Buscar

contração muscular do homem

Prévia do material em texto

CENTRO UNIVERSITÁRIO SANTO AGOSTINHO 
 COODERNAÇÃO DO CURSO DE FISIOTERAPIA 
 ANA PAULA MENDES DOS SANTOS 
 SAMIRA PEREIRA DE MORAES 
 
 Pratica sobre contração muscular no homem 
 
 TERESINA-PI
INTRODUÇÃO 
O sistema muscular esquelético constitui a maior parte da musculatura do corpo, formando o que se chama popularmente de carne. Os músculos esqueléticos ou voluntários são os órgãos ativos do movimento, transmitindo movimento aos ossos sobre os quais se inserem. Têm uma variedade grande de tamanho e formato, de acordo com a sua disposição, local de origem e inserção. O ser humano possui aproximadamente 639 músculos. Cada músculo possui o seu nervo motor, o qual divide-se em várias fibras para poder controlar todas as células do músculo, através da placa motora. A contração do músculo esquelético é voluntária e ocorre pelo deslizamento dos filamentos de actina sobre os de miosina. O esforço excessivo ou movimentações bruscas podem provocar lesões musculares. As mais comuns são: cãibras, cansaço muscular e distensões. Em geral, tais problemas acontecem durante a prática esportiva. 
Existem dois tipos de contrações musculares: contração isotônica e contração isométrica.
· A contração isotônica refere-se a uma contração em que um músculo encurta enquanto exerce uma força constante que corresponde à carga que está sendo erguida pelo músculo. Divide-se em concêntrica e excêntrica. Na concêntrica a contração vence a resistência e há o encurtamento muscular e na excêntrica a resistência vence a contração havendo o alongamento muscular. 
· A contração isométrica refere-se a uma contração em que o comprimento externo do músculo não se altera, pois a força gerada pelo músculo é insuficiente para mover a carga à qual está fixado. 
Objetivos: 
O objetivo dessa prática foi:
· Comparar a força isométrica máxima da mão direita com a da mão esquerda;
· Estudar os efeitos de repetidas contrações musculares na força dos músculos dos braços;
· Determinar os efeitos de cargas variadas na velocidade de contração muscular.
Metodologia: 
1.Força isométrica
1.1 Cada indivíduo deve apertar a bola de tênis o mais forte possível com ambas as mãos, mantendo o braço e a mão paralelos ao tronco e afastados do corpo. Duas tentativas devem ser realizadas com cada uma das mãos, e as médias de cada mão são usadas como resultados finais para esta parte do experimento. 
1.2 Para observar o efeito da fadiga em contrações máximas, cada indivíduo deve realizar com seu braço dominante uma série de contrações por minuto. O indivíduo deverá realizar uma contração máxima a cada 02 (dois) segundos por um tempo mínimo de 05 (cindo ) minutos.
1.3 colocar um manguito de aparelho de pressão no braço não-dominante (braço oposto ao utilizado anteriormente) e registrar duração máxima (em segundos) da força exercida. Em seguida, aplicar pressão no manguito até o esfingomomanômetro registrar o valor de 160 mmHg e fazer o mesmo procedimento anterior. Comparar os valores.
1.4 Com o manguito, realizar o mesmo procedimento do item 1.2 (até 05 minutos ou até que o indivíduo não consiga mais executar a tarefa) registrar o tempo e comparar.
2 Velocidade de contração 
2.1 O indivíduo deve sentar-se junto a bancada, de forma que seu braço dominante fique repousando sobre a mesa com a palma da mão para cima. Nesse experimento, devem ser usados alteres de diferentes pesos (0,5; 1; 3 e 5 Kg). 
2.2 Ao sinal, o indivíduo deve flexionar e estender o braço o mais rápido possível, por um período de 10 segundos (cada movimento de flexão e extensão é considerado um ciclo completo. Duas tentativas são realizadas para cada indivíduo sem carga e com punho cerrado. O peso do braço sem carga é arbitrariamente considerado 0,45g para todos os indivíduos. 
2.3 a partir disso, colocar progressivamente as cargas de diferentes pesos até que o trabalho total do indivíduo se nivele (completar ciclo completo de 10 segundos por peso). Registrar o número de ciclos para cada intervalo de 10 segundos por peso. Compará-los .
2.4 Colocar o manguito e insuflar até 160 mmHg. Repetir o procedimento 2.3. Registrar e comparar
REGISTROS
CONTRAÇÃO MÁXIMA 
	MÃO DIREITA
	1ª TENTATIVA
	 158 (segundos)
	2ª TENTATIVA
	 75 (segundos)
	MÉDIA 
	 116 (segundos)
	MÃO ESQUERDA
	1ª TENTATIVA
	 106 (segundos)
	2ª TENTATIVA
	 62 (segundos)
	MÉDIA 
	 84 (segundos)
FADIGA EM CONTRAÇÃO
	TEMPO : 144 (segundos) 
	TEMPO:47 (segundos)
FADIGA COM OCLUSÃO DO FLUXO SANGUÍNEO DURANTE A CONTRAÇÃO 
	TEMPO : 96 (segundos) 
	
VELOCIDADE DE CONTRAÇÃO
	MEMBRO 
	1ª TENTATIVA PUNHO FECHADO
	 77 vezes (nº de ciclos em 60 segundos) 
	
	
	1ª PESO : 2kg
	57 vezes (nº de ciclos em 60 segundos)
	2ª PESO 3 kg 
	 48 vezes (nº de ciclos em 60 segundos)
	3º PESO: 5 kg 
	 29 vezes (nº de ciclos em 60 segundos)
	
	
VELOCIDADE COM OCLUSÃO DO FLUXO SANGUÍNEO DURANTE A CONTRAÇÃO
	MEMBRO 
	1ª PESO : 2 kg 
	 85 vezes (nº de ciclos em 60 segundos)
	2ª PESO: 3 kg 
	 51 vezes (nº de ciclos em 60 segundos)
	3º PESO: 5 kg 
	 33 vezes (nº de ciclos em 60 segundos)
	
	
DISCUSSÃO: 
Observamos que em todas as contrações a maior força e o maior tempo de exercício se concentra na mão/braço dominante da cobaia, no caso a direita, já na velocidade de oclusão e na velocidade de contração as repetições foram feitas mais vezes sem a utilização dos pesos.
Conclusão:
Concluímos como é importante estudar sobre a contração muscular do homem, aprendemos a comparar as forças isométricas das duas mãos direita e esquerda, aprendemos também a ver os efeitos causados por repetições do mesmo movimento com o músculo do braço e por fim aprendemos a ver como ocorre o movimento e a velocidade do músculo do braço quando é sujeito a diferentes pesos. Logo esse estudo é essencial para a formação de um bom profissional na área da fisioterapia.

Continue navegando