Buscar

Lesões Cervicais Não Cariosas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 7 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 7 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Lesões Cervicais Não Cariosas 
 
Definição: 
 São caracterizadas pela perda de 
estrutura dentária na região cervical 
do dente sem envolvimento 
bacteriano; 
 
 Esse desgaste pode ter início pela 
erosão, abrasão ou abfração, ou pode 
ser multifatorial, quando a lesão ocorre 
pela associação de mais de um fator. 
 
Etiologia: 
 Ação sinérgica de dois ou três dos 
mecanismos etiológicos: 
 
 Biocorrosão (erosão); 
 
 Fricção (abrasão); 
 
 Tensão (abfração). 
 
 Além disso, vários fatores de risco 
podem ter uma influência, como a 
saliva, forma do dente, composição, 
microestrutura, mobilidade, presença 
de restaurações, magnitude, direção, 
frequência, local e duração das forças 
aplicadas. 
 
Localização: 
 São mais comuns em superfícies 
vestibulares dos dentes do que nas 
linguais/palatinas; 
 
 Uma possível explicação é a diferença 
na química e caráter da saliva nas 
áreas linguais (saliva mais serosa – 
maior capacidade tampão); 
 
 Áreas vestibulares: Saliva mucosa – 
capacidade tampão inferior, que é 
responsável pelas diferenças na 
remineralização da estrutura dentária 
e a diluição de ácidos; 
 
 Ainda sim podem ser encontradas nas 
regiões linguais, palatinas e oclusais; 
 
 Xerostomia e desidratação por 
transpiração com atividade física 
podem criar deficiente fluxo salivar e 
inibir a atenuação de ácidos na 
cavidade oral. 
 
Diagnóstico: 
 Lesão multifatorial; 
 
 Quando resulta da interação de dois 
ou mais fatores etiológicos; 
 
 A maioria das lesões são causadas 
por uma interação de duas ou três 
causas que resultam em um aumento 
do desgaste dentário cervical, ou seja, 
o combinado efeito da erosão e 
abrasão é maior do que o efeito de 
qualquer força operando por conta 
própria; 
 
 Além disso, sugere-se que 
biocorrosão desempenha um papel 
muito importante na formação de 
lesões. 
 
Biocorrosão / Erosão: 
 Pode ocorrer devido a fatores 
extrínsecos ácidos (alimentos, bebidas 
e medicação ácida) ou intrínsecos 
ácidos (ácido gástrico); 
 
 Além disso, enzimas proteolíticas no 
estomago (pepsina) e no pâncreas 
(tripsina) liberadas durante o 
vômito/refluxo pode degradar a matriz 
orgânica dentinária desmineralizada; 
 
 Os fatores de risco são a composição 
e a frequência da ingestão de ácidos, 
a posição e a forma dos dentes na 
arcada dentaria, e a presença de 
recessão gengival; 
 
 A saliva é um fator de risco importante 
(ph, viscosidade, fluxo, composição e 
capacidade tampão). 
 
 
 O que Avaliar Durante a Anamnese: 
 
1. Dieta: 
 
 Presente na alimentação bebidas e 
alimentos ácidos, frutas cítricas e 
sucos. 
 
2. Profissão: 
 
 Degustação de vinho; 
 
 Exposição ocupacional a ácidos gases 
ou industriais; 
 
 Atividades que resultam em 
desidratação (por exemplo: atividades 
esportivas). 
 
3. Histórico médico: 
 
 Doença gastroesofágica como refluxo; 
 
 Anorexia ou bulimia nervosa; 
 
 Medicamentos ácidos (vitamina C); 
 
 Enxaguatório bucais ácidos; 
 
 Medicamentos que diminui o fluxo de 
saliva. 
 
 Diagnóstico: 
 
 Perda patológica; 
 
 Cônica; 
 
 Localizada e indolor de estrutura 
dental pela dissolução dos ácidos 
bacterianos, provenientes de 
alimentos, medicamentos ou do 
próprio organismo; 
 
 Pode ser agravado pela xerostomia e 
perimólise (enzimas proteolíticas); 
 
 Característica: Arredondado, raso, 
amplo e sem borda definida. 
 
 Fatores de Risco para Erosão: 
 
 Composição e frequência de ingestão 
de alimentos e bebidas ácidas; 
 
 Capacidade tampão, composição, taxa 
de fluxo, ph e viscosidade da saliva; 
 
 Posição e forma dos dentes na arcada 
dentária; 
 
 Recessão gengival. 
 
Fricção / Abrasão: 
 É o desgaste físico resultada de um 
processo mecânico envolvendo 
objetos; 
 
 Diferentes fatores podem estar 
envolvidos: 
 
 Dentifrícios abrasivos; 
 
 Escovação de dentes inadequada com 
força excessiva; 
 
 Frequência de escovação; 
 
 Rigidez das cerdas da escova; 
 
 Particulares hábitos de dieta. 
 
 A magnitude, direção, frequência e 
duração das forças aplicadas são 
outros fatores de risco no 
desenvolvimento; 
 
 Além disso, uma posição de destaque 
do dente no arco o deixa sujeito a 
forças excessivas da escovação dos 
dentes; 
 
 O que Avaliar Durante a Anamnese: 
 
1. Dieta: 
 
 Mastigação de alimentos duros. 
2. Prática de higiene oral: 
 
 Pasta de dente abrasiva; 
 
 Técnica de escovação dentária; 
 
 Dureza das cerdas da escova de 
dentes; 
 
 Frequência de escovação. 
 
3. Magnitude, direção, frequência, local e 
duração da força aplicada durante a 
escovação. 
 
4. Posição e forma dos dentes na arcada 
dentária; 
 
5. Recessão gengival. 
 
6. Aparatos protéticos podem estar 
relacionados à abrasão. 
 
 Diagnóstico: 
 
 Perda pelo desgaste mecânico que 
ocorre pela constante fricção por um 
corpo estranho; 
 
 Escovação exagerada no sentindo 
horizontal associada a uma escova 
dura e dentifrícios abrasivos; 
 
 Característica: Superfície lisa, polida, 
rasa, contorno regular e localização na 
vestibular. 
 
Tensão / Abfração: 
 Excesso de tensão em um dente; 
 
 A teoria da abfração é baseada em 
uma abordagem biomecânica em que 
o colo o dente torna-se um ponto de 
apoio durante função oclusal, 
bruxismo e atividade parafuncional, 
causando tensões de tração na área 
onde ocorrer as LCNC; 
 
 Essas tensões causam 
comprometimento da estrutura 
cristalina do esmalte localmente fino e 
subjacente da dentina por fadiga 
cíclica, levando a rachaduras; 
 
 O esmalte se quebra na margem 
cervical e expõe progressivamente a 
dentina, onde o processo continua. 
 
 O que Avaliar no Exame Oclusal: 
 
 Hábito parafuncional (por exemplo, 
bruxismo, apertamento); 
 
 Carga funcional excessiva; 
 
 Maloclusão; 
 
 Contatos prematuros; 
 
 Carregamento excêntrico; 
 
 Hábitos de morder objetivos duros; 
 
 Mastigação de alimentos duros e 
resistentes substâncias; 
 
 Magnitude, direção, frequência, local e 
duração das forças aplicadas; 
 
 Mobilidade dos dentes; 
 
 Presença de restaurações oclusais. 
 
 Diagnóstico: 
 
 Microfraturas do esmalte 
desencadeadas por tensão de tração 
e compressão, devido às forças 
oclusais mal dirigidas ou exageradas; 
 
 Presença de trauma oclusal e/ou 
excesso de força em um único dente; 
 
 Características: Forma de cunha (V na 
cervical), profunda, margem definida; 
atinge um único dente ou dentes em 
grupos e pode ser subgengival. 
 
Classificação das Lesões: 
 Em dentes anteriores: 
 
 Lesão Rasa: Perda ≤ 0,5 mm, porém 
com altura e largura de até 1 mm; 
 
 Lesão Côncava: Formato côncavo, 
profundidade > 0,5 mm. Possui ângulo 
interno arredondado, porém não é 
bem definido; 
 
 Lesão em Forma de Cunha: Lesão 
com ângulo interno bem definido; 
 
 Lesão em Forma Entalhada: Com 
pequeno comprimento ápico-coronal 
(0,5 a 1 mm) em relação ao 
comprimento mesiodistal (4 a 6 mm); 
 
 Lesão Irregular: Lesão de duplo 
fundo que não podem ser 
classificados como nenhuma das 
outras morfologias citadas. 
 
 Em dentes posteriores: 
 Cunha: Conhecida como Wedge-
shaped, possui o fundo da lesão com 
um ângulo agudo em forma de V; 
 
 
 Côncava: Apresenta-se com o fundo 
arredondado, em forma de V; 
 
 Mista: Apresentam mistura de forma, 
com áreas arredondadas ou 
planificadas e com ângulos bem 
definidos. 
 
Dentes Mais Afetados Pelas LCNC: 
 São os pré-molares, devido: 
 
 Desvantagem anatômica de ter furca 
mais próxima à região cervical; 
 
 Sulcos marcados em raiz e coroa; 
 
 Constrição cervical da coroa; 
 
 Menor volume da coroa; 
 
 Participam de carregamentos laterais 
em movimentos excursivos. 
 
Prevenção: 
 Os objetivos da terapia preventiva são 
prevenir a progressão das lesões 
existentes ou o desenvolvimento de 
novos, e garantir a longevidade das 
restaurações; 
 
 As intervençõespreventivas incluem 
aconselhamento para mudanças no 
comportamento do paciente 
dependendo da etiologia (abrasão, 
erosão ou abfração); 
 
 Abrasões cervicais são geralmente 
consideradas uma consequência dos 
fatores de escovação dentária como 
escovação frequente ou forte, técnicas 
defeituosas ou vigorosas, destreza da 
mão dominante, ou dentifrícios 
abrasivos; 
 
 Os pacientes devem ser informados 
sobre esses fatores e, quando 
necessário, aconselhados a alterar 
seus materiais de escovação ou 
hábitos; 
 
 Além disso, os pacientes devem ser 
instruídos a evitar escovar 
imediatamente após um desafio 
erosivo. 
 
Acompanhamento: 
 Fotografar as regiões para ter um 
parâmetro – utilizar sonda OMS na 
posição vertical e horizontal ao lado 
das lesões; 
 
 Registrar no prontuário a medição das 
dimensões da lesão ao longo do 
tempo (largura e comprimento). 
 
Hipersensibilidade Dentinária: 
 É uma resposta exagerada ou uma 
dor passageira relacionada à 
exposição da dentina a estímulos 
químicos, táteis, térmicos ou 
osmóticos provenientes do meio bucal, 
os quais normalmente não causariam 
respostas em um dente sem perda 
tecidual. A exposição dentinária pode 
ser resultado de perda de 
esmalte/cemento por processos de 
abfração, erosão ou abrasão; 
 
 As LCNC são um fator predisponente 
para o surgimento da 
hipersensibilidade, já que a exposição 
dentinária ocorrida após o início da 
lesão é acompanhada pela abertura 
dos túbulos dentinários, podendo 
evoluir para o início da sintomatologia 
dolorosa; 
 
 Teoria Hidrodinâmica: 
 
 Considera que a variação da pressão 
intrapulpar é decorrente da 
movimentação do fluido dentinário em 
direção a polpa ou sem sentido 
contrário estimula as terminações 
nervosas próximas à camada 
odontoblástica e provoca dor; 
 
 Causas da Exposição da Dentina: 
 
 Exposição da superfície radicular que 
ocorre pelo aparecimento de uma 
recessão gengival por um trauma 
crônico devido a uma incorreta 
escovação dental; 
 
 Higiene oral deficiente que resulta em 
gengivite ou periodontite; 
 
 Dentes mal posicionados; 
 
 Trauma ortodôntico; 
 
 Restaurações cervicais inadequadas 
ou com sobre contorno; 
 
 Trauma oclusal; 
 
 Hábitos parafuncionais: Bruxismo. 
 
 Diagnóstico: 
 
1. Anamnese: 
 
 A hipersensibilidade dentinária é 
caracterizada pela presença de dor 
aguda, súbita e de curta duração; 
 
 Realizar exame térmico, toque e ao ar; 
 
 Presença de cárie ativa resulta em 
sensibilidade ao frio e principalmente 
ao doce; 
 Realizar exame clínico e radiográfico. 
 
 Fratura coronária resulta em 
sensibilidade ao frio, calor e ao toque; 
 
 Restauração fraturada resulta em 
sensibilidade ao frio, calor e sob 
pressão; 
 
 Sensibilidade pós-operatória resulta 
em dor de pequena duração, dor 
moderada ao quente, frio ou pressão; 
 
 Trauma oclusal resulta dor de 
pequena duração ao frio, calor e 
pressão; 
 
 Pulpite reversível X irreversível; 
 
2. Exame clínico; 
 
3. Análise oclusal: 
 Identificar sinais de traumas oclusais e 
hábitos parafuncionais. 
 
4. Testes e exames complementares: 
 
 Percussão; 
 
 Palpação; 
 
 Sondagem periodontal; 
 
 Radiografia; 
 
 Testes de vitalidade pulpar. 
 
 Tratamento: 
 
 Na hipersensibilidade dentinária 
observa-se uma dor provocada, 
localizada, aguda, de curta duração e 
que desaparece com a remoção do 
estímulo. 
 
Agentes Dessensibilizantes: 
 Causa precipitação de proteínas; 
deposição de partícula; películas 
impermeabilizadoras; procedimento 
restaurador; despolarização neural; 
bioestimulação tecidual e obliteração 
dos túbulos dentinário. 
 
Oxalato de Potássio: 
 Reage com o cálcio dentinário 
formando o oxalato de cálcio 
homogêneo, insolúvel e ácido 
resistente. É aplicado sob a área afeta 
por 2-3 minutos, após uma profilaxia e 
isolamento relativo. Pode-se repetir 
semanalmente. 
 
Oxalato de Ferro: 
 Não muito utilizado devido a 
pigmentação causada; 
 
 Com o pH mais elevado devido a 
dissolução da matriz de hidroxiapatita 
e outros componentes da dentina, 
cristais de oxalato de cálcio e fosfato 
de ferro se precipitam ocluindo os 
túbulos dentinários. 
Hidróxido de Cálcio: 
 Bloqueia os túbulos dentinarios pela 
deposição de cálcio além de 
hipermineralizar a dentina (tornando-a 
mais resistente a ação dos ácidos) e 
promove a neoformação dentinária. 
Sua aplicação é indicada em forma de 
pasta sobre as áreas sensíveis, 
deixando-a atuar por 5 minutos com 
auxílio de uma taça de borracha sob 
fricção. 
 
Compostos Fluoretados: 
 Estimula a formação de dentina 
menos solúvel por reagirem com os 
íons cálcio do fluido dentinário 
fluoretados de hidroxiapatita no interior 
dos túbulos dentinários, porém esse 
efeito é rápido já que esse composto é 
altamente instável e com cristais com 
pequenas dimensões; 
 
 Pode ser dividido em caseiro (pastas 
dentais, bochechos com solução 
fluoretada e fluoreto de sódio neutro 
2%) e profissional (gel, fluoreto de 
sódio 2% e verniz fluoretado). 
 
Cloreto de Estrôncio: 
 Sensodyne Original: Sua união com a 
apatita forma a estrôncioapatita pela 
troca do cálcio pelo estrôncio, 
reduzindo a solubilidade da dentina. É 
encontrado na forma de verniz e 
dentifrícios (sensodyne). 
 
Nitrato de Potássio: 
 Despolarizam as membranas das 
fibras nervosas e bloqueia a 
passagem do estímulo nervoso. 
 
Gluma: 
 Dessensibilizante dentinário resinoso; 
 
 Promove selamento dos canalículos 
dentinários; 
 
 Coagula as proteínas do fluido 
presente nos túbulos. 
 
Fosfopeptídeos de Caseína (CPP): 
 Os cremes dentais à base de caseína 
são compostos por um nanocomplexo 
de fosfopeptídeos de caseína (CPP) 
com fosfato de cálcio amorfo (ACP); 
 
 Há uma união que proporciona 
propriedades preventivas no processo 
de erosão, inibindo a 
desmineralização do esmalte e 
dentina; 
 
 Goma de mascar ‘Recaldent’ atua 
como um veículo para o cálcio e o 
fosfato, transportando-os para 
superfície do dente e localizando-os 
na placa e na película salivar, o que 
promoverá um estado de 
supersaturação próximo ao do dente 
hígido, retardando a desmineralização 
de forma significativa e promovendo a 
regressão de lesões iniciais. 
 
Novamin: 
 Sensodyne Repair & Protect: Trata-se 
de um material sintético à base de 
sílica, sódio, cálcio e fosfato que não 
contém flúor. Seu ingrediente bioativo 
é o fosfossilicato sódico de cálcio que 
após a reação forma a hidroxiapatita 
carbonatada; 
 
 Hidroxiapatita carbonatada é o 
primeiro mineral a ser dissolvido no 
esmalte. O rápido alivio nas superfície 
sensíveis tratadas pelo Novamin é 
devido a precipitação rápida desse 
mineral que oclui os túbulos 
dentinários, porém este não é indicado 
para longa duração, pois é solúvel. 
 
Nanohidroxiapatita: 
 Atua na obliteração dos túbulos 
dentinários, sendo indicada para o 
tratamento da hipersensibilidade 
dentinária, para prevenção da lesão 
cariosa e também, para auxiliar na 
prevenção de erosões e 
remineralização de lesões de mancha 
branca; 
 
 Funciona como fonte de cálcio, fosfato 
e fluoretos liberados na superfície 
desmineralizada do dente, prevenindo 
a erosão dental pelo alto grau de 
saturação desses íons no esmalte. 
 
Arginina: 
 Um composto de cálcio insolúvel, o 
carbonato de cálcio tem sido utilizado 
para tapar e selar os túbulos 
dentinários expostos, promovendo 
alívio para hipersensibilidade 
dentinária. Seu efeito pode durar até 
28 dias após uma única aplicação. 
 
Protocolo de Tratamento das LCNC: 
 De acordo com a profundidade e a 
condição de hipersensibilidade: 
 
 Profundidade < 1mm e 
hipersensibilidade presente: Remoção 
do fator etiológico, dessensibilização e 
proservação. 
 
 Profundidade < 1mm e 
hipersensibilidade ausente: Remoção 
do fator etiológico e proservação. 
 
 Profundidade >1mm e 
hipersensibilidade presente: Remoção 
do fator etiológico, dessensibilização, 
restauração adesiva e proservação. 
 
 Profundidade > 1mm e 
hipersensibilidade ausente: Remoção 
do fator etiológico, restauração 
adesiva e proservação. 
 
 O tratamento restaurador deve ser 
considerado quando: 
 
 Lesões de cárie associadas à LCNCs; 
 
 Margens da lesão cervical ou todas as 
margens estão localizadas 
subgengivalmente e impede o controle 
da placa, portanto, o risco de aumenta 
a cárie e a doença periodontal; 
 
 Extensa perda de estrutura dentária, 
que compromete a integridade do 
dente, ou o defeito está em estreita 
proximidade com a polpa, ou a polpa 
foi exposta; 
 
 Persistente hipersensibilidade 
dentinária em que as opções 
terapêuticas não invasivas falharam; 
 
 Região cervical onde o grampo 
protético removível esteja localizado; 
 
 Demanda estética do paciente. 
 
Tratamento Restaurador: 
1. Planejamento / Diagnóstico; 
 
2. Profilaxia (pedra pomes + água); 
 
3. Seleção de cor das resinas 
(nanohíbridas); 
 
4. Isolamento do campo operatório; 
 
5. Realizar o bisel + Presença de dentina 
esclerótica: ‘‘degastar’’ um pouco com 
uma ponta diamantada esférica, para 
melhorar a adesão da resina; 
 
6. Seleção e aplicação dos sistemas 
adesivos (condicionamento ácido 
seletivo + autocondicionante); 
 
7. Inserção incremental da resina; 
 
8. Acabamento e polimento.

Continue navegando