o adoecer são modos pelos quais a vida se manifesta, eles remetem a experiências únicas e subjetivas que não podem ser reconhecidas e significadas integralmente pela palavra. Contudo, é por meio da palavra que a pessoa expressa seu mal-estar, bem como o médico dá significação às queixas de seu paciente. Nessa relação entre a ocorrência do fenômeno concreto de adoecer e as palavras do paciente e do profissional de saúde, situa-se a tensão entre a subjetividade da experiência da doença e a objetividade dos conceitos que lhe dão sentido e propõem intervenções (CZERESNIA, 2003).
O processo ensinoaprendizagem A atuação na promoção da saúde envolve, necessariamente, a compreensão de educação em saúde, pois, através das práticas educativas em saúde, os profissionais envolvidos podem concretizar as ações de fortalecimento da população frente aos riscos de agravos à saúde
Considerando a relação entre educação e saúde e compreendendo que esse binômio está diretamente relacionado com o amplo contexto de vida das pessoas, ressaltamos a importância de modelos de intervenção adequados para uma prática educativa efetiva que possibilita uma aproximação à saúde “utopia”.
os usuários dos serviços de saúde são portadores de saberes acerca do processo saúde-doença-cuidado e de condições concretas do cotidiano (ALVES, 2005).
Severino (2000), que elucida a educação como elemento gerador de novas formas de concepção de mundo potencialmente capazes de se contraporem à concepção de mundo dominante, rompendo assim com a ideia de elemento de reprodução de determinado sistema social, como sugerem as teorias reprodutivistas.
( Severino) O autor discute a educação como “uma práxis cujo sentido é intencionalizar as práticas reais pelas quais os homens buscam implementar sua existência”.
Quanto à dimensão política, a prática educativa compreende o compromisso em preparar os educandos para o trabalho e, mais do que isso, aprender a viver e sobreviver
prática educativa dialógica e emancipatória, tais características estão inseridas no conceito de educação libertadora.
Educação: uma prática de liberdade e emancipação Partimos da ideia de educação como um ato de troca em que o educador é aquele “que enquanto educa, é educado, em diálogo com o educando que, ao ser educado, também educa” (FREIRE, 2005)
Educar vem do latim educere que significa conduzir. É preciso então entender que a proposta educativa de tipo condutivista, na promoção da saúde, deve ser abandonada em favor da proposta informativa, porque as pessoas não devem ser “educadas”, mas, ao contrário, com a ajuda da informação e dialogando com a informação técnica devidamente decodificada, conduzir sua vida. “Em vez de educar conduzindo é preciso informar o cidadão de modo claro, transparente...”. (LEFÈVRE; LEFÈVRE, 2007).
temos a necessidade da liberdade como elemento essencial no processo ensino-aprendizagem.
 Freire (2005) diz que a libertação autêntica trata da humanização em processo, ou seja, não é algo que se deposita nos homens, não é uma palavra, mas sim uma práxis, a qual demanda ação e reflexão dos homens sobre o mundo para transformá-lo
A organização política dos serviços de saúde no Brasil
· Movimento da Reforma Sanitária na década de 1970
· restritas aos contribuintes previdenciários
· era reducionista (centrado na patologia) e fragmentado
· acesso à saúde não era universal
· não atendendo à totalidade das necessidades de saúde do indivíduo
· A Reforma Sanitária
· VIII Conferência Nacional de Saúde (CNS) ocorrida em 1986
· nova Constituição Brasileira, de 1988, instituiu o SUS e elaborou o texto que rege a área da saúde
· SUS é um sistema de saúde em desenvolvimento que permanece na luta para garantir a cobertura universal e equitativa
· Pato pela saúde - promoção intersetorial da saúde e na integração dos serviços de saúde. fundamentos na atenção básica
· Pode-se dizer que o maior desafio enfrentado pelo SUS é político. Aspectos como o financiamento, a articulação entre público e privado e as desigualdades persistentes não poderão ser resolvidas unicamente na esfera técnica (PAIM et al., 2011)
POLÍTICA NACIONAL DE EDUCAÇÃO PERMANENTE EM SAÚDE A PNEPS foi instituída pela Portaria GM/MS nº 198, de 13 de fevereiro de 2004 e foi alterada pela Portaria GM/MS nº 1.996, de 20 de agosto de 2007, que dispõe sobre novas diretrizes e estratégias para a implantação desta.
Essa política traz a proposta de constituir o SUS em uma rede-escola, modificando o pensamento do ensino transmitido de modo unidirecional, dos detentores do conhecimento para os trabalhadores de saúde, mas considerando o espaço concreto de trabalho como um local de ensino-aprendizagem compartilhado. Além disso, a Educação Permanente em Saúde constitui estratégia que viabiliza as transformações do trabalho na saúde para que este seja local de atuação crítica, reflexiva, propositiva, compromissada e tecnicamente competente.
a Organização Pan-Americana de Saúde lançou, no início dos anos 1980, a proposta de Educação Permanente em Saúde reorientação dos processos de capacitação de trabalhadores dos serviços de saúde
PNEPS representou o esforço de cumprir uma das metas da saúde coletiva de tornar a rede pública de saúde uma rede de ensino-aprendizagem no exercício do trabalho
à Educação Permanente em Saúde é sua porosidade à realidade mutável e mutante das ações e dos serviços de saúde; é sua ligação política com a formação de perfis profissionais e de serviços, a introdução de mecanismos, espaços e temas que geram auto-análise, autogestão, implicação, mudança institucional, enfim, pensamento e experimentação.
educação permanente em saúde x educação continuada (possuem características técnicas, teóricas e políticas diferentes). dão vida, em ato, às propostas e diretrizes existentes
 EC- está atrelado ao saber técnico-científico e utiliza a atualização do conhecimento específico das categorias profissionais.
OS PROPRIOS PROFISSIONAIS ALEGAM QUE PRECISAM DE UMA de atividades educativas com novos formatos (EDU permante) ambas as concepções podem ser complementares
importante uma vez que o acesso a informações e conhecimentos será pobre de significados se não houver reflexão e identificação, na prática, dos problemas.
COMUNICAÇÃO HUMANA: INSTRUMENTO ESSENCIAL PARA A PRÁTICA EDUCATIVA. Fundamentos da comunicação humana
Mendes (1994), “os componentes da comunicação formam o clima e a nutrição para a compreensão”.
a comunicação é o princípio natural que une um ser a outro”(RUESCH, 1987). Ate o silencio é comunicação
Waldow (1998), ao fazer uma reflexão histórica sobre como o corpo e o toque são percebidos, refere-se à possibilidade do mundo da tecnologia avançada substituir esse instrumentopróprio do ser humano.
Duas formas de se relaciona com mundo: uma verbal, que lhe confere um repertório psicolinguístico, proporcionando uma exteriorização do ser social, e outra não verbal, que constitui um estatuto psicobiológico, proporcionando uma exteriorização ser psicológico (SILVA, 2006).
Silva (2006) nos lembra que toda comunicação tem duas partes: de um lado, o conteúdo, o fato, a informação que queremos transmitir; de outro, o que estamos sentindo quando nos comunicamos com a pessoa.
Comunicação não verbal (SILVA, 1996):
• Paralinguagem: qualquer som produzido pelo aparelho fonador que não faça parte do sistema sonoro da língua usada. 
• Cinésica: linguagem do corpo / movimentos.
 • Proxêmica: é o uso que o homem faz do espaço.
 • Tacêsica: é tudo que envolve a comunicação tátil.
 • Características físicas: são a própria forma e a aparência do corpo.
Fica claro que se alguém está apenas preocupado em transmitir informações e não interessado na compreensão do que o outro apreende da informação, o seu não verbal expressará mensagens de descuidado. Dessa forma, o outro, que estará ouvindo a informação, perceberá na sutileza do não verbal a impossibilidade de questionamento, a impossibilidade de esclarecer dúvidas.
Saber ouvir Escutar é complicado e sutil.
Para fraseio o Alberto Caieiro: “Não é bastante ter ouvidos para se ouvir o que é dito. É preciso também que haja silêncio dentro da alma.” Daí a dificuldade: a gente não aquenta ouvir o que o outro diz sem logo dar um palpite melhor, sem misturar o que ele diz com aquilo que a gente tem a dizer. Como se aquilo que ele diz não fosse digno de descansada consideração e precisasse ser complementado por aquilo que a gente tem a dizer, que é muito melhor.
 Murilo Mendes: “Há quem não ouça até que lhe cortem as orelhas.” Nossa incapacidade de ouvir é a manifestação mais constante e sutil da nossa arrogância e vaidade: no fundo, somos os mais bonitos
Comida que é preciso digerir. Digerir leva tempo. É preciso tempo para entender o que o outro falou\longo silêncio quer dizer: “Estou ponderando cuidadosamente tudo aquilo que você falou.
Não basta o silêncio de fora. É preciso silêncio dentro. Ausência de pensamentos. E aí, quando se faz o silêncio dentro a gente começa a ouvir coisas que não ouvia.
Vivemos em um mundo de muitos barulhos, de muitas informações e de muita velocidade, assim, torna-se cada vez mais difícil esvaziar nossas mentes para ouvir o outro e, mais difícil ainda, ter tempo para digerir a fala do outro.

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